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LÍNGUA PORTUGUESA II CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

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Apresentação em tema: "LÍNGUA PORTUGUESA II CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS"— Transcrição da apresentação:

1 LÍNGUA PORTUGUESA II CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
INSTITUTO CENECISTA DE ENSINO SUPERIOR DE SANTO ÂNGELO- IESA CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Portaria nº. 215, de 06/03/1998, publicado no DOU de 10/03/1998. CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS LÍNGUA PORTUGUESA II "Numa sociedade com base no conhecimento, por definição é necessário que você seja estudante a vida toda." -- Tom Peters PROFESSORA- MARISE SCHADECK 2011

2 Sumário Gêneros textuais Gêneros textuais- tipologia O texto descritivo Elementos básicos de uma descrição Descrição subjetiva x Descrição objetiva O texto narrativo Narração objetiva x Narração subjetiva Elementos básicos da narrativa Texto injuntivo Estrutura básica Texto argumentativo Texto expositivo Texto dissertativo Mas o que é dissertar? Passos para escrever o texto dissertativo O que evitar numa dissertação Concordância nominal Concordância ideológica Concordância verbal Regência Regência nominal Regência verbal Retomando o estudado Texto argumentativo A estrutura de um texto argumentativo A argumentação formal Eis o esquema do texto em seus quatro estágios A argumentação informal Eis o esquema do texto em seus quatro estágios O resumo Como elaborar resumos Uma sequência de passos eficiente para fazer um bom resumo Articuladores argumentativos A paráfrase O texto dissertativo Resenha Resenha-resumo Resenha-crítica

3 Tipos de resenha Título da resenha Referencias bibliográficas do objeto resenhado Como se inicia uma resenha Quem é o resenhista Objetivo da resenha Veiculação da resenha Extensão da resenha Modelos de resenhas Conclusão Paper Ensaio Artigo Uso do hífen Redação Administrativa Ofício Requerimento Procuração Atestado Declaração Currículo- Currículo Lattes Sinais de pontuação Plural dos substantivos Revisão Quadro de regência Exercícios Ementa

4 Produção Textual Gênero Textual
“O analfabeto do século XXI não será aquele que não conseguir ler ou escrever, mas aquele que não puder aprender, desaprender e, no fim,aprender de novo “. (Alvin Toffler) Gênero Textual É a categoria que classifica um estilo, a natureza ou a técnica de uma obra literária. Textos empiricamente realizados cumprindo funções em situações comunicativas. Alguns exemplos: Crônica Conto Poema Poesia Notícia Artigo (incluso de leis) Entrevista Relatórios científicos Anedota Depoimento Música Receitas Bulas Manual de instrução Etc,etc. PARA SABER!!!! O certo é *alugam-se casas*, e *não* *aluga-se casas*. Mas devemos dizer *precisa-se de empregados*, *trata-se de problemas*. Observe a presença da preposição (*de*) após o verbo. É a dica pra não errar. *As informações de todos PARA SABER !!!! apresentadas em rodapé nesta apostila são oriundas de:

5 PARA SABER!!! TIPOS TEXTUAIS constituem definição são abrangem
Sequências linguísticas ou de enunciados no interior dos gêneros e não são textos empíricos definição são abrangem Espécie de sequência teoricamente definida pela natureza linguística de sua composição(aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas) Construtos teóricos por propriedades linguísticas intrínsecas narração argumentação exposição descrição injunção PARA SABER!!! É muito importante não confundir tipo textual com gênero textual. Os tipos aparecem em número limitado. Já os gêneros textuais são praticamente infinitos, visto que são textos orais e escritos produzidos por falantes de uma língua em um determinado momento histórico. O gêneros textuais, portanto, são diretamente ligados às práticas sociais. Alguns exemplos de gêneros textuais são carta, bilhete, aula, conferência, , artigos, entrevistas, discurso etc. Assim, um tipo textual pode aparecer em qualquer gênero textual, da mesma forma que um único gênero pode conter mais de um tipo textual. Uma carta, por exemplo, pode ter passagens narrativas, descritivas, injuntivas e assim por diante. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Angela P.; MACHADO, Anna R.; BEZERRA, Maria A. (Org.) Gêneros Textuais e Ensino. 2ª ed. Rio de Janeiro:Lucerna, 2003.

6 TIPOLOGIA TEXTUAL Tipos textuais: são sequências linguísticas e não textos materializados, a rigor, são modos textuais, não são empíricos. Servem para a produção dos gêneros, estão no interior desses. Os tipos textuais são:    . O descritivo – os textos descritivos são baseados nos detalhes e nas características do que se está descrevendo; Exemplo : “Para ser mais preciso estou no meu quarto, escrevendo na escrivaninha, com um Micro System ligado na minha frente (bem alto, por sinal).” Ex.: Seu rosto era claro e estava iluminado pelos belos olhos azuis e contentes. Aquele sorriso aberto recepcionava com simpatia a qualquer saudação, ainda que as bochechas corassem ao menor elogio. Assim era aquele rostinho de menina-moça da adorável Dorinha. O narrativo – apresenta informações como sequencia temporal, variação de espaço e entrelaçamento de personagens. Exemplo : A promotora ao pedir o arquivamento do processo pensou que estava fazendo a coisa certa, mas aquele procedimento a incomodava bastante, pois até este dia nunca havia voltado atrás. Ex.: Numa tarde de primavera, a moça caminhava a passos largos em direção ao convento. Lá estariam a sua espera o irmão e a tia Dalva, a quem muito estimava. O problema era seu atraso e o medo de não mais ser esperada... Observação: Normalmente, narração e descrição mesclam-se nos textos; sendo difícil, muitas vezes, encontrar textos exclusivamente descritivos. PARA SABER!!!!! E qual a diferen ç a entre *achar* e *encontrar*? Use achar para definir aquilo que se procura, e encontrar para aquilo que, sem inten ç ão nenhuma, se apresenta à pessoa. Veja: *Achei finalmente o que procurava. Maria encontro u uma corda debaixo da cama. Fonte:

7 O injuntivo: são aqueles que indicam procedimentos a serem realizados
O injuntivo: são aqueles que indicam procedimentos a serem realizados. São abundantes os verbos no imperativo. Os textos injuntivos denotam ordem. Exemplo desses textos são as receitas culinárias e os manuais de instrução.Exemplo :  Simpatia para passar em provas ou concursos Em um vidro de boca larga, coloque mel e açúcar cristal azul, se for homem; rosa, se mulher. Escreva 7 vezes em 7 pedacinhos de papel o nome da pessoa que deseja passar nas provas, coloque mel, enrole cada um em uma folha de laranja-da-terra lambuzada de mel e de açúcar cristal, prenda os enroladinhos em forma de cartuchos com linha vermelha e ponha tudo no vidro. Tanto ao amarrar quanto ao colocar, mentalize o que deseja, e todos os dias, até o dia das provas ou dos concursos, agite o vidro que deverá ser fechado e mentalize o que deseja. Depois de aprovada, ou aprovado, deixe tudo perto de uma árvore ou na beira da praia. O argumentativo : distingue do expositivo pela presença de uma tese. O ponto de vista, que é defendido em um texto por meio de argumentos. Exemplo :“As olimpíadas de 2016… Bom, é melhor parar por aqui, pois já começamos com um orçamento três vezes maior que o de Chicago. Levando em consideração o custo multiplicado da obra entre o projeto e a execução, certamente teremos aí mais uma fonte de endividamento. Claro que a Olimpíada trará dividendos para o Rio e para o Brasil.” O expositivo : basicamente se preocupa na transmissão de informações, é um texto informativo. A maior parte dos textos jornalísticos é do tipo expositivo. Exemplo : “No dia em que o acidente que matou três mulheres na Ponte JK completa dois anos, familiares de vítimas da violência no trânsito foram até o local protestar contra a impunidade dos motoristas responsáveis por desastres nas ruas da capital federal.” O Dissertativo: é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico. Fonte: PARA SABER!!!!! Entre "eu" e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre eles e ti.

