A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Desidratação (distúrbio electrolítico)

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Desidratação (distúrbio electrolítico)"— Transcrição da apresentação:

1 Desidratação (distúrbio electrolítico)
Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Mestrado Integrado em Medicina Bioquímica II SO 23 Desidratação (distúrbio electrolítico) Grupo 15: Susana Silva Tatiana Peralta Susana Pereira Teresa Queirós Tânia Madeira Tiago Branco Tânia Valente Tiago Brites

2 Água Constituinte fundamental dos seres vivos
Organismo humano  70 a 80% H2O Distribuição variável entre os tecidos Varia com a idade, sexo e grau de obesidade Compartimentos celulares Intracelular (28 L) Extracelular (14 L) Fluídos Fluído intersticial (11 L) Plasma sanguíneo (3 L)

3 Água - Funções Meio onde se processam as reacções biológicas
Veículo de transporte de substâncias a excretar e de nutrientes Meio onde se encontram os componentes celulares Solvente universal

4 Electrólitos Electrólito é toda a substância que, dissociada ou ionizada, origina iões (positivos e negativos). Desta forma torna-se um condutor de electricidade. Importantes na manutenção da homeostase do organismo. É através da manipulação das suas concentrações que as células (especialmente muscular, cardíaca e nervosa) conseguem manter o seu potencial de membrana e propagar impulsos eléctricos (e.g. impulso nervoso, contracção muscular).

5 Órgãos envolvidos no controlo hidroelectrolítico
Absorção e Excreção Hormonas Pele Rim Intestino Rim Glândulas Supra-Renais Fígado Pulmões Hipófise

6 Pele A pele é considerada o maior órgão do corpo humano, representando cerca de 16% do seu peso. Algumas das suas funções relacionam-se com o facto de ser uma barreira contra perdas hídricas e de estar envolvida na termorregulação. Associados à pele existem os anexos cutâneos, nomeadamente glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas. Zona mais fina palpebras Maior espessura planta dos pes Epiderme camada mais superficial, dp vem a derme, e por fim hipoderme Hipoderme não é considerada pele propriamente mas assegura a ligação da pele às outras estruturas (é o tecido celular subcutaneo) Pele Epiderme Derme

7 O mais superficial é o estrato córneo  Células mortas com queratina
Epiderme É a camada mais superficial da pele e é constituída por vários estratos. O mais superficial é o estrato córneo  Células mortas com queratina Mesmo mortas as células impedem a perda de água das células que se encontram abaixo delas, devido à queratina que é uma proteína dura que confere impermeabilidade à pele. Ep= epiderme C= estrato corneo da epiderme S= gl sebácea

8 Camada que se encontra abaixo da epiderme.
Possui as glândulas sebáceas e as glândulas sudoríparas O suor é um líquido incolor e de odor característico composto essencialmente por água, que corresponde a 99% do seu volume, sendo igualmente constituído por várias substâncias dissolvidas, nomeadamente cloreto de sódio (sal comum) e em menor escala lactatos, amoníaco, ácido ascórbico e outros produtos do metabolismo Porção secretora: células segregam cloro, sódio, água, ac urico,amonia, ureia A secreção do suor é controlada pelo sistema nervoso e é produzido como resposta a dois tipos de estímulos, uns eminentemente fisiológicos, que participam no controlo da temperatura do corpo e outros de natureza psicológica, como resposta às situações de stress.

9 Derme Glândulas sudoríparas Porção secretora: células segregam cloro, sódio, água Porção excretora: reabsorção de sódio e cloro (aldosterona) Suor é constituído maioritariamente por água, tendo alguns sais dissolvidos

10 Este “manto” tem uma função anti-séptica e impede a passagem da água
As glândulas sebáceas e as glândulas sudoríparas produzem secreções que contribuem para a formação de um “manto” ácido e gordo que irá revestir a superfície da pele. Este “manto” tem uma função anti-séptica e impede a passagem da água

11 Rim Função: Manter a concentração destes electrólitos no sangue constantes Regular o volume de líquido corporal (manipulando a excreção dos electrólitos e de água do organismo)

