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O que é a Proteção Integrada?

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Apresentação em tema: "O que é a Proteção Integrada?"— Transcrição da apresentação:

1 O que é a Proteção Integrada?
DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE AGRICULTURA E PECUÁRIA O que é a Proteção Integrada? JORNADAS AGRÍCOLAS DA PRAIA DA VITÓRIA Quatro Ribeiras, 22 a 24 de março de 2013

2 O conceito de Proteção Integrada (PI)
Princípios básicos da PI Componentes essenciais da PI Estimativa do risco Observação visual Tipos de armadilhas Nível económico de ataque Seleção dos meios de luta Cadernos de campo

3 O conceito de Proteção Integrada surgiu em 1959 com a publicação de um artigo científico escrito por quatro professores da Universidade da Califórnia Estes quatro cientistas propuseram: Reconhecimento de que o espaço agrícola faz parte de um ecossistema maior, que engloba todos os organismos vivos e o seu ambiente; Monitorização dos níveis populacionais dos insetos, de modo a que os tratamentos químicos só aconteçam em caso de absoluta necessidade; A ação dos organismos auxiliares deve ser sempre fomentada; Utilização de produtos fitofarmacêuticos dirigida a pragas específicas, para minimizar os seus efeitos secundários. Vernon Stern Ray Smith Kenneth Hagen's Robert van den Bosch

4 Em Portugal: 1980 – Realização do 1º Curso de proteção Integrada em Lisboa, destinado a técnicos, investigadores e docentes (dado por vários especialistas europeus e financiado pela FAO); 1982 – Edição do livro “Introdução à Proteção Integrada” por Pedro Amaro e Mário Baggiolini. 1994 – 300 hectares em proteção integrada da cultura de pomóideas (Regulamento (CEE) n.º 2078/92, Medidas agro-ambientais) 1994, ano de implementação do Regulamento (CEE) n.º 2078/92, de 30 de jun., existia uma área de cerca de 300 hectares em proteção integrada da cultura de pomóideas. O grande incentivo para o arranque da proteção integrada a nível nacional, foi dado pela implementação das medidas dos grupos I e IV, daquele regulamento. As medidas do grupo I tinham por objetivo promover a diminuição dos efeitos poluentes da agricultura, atribuindo ajudas aos agricultores que pretendiam exercer aquelas práticas e, as medidas do grupo IV permitiam desenvolver campos de demonstração e realizar ações de formação específica no âmbito deste modo de proteção.

5 Em Portugal (mais recentemente):
2009 – Decreto-lei 256/2009, de 24 de setembro – define os princípios e orientações para a prática da PI, PRODI e MPB; 2013 – irá sair nova legislação sobre o uso sustentável dos produtos fitofarmacêuticos.

6 Na União Europeia: 2009 – Diretiva 2009/128/CE, de 21 de outubro, utilização sustentável dos pesticidas Obriga à elaboração de um Plano de Ação Nacional e à prática da Proteção Integrada a partir de janeiro de 2014 Plano de Ação Nacional que fixe objetivos quantitativos, metas, medidas e calendários para reduzir os riscos e efeitos da utilização de pesticidas na saúde humana e no ambiente e para fomentar o desenvolvimento e a introdução da proteção integrada e de abordagens ou técnicas alternativas destinadas a reduzir a dependência da utilização de pesticidas.

7 Na Região (Direção Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural):
2012 – dois cursos de Proteção Integrada (Solanáceas e Cucurbitáceas) 2013 – três cursos de Proteção Integrada (Pomóideas, Prunóideas, Vinha e Citrinos) 2014 – curso de Proteção Integrada de Pastagens e Forragens

8 Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV)
Lista de Produtos Fitofarmacêuticos Permitidos em Proteção Integrada (com atualizações periódicas); Lista de Níveis Económicos de Ataque aconselhados em Proteção Integrada Cadernos de Campo No sentido de orientar os técnicos e agricultores para aplicar as melhores técnicas de estimativa do risco e apoiar na escolha dos produtos fitofarmacêuticos que apresentam menores efeitos secundários, nomeadamente para o Homem e artrópodes auxiliares, menor persistência e mobilidade no solo, a DGAV disponibiliza os documentos acima.