8 Descrição subjetiva X Descrição objetiva:
Descritvo Caracteriza-se por ser um “retrato verbal” de pessoas, objetos, animais, sentimentos, cenas ou ambientes. Entretanto, uma descrição não se resume à enumeração pura e simples. O essencial é saber captar o traço distintivo, particular, o que diferencia aquele elemento descrito de todos os demais de sua espécie. Os elementos mais importantes no processo de caracterização são os adjetivos e locuções adjetivas. Desta maneira, é possível construir a caracterização tanto no sentido denotativo quanto no conotativo, como forma de enriquecimento do texto. Enquanto uma narração faz progredir uma história, a descrição consiste justamente em interrompê-la, detendo-se em um personagem, um objeto, um lugar, etc. Elementos básicos de um texto descritivo: nomear / identificar - dar existência ao elemento (diferenças e semelhanças) localizar / situar - determinar o lugar que o elemento ocupa no tempo e no espaço qualificar - testemunho do observador sobre os seres do mundo A qualificação constitui a parte principal de uma descrição. Qualificar o elemento descrito é dar-lhe características, apresentar um julgamento sobre ele. A qualificação pode estar no campo objetivo ou no subjetivo. Uma forma muito comum de qualificação é a analogia, isto é, a aproximação pelo pensamento de dois elementos que pertencem a domínios distintos. Pode ser feita através de comparações ou metáforas. DETALHANDO Descrição subjetiva X Descrição objetiva: objetiva - sem impressões do observador, tentando maior proximidade com o real subjetiva - visão do observador através de juízos de valor. No terreno objetivo temos as informações (dados do conhecimento do autor do texto: livro comprado em Lisboa), as caracterizações (dados que estão no objeto de descrição: livro vermelho). Já no subjetivo, estão as qualificações (impressões subjetivas sobre o ser ou objeto: livro interessante). PARA SABER!!!! "é proibido" "é proibida“ É proibido a entrada.É proibida a entrada. A sopa é boa. Sopa é bom. A cerveja é boa. Cerveja é bom. Quando se generaliza, quando não se determina, não se faz a concordância; usa-se o masculino com valor genérico, com valor neutro.

9 Narração objetiva X Narração subjetiva
Narrativo Tem por objetivo contar uma história real, fictícia ou mesclando dados reais e imaginários. Baseia-se numa evolução de acontecimentos, mesmo que não mantenham relação de linearidade com o tempo real. Sendo assim, está pautada em verbos de ação e conectores temporais. A narrativa pode estar em 1ª ou 3ª pessoa, dependendo do papel que o narrador assuma em relação à história. Numa narrativa em 1ª pessoa, o narrador participa ativamente dos fatos narrados, mesmo que não seja a personagem principal (narrador = personagem). Já a narrativa em 3ª pessoa traz o narrador como um observador dos fatos que pode até mesmo apresentar pensamentos de personagens do texto (narrador = observador). Narração objetiva X Narração subjetiva objetiva - apenas informa os fatos, sem se deixar envolver emocionalmente com o que está noticiado. É de cunho impessoal e direto. subjetiva - leva-se em conta as emoções, os sentimentos envolvidos na história. São ressaltados os efeitos psicológicos que os acontecimentos desencadeiam nos personagens. Observação o fato de um narrador de 1ª pessoa envolver-se emocionalmente com mais facilidade na história, não significa que a narração subjetiva requeira sempre um narrador em 1ª pessoa ou vice-versa. Elementos básicos da narrativa: Fato - o que se vai narrar (O quê ?) Tempo - quando o fato ocorreu (Quando ?) Lugar - onde o fato se deu (Onde ?) Personagens - quem participou ou observou o ocorrido (Com quem ?) Causa - motivo que determinou a ocorrência (Por quê ?) Modo - como se deu o fato (Como ?) Consequências -geralmente provoca determinado desfecho. A modalidade narrativa de texto pode constituir-se de diferentes maneiras: piada, peça teatral, crônica, novela, conto, fábula etc. Uma narrativa pode trazer falas de personagens entremeadas aos acontecimentos, faz-se uso dos chamados discursos: direto, indireto ou indireto livre. No discurso direto, o narrador transcreve as palavras da própria personagem. Para tanto, recomenda-se o uso de algumas notações gráficas que marquem tais falas: travessão, dois pontos, aspas. Mais modernamente alguns autores não fazem uso desses recursos. PARA SABER!!!! "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.

10 ideia principal; desenvolvimento; conclusão.
O discurso indireto apresenta as palavras das personagens através do narrador que reproduz uma síntese do que ouviu, podendo suprimir ou modificar o que achar necessário. A estruturação desse discurso não carece de marcações gráficas especiais, uma vez que sempre é o narrador que detém a palavra. Usualmente, a estrutura traz verbo dicendi (elocução) e oração subordinada substantiva com verbo num tempo passado em relação à fala da personagem. Quanto ao discurso indireto livre, é usado como uma estrutura bastante informal de colocar frases soltas, sem identificação de quem a proferiu, em meio ao texto. Trazem, muitas vezes, um pensamento do personagem ou do narrador, um juízo de valor ou opinião, um questionamento referente a algo mencionado no texto ou algo parecido. Esse tipo de discurso é o mais usado atualmente, sobretudo em crônicas de jornal, histórias infantis e pequenos contos. Injuntivo Indica como realizar uma ação. É também utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo. Há também o uso do futuro do presente Veja alguns exemplos de texto injuntivo: - Coooompre batom! Cooooompre batom! Seu filho merece batom! ( quem não lembra desse comercial?) Está muito frio hoje, leve o agasalho quando sair. -Não pise a grama! -Te amarei por toda a vida, case-se comigo! -Filhinho, vem almoçar, vem?! Texto Injuntivo, também chamado prescritivo, não é só uma ordem. Pode ser também uma sugestão, conselho, alerta, pedido, convite, instrução, súplica, dependendo do contexto e do tom, mas sempre objetivará que o receptor/leitor/ouvinte, realize ou não o que o emissor/falante está "prescrevendo", indicando. Exemplo: Cuidado com o cão! Afaste-se! Estrutura básica ideia principal; desenvolvimento; conclusão. PARA SABER!!!!! O processo deu entrada "junto ao" STF. Processo dá entrada no STF. Igualmente: O jogador foi contratado do (e não "junto ao") Guarani. / Cresceu muito o prestígio do jornal entre os (e não "junto aos") leitores. / Era grande a sua dívida com o (e não "junto ao") banco. / A reclamação foi apresentada ao (e não "junto ao") Procon.