12 Intestino O Intestino absorve e segrega água por osmose.
Cerca de 9L de água são reabsorvidos por dia. A acção do cólon faz com que apenas sejam eliminados pelas fezes cerca de 100mL de água por dia. Quimo hiperosmótico ↑ Água segregada Quimo hiposmótico ↑ Absorção de água, A Aldosterona é importante, principalmente no duodeno, para evitar grandes perdas de H2O e Na+

13 Na+ abandona o lúmen por difusão simples
Sódio [Na+] é menor dentro da célula do que no quimo. Na+ abandona o lúmen por difusão simples ↑ Absorção de água Bicarbonato Hidrogeniões passam para o quimo. Hidrogeniões + Bicarbonato formam ácido carbónico Dissociação do ácido carbónico em CO2 ( ar expirado) e H2O ( quimo) Cálcio Absorvido activamente Principalmente no duodeno e com ajuda da Vitamina D [ na+] dentro da celula 50 mEq/l [ na+] lumen intestinal 142 mEq/l [Na+] é menor dentro da célula do que no quimo porque a bomba de Na+ está constantemente a enviar sódio para o espaço intersticial

14 Hormonas Sistema renina-angiotensina-aldosterona
Renina  Rim Angiotensiogénio  Fígado ACE  Pulmões Aldosterona  Glândulas Supra-Renais Cortisol  Glândulas Supra-Renais ADH  Hipófise

15 Distúrbios Hidroelectrolíticos
variações de volume Hipervolémia Hipovolémia variações de [electrólitos]

16 Variações da Concentração de Electrólitos
Fórmula iónica Elevação Redução Sódio Na+ hipernatrémia hiponatrémia Potássio K+ hipercalémia hipocalémia Cálcio Ca2+ hipercalcémia hipocalcémia Magnésio Mg2+ hipermagnesémia hipomagnesémia Cloro Cl- hiperclorémia hipoclorémia Fosfato PO43- hiperfosfatémia hipofosfatémia Distúrbios do sódio caracterizam-se, principalmente, pelo risco de comprometimento do SNC Disturbios do potássio pelo risco de arritmias cardiaca, merecendo especial atenção e tratamento cuidadoso. Já os disturbios do cálcio, magnésio e fósforo estão mais relacionados ao comprometimento da função neuromuscular e, embora ameaçadores, precisam de ser adequadamente reconhecidos e tratados.

17 Sódio Principal ião do fluído intersticial Pressão Osmótica
O sódio é usado a nível do rim para permitir regular da quantidade de água que é reabsorvida  Desidratação Potencial de Acção  SNC Hiponatrémia  Edema Cerebral H2O

18 Potássio Principal ião do fluído intracelular Pressão Osmótica
Polarização da Membrana  Impulso Nervoso Previne a contracção muscular Arritmias Cardíacas Tetania

