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GIDDENS,ANTHONY. SOCIOLOGIA. 4ªED. PORTO ALEGRE:Ed.ArtMed,2005

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Apresentação em tema: "GIDDENS,ANTHONY. SOCIOLOGIA. 4ªED. PORTO ALEGRE:Ed.ArtMed,2005"— Transcrição da apresentação:

1 GIDDENS,ANTHONY. SOCIOLOGIA. 4ªED. PORTO ALEGRE:Ed.ArtMed,2005
O QUE É SOCIOLOGIA GIDDENS,ANTHONY. SOCIOLOGIA. 4ªED. PORTO ALEGRE:Ed.ArtMed,2005

2 INTRODUÇÃO Século XXI : mundo inundado de mudanças, tensões, enormes conflitos e divisões sociais e ataque destrutivo da tecnologia moderna ao ambiente natural. Possibilidades de controlar o nosso destino e moldar nossas vidas muito maiores do que as gerações anteriores. Como esse mundo surgiu? Por que nossas condições de vida são tão diferentes daquelas de nossos pais e avós? Que direção as mudanças tomarão no futuro? Essas questões são a principal preocupação da sociologia, enquanto ciência.

3 Nós estamos acostumados a ver o mundo a partir das características familiares a nossas próprias vidas. A sociologia mostra a necessidade de assumir uma visão mais ampla sobre porque somos o que somos e porque agimos como agimos. Ela nos ensina que aquilo que encaramos como natural, inevitável, bom ou verdadeiro pode não ser bem assim e que os “dados” de nossas vidas são influenciados por forças sociais e históricas.

4 Aprender a pensar sociologicamente significa cultivar a imaginação
Aprender a pensar sociologicamente significa cultivar a imaginação. Isto significa se libertar do imediatismo das circunstâncias pessoais e ver as coisas num contexto mais amplo. Ter imaginação sociológica, segundo Writh Mills. Exemplo: considere o simples ato de tomar uma xícara de café. Veja as usas dimensões. O café não é somente uma bebida. Ele possui um valor simbólico. às vezes o ritual associado a beber café é muito mais importante do que o ato de consumir a bebida. Considere o seu ritual ao longo do dia nas suas interações sociais.

5 O café é uma droga por conter cafeína que tem um efeito estimulante sobre o cérebro. Cria dependência mas é uma droga socialmente aceita, ao contrário, por exemplo, da maconha. Um indivíduo que bebe uma xícara de café cria uma trama de relacionamentos sociais e econômicos que se estendem pelo mundo. O café é uma bebida que conecta as pessoas das mais ricas e das mais pobres: é consumido nos países ricos mas cultivado nos países pobres. Ao lado do petróleo, o café é uma das mercadorias mais valiosas no comercio internacional. A produção, o transporte, a distribuição requerem transações contínuas entre pessoas a milhares de quilômetros de distância do consumidor.

6 O ato de beber café pressupõe todo um processo passado de desenvolvimento social e econômico. O café só passou a ser consumido em larga escala a partir dos fins do século XIX. O legado colonial tem tido um impacto enorme no desenvolvimento do comercio mundial do café. O café é um produto que permanece no centro dos debates contemporâneos sobre a globalização, direitos humanos e destruição ambiental. Passou a ser uma “marca” e foi politizado. Os consumidores podem boicotar o café que vem de paises que violam os direitos humanos e acordos ambientais.A sociologia está preocupada em entender como a globalização aumenta a consciência das pessoas acerca de assuntos que vêm ocorrendo em muitas partes do mundo, estimulando-as a desenvolver novo conhecimento de suas próprias vidas.

7 A imaginação sociológica nos permite ver que muitos acontecimentos que parecem dizer respeito somente aos indivíduos, na verdade, refletem questões sociais mais amplas. Ex. o divorcio, o desemprego, etc. Tente aplicar este tipo de perspectiva à sua própria vida. Você é jovem? É branco? Trabalha? Vem de uma família pobre? Ou rica? Embora sejamos influenciados pelo contexto social em que nos encontramos, nenhum de nós está determinado em nosso comportamento por aquele contexto. Possuímos e criamos a nossa própria individualidade.

8 É trabalho da sociologia investigar as conexões entre o que a sociedade faz de nós e o que fazemos de nós mesmos. O conceito de estrutura social é importante na sociologia. Ele se refere ao fato de que o contexto social não consiste apenas em conjuntos aleatórios: eles são padronizados e estruturados de formas distintas. Há regularidades em nossos comportamentos. Mas a estrutura social não como uma estrutura física. As sociedades humanas estão sempre em estruturação. São reestruturadas a todo momento pelos próprios “blocos de construção” que a compõem que são os seres humanos.

9 Século XVIII - Revolução Industrial (1750) : mudanças na estrutura econômica.
Conseqüências: a produção agrícola destinada ao abastecimento de matérias primas, expulsão dos camponeses, fluxo migratório para as cidades industriais, inchaço urbano, miséria, mendicância, prostituição, alcoolismo, promiscuidade, epidemias, o aparecimento de uma nova camada social, o operariado, a consciência de classe, a formação de associações e sindicatos, o enriquecimento da burguesia.

10 Revolução Francesa (1789): mudanças na estrutura política.
Conseqüências: novas relações de poder, democracia, cidadania, liberdade, igualdade, fraternidade. Trouxe o poder político à burguesia, destruiu os fundamentos da sociedade feudal.

11 O desenvolvimento da ciência fez com que suas preocupações alcançassem os fenômenos humanos, tendo em vista a absoluta necessidade de compreender o que ocorria na sociedade, de modo a poder intervir no fato social, controlando-o e modificando-o do mesmo modo como o faziam as ciências da natureza. O século XIX marca o surgimento das Ciências Humanas.