11 Passos para escrever o texto dissertativo
A todo instante nos deparamos com situações que exigem a exposição de ideias, argumentos e pontos de vista, muitas vezes precisamos expor aquilo que pensamos sobre determinado assunto. Em muitas situações somos induzidos a organizar nossos pensamentos e idéias e utilizar a linguagem para dissertar. Mas o que é dissertar? Dissertar é, através da organização de palavras, frases e textos, apresentar ideias, desenvolver raciocínio, analisar contextos, dados e fatos. Neste momento temos a oportunidade de discutir, argumentar e defender o que pensamos através da fundamentação, justificação, explicação, persuasão e de provas. A elaboração de textos dissertativos requer domínio da modalidade escrita da língua, desde a questão ortográfica ao uso de um vocabulário preciso e de construções sintáticas organizadas, além de conhecimento do assunto que se vai abordar e posição crítica (pessoal) diante desse assunto. A atividade dissertadora desenvolve o gosto de pensar e escrever o que pensa, de questionar o mundo, de procurar entender e transformar a realidade. Passos para escrever o texto dissertativo O texto deve ser produzido de forma a satisfazer os objetivos que o escritor se propôs a alcançar. Há uma estrutura consagrada para a organização desse tipo de texto. Consiste em organizar o material obtido em três partes: a introdução, o desenvolvimento e a conclusão. Introdução Desenvolvimento Conclusão Introdução: A introdução deve apresentar de maneira clara o assunto que será tratado e delimitar as questões, referentes ao assunto, que serão abordadas. Neste momento pode-se formular uma tese, que deverá ser discutida e provada no texto, propor uma pergunta, cuja resposta deverá constar no desenvolvimento e explicitada na conclusão. PARA SABER!!! Quebrou "o" óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes, nossas férias, felizes núpcias. (

12 Argumentativo Expositivo
O texto argumentativo procura defender uma tese, apresentando dados e observações que a confirmem. Deve expor com clareza e precisão as razões que levam à defesa de uma opinião sobre o tema. Convém, na construção do texto, ser concreto e objetivo, evitando informações desnecessárias; fazer raciocínios corretos e claros, incidindo no que é importante; evitar argumentos pouco explícitos. Expositivo Você já leu algum texto que lhe ensinou um punhado de coisas novas? Pois saiba que esse tipo de texto é conhecido como expositivo ou informativo. Encontrado em livros didáticos e paradidáticos (material complementar de ensino), enciclopédias, jornais e revistas (científicas, informativas etc.), o conteúdo expositivo trata de assuntos próprios das diferentes áreas de conhecimento. Apresenta informações sobre assuntos, expõe ideias; explica, avalia, reflete. (analisa ideias). A linguagem desse gênero textual é objetiva. Para expor um assunto com clareza, os autores investigam ou conhecem bastante o tema em voga. Em geral, eles são especialistas (profissionais que se dedicam a um determinado trabalho), como jornalistas e escritores.Na leitura de um texto expositivo, você encontra explicações, descrições (relação das características sobre determinado assunto) e conceitos (definições sobre dado tema) relacionados com o conteúdo apresentado pelo autor. Em geral, o autor procura manter o texto livre de qualquer opinião pessoal. O texto expositivo pode apresentar recursos como a: - instrução, quando apresenta instruções a serem seguidas; - informação, quando apresenta informações sobre o que é apresentado e/ou discutido; - descrição, quando apresenta informações sobre as características do que está sendo apresentado; - definição, quando queremos deixar claro para o nosso leitor do que, exatamente, estamos falando; - enumeração, quando envolve a identificação e apresentação sequencial de informações referentes àquilo que estamos escrevendo; - comparação, quando o autor quer garantir que seu leitor irá compreender bem o que ele quer dizer; - o contraste, quando, ao analisar determinada questão, o autor do texto deseja mostrar que ela pode ser observada por mais de um ângulo, ou que há posições contrárias ( PARA SABER!!!!! Não queria que "receiassem" a sua companhia. O i não existe: Não queria que receassem a sua companhia. Da mesma forma: passeemos, enfearam, ceaste, receeis (só existe i quando o acento cai no e que precede a terminação ear: receiem, passeias, enfeiam).

13 A construção da introdução pode ser feita de várias maneiras:
1 Constatação do problema Ex.: O aumento progressivo dos índices de violência nos grandes centros urbanos está promovendo uma mobilização político-social. 2 Delimitação do assunto Ex.: A cidade do Rio de Janeiro, um dos núcleos urbanos mais atrativos turisticamente no Brasil, aparece nos meios de comunicação também como foco de violência urbana. 3 Definição do tema Ex.: Como um dos mais problemáticos fenômenos sociais, a violência está mobilizando não só o governo brasileiro, mas também toda a população num esforço para sua erradicação. Na construção da introdução, a utilização de um dos métodos apresentados não seria suficiente. Deve-se, num segundo período, lançar as ideias a serem explicitadas no desenvolvimento. Para tanto pode-se levantar 3 argumentos, causas e consequências, prós e contras. Lembre-se de que as explicações e respectivas fundamentações de cada uma dessas ideias cabem somente ao desenvolvimento. Observe alguns exemplos: A televisão - Se por um lado esse popular veículo de comunicação pode influenciar o espectador, também se constitui num excelente divulgador de informações com potencial até mesmo pedagógico. (as três ideias: manipulador de opiniões, divulgador de informações e instrumento educacional.) Escassez de energia elétrica - Destacam-se como fatores preponderantes para esse processo o aumento populacional e a má distribuição de energia que podem acarretar novo racionamento. (as três ideias: crescimento da população e da demanda de energia, problemas com distribuição da energia gerada no Brasil e a consequência do racionamento do uso de energia) A juventude e a violência - Pode-se associar esse crescimento da violência com o número de jovens envolvidos com drogas e sem orientações familiares, o que gera preconceito em relação a praticantes de esportes de luta e “funkeiros” Desenvolvimento: É a parte do texto em que as ideias, pontos de vista, conceitos, informações de que dispõe serão desenvolvidas; desenroladas e avaliadas progressivamente. Esta segunda parte de uma redação, também chamada de argumentação, representa o corpo do texto. Aqui serão desenvolvidas as ideias propostas na introdução. É o momento em que se defende o ponto de vista acerca do tema proposto. Deve-se atentar para não deixar de abordar nenhum item proposto na introdução. PARA SABER!!!! "Tratam-se" de. O verbo seguido de preposição não varia nesses casos: Trata-se dos melhores profissionais. / Precisa-se de empregados. / Apela-se para todos. / Conta-se com os amigos.

14 Pode estar dividido em 2 ou 3 parágrafos e corresponde a umas 20 linhas, aproximadamente.
A abordagem depende da técnica definida na introdução: 3 argumentos, causas e consequências ou prós e contras. O conceito de argumento é importante, pois ele é a base da dissertação. Causa, consequência, pró, contra são todos tipos de argumentos; logo pode-se apresentar 3 causas, por exemplo, num texto. A reflexão sobre o tema proposto não pode ser superficial, para aprofundar essa abordagem buscam-se sempre os porquês. De modo prático o procedimento é: Levantar os argumentos referentes ao tema proposto. Fazer a pergunta por quê? a cada um deles, relacionando-o diretamente ao tema e à sociedade brasileira atual. A distribuição da argumentação em parágrafos depende, também, da técnica adotada: 3 argumentos - um parágrafo explica cada um dos argumentos causas e consequências - podem estar distribuídas em 2 ou 3 parágrafos. Ou agrupam-se causas e consequências, constituindo 2 parágrafos; ou associa-se uma causa a uma consequência e com cada grupo constroem-se 2 ou 3 parágrafos. prós e contras - são as mesmas opções da técnica de causas e consequências, substituídas por prós e contras abordagem histórica - compara-se o antes e o hoje, elucidando os motivos e consequências dessas transformações. Cuidado com dados como datas, nomes etc. de que não se tenha certeza. abordagem comparativa - usam-se duas ideias centrais para serem relacionadas no decorrer do texto. A relação destacada pode ser de identificação, de comparação ou as duas ao mesmo tempo. É muito importante manter uma abordagem mais ampla, mostrar os dois lados da questão. O texto esquematizado previamente reflete organização e técnica, valorizando bastante a redação. Logo, um texto equilibrado tem mais chances de receber melhores conceitos dos avaliadores, por demonstrar que o candidato se empenhou para construí-lo. Recurso adicional - para elucidar uma ideia e demonstrar atualização, pode-se apresentar de forma bastante objetiva e breve um exemplo relacionado ao assunto. - Conclusão: É o momento final do texto, este deverá apresentar um resumo forte de tudo o que já foi dito. A conclusão deve expor uma avaliação final do assunto discutido. ( PARA SABER!!!! Atraso implicará "em" punição. Implicar é direto no sentido de acarretar, pressupor: Atraso implicará punição. / Promoção implica responsabilidade.

