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LSD LSD é o acrônimo de Dietilamida do Ácido Lisérgico, que é uma das mais potentes substâncias alucinógenas conhecidas. O LSD ou LSD25, é um composto.

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2 LSD LSD é o acrônimo de Dietilamida do Ácido Lisérgico, que é uma das mais potentes substâncias alucinógenas conhecidas. O LSD ou LSD25, é um composto cristalino, que ocorre naturalmente como resultado das reações metabólicas do fungo Claviceps purpurea, relacionado especialmente com os alcalóides produzidos por esta cravagem. Foi sintetizado pela primeira vez em 1938 e, em 1943, o químico suíço Albert Hofmann, enquanto trabalhava na Sandoz

3 LSD O LSD é, por massa, um dos princípios ativos mais potentes já descobertos. As dosagens de LSD são medidas em microgramas (µg), a parte milionésima de um grama (1µg = g). Em comparação, as doses de quase todas as drogas, sejam recreacionais ou medicinais, são medidas em miligramas (1 mg = 0.001g). Hofmann determinou que uma dose ativa de mescalina, aproximadamente 0,2 a 0,5 g, tem efeitos comparáveis a 100 µg ou menos de LSD; em outras palavras, o LSD é entre cinco ou dez mil vezes mais ativo que a mescalina.

4 LSD De acordo com Stoll, o nível de dose que irá produzir um efeito alucinógeno em humanos é considerado ser 20 a 30 µg, com os efeitos da droga se tornando marcadamente mais evidentes com dosagens mais altas. As doses típicas nos anos 1960s variavam de 200 a 1000 µg, enquanto as amostras encontradas nas ruas dos anos 1970s continham 30 a 300 µg. Na metade dos anos 1980s, a média tinha reduzido para 100 a 125 µg, abaixando ainda mais nos anos 1990s para 20–80 µg. (Glass e Henderson concluíram que doses menores geralmente produziam menos bad trips.) Dosagens por alguns usuários podem ser tão altas como 1.200 µg (1,2 mg), mesmo que uma dose tão alta possa gerar reações físicas e psicológicas desagradáveis. No entanto, a fisiologia humana não desenvolve tolerância a longo prazo ao LSD e, geralmente, apenas usuários desavisados consomem quantias próximas a 1 mg em uma única dose.

5 LSD Mostrou-se que existe uma tolerância cruzada entre o LSD, mescalina e psilocibina. A tolerância ao LSD é temporária, desaparece depois de alguns dias de abstenção do uso. Não é possível readministrar a substância logo após o término de seu principal efeito, que não vigora durante o período de tolerância. OVERDOSE Inexistem estudos que comprovem a overdose por LSD, mesmo doses maciças são toleradas devido ao mecanismo de ação da droga, que se dá pelo antagonismo dos receptores pré-sinápticos da serotonina, diminuindo a concentração de serotonina na fenda sináptica. Isso justifica a grande incidência de morte por suicídio pelos usuários de LSD, já que a carência de serotonina produz efeitos depressivos. Por conseqüência, inexiste dose letal para a droga em sua forma pura, implicando que aumentos na dosagem não levam a aumentos no efeito tóxico, a partir de uma dosagem limite, sendo que o excesso é eliminado pelo organismo da forma usual (desintoxicação hepática e eliminação pela urina dos metabólitos solúveis).

6 LSD Os efeitos variam conforme a psiqué do sujeito, considerando sobretudo seu estado psicológico momentâneo e o contexto físico em que se insere (ambiente), podendo ser agradáveis ou muito desagradáveis. A maioria dos estudos apontam que "impurezas" na substância não são importantes, por serem inativas, e nas doses tradicionais (minúsculas) não há espaço para outros psicoativos.

7 LSD O LSD pode provocar ilusões, alucinações (auditivas e visuais), grande sensibilidade sensorial (cores mais brilhantes, percepção de sons imperceptíveis), sinestesias, experiências místicas, flashbacks, paranóia, alteração da noção temporal e espacial, confusão, pensamento desordenado, despersonalização, perda do controle emocional, sentimento de bem-estar, experiências de êxtase, euforia alternada com angústia, pânico, ansiedade, dificuldade de concentração, perturbações da memória, psicose por “má viagem” (bad trip). Poderão ainda ocorrer náuseas, dilatação das pupilas, aumento da pressão arterial e do ritmo cardíaco, debilidade motora, sonolência, aumento da temperatura corporal durante a atividade da droga. Esses efeitos são atribuídos à alteração temporária do sistema nervoso central e não à ação da substância sobre a massa corpórea como um todo.

8 LSD AÇÕES CONSECUTIVAS DO LSD Latência, de 30 minutos a 3 horas
Frio ou calor, dor de cabeça ou completa analgesia, agitação mental ou relaxamento, insônia e, necessariamente, dilatação da pupila. Languidez, fraqueza, necessidade de descanso e de redução de estímulos sensoriais. Sensações de extrema alegria e felicidade, ou de muito medo e angústia. Alterações temporais, espaciais, visuais, táteis, gustativas, olfativas e auditivas.

9 LSD EFEITOS FÍSICOS A dilatação das pupilas é uma das reações físicas ao LSD. As reações físicas ao LSD são marcadamente temporárias, extremamente variáveis e podem incluir o seguinte: contrações uterinas, hipotermia ou hipertermia, níveis elevados de glicemia, piloereção (na pele), aumento da frequência cardíaca, mandíbula presa, transpiração, pupilas dilatadas, produção de muco, insônia, parestesia, euforia, hiperreflexia, tremores e sinestesia. Os usuários de LSD relatam hipoestesia, fraqueza. Todos os efeitos físicos são passageiros e em vista da sua variabilidade, estima-se que alguns dependam da experiência psicológica pela qual passa o indivíduo, ou seja, que são psicossomáticos.