19 Cálcio Segundo Mensageiro Tecido Ósseo  Osteoporose
Segundo Mensageiro Enzimas reguladas pelo Cálcio (e.g. PKC ou PLA2) Interfere nos processos de regulação génica, divisão celular e apoptose Tecido Ósseo  Osteoporose Contracção Muscular Impulso Nervoso SNC  Confusão / Depressão Tetania Regulação do pH sanguíneo Espasmos e contracturas dos músculos, na maioria dos casos das mãos e pés, embora os músculos da face, da laringe (cordas vocais) e os músculos das goteiras vertebrais (coluna vertebral) possam ser igualmente afectados. Inicialmente, os espasmos são indolores; mas, se a situação persistir, tendem a tornar-se cada vez mais dolorosos. Em alguns casos, podem mesmo originar lesões musculares se a causa subjacente não for tratada. A tetania é um sintoma de alterações bioquímicas do corpo humano e não deve ser confundida com o tétano, que é uma infecção. A causa mais comum de tetania é a hipocalcemia (nível baixo de cálcio no sangue), a qual pode, por sua vez, dever-se a uma dieta pobre em vitamina D. Outras causas incluem hipocaliemia (nível baixo de potássio no sangue), que resulta vulgarmente de diarreias ou de vómitos prolongados; a hiperpneia (frequência respiratória anormalmente profunda e rápida), resultado, na maioria dos casos, de ansiedade; ou, mais raramente, de hipoparatiroidismo (actividade diminuída das glândulas paratiróides). Recentemente, considera-se que a hipomagnesemia (nível baixo de magnésio no sangue) é também um dos factores causais desta situação clínica. Porque é que a falta de cálcio causa contracções espasmódicas? Os músculos são estruturas anatómicas contrácteis responsáveis pelo movimento. As fibras musculares esqueléticas têm o citoplasma repleto de filamentos longitudinais muito finos- miofibrilas (constituidas por microfilamentos de actina e miosina) A contracção e extensão das suas fibras ocorre em resposta a um estímulo nervoso, conduzido ao músculo pelo nervo. O estímulo para a contracção é geralmente um impulso nervoso que se propaga pela membrana das fibras musculares, atingindo o retículo sarcoplasmático (um conjunto de bolsas membranosas citoplasmáticas onde há cálcio armazenado), que liberta iões de cálcio no citoplasma. Ao entrar em contato com as miofibrilas, o cálcio desbloqueia os sítios de ligação de actina, permitindo que se ligue a miosina, iniciando a contracção muscular. A estimulação contínua faz com que o músculo atinja um grau máximo de contração, o músculo permanece contraído, condição conhecida como tetania.

20 Magnésio Elemento químico essencial para
Actividade de muitas enzimas, entre as quais todas as que usam ou produzem ATP Estrutura dos Ácidos Nucleicos Promove o Relaxamento Muscular Taquicardia Bradicardia Essencial para a fixação de cálcio Calcificação nas cartilagens, articulações e válvulas cardíacas e artérias Osteoporose

21 Desidratação Diminuição da quantidade de fluídos corporais devido a perdas hidroelectrolíticas. Gravidade variável (reservas corporais, déficit de água e de electrólitos). Causas: Perda de liquidos: sudorese excessiva, vómitos, diarreia… Perda de sangue ou plasma: hemorragia , queimadura Poliúria: defeciência de ADH, tratamento excessivo com diuréticos Sobrecarga de solutos (hiperormolariadade):diabetes, insuficiência renal Classificada de acordo com a magnitude do déficit de água, estimada através de sinais clínicos e pela perda de peso (Tabela 1); A gravidade irá depender da magnitude do défict em relação às reservas corporais e da relação entre o déficit de água e de electrólitos

22 A desidratação independentemente da sua etiologia é importante considerar-se a suas perdas liquidas: grau 1, 2 ou 3; e tb as perdas salinas a ela associadas (isotónica; hipotónica ou hipertónica) para que se poxa orientar um tratamento adequado. Altera as respostas fisiológicas normais do organismo; Sobrecarrega o sistema cardiovascular; Prejudica as funções do cérebro; Leva ao COMA e até à MORTE

23 Hipertónica Isotónica Hipotónica Desidratação

24 Desidratação Hipotónica
Caracterizada por Na+ sérico menor que 135 mEq/l. Há uma depleção de Na+ e H2O, porém com uma perda proporcional excessiva de Na+ em relação à perda hídrica. Hipotonicidade de líquido extracelular Gradiente osmótico Movimentação de água do espaço extracelular para o espaço intracelular Agrava o déficit extracelular ↑ sinais e sintomas da desidratação

25 Desidratação Hipertónica
Caracterizada por Na+ sérico maior que 145mEq/l. Há uma depleção de Na+ e água, porém com uma perda proporcional maior de H2O. Gradiente osmótico Maior tonicidade do meio extracelular Desidratação celular Graves sintomas secundários Comprometimento do sistema nervoso central

26 Desidratação Isotónica
Caracterizada por Na+ sérico entre 135 mEq/l e 145 mEq/l. Há uma depleção de Na+ e H2O, com uma perda proporcional à concentração do fluído extracelular. Não há, portanto, gradiente osmótico entre os compartimentos intra e extracelular.

