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III Simpósio Fronteiras da Consciência

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Apresentação em tema: "III Simpósio Fronteiras da Consciência"— Transcrição da apresentação:

1 III Simpósio Fronteiras da Consciência
Iluminação Fausto Lyra de Aguiar

2 Premissas Consciência e Iluminação são conceitos além da lógica e dos modelos mentais que estamos habituados Vamos procurar construir esses conceitos ao longo da palestra Procurando: Ampliar o entendimento sobre o fenômeno Ir além do que nos imaginamos ser Ir além do Ego Conectar com a "Mente Pura" "Estar no Presente” Importante No “aqui e agora” Com “plena atenção

3 Pilares do Trabalho 一心 Consciência e Iluminação Ciência Cognição
Cérebro Meditação Religião Religiosidade Budadarma Níveis de ‘Um Coração’ 一心

4 A Ciência Século XX Século XIX 350 anos atrás
1905: Einstein publica “Teoria da Relatividade Especial” Tempo e espaço não são absolutos Medidas de tempo e espaço - função da velocidade relativa entre observadores Cada observador tem tempo e espaço próprios A Ciência Descartes e Newton Metáfora: “mecanismo de relógio” Realidade pensada e analisada em partes: fragmentação do todo; exemplo: Medicina: especialidades 1915: Einstein “Teoria Geral da Relatividade” - Mudou a visão newtoniana - Deformação do “tecido do espaço-tempo” ~ 1930: Mecânica Quântica - a “estranha realidade” Partícula e onda Entrelaçamento O “observador” O colapso das possibilidades e o “real” Antiga lógica começa a separar-se do desenvolvimento científico - Campo eletro-magnético - Velocidade da luz constante, independente do observador Século XX Século XIX 350 anos atrás

5 A Ciência Afastamento cada vez maior entre a física e a lógica tradicional Conceitos novos surgindo a todo momento: - “Big Bang”, expansão inflacionária, oceano de Higgs, branas, universo holográfico, vácuo cheio, cordas vibrantes, espaço de onze dimensões, não localidade, ... De que é feito nosso Universo? - Partículas / Ondas (fótons, elétrons e quarks) - Matéria Negra, Energia Negra O conceito do Observador A física se aproximando do que os grandes sábios viam em suas meditações

6 A Cognição Observem que ao longo do tempo:
Temos um "diálogo interno" - permanentemte São pensamentos “soltos” Atuando a partir de “arquivos” já existentes no cérebro, na memória Estes “arquivos constituídos moldam a forma como: vemos, ouvimos, julgamos e filtramos - “isso é bom”, “isso é ruim” “isso é certo”, “isso é errado” Estamos em um contexto social que possui seus "paradigmas"

7 A Cognição Espermatozóide Carma Óvulo CULTURA FAMÍLIA VALORES ESCUTA/
PERCEBE O MUNDO EXPER. PESSOAIS “FÓRMULAS” DE SOBREVIVÊNCIA Espermatozóide Carma Óvulo

8 A Cognição: a Mente Ilusória
"Quem descobriu a água com certeza não foi um peixe" Pensamentos gerados por cultura, família, valores Informações que vemos diz mais sobre nós do que a própria “realidade” Filtros modelam aquilo que vemos Agimos conforme estas CRENÇAS O valor “científico” e “lógico” das informações é função do “conhecimento” em voga na sociedade

9 A Cognição Somos moldados por essas informações pré-existentes”
Estamos sob controle desses “arquivos” Esse arquivo é herdado dos ancestrais pelos cromossomos e por informações trazidas pela consciência na concepção O novo ser combina as 3 fontes de informação O DNA do espermatozóide O DNA do óvulo e O Carma Como as percepções são moldadas? O Mundo Memória Experiências Pessoais Cultura Valores Família Conheci- mentos

10 Percepção-Concepção: Sujeito e Objeto
O que tomamos por um objeto concreto é percebido como uma imagem mentalmente construída Suas características dependem de fatores externos e fatores subjetivos Os fatores subjetivos pertencem ao próprio processo de percepção, como emoções e desejos A imputação de conceitos sobre esse objeto em formação afeta sua construção perceptual Há uma mistura de conceitos e imagens mentais com o objeto observado pela percepção nua