10 LSD FLASHBACKS Existe uma possibilidade de flashbacks, um fenômeno psicológico no qual o indivíduo experienta um episódio de alguns dos efeitos subjetivos do LSD muito tempo depois de a droga ter sido consumida algumas vezes semanas, meses ou até mesmo anos após. Os flashbacks podem incorporar tanto aspectos positivos quanto negativos das "trips" do LSD. Esta síndrome é chamada pela psiquiatria de "Transtorno Perceptual Persistente por Alucinógenos". Certas observações mostram que cerca de 70% dos usuários de LSD nunca apresentam os chamados "flashbacks", e a ocorrência desse fenômeno é mais comum em indivíduos que sofrem de algum distúrbio psiquiátrico.

11 LSD PSICOSE Existem alguns casos de LSD induzindo quadros de psicose em pessoas que aparentavam estar saudáveis antes de consumirem a droga. Na maioria dos casos, a reação parecida com a psicose é de curta duração, mas em outros casos ela pode ser crônica. É difícil determinar se o LSD induz estas reações ou se ele meramente desencadeia condições latentes que poderiam se manifestar por si próprias após um certo tempo. Diversos estudos tentaram estimar a prevalência de psicoses prolongadas induzidas por LSD, chegando a números de cerca de 4 em indivíduos .

12 LSD Como uma dose ativa de LSD é incrivelmente pequena, um grande número de doses pode ser sintetizado a partir de uma pequena quantidade de matéria-prima. Com cinco quilogramas do sal tartrato de ergotamina, por exemplo, pode-se fabricar aproximadamente um quilograma de LSD puro e cristalino. Cinco quilogramas de LSD — 25 kg de tartrato de ergotamina — são capazes de gerar 100 milhões de doses típicas. Como as massas envolvidas são tão pequenas, o tráfico ilícito de LSD é muito mais fácil que o de outras drogas ilegais como cocaína ou maconha, em iguais quantidades de doses.

13 LSD FORMAS DE LSD Geralmente líquido em doses diluída para microgramas em uma gota pingada na ponta da língua (ou em papel absorvente com equivalência aproximada) mas o mais usado em forma de um cristal. Sua forma de apresentação em papéis coloridos cristais ou pequenos aglomerados de pó (pontos) envolvidos por fita adesiva é uma adaptação ao transporte e comercialização clandestina, onde não se tem nenhuma segurança quanto a dose, presença de impurezas etc.

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15 LSD RISCOS O LSD não causa dependência física, mas pode causar dependência psicológica, sendo considerada uma droga pesada por alguns autores. Existem também casos de "bad trip" (viagem ruim) quando se toma a droga e o efeito é de medo, paranóia e pavor (sensações ruins), o que ocorre devido à própria pessoa que ingeriu o LSD, pois já se encontrava em um estado psicológico instável. A substância apenas catalisa as emoções presentes no indivíduo, sejam positivas ou negativas, não as causa. Para reduzir a possibilidade de uma "bad trip", é necessário estar em um estado emocional estável e positivo, bem como em um lugar indubitavelmente agradável e seguro, com um número reduzido de pessoas, sendo que todas devem inspirar confiança ao experimentador, assim diminuem os riscos de quaisquer desconfianças evoluírem para paranóias/psicoses.

16 ÊCSTASY O QUE É O ÊCSTASY?
É um derivado sintético da anfetamina, conhecido como 3,4- metilenodioximetanfetamina (MDMA). Também é conhecido como "ecstasy", "XTC", "Adam" e "droga do amor". Pode ser classificado tanto como um psico-estimulante, semelhante a cocaína e as anfetaminas, como também ser agrupado com os alucinógenos, devido as alucinações e "flashbacks", que causa, quando usado em doses muito altas. Foi sintetizado na Alemanha, em 1914, como moderador do apetite, mas nunca foi comercializado. Na década de 70, essa droga era usada para fins de tratamento psicoterápico, mas quando o seu uso se tornou abusivo, promovendo lesões nos neurônios, passou a ser uma droga proibida.

17 ÊCSTASY A MDMA (3,4-metilenodioximetanfetamina), comumente chamada de êxtase, é uma droga sintética, ilegal e com potencial de gerar dependência. A MDMA possui propriedades estimulantes e alucinogênicas, embora muito menos intensa quando comparada à maioria das drogas alucinógenas.

18 ÊCSTASY É consumido por via oral, na forma de cápsulas gelatinosas e em comprimidos, que são encontrados em várias cores, desenhos e tamanhos diferentes. Estas preparações são freqüentemente misturadas em sucos de frutas ou em outras bebidas. Também é utilizado por via intra-nasal, em forma de pó. Alguns preparados feitos na rua podem conter também cafeína, LSD, anfetamina e outras substâncias alucinógenas.

19 ÊCSTASY Jovens e adolescentes fazem uso "recreacional" do êxtase associado ou não a outras drogas e bebidas. Usam para se sentirem mais desinibidos, simpáticos, próximos e íntimos das pessoas. Procuram alegria, euforia e energia. O uso ocorre principalmente nos finais de semana, nos clubes de dança ou festas, onde multidões dançam vigorosamente. As sessões de dança que duram toda noite, são chamadas de "raves". Estas festas com multidões de pessoas, altas temperaturas ambientais e muito barulho, podem propiciar ao usuário do êxtase desmaios e convulsões enquanto dançam, e, em casos mais graves, até a morte.