9 Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV)
Manuais para as seguintes culturas: Abacateiro Actinídea (quivi) Citrinos Figueira e frutos secos Milho e sorgo Oleaginosas Olival Pastagens e forragens Pomóideas Prunóideas Vinha

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11 Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV)
Manuais para as seguintes culturas hortícolas: Família das Aliáceas Família das Apiáceas  Família das Asteráceas Família das Brassicáceas Família das Cucurbitáceas Família das Fabáceas Família das Quenopodiáceas Família das Rosáceas Família das Solanáceas

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13 Proteção Integrada (artigo 4º)
A proteção integrada consiste na avaliação ponderada de todos os métodos de proteção das culturas disponíveis e a integração de medidas adequadas para diminuir o desenvolvimento de populações de organismos nocivos e manter a utilização dos produtos fitofarmacêuticos e outras formas de intervenção a níveis económica e ecologicamente justificáveis, reduzindo ou minimizando os riscos para a saúde humana e o ambiente, privilegiando o desenvolvimento de culturas saudáveis com a menor perturbação possível dos ecossistemas agrícolas e agroflorestais e incentivando mecanismos naturais de luta contra os inimigos das culturas. Decreto-Lei nº 256/2009, de 24 de Setembro Estabelece os princípios e orientações para a prática da Proteção integrada e produção integrada, bem como o regime das normas técnicas aplicáveis à Proteção integrada, produção integrada e modo de produção biológico, e cria, igualmente, um regime de reconhecimento de técnicos em Proteção integrada, produção integrada e modo de produção biológico, no âmbito da produção agrícola primária, e revoga o Decreto-Lei n.º 180/95, de 26 de Julho.

14 Princípios básicos da Proteção Integrada (artigo 5º)
Implementação de medidas visando a limitação natural dos inimigos das culturas com vista a prevenir ou evitar o seu desenvolvimento; Redução, ao mínimo, das intervenções fitossanitárias nos ecossistemas agrícolas e agroflorestais; Utilização de todos os meios de luta disponíveis, integrando-os de forma harmoniosa e privilegiando, sempre que possível, as medidas indiretas; Recurso aos meios de luta diretos, nomeadamente o uso de produtos fitofarmacêuticos, quando não haja alternativa; Seleção dos produtos fitofarmacêuticos em função da sua eficácia, persistência, custo e efeitos secundários em relação ao homem, aos auxiliares e ao ambiente. Prevenir ou evitar o desenvolvimento dos inimigos das culturas; Reduzir ao mínimo as intervenções fitossanitárias; Utilizar todos os meios de luta disponíveis, integrando-os de forma harmoniosa, privilegiando as medidas indiretas; Recorrer aos meios de luta diretos só quando não houver alternativas.

15 Componentes Essenciais da Proteção Integrada
Estimativa do risco, Nível económico de ataque (NEA), Seleção dos meios de luta, Tomada de decisão. O agricultor deverá: Vigiar periodicamente a cultura para apreciar a situação fitossanitária; Julgar, perante uma dada situação, o que é ou não tolerável; E, finalmente, quando a situação se tornar economicamente intolerável, escolher o meio de regulação mais adequado, que não terá de ser necessariamente um pesticida.

16 Estimativa do risco Objetivos: Qual ou quais os inimigos presentes
Intensidade do ataque Fatores de nocividade Conhecimentos sobre os inimigos da cultura (inimigos chave e ocasionais). Permitem efetuar a avaliação dos problemas fitossanitários e o levantamento dos auxiliares associados à cultua da vinha.

17 Estimativa do risco Técnicas de Amostragem: Rigorosas Rápidas
Simples de executar Fáceis de interpretar Conhecimentos sobre os inimigos da cultura (inimigos chave e ocasionais). Permitem efetuar a avaliação dos problemas fitossanitários e o levantamento dos auxiliares associados à cultua da vinha.

18 Estimativa do risco AMOSTRAGEM Direta Indireta Observação visual
(monitorização) Armadilhas Amostragem direta: obtém-se um conjunto de dados numéricos a partir da observação direta de um certo número de órgãos vegetais definidos. Amostragem indireta: captura de pragas e dos auxiliares entomófagos através de dispositivos apropriados, como os utilizados na técnica das pancadas e nos vários tipos de armadilhas. Os métodos de amostragem devem ser relativamente simples de executar e com suficiente precisão para o fim em vista.