11 Percepção e Concepção: ‘Sujeito e Objeto’ (em cada momento de percepção)
O Objeto 1º Momento Julgamento “arquivo”/ carma 2º Momento Conceito Imputado O que é registrado pela Mente Ilusória 3º Momento Kl

12 O Cérebro Esquerdo Analítico, linear, temporal, seqüencial
Dominante em nossa cultura Foco específico Sobrevivência (lutar ou fugir), linguagem, auto-imagem Julga as informações com base em arquivos pré-estabelecidos - sistema de crenças

13 O Cérebro Direito Focado no todo, percepção ilimitada
Não julga, não tem medo, é criativo e espacial Onde aparecem os “insights” Os grandes breakthrough’s científicos As visões dos místicos

14 O Cérebro: Estar no Presente - ‘Experiência’
O“presente” está no lobo frontal Quando concentramos a energia nesse local os “arquivos” perdem efetividade Com treino meditativo pode-se estar no “presente” Sem esse treino há um meio simples: Focar energia nas áreas adjuntas aos ossos frontal e occipital Vamos fazer essa ‘experiência’?

15 Meditação É a experiência dos “olhos da mente e do espírito”
A meditação permite: - Ter o insight dos estados mais elevados de consciência Ter percepção da ‘mente pura e cristalina’ Estar no eterno presente” Sem a experiência da meditação Ficamos sem base Sem compreensão

16 Meditação Muitas maneiras de meditar - Cada um deve procurar a sua
Pode variar com a idade Exemplos: Jovem: Zazen Meia idade: Dançar Terceira idade: “Plena atenção” Osho dizia: deve-se meditar todo o tempo A ‘plena atenção’ Plena Atenção é estar com a atenção concentrada no que se estiver fazendo, no “aqui e agora”

17 Meditação, Cérebro e Coração
Lá está o contato com a Existência, com Deus, com o Tao, com Buda Cérebro e coração parecem trabalhar em conjunto Na China o coração é considerado a sede da mente - 心 No ‘caminho da iluminação’ o meditador precisa conseguir percepções e concepções válidas Enquanto nossas percepções e concepções forem moldadas pelo “carma” estaremos sendo guiados por ele

18 Religião e Religiosidade
Depois das questões urgentes da vida cotidiana: saúde, amor, estudos, carreira, trabalho e dinheiro Aparece a questão espiritual o que somos? o que viemos fazer neste mundo?

19 Religião e Religiosidade
Mestre Osho Distinguia religião de religiosidade A busca pela religiosidade deve ser constante Plena atenção, a porta do divino Santo Agostinho Falava da “Cidade de Deus” X “Cidade dos Homens” Cidade de Deus: atingida pela fé, pela introspecção no próprio divino Buda Estar presente Além do ego, das circunstâncias, do mundo das ilusões, desejos e apegos Não dualidade A ‘Mente Única’, o ‘Um Coração

20 Budadarma: Experiência de Shakyamuni
Sidarta, o Buda, aos 29 anos embarcou em: Busca religiosa, com práticas ascéticas e disciplinas mentais, conhecidas por “ioga” Alcançou duas concentrações iogue O estado de “nada” e O estado de “nem percepção nem não percepção” As sétima e oitava dhyanas (concentração / meditação) Isso não foi suficiente e Shakyamuni corta com a tradição de seu tempo que ensinava que esses estados de meditação liberariam das aflições do mundo

21 Budadarma: Experiência de Shakyamuni
Logo, tentou purificação com jejum e Percebeu que isso enfraquecia a mente Criou o Caminho do Meio Então, sentou-se sob de árvore “bodhi” (iluminação) Fazendo voto de não se mover até alcançar seu objetivo Logo, Mara atacou tentando Shakyamuni Teria recebido impulsos derivados de seu próprio instinto de viver; ameaçado por seu voto de imobilidade A iluminação ocorre após as 8 dhyanas e a eliminação dos conceitos de “eu” e “meu”

22 A Visão da Iluminação do Buda
Níveis de Consciência 4º estagio: nem doloroso nem prazeroso – na total pureza da mente atenta. 3º estágio: a mente equilibrada, em atenção consciente; alegria A Visão da Iluminação do Buda na Tradição Budista 2º estágio: concentração, coração sereno, isento de pensamento aplicado Os Níveis Tradicionais de Meditação na Iluminação de Sidarta Gautama 1º estágio de dhyana: pensamento aplicado, visando desapego e alegria