20 ÊCSTASY Em casos de overdose, podem ocorrer arritmias cardíacas, taquicardia, palpitação, hipertensão arterial seguida de hipotensão, hipertemia fulminante (acima de 42°C), coagulação intravascular disseminada, insuficiência renal aguda, hepatotoxicidade e morte. O tempo estimado entre o uso e a morte varia de 2-60 horas dependendo de cada indivíduo. Alucinações visuais semelhantes ao alucinógeno mescalina podem ocorrer. Aumento da acuidade visual para cores, luminescência de objetos, além de dormência e formigamento nas extremidades também estão presentes.

21 ÊCSTASY Os Efeitos Associados ao Uso do Êxtase Podem Ser:
1) agudos: aqueles que acontecem até 24 horas após a ingestão, incluem por ansiedade, insônia, flashbacks, ataques de pânico e psicose; 2) sub-agudos: de 24 horas até um mês após o uso e incluem depressão, tonturas , ansiedade e irritação. 3) Crônicos: após um mês de uso, podem aparecer: distúrbios de pânico, psicose, depressão, flashbacks e distúrbios da memória. O êxtase, a longo prazo causa toxicidade em neurônios serotonérgicos, incluindo danos permanentes no Sistema Nervoso Central, cérebro, e desordens neuropsiquiátricas. Os efeitos residuais, que podem persistir por até 2 semanas incluem: insônia, fadiga, tontura, dores musculares, depressão, ansiedade, pânico, insônia e flashback.

22 ÊCSTASY O êxtase é considerado uma droga, que leva a dependência fisiológica, pois induz tolerância, é usado em doses maiores do que o planejado, é usado mesmo se tendo conhecimento dos efeitos adversos e, produz ressaca após o uso, caracterizada por insônia e cansaço.

23 ÊCSTASY A MDMA atua no cérebro intensificando a atividade de, pelo menos, três neurotransmissores - serotonina, noradrenalina e dopamina - por meio do aumento de sua disponibilidade no axônio terminal (membrana pré-sináptica do neurônio). A serotonina é um neurotransmissor que atua na regulação de humor, sono, dor, apetite e outros comportamentos. A intensificação da atividade da serotonina causa a elevação do humor descrita por alguns usuários de êxtase, explica também os efeitos negativos sentidos nos dias seguintes ao uso do êxtase, pois o cérebro fica como que esvaziado de serotonina, em função de sua liberação excessiva durante o efeito da droga.

24 ÊCSTASY O ecstasy é conhecido com a "Pílula do Amor", já que aumenta a concentração de um neurotransmissor (substância responsável pela comunicação entre os neurônios) chamado serotonina. A serotonina está intimamente ligada às sensações amorosas.

25 ÊCSTASY PROBLEMAS CLÍNICOS RESULTANTES
Há quatro tipos básicos de toxicidade física causada pelo ecstasy. A hipertermia, neurotoxicidade, cardiotoxicidade e hepatotoxicidade. A hepatotoxicidade é a lesão hepática (fígado) provocada pelo ecstasy, que se manifesta clinicamente como uma leve hepatite viral na qual o paciente fica ictérico (amarelado) com o fígado aumentado e amolecido com uma tendência a sangramentos. A toxicidade, no entanto, pode ser bem mais grave evoluindo para uma hepatite fulminante que resulta em fatalidade caso não se possa fazer um transplante. A cardiotoxicidade é caracterizada por aumento da pressão arterial e aceleração do ritmo cardíaco. Esses efeitos podem levar a sangramentos por ruptura dos vasos sanguíneos. Essas alterações têm sido registradas pelo quadro clínico e pela análise necropsial, encontrando-se petéquias no cérebro, hemorragias intracranianas, hemorragias retinianas, tromboses, sérias alterações elétricas no coração.

26 ÊCSTASY PROBLEMAS CLÍNICOS RESULTANTES
Há quatro tipos básicos de toxicidade física causada pelo ecstasy. A hipertermia, neurotoxicidade, cardiotoxicidade e hepatotoxicidade. A hepatotoxicidade é a lesão hepática (fígado) provocada pelo ecstasy, que se manifesta clinicamente como uma leve hepatite viral na qual o paciente fica ictérico (amarelado) com o fígado aumentado e amolecido com uma tendência a sangramentos. A toxicidade, no entanto, pode ser bem mais grave evoluindo para uma hepatite fulminante que resulta em fatalidade caso não se possa fazer um transplante.

27 ÊCSTASY A cardiotoxicidade é caracterizada por aumento da pressão arterial e aceleração do ritmo cardíaco. Esses efeitos podem levar a sangramentos por ruptura dos vasos sanguíneos. Essas alterações têm sido registradas pelo quadro clínico e pela análise necropsial, encontrando-se petéquias no cérebro, hemorragias intracranianas, hemorragias retinianas, tromboses, sérias alterações elétricas no coração.

28 ÊCSTASY O ecstasy provoca elevação da temperatura corporal o que é agravado pela situação em que é usado, nas danceterias onde há grande atividade física. A exagerada elevação da temperatura corporal pode provocar diversas lesões pelo corpo de acordo com a sensibilidade de cada tecido. O próprio tecido cerebral é dos mais sensíveis podendo sofrer lesões desse superaquecimento. Convulsões também já foram relatadas pelo uso do ecstasy.

