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Inferência causal & principais tipos de estudos

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Apresentação em tema: "Inferência causal & principais tipos de estudos"— Transcrição da apresentação:

1 Inferência causal & principais tipos de estudos
Hermano Alexandre Lima Rocha Mestre em Saúde Pública Inferência causal & principais tipos de estudos

2 Inferência Causal em Epidemiologia

3 Tópicos essenciais Modelos de Causalidade Critérios de causalidade

4 Epidemiologia O estudo da distribuição e dos determinantes da ocorrência de doenças em populações A intenção de estabelecer nexos causais está no cerne da epidemiologia

5 Inferência Estimar que um resultado amostral vale para todos

6 Modelos de causalidade
Modelos são maneiras de pensar a realidade e expressam nossa imaginação sobre como o mundo deve funcionar Uni ou multicausalidade?

7 Modelo do determinismo puro
Postula uma conexão constante, única e perfeitamente possível de ser predita entre dois fatores (A e B) Modelo unicausal

8 Modelo do determinismo puro
Postulados: Uma mudança em A sempre leva a uma mudança em B (causa suficiente) Uma mudança em B sempre é precedida de uma mudança em A (causa necessária) A é a única causa de B (especificidade da causa) B é o único efeito de A (especificidade do efeito)

9 Modelo do determinismo puro
Postulados de Henle-Koch O agente deve estar presente em todos os casos da doença em questão (causa necessária) O agente não deve ocorrer de forma casual em outra doença (especificidade do efeito) Isolado do corpo e crescido em cultura, o agente inoculado em susceptíveis deve causar doença (causa suficiente)

10 Modelo do determinismo puro
Críticas ao modelo de Henle-Koch Existe o estado de portador Certos fatores podem ter múltiplos efeitos Difícil crescer em cultura certos agentes Evidências empíricas da multicausalidade Impróprio para doenças crônicas

11 Modelo do determinismo puro
A tríade epidemiológica

12 Modelos de multicausalidade
Multicausalidade: cada mecanismo causal envolve a ação conjunta de várias causas componentes Força da associação: depende da prevalência das causas componentes Períodos de indução: para cada causa componente e não é específico para a doença Controle de doenças: pode se basear em causas componentes isoladas

13 Critérios de causalidade (Critérios de Hill)
Força da associação: quanto mais forte uma associação, maior será a possibilidade de se tratar de uma relação causal Consistência ou replicação: se o mesmo resultado é obtido em diferentes circunstâncias, a hipótese causal seria fortalecida Associações não causais podem ser consistentes e depende do contexto do estudo Especificidade: causa levando a um só efeito e o efeito ter apenas uma causa

14 Critérios de causalidade (Critérios de Hill)
Temporalidade: a causa deve sempre preceder o efeito Gradiente biológico: curva de dose-resposta Plausibilidade: existe plausibilidade biológica para o efeito existir?

15 Critérios de causalidade (Critérios de Hill)
Coerência: ausência de conflitos entre os achados e o conhecimento sobre a história natural da doença Evidência experimental: estudos experimentais Analogia: efeitos de exposições análogas existem?

16 Critérios de causalidade (Critérios de Hill)
Coerência: ausência de conflitos entre os achados e o conhecimento sobre a história natural da doença Evidência experimental: estudos experimentais Analogia: efeitos de exposições análogas existem?

17 Critérios de causalidade (Miettinen)
Doença = constante + determinantes de doença + fatores de confusão + efeitos de modulação (interação)

18 Causas componentes Rothman

19 Causas componentes Confundidores

20 Principais tipos de estudos Epidemiológicos

21 Referencial O fundamento de toda pesquisa é o método científico, que se baseia na elaboração de conjecturas e a busca de evidências empíricas que possam contribuir para refutá-las(negá-las) ou corroborá-las(confirmá-las).