15 Apesar de ser um parecer pessoal, jamais se inclua.
Representa o fecho do texto e vai gerar a impressão final do avaliador. Deve conter, assim como a introdução, em torno de 5 linhas. Pode-se fazer uma reafirmação do tema e dar-lhe um fecho ou apresentar possíveis soluções para o problema apresentado. Apesar de ser um parecer pessoal, jamais se inclua. Evite começar com palavras e expressões como: concluindo, para finalizar, conclui-se que, enfim... Cada uma dessa partes se relaciona umas com as outras, seja preparando-as ou retomando-as, portanto, não são isoladas. A produção de textos dissertativos está ligada à capacidade argumentativa daquele que se dispõe a essa construção. É importante destacar que a obtenção de informações, referentes aos diversos assuntos seja através da leitura, de conversas, de viagens, de experiências do dia-a-dia e dos mais variados veículos de informação podem sanar a carência de informações e consequentemente darem suporte ao produzir um texto. O que evitar numa dissertação Após o título de uma redação não coloque ponto. Ao terminar o texto, não coloque qualquer coisa escrita ou riscos de qualquer natureza. Detalhe: não precisa autografar no final também, e ainda assim será uma obra-prima. Prefira usar palavras de língua portuguesa a estrangeirismos. Não use chavões, provérbios, ditos populares ou frases feitas. Não use questionamentos em seu texto, sobretudo em sua conclusão. Jamais usar a primeira pessoa do singular, a menos que haja solicitação do tema (Ex.: O que você acha sobre o aborto - ainda assim, pode-se usar a 3ª pessoa) Evite usar palavras como “coisa” e “algo”, por terem sentido vago. Prefira: elemento, fator, tópico, índice, item etc. Repetir muitas vezes as mesmas palavras empobrece o texto. Lance mão de sinônimos e expressões que representem a ideia em questão. Só cite exemplos de domínio público, sem narrar seu desenrolar. Faça somente uma breve menção. A emoção não pode perpassar nem mesmo num adjetivo empregado no texto. Atenção à imparcialidade. Evite o uso de etc. e jamais abrevie palavras Não analisar assuntos polêmicos sob apenas um dos lados da questão ( PARA SABER!!!! A feira "inicia" amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura: A feira inicia-se (inaugura-se) amanhã.

16 CONCORDÂNCIA NOMINAL OBSERVE:  Aquele dois meninos estudioso leram livros antigo. Note que as inadequações referem-se aos desajustes entre as palavras que a constituem. Para que a frase concorde, adequadamente, entre todos os termos, é necessário: Aquele concordar com a palavra dois; Estudioso concordar com meninos; Antigo concordar com livros. Fazendo-se os ajustes necessários a frase ficará assim: Aqueles dois meninos estudiosos leram os livros antigos                                                    Assim, concordância nominal consiste na adaptação de uns nomes aos outros, harmonizando-se nas suas flexões com as palavras de que dependem. REGRA GERAL O artigo, o pronome, o adjetivo e o numeral devem concordar em gênero (masculino/feminino) e número (singular/plural) com o substantivo a que se refere. Exemplo: O alto ipê cobre-se de flores amarelas.     Adj.                                     Adjetivo Faz duas horas que cheguei de viagem.        Num. PARA NÃO ESQUECER Um adjetivo após vários substantivos 1.1 Quando os substantivos são do mesmo gênero há duas concordâncias:  a) assumir o gênero do substantivo e vai para o plural: exemplo: Encontramos um jovem e um homem preocupados.                                                                                Adjetivo  No exemplo acima o adjetivo assumiu o gênero masculino e foi para o plural. b) concordar só com o último substantivo em gênero e número: Exemplo: Ela tem irmão e primo pequeno.                                                       Adjetivo   Acima o adjetivo assumiu o gênero masculino e concordou só com o último substantivo. Professora Marise Schadeck

17 01) Adjetivo posposto a dois ou mais substantivos:-depois
OUTRAS OBSERVAÇÕES 01) Adjetivo posposto a dois ou mais substantivos:-depois A) Adjunto adnominal: concorda com o mais próximo ou com a soma deles O Estado compra carros e maçãs argentinas. O Estado compra carros e maçãs argentinos. Há três casos em que o adjunto adnominal concordará apenas com o elemento mais próximo 01) Se qualificar apenas o elemento mais próximo: Comprei óculos e frutas frescas. 02) Se os substantivos forem sinônimos:. Desrespeitaram o povo e a gente brasileira. 03) Se os substantivos formarem gradação: Foi um olhar, uma piscadela, um gesto estranho. B) Predicativo do sujeito: Quando o adjetivo imediatamente posposto a dois ou mais substantivos funcionar como predicativo do sujeito, deverá concordar com a soma dos elementos, apesar de existirem gramáticos que admitam a concordância também com o elemento mais próximo. Por exemplo: O operário e a esposa, preocupados, saíram para o trabalho. C) Predicativo do objeto: Quando o adjetivo imediatamente posposto a dois ou mais substantivos funcionar como predicativo do objeto, deverá concordar com a soma dos elementos, apesar de existirem gramáticos que admitam a concordância também com o elemento mais próximo. Encontrei o operário e a esposa preocupados com a situação da empresa. PARA SABER!!!! Evite que a bomba "expluda". Explodir só tem as pessoas em que depois do d vêm e e i: Explode, explodiram, etc. Portanto, não escreva nem fale "exploda" ou "expluda", substituindo essas formas por rebente, por exemplo. Precaver-se também não se conjuga em todas as pessoas. Assim, não existem as formas "precavejo", "precavês", "precavém", "precavenho", "precavenha", "precaveja", etc. Professora Marise Schadeck

18 02) Adjetivo anteposto a dois ou mais substantivos:
A) Adjunto adnominal: Quando o adjetivo anteposto a dois ou mais substantivos funcionar como adjunto adnominal e estiver qualificando todos os substantivos apresentados, deverá concordar apenas com o elemento mais próximo. Por exemplo:Trouxe belas rosas e cravos. B) Predicativo do sujeito: Quando o adjetivo imediatamente anteposto a dois ou mais substantivos funcionar como predicativo do sujeito, deverá concordar com a soma dos elementos, apesar de existirem gramáticos que admitam a concordância também com o elemento mais próximo. Por exemplo:Preocupados, o operário e a esposa saíram para o trabalho. C) Predicativo do objeto: Quando o adjetivo imediatamente anteposto a dois ou mais substantivos funcionar como predicativo do objeto, deverá concordar com a soma dos elementos, apesar de existirem gramáticos que admitam a concordância também com o elemento mais próximo. Por exemplo:Encontrei preocupados com a situação da empresa o operário e a esposa. 03) Dois ou mais adjetivos, modificando um só substantivo: Quando houver apenas um substantivo qualificado por dois ou mais adjetivos, há duas maneiras de se construir a frase: 3.1Coloca-se o substantivo no plural, e enumeram-se os adjetivos. Por exemplo: Ele estuda as línguas inglesa e francesa. 3.2 Coloca-se o substantivo no singular, e. ao se enumerarem os adjetivos, acrescenta-se artigo a cada um deles. Por exemplo: Ele estuda a língua inglesa e a francesa. PARA SABER!!!!! O homem "possue" muitos bens. O certo: O homem possui muitos bens. Verbos em uir só têm a terminação ui: Inclui, atribui, polui. Verbos em uar é que admitem ue: Continue, recue, atue, atenue. Professora Marise Schadeck