29 ÊCSTASY Este é provavelmente o pior efeito indesejável do ecstasy, apesar de ser parte da toxicidade cerebral, é relatada à parte para maior destaque de sua importância. O aquecimento do corpo pode levar a rabdomiólise (lesão dos tecidos musculares) que quando acontece de forma simultânea leva a um "entupimento" dos rins o que pode danificá-los permanentemente. Coagulação intravascular disseminada: é um efeito extremamente grave que geralmente leva a morte, mesmo quando o paciente já se encontra internado.

30 ÊCSTASY MAIS EFEITOS NO CORPO HUMANO
Fígado - Causa mau funcionamento do fígado e excesso de bílis no sangue, o que deixa a pessoa amarelada. Rins - Estimula um hormônio antidiurético chamado ADH. Apesar do aumento da sede, a pessoa pára de urinar e não consegue transpirar na mesma velocidade em que bebe água. É rara, mas a overdose de água pode levar à morte. Cérebro - Depressão, ansiedade e síndrome do pânico por causa dos danos causados nas células nervosas. Se a pessoa tiver predisposição para esses males, a ocorrência pode ser imediata. Destruição de neurônios também pode causar problemas de memória e atenção.

31 ÊCSTASY Boca - Enquanto a droga faz efeito, há forte ranger de dentes. Em alguns casos, eles podem até quebrar. Se a pessoa usa freqüentemente a droga, pode desenvolver bruxismo, que é o ranger constante. Os dentes se desgastam. Metabolismo - Há aumento excessivo da temperatura do corpo, o que destrói enzimas e prejudica o funcionamento de vários órgãos. Músculos - A queda na concentração de sódio prejudica o funcionamento de músculos e neurônios. Isso ocorre porque, ao transpirar em excesso e só beber água, a pessoa não repõe os sais perdidos no suor. Coração - Aumenta em até 40% os batimentos, o que pode desencadear problemas cardíacos.

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33 ÊCSTASY OVERDOSES É muito fácil ter overdose com o ecstasy: um comprimido pode trazê-la. Ela traz consigo, uma série de efeitos: terríveis dores de cabeça, dificuldades na fala, febre muito alta, vômitos, perda de controle dos músculos, morte (em decorrência das altas temperaturas do corpo).

34 BARBITÚRICO Barbitúrico é o nome dado a um composto químico orgânico sintético derivado do "ácido barbitúrico". Foi descoberto por Adolf Von Baeyer em 1864. A substância é chamada de "maloniluréia ou hidropirimidina". Esta substância resulta da união do ácido malônico com a uréia de onde se podem derivar substâncias com uso terapêutico. É um grupo de substâncias depressoras do Sistema nervoso central. São usados como anti-epilépticos, sedativos e hipnóticos. Os barbitúricos têm uma pequena margem de segurança entre a dosagem terapêutica e tóxica.

35 BARBITÚRICO Todos os barbitúricos deprimem o sistema nervoso central (SNC) com efeito semelhante aos anestésicos inalatórios como o halotano. De maneira semelhante aos benzodiazepínicos, aumentam a ação do GABA, via de regra, um neurotransmissor inibitórico do SNC; esse aumento é feito por uma ligação em sítio específico do receptor de GABA tipo A (GABA), porém em local diferente dos benzodiazepínicos, com ação menos específica. Na verdade, esses receptores nada mais são que canais iônicos de cloreto.

36 BARBITÚRICO Ácido gama-aminobutírico, também conhecido pela sigla inglesa GABA (Gamma-AminoButyric Acid), é um ácido aminobutírico em que o grupo amina está na extremidade da cadeia carbônica. É o principal neurotransmissor inibidor no sistema nervoso central dos mamíferos. Ele desempenha um papel importante na regulação da excitabilidade neuronal ao longo de todo o sistema nervoso.

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38 BARBITÚRICO A atividade do GABA vai ser excitatória ou inibitória dependendo da direção (para dentro ou para fora da célula) e magnitude das correntes iônicas controlado pelo receptor GABAA. Quando o fluxo de íons positivos estiver direcionado para dentro das células a ação é excitatória, do contrário, o fluxo for para fora da célula, a ação é inibitória. A troca da maquinaria molecular que controlam a polaridade deste curso, durante o desenvolvimento, é responsável pelas alterações no papel funcional do GABA entre os estágios neonatal e adulto. Ou seja, o papel do GABA muda de excitatória para inibitória a partir do desenvolvimento do cérebro na idade adulta.

39 BARBITÚRICO Os barbitúricos podem causar morte por depressão respiratória e cardiovascular se for administrado em excesso, daí sua utilização controlada nos dias atuais. Pela falta de segurança, hoje esses medicamentos são pouco utilizados para hipnose e quadros de ansiedade, quando os benzodiazepínicos (mecanismo semelhante de ação) ou medicamentos que atuam na fisiologia da serotonina podem ser mais adequados; Seu uso mais comum na medicina envolve quadros de epilepsia (com o fenobarbital, por exemplo) e na anestesia intravenosa (com o tiopental, por exemplo). Os barbitúricos induzem alto grau de tolerância e dependência.

40 BARBITÚRICO Barbitúricos são sedativos e calmantes. São usados em remédios para alguns tipos de cefaléia, para hipnose, para epilepsia, controle de úlceras pépticas, pressão sanguínea alta, distúrbios do sono. Nos primeiros anos de uso dos barbitúricos não se sabia que poderia causar dependência, mas já havia inúmeras pessoas dependentes. Hoje há normas e leis que dificultam uma pessoa a obter esse composto. Os barbitúricos provocam dependência física e psicológica, diminuição em várias áreas do cérebro, depressão na respiração e no sistema nervoso central, depressão na medula, depressão do centro do hipotálamo, vertigem, redução da urina, espasmo da laringe, crise de soluço, sedação, alteração motora.