23 A Visão da Iluminação do Buda
Níveis de Consciência Então, Sidarta elimina pela raiz todo sentido de “eu” e ‘meu’, deixando de existir como “pessoa”; torna-se o Buda Shakyamuni 8º estagio: além do ‘campo de realmente nada; permanece na realização da ‘estação de nem percepção nem não percepção’. 7º estagio: além da ‘estação de consciência ilimitada’, ‘vendo’ ‘não há nada’, ele permanece na realização da ‘estação de realmente nada’. A Visão da Iluminação do Buda na Tradição Budista 6º estagio: além da ‘estação de espaço ilimitado, ‘vendo’ ‘consciência sem fim’, permanece na realização da ‘estação de consciência ilimitada’. Os Níveis Tradicionais de Meditação na Iluminação de Sidarta Gautama 5º estagio: além de percepção de forma, ‘vendo’ o “espaço sem fim”; permanece na ‘estação de espaço ilimitado.

24 Iluminação e as Duas Verdades
Então, para a iluminação seria necessário: Obter os 8 níveis de meditação, as 8 Dhyanas Entrar no “Caminho de Ver”, com percepções válidas que duram mais que um momento Mas, ainda sem remover a concepção da existência inerente dos fenômenos Inata aos seres desde o tempo sem começo

25 Iluminação e as Duas Verdades
No nível seguinte, o “Caminho da Meditação” Fenômenos – inclusive o self - parecerão existir inerentemente até que, Finalmente, quando todas as concepções inatas de existência inerente são removidas O meditador obtém o “Caminho de Não Mais Aprendizado”; tornou-se um Buda

26 Iluminação e as Duas Verdades
Quando todas as concepções inatas de existência inerente são removidas, as duas verdades (1) A verdade convencional – a aparência convencional de fenômenos, inclusive as idéias de ‘eu’ e ‘meu’, e (2) A verdade fundamental – o vazio de todas as coisas e ausência de self (ou ego ou personalidade) São vistas simultaneamente (onisciência) Não há mais distinção entre o período de meditação e o período de não meditação Todas as cognições Búdicas são diretas e válidas

27 Consciência e seus Níveis
Bege 0 a 1,5 ano - Instintivo, sensório-motor, sobrevivência Púrpura 1 a 3 - Animista, mágico, tribo, etnocêntrico Vermelho 3 a 6 - Egocêntrico, heróico, poder, mundo selva Azul 7 a 10 - Mítico, rebanho, certo x errado, religião, membro, viver pela regra Laranja 12 a 14 - Científico, sucesso individualista, ganhos materiais, objetivo Verde Pluralista, individualista, relativista, comunidade, Gaia Amarelo Integrativo, flexibilidade, espontaneidade, conhecimento, competência Turquesa 25/30 - Holístico, sentimento, conhecimento, espiritualidade (Estudos Ocidentais; Wilber, Beck e Cowan)

28 Consciência e seus Níveis
Testemunha Dual Sujeito e objeto diferenciados Equanimidade Unicidade - o Um igual ao Todo e vice versa Testemunha Não Dual Nem isso nem aquilo – sujeito e objeto indiferenciados OM Nem dual nem não dual, isso, suchness Mente Única A grande mente onde tudo surge e cessa A visão oriental: em geral, depois dos 40 anos essa busca se inicia

29 KW, Budadarma e Experiência Própria
Consciência E Seus Níveis Níveis de Consciência Adotados 13. A Mente Única (onde tudo surge e cessa) – o Um Coração 12. Om (nem dual nem não dual) 11. Testemunha Não Dual (sujeito e objeto indiferenciados) 10. Equanimidade (unicidade) 9. Testemunha Dual (sujeito e objeto diferenciados) KW, Budadarma e Experiência Própria 8. Turquesa (holístico) 7. Amarelo (integrativo) 6. Verde (pluralista) 5. Laranja (científico) Wilber, Beck e Cowan (*) 4. Azul (mítico) 3. Vermelho (egocêntrico) 2. Púrpura (animista) (*) Integral Psychology e Spiral Dynamics 1. Bege (instintivo)