19 Obrigado / Mesmo / Próprio:
OUTRAS CONCORDÂNCIAS Obrigado / Mesmo / Próprio: Esses três elementos concordam com o substantivo ou com o pronome a que se referem, ou seja, se o substantivo for feminino plural, usam-se mesmas, próprias e obrigadas. Se a palavra mesmo significar realmente, ficará invariável. Por exemplo: Elas mesmas disseram, em coro: Muito obrigada, professor. Os próprios jogadores reconheceram o erro. As meninas trouxeram mesmo o radialista. Só / Sós: Só concordará com o elemento a que se refere, quando significar sozinho, sozinhos, sozinha, sozinhas; ficará invariável, quando significar apenas, somente. A locução a sós é sempre invariável. Só as garotas queriam andar sós; os meninos queriam a companhia delas. Gosto de estar a sós.  Quite / Anexo / Incluso: Esses três elementos concordam com o substantivo a que se referem. Por exemplo: Deixarei as promissórias quites, para não ter problemas. Anexas, seguem as fotocópias dos documentos solicitados. Estão inclusos o café da manhã e o almoço. ANEXO Quando for adjetivo, concordará com o substantivo a que se refere. Por exemplo: As fotografias seguem anexas ao documento. Enviarei os comprovantes de depósito anexos ao processo. Quando, for substantivo, será invariável e poderá ser usado com a preposição em. Isso ocorrerá quando houver um anexo (um pacote, um envelope, uma caixa, etc...) e dentro dele estiver o objeto em questão. Enviei os comprovantes de depósito em anexo. Enviei-lhe um pacote com os documentos do processo. Há um envelope branco sem identificação, anexo ao pacote. Os comprovantes de depósito seguem no anexo. PARA SABER!!!!!! A modelo "pousou" o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião, viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico (contrabando) com tráfego (trânsito). Professora Marise Schadeck

20 Visitei cidades o mais interessantes possível.
Por Olá, Jáber. Conforme combinamos, envio-lhe anexos os arquivos com as informações das quais você necessita para dar início ao processo. Olá, Jáber. Conforme combinamos envio-lhe, nos anexos, as informações das quais você necessita para dar início ao processo. Ou ainda: Olá, Jáber. As informações anexas ao arquivo enviado são importantes para dar início ao processo. Possível Em frases enfáticas, como o mais, o menos, o melhor, o pior, as mais, os,menos,os piores, as melhores, a palavra possível concordará com o artigo. Visitei cidades o mais interessantes possível. Visitei cidades as mais interessantes possíveis. Meio Concordava com o elemento a que se refere, quando significar metade. Será invariável, quando significar um pouco, mais ou menos. Por exemplo: Ela estava meio (um pouco)nervosa, pois já era meio-dia e meia(hora), e seu filho ainda não havia chegado. É proibido entrada / É proibida a entrada Ser - ou qualquer outro verbo de ligação (estar, parecer, ficar, permanecer, continuar) ficará no singular, e o predicativo do sujeito no masculino, singular. Se o sujeito vier determinado, ou seja, acompanhado por artigo, por adjetivo ou por qualquer outra palavra que o modifique a concordância do verbo e do predicativo será regular, ou seja, tanto o verbo quanto o predicativo concordarão com o determinante. Caminhada é bom para a saúde. Esta caminhada está boa. É proibido entrada de crianças. É proibida a entrada de crianças. Pimenta é bom? A pimenta é boa? PARA SABER!!!!! A realidade das pessoas "podem" mudar. Cuidado: palavra próxima ao verbo não deve influir na concordância. Por isso : A realidade das pessoas pode mudar. / A troca de agressões entre os funcionários foi punida (e não "foram punidas"). Professora Marise Schadeck

21 Havia menos violência antigamente. Aquelas garotas são pseudo-atletas.
Menos / Pseudo São palavras invariáveis, ou seja, não existem as palavras menas e pseuda. Pseudo será hifenizado quando a palavra seguinte se iniciar por H, R, S e Vogal. Por exemplo: Havia menos violência antigamente. Aquelas garotas são pseudo-atletas. Muito / Bastante Quando modificarem substantivo, concordarão com ele. Quando modificarem verbo, adjetivo, ou outro advérbio, ficarão invariáveis. Se puderem ser substituídos por vários ou várias ficarão no plural (bastantes também pode ser substituído por suficientes), se puderem ser substituídos por bem, ficarão invariáveis. Exemplos:  Bastantes(vários) alunos ficaram bastante(bem) irritados com o professor. Há testemunhas bastantes(suficientes) para incriminar o acusado. Grama Quando a palavra grama representar unidade de massa, será masculina. Comprei duzentos gramas de queijo. Silepse Concordância irregular, também chamada concordância figurada; é a que se opera não com o termo expresso, mas com outro termo latente, isto é, oculto, mentalmente subentendido, ou seja concorda-se, não com a palavra que esteja escrita, mas sim com o que ela significa.  Silepse de gênero: São Paulo é linda, pois trata-se da cidade de São Paulo. Silepse de número: Estaremos aberto nesse final de semana, porque o que estará aberto será o estabelecimento. Os brasileiros decentes queremos que acabem a impunidade e os privilégios. Todos sabemos quais as soluções de que o Brasil precisa. Na língua coloquial, é comum a silepse de pessoa com a forma "a gente": "A gente somos inútil." Não se aceita esta construção.  Um e outro (num e noutro) Nesse caso o substantivo fica no singular e o adjetivo vai para o plural. Exemplo: Numa e noutra questão complicadas ela se confundia. Fonte: Professora Marise Schadeck

22  Pronomes de tratamento
 Os pronomes de tratamento sempre concordam em 3ª pessoa. Exemplo: Vossa Santidade está muito preocupado.                                         3ª P.S ATIVIDADES 1-Diga se as afirmações estão certas ou erradas: a- O Brasil compra automóveis e frutas argentinos. ( ) Certa( ) Errada b-Sempre julguei o gerente e a diretora competente.   ( ) Certa ( ) Errada c-Sempre julguei competente o gerente e a diretora.   ( ) Certa( ) Errada d- Estava amassado o carro e a moto.   ( ) Certa( ) Errada e- Os presidentes brasileiros e paraguaios se encontraram ontem.( ) Certa( ) Errada f- Eram estranhos a expressão, a personalidade e os gestos.   ( ) Certa( ) Errada g-Ele domina a língua inglesa e francesa. ( ) Certa( ) Errada h- Ela conservou limpo as mãos e o rosto durante o jogo. ( ) Certa( ) Errada i- É muito dedicado o chefe e seus auxiliares. ( ) Certa( ) Errada Predicativo do sujeito É um termo que indica características, forma ou estado do sujeito — que se encontra preso por um verbo de ligação no predicado nominal. É um termo que indica características, forma ou estado do sujeito — que se encontra preso por um verbo de ligação no predicado nominal. Verbo de ligação: são aqueles verbos que fazem a ligação de uma palavra ou expressão [o predicativo] ao sujeito. Eles estão na formação do predicado nominal. Exemplos: Você é bonita. Ela ficou feliz O dia mantinha-se ensolarado. Exemplos:Sujeito +Verbo de ligação +Predicativo do sujeito Tu não és bobo. A flâmula de Roraima é linda. O rio Branco permanecerá caudaloso. Além do predicativo no predicado nominal, ele ainda pode apresentar-se no predicado verbo-nominal, como nos modelos: Ela fechou a janela triste. O aluno correu ansioso. Ela se consagrará inteligente. Observações: O predicativo pode anteceder o verbo ou o sujeito O predicativo subjetivo pode aparecer preposicionado. Predicativo do objeto Nesse caso é um termo que se refere ao objeto de um verbo transitivo. Sujeito Verbo e objeto Predicativo do sujeito Gabriela acha-se gorda. Os condenados tinham as mãos presas. A população elegeu-o governador. Observações: O predicativo pode vir antes do objeto O predicativo refere-se sempre ao objeto direto; há, no entanto, a exceção de poder referir-se ao objeto indireto chamar. Predicativo do objeto pode vir com preposição.               Professora Marise Schadeck

