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RENÉ DESCARTES: FILOSOFIA RACIONALISTA

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Apresentação em tema: "RENÉ DESCARTES: FILOSOFIA RACIONALISTA"— Transcrição da apresentação:

1 RENÉ DESCARTES: FILOSOFIA RACIONALISTA
COLÉGIO CAESP – EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Almirante Barroso, – Fone/Fax (045) – CEP Foz do Iguaçu – PR – Brasil RENÉ DESCARTES: FILOSOFIA RACIONALISTA Profª MÁRCIA FABIANI AULA 04

2 OBJETIVOS 1596 – 1650: França – Estocolmo;
Sistematizar a nova visão de mundo que está surgindo; Ruptura com a tradição; Crença no poder crítico da razão humana para compreender o ser humano e o Universo; O progresso como ideia orientadora da Filosofia;

3 OBRAS DISCURSO DO MÉTODO; REGRAS PARA ORIENTAÇÃO DO ESPÍRITO;
PAIXÕES DA ALMA; MEDITAÇÕES

4 IDEIAS A racionalidade está distribuída igualmente em todos os seres humanos; Os erros decorrem do mau uso da razão; Deve-se ter um método confiável para guiar a razão; As regras do método são: 1º Jamais aceitar como verdadeira uma afirmação duvidosa; 2º Dividir as dificuldades para melhor entendê-las; 3º Síntese: dos dados mais simples aos mais complexos; 4º Fazer revisões complexas para evitar omissões.

5 A tradição não oferece conhecimentos seguros;
É no próprio ser humano que está o alicerce do conhecimento; O ser humano traz dentro de si um princípio de racionalidade capaz de obter conhecimento seguro sobre si e sobre o mundo; IDEIA: duvidar de tudo e, aquilo que for indubitável, será considerado verdade. DÚVIDA METÓDICA: aquilo que consegue sobreviver a qualquer tipo de dúvida;

6 ESTÁGIOS DA DÚVIDA METÓDICA
TRADIÇÃO: não é por que faz parte da tradição que é verdadeiro: livros, professores; SENTIDOS: podem enganar; argumento do sonho. E se nunca acordássemos? Tudo que sabemos pelos sentidos é dubitável.

7 DÚVIDA HIPERBÓLICA Todas as coisas são passíveis de dúvida, logo, não pode haver um grau de verdade; O ato de duvidar pode ser posto em dúvida? NÃO. CONCLUSÃO: cogito, ergo sum: penso, logo existo. O ser que pensa deve ser o primeiro objeto de análise.

8 Tipos de ideias INATAS: são aquelas que já estão presentes no pensamento por natureza; ADVENTÍCIAS: são aquelas que provém dos sentidos; IMAGINAÇÃO: são aquelas que provém da junção da nossa imaginação e experiência;

9 O princípio da validade
O que garante que o gato que vejo corresponde ao gato real: DEUS: ele é bom e garante a correspondência entre as ideias e o mundo real; DEUS é uma ideia inata, onde é um SER PERFEITO. É DEUS que permite a ponte entre a mente e o mundo exterior;

10 Racionalismo René Descartes

11 Índice O que é o racionalismo? René Descartes
Racionalismo de Descartes Nada satisfaz Descartes? Descartes e o saber tradicional objetivo de Descartes A importância da dúvida Como avaliar a solidez destas bases? Dúvida hiperbólica Níveis de aplicação da dúvida metódica Descoberta de uma verdade absolutamente indubitável: “penso, logo existo” Prova da existência de Deus como ser perfeito Fundamentação metafísica do saber Em suma

12 O que é o Racionalismo? Teoria que defende que o nosso conhecimento deriva da razão e que a razão é capaz de conhecer verdadeiramente as coisas; A razão é a faculdade de raciocinar, compreender, ponderar. Nota: Os filósofos dividem-se quanto à confiança que depositam na razão. Os mais céticos duvidam dos seus produtos; alguns confiam mais nas emoções e sentimentos (empiristas). Outros, como Descartes (racionalistas), confiam mais no poder da razão para descobrir verdades importantes.