30 Afinal qual é o objetivo? Onde queremos chegar?
O que acontece depois de se chegar aos estados mais elevados de consciência? Será que chegamos à iluminação? É provável que não! - Essa experiência é geralmente localizada Com o tempo vão aparecendo outros estresses, dentre as inumeráveis dislexias que trazemos no ‘arquivo’, que nos trazem para níveis mais baixos Andando no “Caminho”, usando a “plena atenção” vamos ficando cada vez mais estáveis nos níveis mais elevados - Mas esse caminho é longo - Em cada estado almejado descobrimos que há algo mais adiante

31 Afinal qual é o objetivo? Onde queremos chegar? *
Podemos voltar a níveis mais baixos porque estão incorporados a nossa estrutura e podem ser chamados a atuar dependendo das circunstâncias Desde o nascimento crescemos partindo do nível bege (instintivo) em direção aos níveis mais elevados, Em cada um dos níveis a visão do mundo é feita através dessa perspectiva que é diferente de quem estiver em outro nível isso é razão de muitos desencontros A experiência do Buda diz que somente a eliminação da idéia de “eu” e “meu”, que nos é inata, leva à iluminação

32 Deus e Mente Única 一心 Buda: seus ensinamentos não incluem um Deus criador do universo como nas religiões “judaico - cristã - islâmica” Sua metáfora mais próxima é a Mente Única (o Um Coração 一心) Fenômenos são manifestações (ou flutuações) desta mente Pode-se eliminar o conceito de sua existência inerente O termo Consciência Universal poderia ser usada como metáfora desse “Um Coração” Os ‘nomes sagrados’ como Deus, Jeová, Alá, Brahman, Shiva e mesmo Iluminação, estão carregados de estresse emocional e energético É preciso meditação para melhor aceitar os aparentes conflitos de crença entre seus seguidores Deus ou (o Um Coração 一心) é um só qualquer que seja a metáfora usada

33 Qual a principal dificuldade para alcançar a Iluminação?
O estado “normal” é o da mente límpida sem pensamentos; pensar é um ato autônomo O “normal” parece sem graça para a mente ilusória e seu gosto pelo drama! Na tranqüilidade da mente búdica, não há felicidade ou infelicidade pesar nem desespero, nem tragédias, nem ciúmes, nem amores, nem ódios nem gols do Flamengo, nem novela da Globo, nem BBB É o interesse pelo carnaval – bom ou ruim – que nos faz ficar /voltar para a” mente ilusória” Sofrimento e alegria são dualidades de mesma natureza; pertencem a mesma festa de carnaval

34 O que é Consciência? Reflexões:
A energia do corpo; sem ela o corpo é morto; o momento da morte é o momento em que a consciência deixa o corpo O fantasma na máquina O primeiro momento de consciência, antes que se misture com os conceitos pré-existentes na mente ilusória A consciência que encarna é chamada de Alma (judaico cristãs); Carma (Alayavijnana; Budadarma) Talvez só exista informação e a matéria um mito

35 O que é Iluminação? Reflexões:
1º - Em “plena atenção”, 2º - Simultaneamente nas “Duas Verdades” – a Fundamental e a Convencional 3º - Tendo eliminado pela raiz qualquer idéia de eu, meu, mim 4º - No espaço onde tudo surge e cessa 一 心

36 Qual o Caminho para a Iluminação?
Sugestões de percurso: 1º - Estando em “plena atenção” 2º - Ter coragem para “parar e ver” – meditação e insight 3º - Encontrar um Mestre 4º - Evitar processos que reforcem ego e personalidade 5º - Ir pouco a pouco subindo nos níveis de meditação e de consciência 6º - Chegar à “Mente Única” 一 心 7º - Encontrar as “Duas Verdades” 8º - Eliminar pela raiz qualquer idéia de eu, meu, mim

37 Experiência Fruto do Crescimento
A mente cada vez mais quieta, no aqui e agora Diminuição progressiva de sofrimentos ligados ao ego Ciúme, inveja, cobiça, ressentimento, raiva Visões de poder e similares da “mente ilusória” A pessoa opera com atenção plena, com percepções e concepções cada vez menos moldadas Pensa no presente; livre de conceitos e formulas pré-existentes na mente ilusória

38 Visão das Grandes Tradições
Visão Budista Os Povos da Bíblia Não há dificuldade em relação a morte O conceito de sofrimento está justamente ligado ao carma que irá reencarnar e essa é a questão - Infernos aparecem através do carma; inclusive onde renasce, de que pais, com que habilidades Percebem tudo que é ‘bom’ ou ‘mal’ com relação a regras ditadas por Deus A figura todo poderosa de um Deus e o medo de Deus A oração - encontro com Deus Ressurreição do corpo; vida eterna após a morte no céu ou no inferno O medo da morte