23 CONCORDÂNCIA VERBAL Regra geral
            O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.         Exemplo:    O técnico escalou o time.   Os técnicos escalaram os times. Casos especiais Sujeito composto  a) anteposto: verbo no plural. O técnico e os jogadores chegaram ontem a São Paulo.  b) posposto: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural. Chegou(aram) ontem o técnico e os jogadores.   c) de pessoas diferentes: verbo no plural da pessoa predominante. Eu, você e os alunos iremos ao museu.  d) com núcleos em correlação: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural. Tu, ela e os peregrinos visitareis o santuário. O cientista assim como o médico pesquisa(m) a causa do mal. e) ligado por COM: verbo concorda com o antecedente do COM ou vai para o plural. O professor, com os alunos, resolveu o problema.   f) ligado por NEM: verbo no plural e, às vezes, no singular. Nem Paulo nem Maria conquistaram a simpatia de Joana. g) ligado por OU: verbo no singular ou plural, dependendo do valor do OU. Valdir ou Leão será o goleiro titular.                                     João ou Maria resolveram o problema.   O policial ou os policiais prenderam o perigoso assassino.  Sujeito constituído por: um e outro, nem um nem outro: verbo no singular ou plural. Um e outro médico descobriu(ram) a cura do mal. Nem um nem outro problema propostos foi(ram) resolvido(s). b) um ou outro: verbo no singular. Um ou outro rapaz virava a cabeça para nos olhar. Professora Marise Schadeck

24 i) um dos que: verbo no singular ou plural.
 c) expressões partitivas seguidas de nome plural: verbo no singular ou plural. A maioria dos candidatos conseguiu(iram) aprovação. d) coletivo geral: verbo no singular. Mais de um jogador foi elogiado pela crônica esportiva.  e) expressões que indicam quantidade aproximada seguida de numeral: verbo concorda com o substantivo.   Cerca de dez jogadores participaram da briga.    f) pronomes (indefinidos ou interrogativos) seguidos de pronome: verbo no singular ou plural. Qual de nós será escolhido? Poucos dentre eles serão chamados pelo Exército. g) palavra QUE: verbo concorda com o antecedente. Hoje sou eu que faço o discurso.  h) palavra QUEM: verbo na 3ª pessoa do singular. (há gramáticos que aconselham o verbo concordar com o antecedente) Amanhã serão eles quem resolverá o problema.  i) um dos que: verbo no singular ou plural. Foi um dos alunos desta classe que resolveu os problemas.                             Seu filho foi um dos que chegaram tarde.  j) palavras sinônimas: verbo concorda com o mais próximo ou fica no plural.      A Ética ou a Moral preocupa-se com o comportamento humano.                     PARA SABER!!!!!! O pai "sequer" foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu sem sequer nos avisar. Professora Marise Schadeck

25 Verbos impessoais             Verbos que indicam fenômenos; verbo haver indicando existência ou tempo; verbo fazer, ir, indicando tempo: ficam sempre na 3ª pessoa do singular. Exemplos:             Durante o inverno, nevava muito.         Ainda havia muitos candidatos para a Universidade.             Ontem fez dez anos que ela se foi.             Vai para dez meses que tudo terminou. Verbo SER a) indicando tempo, distância: concorda com o predicativo.                      Exemplos:             Hoje é dia três de outubro, pois ontem foram dois e o amanhã serão quatro.             Daqui até o centro são dez quilômetros. a) com sujeito que indica quantidade e predicativo que indica suficiência, excesso: concorda com o predicativo.                                  Dez feijoadas era muito para ela.             Vinte milhões era muito por aquela casa. Verbo DAR ,BATER E SOAR Quando usados na indicação de horas, têm sujeito (relógio, hora, horas, badaladas...) e com ele devem concordar.  O relógio deu duas horas. Deram duas horas no relógio da estação. Deu uma hora no relógio da estação. O sino da igreja bateu cinco badaladas. Bateram  cinco badaladas no sino da igreja. Soaram dez badaladas no relógio da escola.             Verbo PARECER              Verbo parecer + infinitivo: flexiona-se um dos dois.            Os cientistas pareciam procurar grandes segredos.             Os cientistas parecia procurarem grandes segredos. PARA SABER!!!!! Ele "intermedia" a negociação. Mediar e intermediar conjugam-se como odiar: Ele intermedeia (ou medeia) a negociação. Remediar, ansiar e incendiar também seguem essa norma: Remedeiam, que eles anseiem, incendeio. Professora Marise Schadeck

26 Sujeito = nome próprio plural.
a) com artigo singular ou sem artigo: verbo no singular.            O Amazonas deságua no Atlântico.             Minas Gerais exporta minérios. b) com artigo plural: verbo no plural.              Os Estados Unidos enviaram tropas à zona de conflito.             "Os Lusíadas" narram as conquistas portuguesas. CONCORDÂNCIA IDEOLÓGICA O falante às vezes é levado a colocar um verbo ou adjetivo no plural ou no singular não porque o sujeito ou substantivo tenha essa forma, mas sim porque significa isso. Às vezes, a alteração diz respeito à pessoa gramatical ou ao gênero gramatical. A CONCORDÂNCIA ideológica é chamada de silepse. Ocorrem silepses de número, gênero e pessoa. A silepse de número ocorre particularmente quando o sujeito é um coletivo e o verbo passa a concordar no plural: O público chegou muito cedo. Como o sol era forte e o calor intenso, começaram a pedir aos bombeiros que jogassem água. O sujeito da primeira oração é público, singular com ideia de plural. A forma verbal chegou está no singular. No período seguinte, o verbo passou para o plural (começaram). Isso se explica pelo distanciamento e pela consequente perda da força da forma da palavra público. Passa a prevalecer o seu significado, plural (as pessoas, ou algo equivalente). Outra forma de silepse de número ocorre quando se utiliza o chamado "plural de modéstia", em que a pessoa que fala ou escreve refere-se a si mesma como nós. Os adjetivos referentes ao falante surgem no singular: Nossas músicas fazem muito sucesso lá, o que nos deixa satisfeito e comovido. A silepse de gênero ocorre quando se troca o masculino pelo feminino ou vice- Versa: Vossa Excelência está frustrado? São Paulo continua caótica, bárbara e violenta. A silepse de pessoa é bastante comum quando quem fala ou escreve se inclui num sujeito de terceira pessoa: ( Professora Marise Schadeck