13 O que é o Racionalismo? Considera que o único instrumento adequado ao conhecimento verdadeiro é a razão: é ela que fornece as ideias normativas (que seguem aquilo que é regra) e os princípios por meio dos quais conhecemos; Defende a existência de ideias inatas; É baseado nos princípios da busca da certeza e da demonstração, sustentados por um CONHECIMENTO A PRIORI, ou seja, conhecimentos que não vêm da experiência e são elaborados somente pela razão. 

14 Racionalismo de Descartes
Descartes diz que adquiriu muitas falsas concepções, as crenças que constituíam o conhecimento dominante na sua época que lhe foram transmitidas e as opiniões que formou com base nos sentidos. A sua intenção é começar tudo de novo desde os fundamentos , ou seja, Descartes pretende submeter o saber da sua época a um exame radical, não aceitando como verdadeiro nada que não reconheça como sendo verdadeiro.

15 Nada satisfaz Descartes?
Apesar de parecer um filósofo completamente desiludido, Descartes manifesta um grande ENTUSIASMO PELO CONHECIMENTO MATEMÁTICO. Esse conhecimento é PURAMENTE RACIONAL, CLARO E DISTINTO, de tipo dedutivo, em que raciocínios se encadeiam de forma rigorosa; por isso, Descartes PRETENDE APLICAR ESSE MODELO DE RACIOCÍNIO À ATIVIDADE FILOSÓFICA.

16 Descartes e o Saber Tradicional
Atitude de Descartes perante o saber do seu tempo (saber tradicional) caracteriza-se segundo dois parâmetros: O conjunto dos conhecimentos que constituem o sistema do saber tradicional esta assentado em bases frágeis. Esse conjunto é constituído por conhecimentos que não estão devidamente ordenados.

17 objetivo de Descartes O objetivo fundamental do pensamento de Descartes é uma profunda reforma do conhecimento humano. Apesar de haver conhecimentos verdadeiros, estes assentam em alicerces frágeis porque as bases do edifício do saber são conhecimentos duvidosos ou falsos. Assim, a fundamentação do saber e a sua ordenação são as duas exigências essenciais da crítica cartesiana a respeito do saber tradicional.

18 A importância da dúvida
Tal como já referimos, a intenção de Descartes é começar tudo de novo, a partir de um princípio. ESSE PRINCÍPIO TEM DE SER UM CONHECIMENTO QUE RESISTA A TODAS AS NOSSAS TENTATIVAS DE O PÔR EM CAUSA. Se formos capazes de o encontrar, teremos a base que será o fundamento do sistema do saber que pretendemos firme, seguro e bem organizado, ou seja, será o conhecimento a partir do qual iremos encontrar outros conhecimentos que dele dependerão.

19 A importância da dúvida
Esse princípio deve possuir as seguintes características: Ser de tal modo evidente que o pensamento não possa dele duvidar; o conhecimento do resto depende dele, de modo a que nada possa ser conhecido sem ele, mas não reciprocamente.

20 A importância da dúvida
Descartes sabe que, no conjunto dos conhecimentos, há conhecimentos falsos e verdadeiros. Para separar o verdadeiro do falso, é melhor DERRUBAR O EDIFÍCIO DO SABER E, APROVEITANDO OS CONHECIMENTOS VERDADEIROS (dos quais não podemos duvidar), construir desde a raiz um novo sistema de conhecimentos. 1

21 A importância da dúvida
Examinar os conhecimentos um a um seria uma tarefa quase interminável e esgotante. Desse modo, é mais eficaz avaliar a solidez das bases em que assentam esses conhecimentos, que são: A crença de que a experiência é a fonte dos nossos conhecimentos; A crença de que existe um mundo físico, objeto do conhecimento; A crença de que a nossa razão não se engana ou que não se pode estar enganado quando se descobre conhecimentos verdadeiros

22 Como avaliar a solidez destas bases?
Vamos tentar encontrar razões para duvidar da sua verdade, utilizando este critério duplo: CONSIDERAR COMO ABSOLUTAMENTE FALSO O QUE FOR MINIMAMENTE DUVIDOSO; CONSIDERAR COMO SEMPRE NOS ENGANANDO AQUILO QUE ALGUMA VEZ NOS ENGANAR.