27 Tratamento Independentemente da etiologia da desidratação os
princípios gerais de tratamento são os mesmos. Deve ter-se em conta o grau de perdas de água (gravidade), o nível de Na+ (tipo de desidratação) e a presença de outros distúrbios electrolíticos e metabólicos (equilíbrio ácido-base e os níveis de K+, especialmente) A desidratação leve e moderada pode ser tratada através da via oral (terapia de rehidratação oral, TRO) A via parenteral é utilizada para os casos mais graves, distúrbios electrolíticos severos e para aqueles com vómitos incoercíveis ou com perdas continuadas muitos intensas (>100 ml/kg/h)3 Parenteral: efeito sistémico; recebe-se a substância por outra forma que não pelo trato digestivo

28 Caso clínico Individuo de 41 anos do sexo masculino, com robusta constituição física. Entrada nas urgências com: Fraqueza muscular; Confusão mental; Sudação abundante; Com cãibras. Dados demográficos

29 Caso clínico Exame Objectivo
Pressão arterial: 58/45 mmHg (N: 120/70 mmHg) Bradicardia : 43 bat/mint (N:60-90 bat/mint) Hipotermia: 35,7ºC Respiração acelerada Hematoma na coxa direita ECG: arritmia, redução do intervalo T/U aumento da amplitude da onda U e depressão S-T Recuperação do estado geral comeõu por pedir água. 20 mint. Soro fisiológico Recuperação

30 Caso clínico Antecedentes pessoais Jogging matinal Em jejum
Quando chega a casa vê o carro da amante à porta→ ficou apavorado e fugiu Durante a fuga bateu com a coxa direita num carro tendo provocado um hematoma Cansado e com tonturas Diarreia durante a noite Dia quente de julho

31 Caso clínico Hipóteses de diagnóstico ???? Desidratação
Hipotese diagnostico Insuficiência renal

32 Caso clínico Exames complementares
Hematócrito aumentado(69% ; N:45-52%) Hemoglobina(22g/dL; N:14-18g/dL) Presença de corpos cetónicos (1,4mg/L, N:0) Hiperuricémia (7,6 μmol/L; N: 1,6-6,7 μmol/L) Hiperlactémia (2,1mEq/L; N:0,5-1,5mEq/L) Hiponatrémia(127mEq/L; N: mEq/L) Hipocalémia (2,8mEq/L; N:035-4,8mEq/L) pO2 ↓(63 mmHg; N: mmHg) ALT e AST: 4,3 g/dL (N:3,5-5,0g/dL) Creatininémia: 80 μmol/L (N:35-105μmol/L )

33 Caso clínico ? Diagnóstico Desidratação
6h de perfusão com soro fisiológico Consultar nefrologista futuramente Diagnóstico Resolver imbróglio com amante

34 QUESTÕES

35 1. Na história clínica de ART, o que poderá ter contribuído para o seu estado de marcada desidratação? Diarreia durante a noite perda aumentada de K+ e perda extrarrenal de Na+ (hiponatremia) ART não tomou pequeno-almoço: aporte baixo de K+ Sudorese excessiva durante a corrida matinal, num dia de grande calor: perda aumentada de K+

36 Alcalose Respiratória
Acidose Metabólica Alcalose Respiratória Diminuição da relação entre o K+ extra e intracelular Hiperventilação (PCO2) Diarreia [Lactato] e [Corpos Cetónicos] elevada Hematoma retenção de líquido total desidratação