19 Técnicas de Amostragem
Observação Visual

20 Observação visual É o método mais natural e mais fácil de pôr em prática. Utiliza os conhecimentos e experiência que o agricultor tem da sua própria cultura e permite uma permanente adaptação às reais necessidades do momento. Consiste na determinação periódica das pragas e doenças, ou dos seus estragos ou prejuízos, bem como dos auxiliares ativos na cultura, através da observação de um certo número de órgãos das plantas.

21 Observação visual É importante ter conhecimentos sobre: A cultura,
Os inimigos dessa cultura e os estragos ou prejuízos que podem causar, O ciclo de vida desses organismos nocivos (épocas de observação e os órgãos a examinar), Os principais auxiliares que podem estar presentes na cultura.

22 Armadilhas Fornecem informação sobre a época de aparecimento e de atividade das pragas e auxiliares Intensidade de ataque A estimativa do risco não deve ser feita apenas com base nas contagens dos indivíduos capturados nas armadilhas, dado que nem sempre se verifica uma relação direta entre as capturas e os estragos provocados pelas pragas. A intensidade de ataque serve de base à utilização de alguns NEA.

23 Tipos de armadilhas Armadilhas com feromonas ou outros atrativos,
Armadilhas cromotrópicas ou coloridas, Armadilhas cromotrópicas adesivas, Armadilhas luminosas, Armadilhas alimentares.

24 Tipos de armadilhas Armadilhas sexuais (tipo delta)

25 Tipos de armadilhas Armadilha de Moericke

26 Tipos de armadilhas Armadilhas cromotrópicas adesivas

27 Tipos de armadilhas Armadilha luminosa

28 Tipos de armadilhas Armadilha Tephri Mosca da fruta

29 Nível Económico de Ataque (NEA)
Intensidade de ataque de um inimigo da cultura a que se devem aplicar medidas limitativas ou de combate para impedir que a cultura corra o risco de prejuízos superiores ao custo das medidas de luta a adotar, acrescidos dos efeitos indesejáveis que estas últimas possam provocar. O conceito de protecção integrada, adoptado por Stern et al. (88), admite a tolerância da presença de populações de pragas a níveis que não causem prejuízos.

30 Seleção dos meios de luta
Em PI privilegiam-se as medidas de luta indiretas, em especial, a limitação natural e outros mecanismos de regulação natural, e recorre-se aos meios de luta diretos quando indispensável, preferencialmente a luta cultural, física, biológica, biotécnica e à luta química, em última alternativa.

31 Seleção dos meios de luta
Medidas indiretas de luta Luta legislativa Luta genética (obtenção de plantas resistentes) Luta cultural Cultivares resistentes ou tolerantes Plantas sãs (isentas de pragas e doenças) Compasso de plantação ou orientação adequados Sistema de condução (arejamento, penetração da luz) Evitar o excesso de vigor.

32 Seleção dos meios de luta
Medidas indiretas de luta Luta mecânica Eliminação de fontes de inóculo Podas Mobilização do solo Luta biológica Limitação natural Áreas de compensação ecológica

33 Seleção dos meios de luta
Meios diretos de luta Luta física (mecânica e térmica) Luta Cultural Luta biológica (ação de organismos auxiliares) Luta biotécnica (confusão sexual, reguladores e inibidores de crescimento de insetos) Luta química.

34 Luta química Respeitar as indicações do rótulo do produto Finalidade
Concentração ou dose homologada Número de aplicações Intervalo de segurança Material de aplicação em boas condições

35 Observação visual Horticultura
Registo em Caderno de Campo. Em cultura protegida observar 20 plantas/500 m2, distribuídas preferencialmente pelas bordaduras da parcela.

36 Observação em Armadilhas Horticultura
Registo em Caderno de Campo. Em cultura protegida observar 20 plantas/500 m2, distribuídas preferencialmente pelas bordaduras da parcela.

37 Nível Económico de Ataque Horticultura

38 Seleção dos meios de luta Horticultura

39 Estimativa do risco Observação visual - Vinha

40 Estimativa do risco Observação visual - Vinha

41 Estimativa do risco Nível Económico de Ataque - Vinha

42 Registo da aplicação de Produtos fitofarmacêuticos

43 Efeitos secundários dos Produtos fitofarmacêuticos sobre os Auxiliares

44 Obrigado!


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