41 BARBITÚRICO Os barbitúricos causam dependência, desenvolvimento de tolerância e síndrome de abstinência. A abstinência requer tratamento médico e hospitalização já que leva a pessoa a ter hipotensão arterial, transpiração excessiva, náuseas, vômitos, hiperatividade dos reflexos, ansiedade, apreensão, taquicardia, tremor corporal, abalos musculares. Se a abstinência tiver importância grave pode ocorrer convulsão, obnubilação, alucinações visuais, desorientação e delírios. Podemos citar alguns tipos de medicamentos com barbitúricos. São eles: amytal, veronal, butisol, gardenal, luminal, evipal, mebaral, nembutal, seconal, surital e delvinal. Tais medicamentos têm ação dos barbitúricos variadas que variam de ação curta, intermediária e prolongada.

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43 BARBITÚRICO Nome Genérico Nome Comercial Duração da Ação Amobarbital
Amytal Ação curta a intermediária Barbital Veronal Ação prolongada Butabarbital Butisol Fenobarbital Gardenal, Luminal Hexobarbital  Evipal Ação curta a intermediária  Mefobarbital Mebaral Pentobarbital Nembutal  Secobarbital Seconal  Tiamilal Surital Ação ultra-curta  Tiopental  Delvinal

44 BARBITÚRICO O uso crônico de barbitúricos pode levar ao desenvolvimento da tolerância. Isso ocorre tanto pelo aumento do metabolismo da droga, como pela adaptação do sistema nervoso central à droga. O grau de tolerância é limitado, já que há pouca ou nenhuma tolerância aos efeitos letais destes compostos.

45 BENZODIAZEPINA As benzodiazepinas são um grupo de fármacos ansiolíticos utilizados como sedativos, hipnóticos, relaxantes musculares, para amnésia anterógrada e atividade anti-convulsionante. A capacidade de causar depressão no SNC deste grupo de fármacos é limitada, todavia, em doses altas podem levar ao coma. Não possuem capacidade de induzir anestesia, caso utilizados isoladamente

46 BENZODIAZEPINA MECANISMO DE AÇÃO
As benzodiazepinas atuam seletivamente em vias polissinápticas do SNC. Os mecanismos e os locais de ação precisos não estão ainda totalmente esclarecidos. Agem sobre um subreceptor específico, o receptor das benzodiazepinas, no receptor A do GABA, um neurotransmissor inibitório do SNC. Tornam os receptores GABA mais sensíveis à ativação pelo próprio GABA (agem num subreceptor da proteína do receptor). O GABA é um neurotransmissor que abre canais de cloro, hiperpolarizando o neurônio e inibindo a geração de potencia de ação. Ou seja potenciam o efeito do GABA fisiológico no seu próprio receptor.

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48 BENZODIAZEPINA EFEITOS ÚTEIS (MEDICAMENTOSO)
Ansiolíticas e indutoras do sono. Modificam a percepção da dor e do perigo, não afetando a condução dos estímulos mas relativizando-os emocionalmente (o doente sente a dor ou perigo mas já não o incomodam). O sono induzido pelas benzodiazepinas é mais "normal"" que o sono induzido por outros hipnóticos, como os barbitúricos. O sono REM (padrão comum de atividade cerebral reconhecível no electro-encefalograma e associado à atividade onírica (sonho), importante para a função cerebral normal, é menos afetados. O sono produzido é também de melhor qualidade. Redução do tônus de contração muscular esquelética. Redução da rigidez muscular.

49 BENZODIAZEPINA EFEITOS ADVERSOS Sedação (se usado como ansiolítico)
Alguma euforia. Amnésia Indiferença e má avaliação do perigo. Tendem a responder mais a agressões por outros indivíduos. Exacerbam muito os efeitos do álcool, sendo perigoso o seu consumo. Confusão Hipotermia Dependência Aumento da hostilidade Anemia hemolítica Alucinações. Risco baixo de depressão respiratória ou cardiovascular em overdose, mas que é importante se tomadas concomitantemente com outros depressores do SNC, como o álcool.

50 BENZODIAZEPINA DEPENDÊNCIA
Causam dependência psicológica e física, dependente da dosagem e duração do tratamento. A dependência física estabelece-se após 6 semanas de uso, mesmo que moderado. Os problemas de dependência e abstinência/privação são comparáveis aos de outras substâncias que causam dependência, tendo-se transformado, nos países aonde há um uso mais generalizado, num problema de saúde pública, que só agora começa a ser reconhecido na sua verdadeira escala.

51 BENZODIAZEPINA DEPENDÊNCIA
O uso crônico cria tolerância obrigando a aumentar a dose para obter os mesmos efeitos, razão por que atualmente é indicado sua administração de no máximo 3 semanas nos casos de menor complicação. O seu síndrome de privação/abstinência após uso prolongado (mais de 2 meses) inicia-se alguns dias após paragem da administração, atingindo um período ainda desconhecido que pode ter uma duração de até três anos. Caracteriza-se por tremores, tonturas, ansiedade, insônias, perda do apetite, delirium tremens, difusões, suores, e por vezes convulsões ou psicoses.