37 2. Explique a razão para cada um dos sintomas de ART (fraqueza muscular, confusão mental, diminuição da pressão arterial, hipotermia, respiração acelerada, modificações electrocardiograma? O que leva à fraqueza muscular? Deficiência de ATP; Incapacidade de propagação do estímulo nervoso através da membrana celular; Acumulação de ácido láctico. 1ºsintese de ATP a partir da degradação da creatina-fosfato; 2º sintese de ATP a partir da acção de lactato desidrogenase formando lactato (diminui o pH – diminui a actividade enzimas glicoliticas, diminui a capacidade de ligar calcio e causa fadiga, diminuindo tb a performance muscular durante o exercicio) 3º como a pO2 era baixa devida à hipotermia a via aerobia de funcionamento do ciclo de acido citrico e da cadeia respiratoria mitocondrial para formação de ATP não operou, levando a um défice de ATP. Sintese de ATP a partir da B-oxidaçao de acidos gordos, corpos cetónicos e a partir do metabolismo dos aminoácidos. Aumenta os niveis plasmaticos de aa, perda de massa muscular e consequente perda de peso e fadiga. Aumenta a gluconeogenese, fazendo aumentar os niveis de nitrogenio na urina. Hiperglicemia – glicosuria – diurese osmotica e desidratação.

38 Fraqueza muscular e confusão mental
Diarreia Desidratação : ↓ reservas de água ↓ reservas de sais minerais (Na+ e K+) Hiponatrémia (127 mEq/L, N: mEq/L) Hipocalémia ( 2,8 mEq/L, N: 3,5-4,8 mEq/L) K+ catião mais abundante no meio intracelular Na+ catião mais abundante no meio extracelular O sódio é o catião que existe em maior quantidade nos líquidos extracelulares. Os iões de sódio participam na manutenção do EH, na transmissão dos impulsos nervosos e na contracção muscular. A depleção de sódio (hiponatremia) deveu-se às perdas gastrointestinais de grandes quantidades de fluidos que contêm sódio, durante a diarreia. Quando a ingestão de sódio diminui, ou quando o paciente perde líquidos, o organismo procura reter sódio por acção da aldosterona nos túbulos renais, onde promove a reabsorção de sódio. Os sintomas que podem ser vistos na hiponatremia, são primariamente neurológicos devido à rapidez e gravidade na mudança da concentração plasmática de sódio (horas). A queda na osmolalidade plasmática cria um gradiente que favorece a entrada de água para dentro das células, levando ao edema cerebral. Dificuldade na concentração mental, alterações de personalidade, confusão, delírio, coma, oligúria. O potássio é o principal catião intracelular que regula a excitabilidade neuromuscular e a contratilidade muscular. O potássio é necessário para a formação do glicogénio, para a síntese proteica e para a correcção do desequilibrio acido base. A sua importância no equilibrio ácido-base é relevante porque os iões potássio competem com os ioes H+. Por conseguinte, a acidose metabolica que se fazia sentir (excesso de lactato e corpos cetónicos provocados pelo jejum), povocaram a saída de potássio do meio intra para o extracelular, aumentando a sua concentração sérica. Isto ocorre porque, quando excesso de iões H+ são adicionados ao plama, a maior parte é tamponada no compartimento intracelular, e, para que esses ioes entrem para dentro das células, eles são trocados por iões Na+, através do trocador Na+ intracelular e, consequentemente, a sua disponibilidade para ser trocado pelo K+ através da bomba Na+-K+ ATPase. Dessa maneira, menor quantidade de K+ entra nas células. A regulação do potássio está a cargo, principalmente, pelos rins. Quando a aldosterona aumenta (para tentar reabsorver o sodio), a urina elimina maior quantidade de potássio e o nível de potássio no sangue pode diminuir. Outro mecanismo regulador baseia-se na permuta com o Na+ nos tubulos renais. A retenção de sódio é acompanhada pela eliminação de potássio. Além dos factores mencionados, que controlam a distribuição transcelular de potássio, têm papel relevante os agentes B2-Adrenérgicos que actuam directamente na bomba Na+-K+ ATPase estimulando-a, com consequente entrada de K+ e saida de Na+. Esse efeito é mediado pelos receptores B2-adrenérgicos e é mais evidente com o uso de adrenalina. Distúrbios em múltiplos órgãos e sistemas; Alterações na polarização das membranas que afectam a função dos tecidos neuronal e muscular. Fraqueza muscular e confusão mental