39 Conclusão - Lembrando que iluminação é difícil e deve-se estar preparado para um período longo de “ficar cada vez melhor”, - E que meditação é condição necessária para uma vida mais plena, podemos concluir: “Quando você descansa na clareza cristalina da percepção sempre presente, você não é Buda ou Bodhisattva, você não é isso ou aquilo, você não está aqui ou acolá; quando você relaxa na simples percepção eternamente presente, você é o grandioso não-nascido, liberado de quaisquer qualidades”. Ken Wilber, The Eye of Spirit Esperando ter-lhes dado uma idéia tanto moderna como tradicional sobre como Nossas vidas transcorrem Vê-las com mais clareza e Procurar caminhos mais adequados ao seu pleno desenvolvimento Lembrando que iluminação é difícil e deve-se estar preparado para um período longo de “ficar cada vez melhor” Meditação é condição necessária para uma vida mais plena

40 Anexos

41 Fontes Principais Sutras Budistas (tradução de F. Aguiar)
Sutra de Hui-neng (3 versões) Sutra Lótus Sutra Coração Os Três Sutras da Terra Pura Sutra Vimalakirti Sutra Sandhinirmorcana Sutra Avatamsaka – A Escritura do Ornamento de Flores Livro 1 a livro 24 Livro 31 a livro 36 Uma Psicologia Budista Introdução ao livro ‘As Setenta Stanzas’ de Nagarjuna, David Komito, PhD Palestras de Osho Integral Psychology, K. Wilber Uma Nova e Milenar Maneira de Ver a Vida – F. Aguiar

42 Níveis Emocionais e de Consciência
Níveis de Consciência OM Testemunha Não Dual Equanimidade Testemunha Dual Causal (êxtase, sida) Sutil (amor incondicional) Coral (mente psíquica) Turquesa (holístico) Amarelo (integrativo) Verde (pluralista) Laranja (científico) Azul (mítico) Vermelho (egocêntrico) Púrpura (animista) Bege (instintivo) Níveis Emocionais Aceitação x Oposição Disposição x Apatia ou Raiva Segurança x Vergonha Igualdade x Culpa União x Separação No presente x Ausente Os Espaços Om, Mente Única e Buda são usados para auxiliar na “Cura”

43 A Experiência de Shakyamuni O Budadarma
Sidarta, o Buda a ser, aos 29 anos embarcou em Busca religiosa, com práticas ascéticas e disciplinas mentais Conhecidas por “ioga” Alcançou duas concentrações iogue 1. O estado de “nada” e 2. O estado de “nem percepção nem não percepção” - As sétima e oitava dhyanas (concentração / meditação) Isso não foi suficiente e Shakyamuni corta com a tradição de seu tempo que ensinava que esses estados de meditação liberaria das aflições do mundo

44 A Experiência de Shakyamuni O Budadarma
Logo, tentou purificação com jejum e Percebeu que isso enfraquecia a mente Criou o Caminho do Meio Então, sentou-se sob de árvore “bodhi” (iluminação) Fazendo voto de não se mover até alcançar seu objetivo Logo Mara atacou tentando Shakyamuni Teria recebido impulsos derivados de seu próprio instinto de viver; ameaçado por seu voto de imobilidade Após a oitava dhyana, seguiu-se: Na 1a vigília da noite, viu suas vidas passadas; como uma fita de cinema de sua biografias

45 A Experiência de Shakyamuni O Budadarma
Na 2a vigília, viu todo o universo de nascimento e morte Viu a morte e renascimento de todos os seres Viu os cinco domínios em que os seres poderiam renascer E isso seria resultado de suas próprias ações Seus renascimentos seriam determinados por seus carmas (ações) Na 3a, viu as “Quatro Nobres Verdades”, os “Doze Elementos da Originação Dependente” e o “Nobre Caminho Óctuplo” Formulações de solução lógica para a lei do carma e A verdade do não self, que é a percepção fundamental que leva a iluminação Na 4a vigília, obteve onisciência e, quando o sol nasceu, não era mais Shakyamuni, mas ‘um Buda’, ‘um iluminado’ Essa experiência é a base de seu ensinamento A historia subseqüente do Budadarma é uma progressiva explicação e interpretação dessa experiência