52 BENZODIAZEPINA ALGUNS FÁRMACOS DO GRUPO
Os de duração mais curta são usados mais enquanto indutores do sono, porque não têm efeitos de sonolência após acordar. Os de grande duração são mais usados como ansiolíticos. Duração ultra-curta (menos de 6 horas) (hipnóticos) Triazolam: Pode causar ataques de mau humor e fúria violenta em alguns doentes devido aos sintomas de privação rápidos. Retirado do mercado em alguns países por essa razão. Midazolam: medicamento referência no Brasil: Dormonid Flunitrazepam: comercialmente conhecido como Rohypnol

53 BENZODIAZEPINA ALGUNS FÁRMACOS DO GRUPO
Duração curta (6-10h) (hipnóticos, ansiolíticos) Oxazepam Duração intermédia (10-20h) (ansiolíticos, hipnóticos) Lorazepam Clordiazepóxido: 5-25h. Temazepam Alprazolam

54 BENZODIAZEPINA ALGUNS FÁRMACOS DO GRUPO Duração longa (ansiolíticos)
Diazepam: nome comercial Valium. Clonazepam: nome comercial no Brasil e em Portugal: Rivotril Prazepam Bromazepam: nome comercial no Brasil e em Portugal: Lexotan

55 BENZODIAZEPINA ALGUNS FÁRMACOS DO GRUPO Duração longa (ansiolíticos)
Diazepam: nome comercial Valium. Clonazepam: nome comercial no Brasil e em Portugal: Rivotril Prazepam Bromazepam: nome comercial no Brasil e em Portugal: Lexotan

56 METANFETAMINA A metanfetamina (MA) é uma droga estimulante do sistema nervoso central (SNC), muito potente e altamente viciante, cujos efeitos se manifestam no sistema nervoso central e periférico. A metanfetamina tem-se vulgarizado como droga de abuso devido aos seus efeitos agradáveis intensos tais como a euforia, aumento do estado de alerta, da auto-estima, do apetite sexual, da percepção das sensações e pela intensificação de emoções. Por outro lado, diminui o apetite, a fadiga e a necessidade de dormir.

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58 METANFETAMINA Não há uso médico da metanfetamina.
Drogas da família das anfetaminas, como o metilfenidato, são usados para tratamento de algumas doenças, como a narcolepsia, e o Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade em crianças e adultos. Porém, o potencial de dependência do metilfenidato é muito baixo. A metanfetamina possui um grande potencial de dependência, e a sua utilização crônica pode conduzir ao aparecimento de comportamentos psicóticos e violentos, além de outros transtornos mentais como depressão, e principalmente, dependência química de difícil tratamento.

59 METANFETAMINA A MA exerce seus efeitos ao aumentar agudamente as quantidades de dopamina, noradrenalina e serotonina na fenda sináptica, ampliando assim a neurotransmissão monoaminérgica. O aumento das monoaminas na fenda sináptica dá-se por vários mecanismos, entre os quais: a inibição do armazenamento desses neurotransmissores nas vesículas dos terminais neuronais; bloqueio da recaptação das monoaminas por ligação às proteínas transportadoras; diminuição da expressão de transportadores de dopamina na superfície celular; inibição da MAO, levando ao aumento do tempo de vida das monoaminas e através do aumento da atividade e expressão da tirosina hidroxilase, enzima responsável pela síntese de dopamina.

60 METANFETAMINA A MA pode ser administrada por via oral, injetável, inalada, fumada ou através das mucosas (anal e vaginal). Quando é fumada o efeito é praticamente imediato, provocando um prazer intenso (“flash”), que dura apenas alguns minutos; a administração pela via oral ou inalatória provoca euforia mais prolongada, mas não tão intensa como o “flash”. Esta droga é muito solúvel nos lipídios, atravessa facilmente a Barreira Hematoencefálica (BHE) e concentra-se especialmente nos rins, pulmões, líquido cefalorraquidiano e cérebro. O seu metabolismo é hepático e a eliminação é renal (a excreção urinária de anfetaminas começa cerca de 3 horas após a ingestão e pode prolongar-se durante 4 a 7 dias, dependendo da dose administrada e do pH da urina).

61 METANFETAMINA A MA pode ser administrada por via oral, injetável, inalada, fumada ou através das mucosas (anal e vaginal). Quando é fumada o efeito é praticamente imediato, provocando um prazer intenso (“flash”), que dura apenas alguns minutos; a administração pela via oral ou inalatória provoca euforia mais prolongada, mas não tão intensa como o “flash”. Esta droga é muito solúvel nos lipídios, atravessa facilmente a Barreira Hematoencefálica (BHE) e concentra-se especialmente nos rins, pulmões, líquido cefalorraquidiano e cérebro. O seu metabolismo é hepático e a eliminação é renal (a excreção urinária de anfetaminas começa cerca de 3 horas após a ingestão e pode prolongar-se durante 4 a 7 dias, dependendo da dose administrada e do pH da urina).

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63 METANFETAMINA Apesar dos efeitos agradáveis que pode fornecer, a MA produz tolerância; isto é, o prazer que proporciona desaparece mesmo antes dos seus níveis plasmáticos diminuírem significativamente. Deste modo apresenta um elevado risco de desenvolver toxicidade, na medida em que os usuários tentam manter os seus efeitos através de utilizações repetidas, em curtos espaços de tempo. Os principais mecanismos de toxicidade estão descritos e podem traduzir-se em toxicidade aguda (imediata, após uma única utilização) ou crônica (decorrente do uso continuado, manifesta-se tardiamente).