39 ↓ Volume de sangue circulante (desidratação)
↓ Débito cardíaco (a quantidade de sangue que o coração envia para a rede vascular) Existem inúmeras doenças que podem alterar os parâmetros que determinam a pressão arterial, nomeadamente o débito cardíaco e a resistência periférica, ou alterar algum dos mecanismos reguladores, provocando como efeito secundário a hipotensão. O débito cardíaco (a quantidade de sangue que o coração envia para a rede vascular) pode diminuir, por exemplo, perante uma doença cardíaca (enfarte do miocárdio, miocardite, doenças das válvulas cadíacas, arritmias) ou devido à diminuição do volume de sangue circulante (hemorragias, desidratação, queimaduras extensas e varizes). Efeito secundário: Hipotensão

40 Prática de exercício físico
Mediado pela ALDOSTERONA!!! Respiração + + + ↑ [epinefrina] ↑[norepinefrina] Estimulação das glândulas sudoriparas por nervos colinérgicos simpáticos Aumento sudorese + Prática de exercício físico Perda de calor quando a água é removida do organismo - reabsorção Na+ e Cl- Ao praticar exercicio fisico, o porte sanguineo aumentou, medeando o fluxo de calor interno para a pele, a partir da qual pode ser posteriormente dissipado para o meio ambiente. A condução de calor ao passar de um estado de vasocontrição total para vasodilatação total aumenta cerca de 8vezes. Poderá então dizer-se eu a pele funciona como um sistema de radiação de calor controlado. Como estamos no mês de Julho, com temperatura ambiente muito elevada, a evaporação é o mecanismo exclusivo de perda de calor que acompanha a vaporização de um liquido a partir da superficie corporal. A sudorese, acto de produzir e libertar suor, inicia-se quando a temperatura corporal central é superior a 37ºC. A quantidade de sudorese é modulada pela estimulação das glandulas sudoriparas por nervos colinérgicos simpáticos e por vezes também, em situações de exercicio ou stress, por concentrações elevadas de epinefrina e norepinefrina. À medida que esta solução precursora flui através da porção ductal da gLandula sudoripara, ocorre reabsorçao da maior parte dos ioes de sódio e cloro. O grau de reabsorção é inversamente proporcional à taxa de produção de suor. Uma pessoa não aclimatizada que sua profusamente, pode perder g de sal por dia. Este processo é mediado pela aldosterona (hormona libertada pelas glândulas supra-renais). Simultaneamente, ocorre aumento da sede com consequente maior ingestão de água, permitindo a manutenção do volume plasmático apesar das perdas hídricas por evaporação, promovendo um melhor controlo da pressão sanguinea, menor frequencia cardiaca e manutenção do volume de ejecção cardiaco. No entanto, ART não tomou o pequeno almoço e como não ingeriu agua agravou a situaço de desidratação diminuindo a excreçao de suor e aumentando a perda de ioes. Golpe de calor associado ao exercicio fisico A desidratação provocada pela diarreia favorece a incapacidade das vias eferentes, centro integrador e vias aferentes contraporem o ganho de calor, apesar de se encontrarem intactos. Hipotermia abrandamento da actividade enzimática; vasoconstrição periférica; ineficiência das vias metabólicas de oxigénio (redução de 6% no consumo de oxigénio para cada diminuição de 1ºC). Inicialmente pode existir taquipneia mas à medida que a hipotermia se torna mais pronunciada ocorre depressão do centro respiratório com redução da ventilação alveolar e consequentemente da PO2. a diminuição da perfusão tecidular e do aporte de oxigénio leva ao sofrimento celular e pode progredir para uma falência multiorgânica. Desidratação Incapacidade de controlo temperatura HIPOTERMIA

41 abrandamento da actividade enzimática; vasoconstrição periférica;
ineficiência das vias metabólicas de oxigénio (redução de 6% no consumo de oxigénio para cada diminuição de 1ºC); inicialmente pode existir taquipneia mas à medida que a hipotermia se torna mais pronunciada ocorre depressão do centro respiratório com redução da ventilação alveolar e consequentemente da PO2; a diminuição da perfusão tecidular e do aporte de oxigénio leva ao sofrimento celular e pode progredir para uma falência multiorgânica. Taquipnéia é o aumento do número de incursões respiratórias na unidade de tempo. Em condições fisiológicas de repouso, esse número, habitualmente, gira entre 12 e 20. Diversas condições podem cursar com taquipnéia, tais como doenças pulmonares, doenças cardíacas, febre, ansiedade, entre outras.