23 Dúvida hiperbólica Um conhecimento não pode ser considerado verdadeiro sem que antes seja submetido à prova rigorosa da dúvida. Esse exame é tão rigoroso que a dúvida assume um aspeto excessivo, hiperbólico. Por mais frágil que seja a razão que encontramos para duvidar de um conhecimento, isso basta para o rejeitar.

24 Níveis de aplicação da dúvida metódica
Para dirigir bem o seu espírito na procura da verdade, Descartes inventou um MÉTODO CONSTITUÍDO POR QUATRO REGRAS simples, das quais se destaca a primeira. A PRIMEIRA REGRA diz-nos para não aceitarmos como verdadeiro o que não for absolutamente indubitável: SÓ É VERDADEIRO O QUE RESISTE A TODA E QUALQUER DÚVIDA.

25 Níveis de aplicação da dúvida
2º OS SENTIDOS NÃO SÃO FONTES SEGURAS DE CONHECIMENTO; 3º HÁ RAZÃO PARA ACREDITAR QUE O MUNDO FÍSICO É UMA ILUSÃO; 4º HÁ RAZÃO PARA ACREDITAR QUE O NOSSO ENTENDIMENTO CONFUNDE O VERDADEIRO COM O FALSO.

26 Surgimento de uma verdade indubitável
A dúvida, pondo em causa todos os objetos, permitiu o alcance de uma verdade absolutamente indubitável. Assim, para duvidar, é necessário que haja um sujeito que duvide, ou seja, a dúvida é um ato do pensamento que só é possível se houver um sujeito que a realize. Deste modo, a célebre AFIRMAÇÃO “PENSO, LOGO EXISTO” É A VERDADE INDUBITÁVEL DA QUAL PARTIRÁ TODO O CONHECIMENTO.

27 Características desta verdade:
É tão evidente que o pensamento não pode dela duvidar. Dela dependerá o conhecimento do resto, nada poderá ser conhecido sem ela; Trata-se de uma verdade puramente racional, uma vez que foi descoberta sem qualquer uso da experiência; É uma verdade descoberta a partir da intuição: o sujeito que duvida não resulta de um silogismo, porque para isso teria de ser deduzido de um silogismo mais anterior “Tudo o que pensa existe”. Isso não se verifica, pois a única certeza de que o sujeito dispõe é da sua existência.

28 Características desta verdade:
O “cogito” vai funcionar como modelo da verdade: serão verdadeiros todos os conhecimentos que forem tão claros e distintos como este primeiro conhecimento; A ESSÊNCIA DO SUJEITO QUE DUVIDA É UMA SUBSTÂNCIA MERAMENTE PENSANTE, À QUAL DESCARTES DÁ O NOME DE ALMA; A alma é distinta do corpo, não precisando deste para existir; O “Cogito” corresponde ao “grau zero” do conhecimento no que respeita aos objetos físicos e inteligíveis É a afirmação da existência de um ser que é imperfeito.

29 A descoberta da existência de Deus
Sei que sou imperfeito porque duvido. Mas como posso eu afirmar que duvidar é uma imperfeição? Posso afirmar pois sei em que consiste a perfeição e por comparação desta com as qualidades que possuo , posso concluir que duvido e não conheço tudo, sou imperfeito. Temos portanto a ideia de um ser perfeito, Deus (ideia inata). Como só o que é perfeito pode ser a causa da ideia de perfeito, podemos concluir, á semelhança de Descartes, que Deus existe .