46 Causalidade e os Doze Elementos
Causalidade e suas implicações Não no sentido físico mecanicista ocidental onde a ação de um objeto provoca a ação de outro objeto; ex. bilhar Essa causalidade é a “originação dependente”: Quando isso está presente, isso vem a ser; Do surgimento d’isso, isso surge. Quando isso está ausente, isso não vem a ser, Na cessação d’isso, isso cessa. “Depende” é a palavra chave; seria incorreto dizer que ‘nome e forma’ causa os ‘seis campos dos sentidos’ A existência da matéria (forma) é um pré-requisito para a existência de um órgão sensorial, tal como um olho, o qual é pré-requisito para a existência de um campo visual Da mesma maneira, a ocorrência do contato entre um olho, uma forma material e uma consciência visual é pré-requisito para a ocorrência de um sentimento de prazer de uma visão agradável

47 Os Doze Elementos da Originação Dependente - Pratitya samutpada
1. Ignorância 2. Formações Cármicas 3. Consciência 4. Nome e Forma 5. Seis Campos dos Sentidos 6. Contato 7. Sentimentos 8. Desejo 9. Ganância 10. Vir a ser (bhava) 11. Nascimento 12. Morte, tristeza, sofrimento Representam os vários ‘aspectos do ser humano em conjunção com seu ambiente’; é um todo dinâmico; os skandhas são estáticos O sistema funciona em círculo Bhava – os 3 níveis de realidade ou modos de existência; os domínios do desejo, forma e não forma

48 As Quatro Nobres Verdades
A doutrina fundamental do Budismo enunciado pelo Buda Shakyamuni em seu primeiro sermão (Dharma cakra pravartana sutra) ensina que: Duhkha - toda existência é frustrante e sofrida Samudaya (surgimento) – sofrimento surge devido ao desejo por sensações e experiências prazerosas Nirodha (cessação) – é possível livrar-se do sofrimento e conseguir nirvana Marga - existe uma maneira de atingir este objetivo, Consiste de 8 fatores que coletivamente podem levar ao Nirvana – o Nobre Caminho Óctuplo

49 O Nobre Caminho Óctuplo
1. Visão Correta – aceitação do Ensinamento (Darma); relacionado com insights e prajna 2. Decisão Correta – ter perspectiva positiva; determinação pela iluminação 3. Fala correta – falar de forma positiva e produtiva, em lugar de mentir, enganar ou ferir; 4. Ação correta – manter os 5 preceitos básicos; proibindo matar, roubar, má conduta sexual, mentir e usar drogas 5. Meio de vida correto – evitar profissões que possam ferir a outros 6. Esforço correto – dirigir a mente para religiosidade; nutrir os estados saudáveis da mente 7. Plena atenção correta – estar todo o tempo presente e atento,no que estiver fazendo, pensando ou sentindo 8. Meditação correta – treinar a mente para alcançar o estado de atenção focada necessária para entrar nas 8 dhyanas Grupamentos: (1) e (2) – Insight (prajna; sabedoria); (3) a (5) – Moralidade (sila); (6) a (8) – Meditação (samadhi)

50 Consciência e Percepção no Budismo
CAMPO OBJETIVO CONSCIÊNCIA ÓRGÃO DOS SENTIDOS Formas Consciência Visual Olho Sons Consciência Auditiva Ouvido Cheiros Consciência Olfativa Nariz Paladares Consciência de Sabor Língua Tangíveis Consciência Tátil Corpo Conceitos Consciência Mental Mente

51 Consciência e Percepção no Budismo Mahayana
Uma percepção ocorre quando há contato entre um órgão dos sentidos, um objeto em seu campo e consciência; por exemplo Ver: contato entre forma - olho - consciência Esses três – órgão, objeto e campo de consciência - surgem e cessam juntos ao longo da seqüência de momentos Um momento é um pequeno intervalo de tempo; diz-se que há 65 desses momentos no ‘estalar um dedo’ A tabela parece identificar seis tipos de consciência; mas, há apenas uma consciência fundamental a “consciência primária”, ou “consciência”.