12 Mas é no século XIX, com o nascimento da Sociologia que caracteriza propriamente o aparecimento das Humanidades no cenário científico, na medida em que as modificações sofridas pela sociedade tornam-se objeto da ciência.

13 Não querendo perder o estatuto de cientificidade e vendo o êxito dos resultados das Ciências Naturais, os primeiros pensadores na área das Ciências Humanas tentaram adotar o mesmo método experimental das Ciências da Natureza. Surge o Positivismo, a primeira forma de pensamento social.

14 Segundo Lowi, são três as idéias básicas do Positivismo:
Em primeiro lugar, a sociedade é regulada por leis semelhantes às da natureza, isto é, leis invariáveis e independentes da vontade humana. Daí deve haver na sociedade uma ordem natural. Em segundo lugar, os métodos e procedimentos para conhecer a sociedade são exatamente os mesmos que são utilizados para conhecer a natureza. Em terceiro lugar, da mesma maneira que as ciências da natureza são ciências neutras, objetivas, livres de ideologias, de juízo de valor, as ciências humanas devem funcionar segundo esse modelo de objetividade científica.

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16 Um dos precursores do positivismo foi Saint-Simon (1760/1825) que preconizava a transferência de todo o poder na sociedade para as mãos dos cientistas e industriais com o objetivo de restaurar a ordem social perdida com as revoluções do século XVIII. Mas foi com Augusto Comte (1798/1857), discípulo de Sant_Simon que as modificações que surgem na sociedade tornam-se objeto da ciência.

17 Augusto Comte busca não só explicar os fenômenos sociais assim como a biologia explica um órgão e suas funções dentro de um organismo, mas também pela necessidade de o homem agir segundo os conhecimentos de que dispõe, pois suas relações com o mundo e com os outros homens dependem do que ele conhece da natureza e da sociedade.

18 A partir desses princípios, elabora uma lei, a Lei dos Três Estados, faz uma classificação das ciências até chegar à Sociologia, que antes denominara de Física Social, analisa a sociedade industrial e no final de sua vida chega à conclusão da necessidade de uma nova religião. Sua influência foi relevante no Brasil, no final do século XIX.

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20 Positivismo Noel Rosa e Orestes Barbosa
O movimento positivista, de Augusto Comte, pregava "O amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim". O tema está no CD em Positivismo, de Noel Rosa e Orestes Barbosa, que versa sobre uma mulher que desprezou a tal 'lei'. Eis a música que dá nome ao disco: O progresso é que deve vir por fim Desprezastes esta lei de Augusto Comte E fostes ser feliz longe de mim Vai, coração que não vibra Com teu juro exorbitante Transformar mais outra libra Em dívida flutuante A intriga nasce num café pequeno Que se toma para ver quem vai pagar Para não sentir mais o teu veneno Foi que eu já resolvi me envenenar Positivismo Noel Rosa e Orestes Barbosa A verdade, meu amor, mora num poço É Pilatos, lá na Bíblia, quem nos diz E também faleceu por ter pescoço O autor da guilhotina de Paris Vai, orgulhosa, querida Mas aceita esta lição No câmbio incerto da vida A libra sempre é o coração O amor vem por princípio, a ordem por base

21 Três pensadores desenvolveram teorias buscando explicar a sociedade capitalista: Karl Marx (1818 – 1883), Emile Durkheim (1858/1917) que continuou o positivismo de Augusto Comte e Max Weber (1864/1920). Estes três pensadores são denominados os clássicos da Sociologia.

22 Objeto Método Karl Marx (1818 – 1883) Classes Sociais Dialética Emile Durkheim (1857 – 1917) Fato Social Explicação Max Weber (1864 – 1920) Compreensão Social Ação Social

23 DURKHEIM, WEBER E MARX MARX = OBJETO : CLASSES SOCIAIS: realidade
DURKHEIM = OBJETO : FATO SOCIAL : realidade social vista numa perspectiva objetiva METODO : EXPLICAÇÃO WEBER = OBJETO : AÇÃO SOCIAL : realidade social vista numa perspectiva subjetiva METODO: COMPREENSÃO MARX = OBJETO : CLASSES SOCIAIS: realidade social vista através de suas contradições (objetiva e subjetiva) METODO: DIALÉTICA

24 DURKHEIM, WEBER E MARX DURKHEIM S O WEBER S O MARX S O

25 Principais Conceitos Forças de Produção Ideologia Relações de Produção
Classes Sociais Modo de Produção Alienação Super- Estrutura Mercadoria Karl Marx (1818 – 1883) Infra-Estrutra Mais-Valia Estado Fetichismo da Mercadoria Coerção Social Caso Patológico Consciência Coletiva Anomia Emile Durkheim (1857 – 1917) Divisão Social do Trabalho Solidariedade Mecânica e Orgânica Tipo Ideal Patrimonialismo Max Weber (1864 – 1920) Tipologia da Ação Carisma Tipologia da Dominação Ética Protestante Burocracia Espírito do Capitalismo

26 Principais Obras Karl Marx (1818 – 1883) O Manifesto Comunista 1848
A Ideologia Alemã 1845 A Miséria da Filosofia Contribuição à Crítica da Economia Política 1859 O Capital 1863 As Regras do Método Sociológico 1895 A Divisão Social do Trabalho 1893 Emile Durkheim (1857 – 1917) O Suicídio 1897 As Formas Elementares da Vida Religiosa 1912 Educação e Sociologia 1922 Economia e Sociedade Max Weber (1864 – 1920) A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo


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