30 Deus como fonte do saber e garantia da validade das evidencias
O papel da veracidade Divina é duplo: É a garantia das evidencias atuais, isto é, das que estão atualmente na minha consciência. É a garantia das minhas evidencias passadas, isto é não atualmente presentes na minha consciência.

31 Recuperação da existência das realidades físicas
A CONVICÇÃO DA EXISTÊNCIA DO MUNDO NÃO É UM CONHECIMENTO, MAS UMA ESPÉCIE DE CRENÇA, UM SENTIMENTO. MAS BASTANTE PRESENTE E INTENSO, NO QUAL PODEMOS CONFIAR. Há uma ligação entre corpo e alma muito próxima, e portanto temos noção da existência do nosso corpo e isto serve de evidencia á existência da realidade. Sei que existo fisicamente e experimento interações com outros corpos, mesmo não sendo o autor ou a causa destes outros corpos, mas eles causam sensações em mim, e se Deus não engana tenho de concluir que as coisas corpóreas existem. Na veracidade divina o mundo não é um sonho.

32 Em suma: A dúvida propõe-se separar o verdadeiro do falso, o que pressupõe a crença na existência de verdades. Descartes acredita que não há conhecimento se as nossas crenças não forem justificadas, mas não que elas não possam ser justificadas; Descartes rejeita a ideia de que o conhecimento comece com a experiência, porque os sentido nos enganam;

33 Em suma: A razão, apoiada na veracidade divina, pode conhecer a essência das coisas, constituindo conhecimentos cuja objetividade escapa à dúvida; Podemos conhecer a realidade em si mesma mediantes a razão, sem qualquer apoio na experiência. É possível um conhecimento puramente racional – com a crença na veracidade divina – dos princípios gerais que nos permitem compreender toda a realidade

34 A SEGUIR Algumas conclusões racionais (excertos)

35 DEUS existe e o Universo é real. René Descartes

36 René Descartes UNIVERSO SEM DEUS Tirar Deus do Universo seria como
tirar o Sol do nosso Sistema Solar. René Descartes

37 René Descartes É MAIS FÁCIL conhecermos o nosso espírito do que
o nosso corpo. René Descartes

38 René Descartes PRINCÍPIO n.º 1 ...Percebi que a verdade
“penso, logo existo” era tão sólida e tão exata que sequer as mais extravagantes suposições dos céticos conseguiriam abalá-la... (e aceitei-a como) ...o primeiro princípio da filosofia que eu procurava. René Descartes

39 Descartes EU SOU (concluí que) ... eu era uma substância
cuja essência ou natureza reside unicamente em pensar e que, para que exista, não necessita de lugar algum nem depende de nada material... Descartes

40 René Descartes ALMA E CORPO ... Eu, isto é, a alma, pela qual
sou o que sou, é totalmente diversa do corpo e mesmo mais fácil de ser reconhecida do que este e, ainda que o corpo não existisse, ela não deixaria de ser tudo o que é. René Descartes

41 René Descartes COISAS VERDADEIRAS ... As coisas que nós
concebemos claramente com nitidez são todas verdadeiras, existindo somente alguma dificuldade em discernir as que conceberemos com nitidez. René Descartes

42 René Descartes VERDADES ELEITAS ... A pluralidade dos votos
não é prova que tenha algum valor para as verdades um tanto difíceis de descobrir, sendo muito mais verossímil que um homem apenas as ache do que um povo inteiro... René Descartes

43 TAREFA 1. Enumere as quatro etapas do método cartesiano. 2. Defina o propósito geral de Descartes. 3. Explique qual a importância da dívida para Descartes. 4. Qual o conceito de Alma proposto por Descartes? 5. Qual o conceito de Deus proposto por Descartes? 6. O que é um conhecimento verdadeiros segundo Descartes? 7. LER E RESPONDER A APOSTILA. PGS 21 À 40.


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