42 Acidose metabólica Causas: acidose láctica cetoacidose
diarreia (perda de bicarbonato) Diminui Compensação Respiratória Hiperventilação

43 Alterações eletrocardiográficas da hipocalemia.
“O electrocardiograma mostrou sinais de arritmia, redução do intervalo T/U aumento de amplitude da onda U e depressão S-T.” Hipocalémia leva a um atraso na repolarização ventricular. Achatamento do segmento ST Redução na amplitude da onda T A Aumento da amplitude da onda U (representando a repolarização das fibras de Purkinje). Arritmia:hipocalémia Redução do intervalo T/U Aumento da amplitude da onda U  As ondas U não estão presentes num ECG normal. Aparecem devido à hipocalémia Depressão S/T Achatamento das ondas T e o desenvolvimento de ondas U proeminentes, que podem dar a impressão de um intervalo QT prolongado. Predispõem a batimentos ectópicos atriais e ventriculares e o aspecto mais critico é o aumento da sensibilidade ao digital, levando a arritmias, potencialmente fatais, da intoxicação digitálica. A hipopotassemia reduz a eliminação da digoxina (uma droga utilizada no tratamento de problemas cardíacos produzindo um aumento da contractilidade cardíaca), aumentando o seu nível sérico e aumentando a ligação da droga ao coração. a nível cardíaco, a hipotermia traduz-se no electrocardiograma por bradicardia sinusal, lentificação da velocidade de condução com bloqueio auriculo-ventricular, prolongamento do intervalo QT, alongamento do complexo QRS e inversão da onda T. Quando a temperatura desce até 32-33ºC (hipotermia), aparece uma onda extra na porção terminal QRS que é denominada Onda de Osborne (elevação proeminente do ponto) Alterações eletrocardiográficas da hipocalemia.

44 As arritmias cardíacas estão entre as complicações mais graves induzidas pela hipocalémia.
Maior risco se associada ao uso de diuréticos, à liberação de epinefrina induzida pelo stress e à hipomagnesiémia. ↓ Permeabilidade da membrana celular a K+ Atraso na repolarização da membrana ↓K+ ↑ Período refractário da célula A redução sérica do potássio reduz a permeabilidade da membrana celular a este ião, atrasando a repolarização da membrana e, portanto, aumentando o período refratário da célula. Como consequência, há maior predisposição a arritmias reentrantes. Há maior risco de arritmias se a hipocalemia se associar ao uso de diuréticos, à liberação de epinefrina induzida pelo stresse, ao uso de digitais, ao uso de drogas que prolonguem o intervalo QT, e à hipomagnesemia. No ECG, além das arritmias, a hipocalemia produz alterações características que se devem inicialmente ao atraso na repolarização ventricular. Há achatamento do segmento ST, redução na amplitude da onda T e aumento da amplitude da onda U, representando a repolarização das fibras de Purkinje. Se houver maior depleção de potássio, ocorre aumento da amplitude e largura da onda P, aumento do intervalo PR e alargamento do complexo QRS. Maior predisposição a arritmias

45 3- Explique a razão subjacente ao aparecimento de valores bioquímicos anormais.
Análise BQ anormal Explicação Hematócrito ↑ Se houve diminuição da agua, diminui o volume d sangue e aumenta o Hematocrito Hemoglobina ↑ Na desidratação baixa o volume plasmático mantendo-se o volume globular Corpos cetónicos Jejum; Exercicio fisico intenso Hiperuricémia Jejum Obtenção de energia 45