27 Todos sabemos quais as soluções de que o Brasil precisa.
Os brasileiros decentes queremos que acabem a impunidade e os privilégios. Todos sabemos quais as soluções de que o Brasil precisa. Na língua coloquial, é comum a silepse de pessoa com a forma "a gente": "A gente somos inútil." Não se aceita esta construção. ( ATIVIDADES 1 As frases abaixo estão certas ou erradas? (Concordância Verbal) 1-Bateu oito horas no sino da igreja. ( ) Certa( ) Errada 2-Era tudo travessuras de criança. ( ) Certa( ) Errada 3-As meninas parecem estarem descontentes com o professor.  ( ) Certa( ) Errada 4-Eram oito horas quando ela entrou em casa.  ( ) Certa( ) Errada 5-Oito funcionários são o suficiente para começar a obra.  ( ) Certa( ) Errada 6-Na igreja, ao lado, bateram devagar dez horas.  ( ) Certa( ) Errada 7-O amanhecer e o anoitecer parece deixarem-me intacto. ( ) Certa( ) Errada  8-Helena é os únicos momentos de alegria para ele.  ( ) Certa( ) Errada 9-Viva nós! Somos tetracampeões do mundo!  ( ) Certa( ) Errada 10-Já são meia-noite. ( ) Certa( ) Errada PARA SABER!!!!!! Pronome de tratamento Abreviatura Usado para Vossa Excelência V. Ex.a Presidente da República, Senadores da República, Ministro de Estado, Governadores, Deputados Federais e Estaduais, Prefeitos, Embaixadores, Vereadores, Cônsules, Chefes das Casas Civis e Casas Militares Vossa Magnificência V. M. Reitores de Universidade Vossa Senhoria V. S.ª Diretores de Autarquias Federais, Estaduais e Municipais 27 Professora Marise Schadeck

28 A regência pode ser: verbal ou nominal.
É a relação sintática que se estabelece entre um termo regente ou subordinante (que exige outro) e o termo regido ou subordinado (termo regido pelo primeiro) A regência pode ser: verbal ou nominal. Quando o termo regente é um verbo a regência é verbal, quando é um nome, a regência é nominal. O conhecimento da regência correta de cada verbo e de cada nome é função do uso. Dessa forma cada falante conhece a regência dos verbos e dos nomes que fazem parte de seu repertório usual. Pode ocorrer que o falante desconheça certas regências da norma padrão pelo fato delas não ocorrerem no uso popular. Regência nominal A regência nominal estuda os casos em que nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) exigem uma outra palavra para completar-lhes o sentido. Em geral a relação entre um nome e o seu complemento é estabelecida por uma preposição. ( PARA SABER!!!! Dado" os índices das pesquisas... A concordância é normal: Dados os índices das pesquisas... / Dado o resultado... / Dadas as suas ideias... Professora Marise Schadeck

29 Alguns nomes e as preposições que mais comumente eles exigem
indiferente a inofensivo a, para junto a, de, com próximo a, de referente a simpatia a, por tendência a, para paralelo a relativo a adepto a alheio a ansioso para, por, de apto a, para aversão a, por feliz de, por, em, com favorável a imune a, de contente com, por, de Mais nomes e as preposições que comumente eles exigem acessível, adequado, desfavorável, equivalente, insensível, obediente - a capaz, incapaz, digno, indigno, passível, contemporâneo – de  amoroso, compatível, cruel, cuidadoso, descontente - com  entendido, indeciso, lento, morador, hábil - em  inútil, incapaz, bom - para responsável - por Regência verbal A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre o verbo (termo regente) e seu complemento (termo regido). Ex.: Isto pertence a todos. termo regente termo regido PARA SABER!!!! E lembre-se: *Seção*, com *ç*, quer dizer *parte de um todo*, * departamento*: *a seção eleitoral, a seção de esportes*. Já *sessão*, com dois *s*, significa *intervalo de tempo que dura uma reunião*, *uma assembleia*, *um acontecimento qualquer*: *A sessão do cinema demorou muito tempo. A sessão espírita terminou*. 29 Professora Marise Schadeck

30 REGÊNCIA DE ALGUNS VERBOS
Agradar No sentido de fazer carinho, é transitivo direto. Ex.: A mulher agradava o filhinho. V.T.D objeto direto b) No sentido de contentar, satisfazer, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a) Ex.: O desempenho do time agradou ao técnico. V.T.I objeto indireto Assistir No sentido de ver, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a). Ex.: Todos assistiram ao jogo da seleção. V.T.I objeto indireto Observação: Usado nesse sentido, assistir não aceita lhe, lhes, como objeto indireto; por isso, quando necessário, você deverá trocá-lo por a ele, a ela, a eles, a elas. Ex.: Você assistiu ao jogo? Sim, eu assisti a ele. b) No sentido de prestar assistência/ajudar, é transitivo direto. Ex.: A enfermeira assistia os acidentados. V.T.D objeto direto c) No sentido de pertencer/caber, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a). Ex.: O direito de criticar assiste aos cidadãos. V.T.I objeto indireto Observação: Nesse sentido, assistir admite lhe, lhes como objeto indireto. Ex.: Esse direito lhes assiste sempre. O.I V.T.I PARA SABER!!! O verbo "haver" "haviam vários trabalhadores" ou "havia vários trabalhadores"? O verbo "haver", quando usado com o sentido de "existir", fica no singular. O verbo "existir", sim, flexiona-se normalmente:"Existem muitas pessoas na sala". "O verbo "haver", quando empregado com o sentido de existir, ocorrer, acontecer, fica no singular, independentemente do tempo verbal. 30 Professora Marise Schadeck

31 A diferença entre "onde" e "aonde" é relativamente recente.
Aspirar No sentido de respirar, sorver (perfume, ar), é transitivo direto. Ex.: Ele aspirou um gás venenoso. V.T.D objeto direto b) No sentido de pretender/ desejar, é transitivo indireto (exige objeto indireto com a preposição a). Ex.: Os jovens aspiram ao sucesso profissional. V.T.I objeto indireto Observação: O verbo aspirar não aceita os pronomes lhe, lhes como objeto indireto, por isso você deve substituí-los por a ele, a ela, a eles, a elas. Esquecer e lembrar Esses dois verbos não mudam de sentido, mas podem ser transitivos diretos ou indiretos. São transitivos diretos quando não são pronominais, isto é, quando não estão acompanhados de pronome oblíquo (me, te, se, nos, etc.). Ex.: Eu lembrei seu aniversário. V.T.D objeto direto Jamais esqueceremos esse dia. V.T.D objeto direto Esses são fatos que ela já esqueceu. OD V.T.D PARA SABER!!!! Onde, aonde "esqueça aonde estou" ou "esqueça onde estou“ "Onde" ou "aonde"? A diferença entre "onde" e "aonde" é relativamente recente. "Aonde eu estou" ou "onde estou"? A resposta a essa pergunta seria: "Estou em tal lugar", sem a preposição "a". As gramáticas ensinam que, não havendo a preposição "a", não há motivo para usar "aonde". Quem vai vai a algum lugar. Portanto a expressão correta nesse caso é "aonde". Aonde você foi? Mas quem mora mora em algum lugar. Quem está está em algum lugar. Nesse caso, a construção correta seria "onde":Onde você mora? Professora Marise Schadeck