64 METANFETAMINA As reações adversas mais freqüentes incluem arritmias cardíacas, insônia, irritabilidade e agitação nervosa. De forma menos usual pode-se observar dor abdominal, náuseas, vômito, diarréia, anorexia, perda de peso, obstipação, diminuição da função sexual, alterações na libido, disfunção erétil, fraqueza, cefaléia, hiperhidrose, taquicardia, visão turva, tonturas, infecções no trato urinário e xerostomia. Raramente também se observa um estado mental alterado, enfarte do miocárdio, dermatite alérgica, rash cutâneo, ansiedade, cardiomiopatia, acidente vascular encefalico (AVE), dor no peito, depressão, febre, hipertensão, alterações de humor e psicose. Na gravidez, a utilização de MA pode ser fatal para a mãe e resultar em aborto espontâneo ou malformações para o feto.

65 METANFETAMINA Cristal é usado para dar energia. Ele pode causar alucinações, fazer com que a pessoa se sinta mais ativa, confiante (às vezes invencível), impulsiva, menos propensa a sentir dor, com alta libido e menos inibições. Além disso, eleva a temperatura do corpo, os batimentos cardíacos e a pressão sanguínea a níveis perigosos, com risco de ataques cardíacos, derrame cerebral, coma ou morte. A pessoa pode ficar dias sem comer ou dormir. O fim do efeito pode deixar o usuário se sentindo exausto, agressivo e paranoico, e, em alguns casos, pensando em suicídio. Dependendo de como se aplica o cristal, pode-se danificar os pulmões, nariz, boca e estômago.

66 METANFETAMINA VÍCIO Tolerância ao cristal aparece logo, e mais quantidade da droga é necessária para dar a mesma ilusão. A droga tem a reputação de viciar rapidamente. Pessoas fortes que conseguem controlar o uso de outras drogas se viram fora de controle com cristal. Usar cristal por longo tempo pode ser assustador: estamos falando de psicoses ou de problemas de saúde mental duradouros (mesmo depois de parar de usar). Evitar cristal pode ser muito difícil, e os efeitos no cérebro podem durar muitos anos depois de parar com a droga.

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68 INALANTES A palavra solvente significa substância capaz de dissolver coisas, e inalante é toda substância que pode ser inalada, isto é, introduzida no organismo através da aspiração pelo nariz ou pela boca. Em geral, todo solvente é uma substância altamente volátil, ou seja, evapora-se naturalmente, por esse motivo pode ser facilmente inalado. Outra característica dos solventes ou inalantes é que muitos deles (mas não todos) são inflamáveis. Um número enorme de produtos comerciais, como esmaltes, colas, tintas, tíneres, propelentes, gasolina, removedores, vernizes etc., contém esses solventes. Eles podem ser aspirados de forma involuntária (por exemplo, trabalhadores de indústrias de sapatos ou de oficinas de pintura, o dia inteiro expostos ao ar contaminado por essas substâncias) ou voluntariamente (por exemplo, crianças em situação de rua que cheiram cola de sapateiro, o menino que cheira em casa acetona ou esmalte.

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70 INALANTES Um produto muito conhecido no Brasil é o “cheirinho” ou “loló”, também conhecido como “cheirinho da loló”. Trata-se de um preparado clandestino à base de clorofórmio e éter, utilizado somente para fins de abuso. É importante chamar a atenção para o lança-perfume. É proibida sua fabricação no Brasil e só aparece nas ocasiões de carnaval, contrabandeada de outros países sul-americanos. Mas cada vez mais o nome lança-perfume é também utilizado para designar o “cheirinho da loló”.

71 INALANTES Os solventes começam a ser utilizados como droga de abuso por volta de 1960 nos Estados Unidos. No Brasil, o uso de solventes aparece no período de    O clorofórmio e o éter chegaram a servir como drogas de abuso em outros tempos e depois seu uso foi praticamente abandonado. No Brasil, o hábito voltou com os lança-perfumes trazidos da Argentina. Por volta de 1960, os lança-perfumes, que eram feitos de Cloreto de Etila, começaram a ser aspirados para dar sensação de torpor, tontura e euforia. O Quelene, anestésico local, formava par com o lança-perfume e era empregado fora das épocas de carnaval, quando a disponibilidade dos lança-perfumes era menor. Por volta de 1965, o governo brasileiro proibiu a fabricação dos lança-perfumes e do Quelene.

72 INALANTES MECANISMO DE AÇÃO
Assim como ocorre com o álcool, os solventes são substâncias que têm efeito bifásico, ou seja, causam uma excitação inicial, seguida por depressão do funcionamento cerebral, que dependerá da dose inalada. Após a inalação, os solventes alcançam os alvéolos e capilares pulmonares e são distribuídos pelas membranas lipídicas do organismo. O pico plasmático é atingido entre 15 a 30 minutos. O metabolismo é variável: nitratos e hidrocarbonetos aromáticos são metabolizados pelo sistema hepático microssomal. Alguns solventes possuem metabólitos ativos mais potentes que a substância inicial. A eliminação pode ser renal ou pulmonar.

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74 INALANTES Praticamente todos os inalantes, com exceção dos nitritos, produzem efeitos prazerosos e depressores do Sistema nervoso central. O Tolueno, substância encontrada em produtos como tintas, colas e removedores, parece agir ativando o sistema dopaminérgico. Este sistema neural se relaciona à dependência. É responsável pela sensação de prazer associada ao consumo da droga, bem como a outros comportamentos naturalmente gratificantes como comer, fazer sexo e saciar a sede. Por outro lado, os Nitritos, conhecidos também como “poppers” e atualmente fabricados com a finalidade de limpeza de roupas e utensílios e desodorização de ambientes, produz o efeito de dilatação e relaxamento dos vasos sanguíneos e são utilizados como droga de abuso para  melhor o desempenho sexual.