46 Análise BQ anormal Explicação
Hiperlactémia ↓[O2]- fermentação láctica ->produção de energia Hiponatrémia Perda de sódio associada à diarreia(perdas gastrointestinais) Hipocalémia Quando há excesso de H+ no plasma, a maior parte é tamponada no compartimento intracelular. Então, o H+ entra nas células através do trocador Na+/H+. Logo, [Na+] intra vai diminuir. Para compensar esta diminuição a bomba Na+/K+ tranporta o Na+ para o interior da célula e o K+ para o exterior, diminuido-se [k+] intra  HIPOCALÉMIA. pO2 ↓ ↓V sanguineo- débito cardíaco diminuido- ↓aporte oxigénio Hiperventilação 46

47 4. Qual a importância de mencionar a creatinina e as actividades de ALT e AST plasmáticas?
Indicador da função renal (Disfunção renal) Lesão renal ↓ Capacidade de reabsorção de água e certos solutos ↑ Perda de água pela urina (Desidratação) Alteração da eficácia de eliminação de metabolitos Acumulação de produtos residuais ↑ Creatininémia

48 ART ALT e AST Indicador de lesão celular
Valores normais de Creatininémia Desidratação sem causa renal Sem lesão renal

49 5. Se tivesse tomado o pequeno almoço, ART evitaria esta desidratação?
Tipo de diarreia Severidade da diarreia Depende

50 renina-angiotensina-aldosterona
6. Esperaria que ART apresentasse algumas modificações hormonais? Quais e porquê? Sistema renina-angiotensina-aldosterona Adrenalina e tb vasopressina: situação perigo/stress ACTH  estimula glandula suprarenal a produzir adrenalina E tb se estimula a libertação de cortisol Cortisol urina hipotónica Aumenta a tensão vasoconstrição

51 Ajuste da permeabilidade dos túbulos colectores
Urina diluída Urina concentrada Aquaporina Ajuste da permeabilidade dos túbulos colectores A aquoporina é um canal proteico sintetizada nos tubos colectores e armazenadas endossomas. A fusão dos endossomas com a membrana é estimulada pela hormona antidiurética (ADH) ou vassopressina.

52 Aldosterona ↑Reabsorção de água ↑Reabsorção de Na+
Quando os osmoreceptores do hipotálamo detectam elevadas concentrações de solutos no sangue (desidratação) ↑Reabsorção de água se o rim não fôr sensível a esta hormona (ADH), não ocorrerá reabsorção significativa de água a nível dos túbulos, e observar-se-á produção contínua de grandes quantidades de urina extremamente diluída (diabetes insipidus). O ajuste da reabsorção do Na+ é independente. É regulado pela aldosterona. Aldosterona ↑Reabsorção de Na+

53 Aldosterona também é libertada quando ↓Pressão arterial
Actua sobre Rim secreta retinina Angiotensina Quando a pressão arterial é elevada: natriurético (ANP). Este aumenta a taxa de filtração glomerular e inibe a secreção de aldosterona, renina e ADH, provocando a excreção de sódio e água. - este é o caso contrário Aldosterona Débito cardíaco ADH Sede Vasocronstrição

54 Sistema renina-angiotensina-aldosterona

55 7. Porque deixaram ART durante 6 horas sob perfusão
7. Porque deixaram ART durante 6 horas sob perfusão? Não chegariam 2 horas? As soluções de cloreto de sódio ou soluções salinas cuja concentração é de 0,9% são isotónicas e vulgarmente designadas por soro fisiológico; Geralmente, 2 a 3 litros de cloreto de sódio perfundidos nas situações de depleção grave. São administradas a 50 a 100ml/kg no período de 4 a 6horas; A administração demasiado rápida do soro pode provocar edema cerebral, entre outras complicações. O soro é, também, administrado lentamente, gota-a-gota, de modo a que qualquer eventual reacção adversa possa ser observada.

56 8. Por que foi recomendado a ART que fizesse uma visita ao nefrologista?
Nefrologista - Médico especializado no diagnóstico e tratamento de doenças do sistema urinário. Desidratação ↓ Fluxo Sanguíneo < Pressão Sanguínea Alteração da Filtração Glomerular Acumulação de Produtos do Metaboismo Lesão renal

57 Bibliografia

58 F I M


Carregar ppt "Desidratação (distúrbio electrolítico)"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google