52 Percepção e Concepção ‘Sujeito e Objeto’ em cada momento de percepção
O Objeto 1º Momento Julgamento “arquivo”/ carma 2º Momento Conceito Imputado O que é registrado pela mente ilusória 3º Momento Kl

53 Sutra Coração (resumido)
Shariputra pergunta à Avalokiteshvara Como deveria treinar quem deseja se engajar na prática da perfeição da sabedoria?” A resposta resumida: Os cinco agregados são vazios de existência intrínseca Forma é vazio, vazio é forma, vazio não é outro que forma, forma também não é outro que vazio Da mesma forma, sentimentos, percepções, formações mentais e consciência são todos vazios Todos os fenômenos são vazios e sem características definidoras Não nascem, não cessam, não são deficientes, não são completos

54 Sutra Coração (resumido)
No vazio não há forma, nem sentimentos, nem percepções, nem formações mentais, e nem consciência Não há olho, ouvido, nariz, língua, corpo, nem mente Não há forma, som, cheiro, sabor, textura ou objetos mentais Não há ignorância, não há extinção de ignorância, não há envelhecimento e morte, nem extinção de envelhecimento e morte Não há sofrimento, origem, cessação ou caminho Não há sabedoria, nem realização, nem não realização Mantra: Tadyatha gaté gaté paragaté parasamgaté bodhi svaha!

55 Sutra Coração Comentários do Dalai Lama
“Da mesma maneira, sentimentos, percepções, formações mentais (atividades) e consciência são todos vazios”. Perceber o isso (suchness) de todos os fenômenos é a verdade fundamental sobre a natureza da realidade. As duas verdades (convencional e fundamental) são dois aspectos de uma única realidade  A pessoa pode perceber diretamente a ausência completa de realidade independente em todas as coisas e eventos Em tal estado, não há formas, nem sentimentos, nem sensações, nem percepção, nem formações mentais, ou seja, nada mesmo! Para uma pessoa imersa na realização direta do vazio, características como originação e cessação - ou qualquer dualidade – não são encontradas Conselho: Não se baseie meramente no entendimento intelectual, mas na experiência direta

56 Os Dez Estágios de Iluminação dos Seres Iluminandos
Alegria Extrema Fazem as práticas dos seres iluminandos e beneficiam os seres sencientes com alegria; desenvolvem raízes de bondade; foco nos votos 2. Pureza Honestidade total, seguindo o caminho do insight correto para o domínio da realidade; remoção de todos aviltamentos 3. Refulgência Realizam as oito dhyanas; plena atenção correta; desapego; comprometimento com a iluminação ( ‘Escritura do Ornamento de Flores’)

57 Os Dez Estágios de Iluminação
4. Fulgor Entrando na luz do Darma; atenção; concentração; fé; cooperação; energia; mente pura Igualdade; imparcialidade; equanimidade; entendimento das duas verdades, a convencional e a fundamental 6. Difícil de Conquistar Participar do mercado com profissões mundanas; desenvolver seres sencientes 7. Presença Entrando no Ensinamento profundo; equanimidade; não dualidade de existência e não existência de todas as coisas; vendo coisas por sua natureza intrínseca; analise de ignorância; prajna

58 Os Dez Estágios de Iluminação
7. Indo Longe O Caminho, meios expedientes, intenção pura; prajna; não dualidade da essência de ser e não ser; todos elementos de iluminação são cumpridos momento a momento Parecem praticar os caminhos de não budistas e seguem ocupações mundanas 8. Imóvel Todos os elementos acima são executados sem esforço; contemplação em prajna; foco no Caminho Búdico Os níveis (9) Mente Boa e (10) Nuvem de Pensamento são aprofundamentos na onisciência

59 Bio-feedback , Estresse e Terapia
Qualquer assunto – aprendizado, amor, sexo, dinheiro, trabalho, sucesso, felicidade, iluminação - pode ser fonte de estresse e desequilíbrio energético Utiliza-se sistema holístico com base em bio-feedback para determinar dislexias que forem prioridades para o corpo da pessoa Como as respostas são binárias é necessário ter listagem de dislexias para nomear as prioridades Conhecendo-se e medindo-se esses estresses é possível desativá-los Os métodos para desativação podem ser vários, desde que o facilitador tenha intimidade com eles O sistema Terapia do Swami Amano pode ajudar nessa tarefa, com suas tabelas de estressores e o uso de bio-feedback


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