75 INALANTES EFEITOS NO ORGANISMO
O início dos efeitos, após a aspiração, é bastante rápido – de segundos a minutos no máximo – e em 15 a 40 minutos já desaparecem. Assim, o usuário repete as aspirações várias vezes para que as sensações durem mais tempo. Os efeitos dos solventes vão desde uma estimulação inicial até depressão, podendo também surgir processos alucinatórios. Entre os efeitos, o predominante é a depressão, principalmente a do funcionamento cerebral. De acordo com o aparecimento desses efeitos, após inalação de solventes, foram divididos em quatro fases:   Primeira fase: a chamada fase de excitação, que é a desejada, pois a pessoa fica eufórica, aparentemente excitada, sentindo tonturas e tendo perturbações auditivas e visuais. Mas podem também aparecer náuseas, espirros, tosse, muita salivação e as faces podem ficar avermelhadas.

76 INALANTES Segunda fase: a depressão do cérebro começa a predominar, ficando a pessoa confusa, desorientada, com a voz meio pastosa, visão embaçada, perda do autocontrole, dor de cabeça, palidez; ela começa a ver ou a ouvir coisas.   Terceira fase: a depressão aprofunda-se com redução acentuada do estado de alerta, incoordenação ocular (a pessoa não consegue mais fixar os olhos nos objetos), incoordenação motora com marcha vacilante, fala “enrolada”, reflexos deprimidos, podendo ocorrer processos alucinatórios evidentes. Quarta fase: depressão tardia, que pode chegar à inconsciência, queda da pressão, sonhos estranhos, podendo ainda a pessoa apresentar surtos de convulsões (“ataques”). Essa fase ocorre com freqüência entre aqueles “cheiradores” que usam saco plástico e, após certo tempo, já não conseguem afastá-lo do nariz e, assim, a intoxicação torna-se muito perigosa, podendo mesmo levar ao coma e à morte. Finalmente, sabe-se que a aspiração repetida, crônica, dos solventes pode levar à destruição de neurônios (células cerebrais), causando lesões irreversíveis no cérebro. Além disso, pessoas que usam solventes cronicamente apresentam-se apáticas, têm dificuldade de concentração e déficit de memória.

77 INALANTES CONSEQÜÊNCIAS NEGATIVAS
Os solventes praticamente não agridem outros órgãos, a não ser o cérebro. Entretanto, estes tornam o coração humano mais sensível a adrenalina, que faz o número de batimentos cardíacos aumentar. A adrenalina é liberada toda vez que temos de exercer um esforço extra, como, correr, praticar certos esportes etc. Assim, se uma pessoa inala um solvente e logo depois faz esforço físico, seu coração pode sofrer, pois ele está muito sensível à adrenalina liberada por causa do esforço. Os solventes quando inalados cronicamente podem levar a lesões da medula óssea, dos rins, do fígado e dos nervos periféricos que controlam os músculos. Por exemplo, verificou-se, em outros países, que em fábricas de sapatos ou oficinas de pintura, os operários, com o tempo, acabavam por apresentar doenças renais e hepáticas. Em decorrência disso, nesses países passou a vigorar uma rigorosa legislação sobre as condições de ventilação dessas fábricas, e o Brasil também tem leis a respeito.

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79 INALANTES CONSEQÜÊNCIAS NEGATIVAS
Em alguns casos, principalmente quando existe no solvente uma impureza, o benzeno, mesmo em pequenas quantidades, pode levar à diminuição de produção de glóbulos brancos e vermelhos pelo organismo. Um dos solventes mais utilizados nas nossas colas é o n-hexano. Essa substância é muito tóxica para os nervos periféricos, produzindo degeneração progressiva, a ponto de causar transtornos no andar (as pessoas acabam andando com dificuldade, o chamado “andar de pato”), podendo até chegar à paralisia. Há casos de usuários crônicos que, após alguns anos, só podiam se locomover em cadeira de rodas. Outras razões associadas a mortes provocadas por inalantes são: sufocamento – acidentes com o uso de saco plástico, pois no momento da inalação a pessoa coloca o saco plástico na cabeça e pode se sufocar; quedas – os solventes provocam vertigens e tonturas, podendo levar a quedas e atropelamentos, devido à incoordenação motora e ao prejuízo de reflexos.

80 INALANTES DEPENDÊNCIA
A dependência entre aqueles que abusam cronicamente de solventes é comum, sendo os componentes psíquicos da dependência os mais evidentes, tais como desejo de usar a substância, perda de outros interesses que não seja o solvente. A síndrome de abstinência, embora de pouca intensidade, está presente na interrupção abrupta do uso dessas drogas, sendo comum ansiedade, agitação, tremores, cãibras nas pernas e insônia. Pode surgir tolerância à substância, embora não tão dramática em relação a outras drogas (como as anfetaminas, que os dependentes passam a tomar doses vezes maiores que as iniciais). Dependendo da pessoa e do solvente, a tolerância instala-se ao fim de um a dois meses.

81 INALANTES CONSUMO DURANTE A GESTAÇÃO
O consumo de solventes durante a gestação aumenta os riscos de prematuridade, morte pré-natal, anormalidades no crescimento e quadros semelhantes à síndrome alcoólica fetal (microcefalia, malformações faciais, cardiovasculares, ósseas e renais). Não há informações definitivas a respeito do potencial carcinogênico dos solventes sobre os seres humanos.

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Carregar ppt "LSD LSD é o acrônimo de Dietilamida do Ácido Lisérgico, que é uma das mais potentes substâncias alucinógenas conhecidas. O LSD ou LSD25, é um composto."

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