22 Tópicos essenciais Estudos observacionais Estudos de intervenção
Ecológico Transversal Coorte Caso-controle Estudos de intervenção Ensaios comunitários Ensaios clínicos

23 TIPOS DE ESTUDOS CLASSIFICAÇÃO: Estudos Observacionais
Estudos Experimentais

24 TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS

25 ESTUDOS OBSERVACIONAIS
Coleta de informações a partir da realidade (o investigador não tem controle sobre as intervenções a que os participantes estão expostos); Menor controle das condições de estudo; Maior possibilidade de viés – confusão, aferição/medição, análise.

26 ESTUDOS OBSERVACIONAIS
Ecológico Transversal Coorte Caso-controle

27 Estudos Ecológicos Unidade de informação não é indivíduo, mas grupo;
Informação sobre doença e exposição ⇒grupos populacionais: escolas, cidades, países, etc.

28 Estudos Ecológicos Quase sempre dados colhidos rotineiramente
Áreas geográficas comparadas quanto à exposição e doença Também utilizado comparando exposição e doença em tempos diferentes

29 Estudos Ecológicos

30 Estudos de Corte Transversal
Exposição e desfecho: avaliados simultaneamente ou em curto período de tempo Não há seguimento Úteis para avaliação de necessidades e planejamento Contribuição limitada para o estudo de associações causais entre exposição e desfechos Cálculo de prevalência

31 Estudos de Corte Transversal
Vantagens: Em geral, simples, rápidos e de baixo custo Pouca dependência da memória do entrevistado Não há seguimento

32 Estudos de Corte Transversal
Desvantagens: Não permitem estabelecer relação temporal entre exposição e efeito Doentes com evolução rápida, cura ou morte Pouco úteis se o evento é raro Participação baixa > viés de seleção

33 Estudos de Corte Transversal

34 Estudos De Coorte Registro dos dados a partir da Exposição para posterior aferição do desfecho; Prospectivos ou retrospectivos; Seguimento; Incidência (casos novos)

35 Estudos De Coorte Vantagens: É possível estudar várias doenças
Temporalidade É possível estudar exposições raras Se prospectivo, informação sobre exposição pouco sujeita a vícios Pode-se calcular incidência

36 Estudos De Coorte Desvantagens: Podem demorar vários anos;
Não são adequados para doenças raras; Pode-se estudar poucas exposições; Logisticamente difíceis; Perda de indivíduos.

37 Estudos De Coorte

38 Estudos De Caso-controle
Registro dos dados a partir da doença ou desfecho clínico para posterior aferição da(s) exposição(ões); Quase sempre informação sobre eventos do passado; Não é possível calcular incidência.

39 Estudos De Caso-controle
Vantagens: Possível estudar vários fatores de risco Possível estudar doenças raras Em geral não requer grande no. de indivíduos Relativamente rápido Relativamente barato

40 Estudos De Caso-controle
Desvantagens: Seleção de controles: difícil Não adequado para exposições raras Informação sobre exposição mais sujeita a vícios Cálculo de incidência: não é possível Dificuldade p/ determinar sequencia dos eventos

41 Estudos De Caso-controle

42 Ensaios Clínicos “Experimento” com pessoas doentes (terapêutico) ou sadias (prevenção); Tipo de estudo epidemiológico menos sujeito a viés; Paradigma ("gold standard") dos estudos epidemiológicos.

43 Ensaios Clínicos Evidência fornecida por ensaio clínico controlado: em geral maior peso que outros tipos de estudo na avaliação de causalidade.

44 Ensaios Clínicos Atualmente novos medicamentos, modalidades terapêuticas, técnicas cirúrgicas, testes diagnósticos, testes de "screening", vacinas: quase obrigatória avaliação por ensaios clínicos controlados e aleatorizados

45 Ensaios Comunitários “Experimento” com comunidades;
Eminentemente profilático.

46 Nada tem tanto poder para expandir a mente como a habilidade de investigar sistematicamente e verdadeiramente tudo que esteja sob observação na vida. Marcos Aurelius – AD

47 Obrigado! Dúvidas?


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