32 Ex.: Eu me lembrei de seu aniversário. V.T.I objeto indireto
b) São transitivos indiretos (exigem preposição de) quando usados como verbos pronominais, isto é, acompanhados de pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos). Ex.: Eu me lembrei de seu aniversário. V.T.I objeto indireto Jamais nos esqueceremos desse dia. V.T.I objeto indireto Esses são fatos de que ela já se esqueceu. objeto indireto V.T.I Obedecer e desobedecer São sempre transitivos indiretos (exigem objeto indireto com a preposição a. Ex.: Você obedeceu ao regulamento. V.T.I objeto indireto Os operários desobedecerão às suas ordens. V.T.I objeto indireto Pagar e perdoar Não mudam de sentido, mas podem ser transitivos diretos ou indiretos, dependendo do tipo de objeto que apresentam. São verbos transitivos indiretos (exigem a preposição a) quando o objeto refere-se a gente, pessoa. Ex.: Nós pagamos ao vendedor. Deus perdoa aos pecadores. b) São verbos transitivos diretos quando o objeto é coisa. Ex.: Nós pagamos o material. Eu jamais perdoaria seu erro. Observação: Esses dois verbos (pagar e perdoar) podem apresentar, ao mesmo tempo, objeto direto e indireto. Ex.: Nós pagamos o material ao vendedor. PARA SABER!!! "A corrida custa 5 "real". A moeda tem plural, e regular: A corrida custa 5 reais Professora Marise Schadeck

33 Preferir Exige dois objetos: um direto e um indireto (iniciado pela preposição a). Esse verbo é, portanto, transitivo direto e indireto. Preferir alguma coisa a outra coisa. Ex.: Ele sempre preferiu o trabalho ao estudo. VTDI OD OI Chegar - Ir O verbo chegar e o verbo ir são intransitivos e exigem a preposição a quando indicam lugar. Há certos verbos que, no uso popular, ocorrem com uma regência e, no uso culto, com outra. Nesse caso, a Gramática propõe como correto apenas o uso culto. Uso popular: Eu cheguei em casa cedo. Uso culto: Eu cheguei a casa cedo. Uso popular: O menino foi no jogo com o pai. Uso culto: O menino foi ao jogo com o pai. Namorar O verbo namorar é transitivo direto. Quem namora, namora alguém. Ex.: Paulo namora a Jennifer. VTD objeto direto PARA SABER!!!! Fiquei fora de "si". Os pronomes combinam entre si: Fiquei fora de mim. / Ele ficou fora de si. / Ficamos fora de nós. / Ficaram fora de si. Professora Marise Schadeck

34 a) No sentido de “mirar” e “pôr visto” é transitivo direto.
Visar a) No sentido de “mirar” e “pôr visto” é transitivo direto. Ex.: O atirador visou o alvo. O gerente visou o cheque do cliente. b) Quando significa “ter como objetivo, pretender” é transitivo indireto. Ex.: Ele visa a uma promoção no emprego. VTI objeto indireto Simpatizar/antipatizar Os verbos simpatizar e antipatizar são transitivos indiretos e exigem a preposição com. Atenção! Esses verbos não são pronominais. Ex.: Não simpatizo com a idéia. VTI objeto indireto Antipatizamos com o diretor no primeiro dia. VTI objeto indireto Morar/ residir Normalmente vêm introduzidos pela preposição em. Exemplo: Ele mora em São Paulo. Maria reside em Santa Catarina PARA SABER!!!! Fale sem "exitar". Escreva certo: hesitar. Veja outros erros de grafia e entre parênteses a forma correta: "areoporto" (aeroporto), "metereologia" (meteorologia), "deiche" (deixe), enchergar (enxergar), "exiga" (exija). E nunca troque menos por "menas", verdadeiro absurdo linguístico. Professora Marise Schadeck

35 Exemplo:Custa-me dizer que acendeu um cigarro.
Custar a)No sentido de ser custoso, difícil, emprega-se na 3ª pessoa do singular, tendo como sujeito uma oração reduzida de infinitivo, que pode vir precedida da preposição A (embora seja mais lógico sem preposição).               Exemplo:Custa-me dizer que acendeu um cigarro. b) No sentido de causar, acarretar consequências, é transitivo direto e indireto. Exemplo:            A imprudência custou-lhe lágrimas amargas. . Informar a) No sentido de dar notícia ou conhecimento a, avisar, é transitivo direto e indireto.                      Exemplo:           "O abade informou o fidalgo dos sucessos ocorridos."  b) No sentido de esclarecer é transitivo direto.                Exemplo:  Os jornais informaram o público. Implicar a) No sentido de ter implicância com, mostrar má disposição para com alguém, é transitivo indireto. Exemplo: Implica com ela todo o tempo. b) No sentido de comprometer-se, enredar-se, envolver-se em situações embaraçosas, é acompanhado de pronome reflexivo e de complemento introduzido pela preposição EM. Exemplo: Implicou o negociante no crime. c) No sentido de trazer como conseqüência, acarretar, é transitivo direto.  Exemplo: Esta decisão implicará sérias consequências. ( PARA SABER!!!! Fale sem "exitar". Escreva certo: hesitar. Veja outros erros de grafia e entre parênteses a forma correta: "areoporto" (aeroporto), "metereologia" (meteorologia), "deiche" (deixe), enchergar (enxergar), "exiga" (exija). E nunca troque menos por "menas", verdadeiro absurdo linguístico. Professora Marise Schadeck

36 Regência verbal 1.Diga se as afirmações estão certas ou erradas:
1.O filme já foi assistido por milhões de pessoas no mundo todo. ( )Certa ( )Errada 2.Não adianta, Everaldo! Jamais o perdoarei!   ( )Certa ( )Errada 3.O advogado foi pago pelo contador da empresa. ( )Certa ( )Errada 4.Quando assisti àquele filme, fiquei impressionado. ( )Certa ( )Errada 5.Eu custei para conseguir o que tenho. ( )Certa ( )Errada 6.A mãe quer ao garoto como a seu próprio filho.  ( )Certa ( )Errada 7.Pediram para eu fazer o trabalho.  ( )Certa ( )Errada 8.Sempre o obedeci. Agora vejo que não merece.( )Certa ( )Errada 9.Gostaria de agradecer vocês por tudo o que fizeram por mim.  ( )Certa ( )Errada 10.O médico procedeu o exame vagarosamente.( )Certa ( )Errada 11.Quando fui para a Disney, fiquei lá quinze dias.( ) Certa ( )Errada 12.Ela nunca se simpatizou comigo. .( ) Certa ( )Errada 13.Vocês se esqueceram que a prova fora adiada? ( ) Certa ( )Errada 14.Eleanor sempre foi a aluna que mais sobressaiu na escola.( ) Certa ( )Errada   15.Não sei como você tem coragem de torcer para o Corinthians. ( ) Certa ( )Errada 16.Gostaria de avisá-los de que o espetáculo foi cancelado. ( ) Certa ( )Errada 17.Acho que vou deitar-me, pois não estou sentindo-me bem. ( ) Certa ( )Errada 18.Esqueceu-me o nome dela. ( ) Certa ( )Errada 19.Essa cristaleira custa muito caro.( ) Certa ( )Errada 20.Cheguei em Londrina há pouco.( ) Certa ( )Errada PARA SABER!!!! GRAFIA DAS HORAS • A grafia que deve ser adotada em jornais, sentenças, acórdãos, convites, convocações, cartazes e coisas do gênero é a seguinte: - Hora redonda: às 8 horas ; 10 horas ou 10 h [abreviação sem ‘s’ e sem ponto] - Hora quebrada: às 8h35min ; 10h05min ; 10h35 [sem dar espaço entre os elementos] A grafia por extenso – que é menos visual – se reserva para convites formais como o de um casamento: A cerimônia será realizada às dez horas do dia vinte de maio. • A grafia com dois-pontos – a mais visual – é usada em áreas específicas como anotações de passagens, competições, agendas ou programações com horário em sequência: às 08:00 h / 09:30 h / 10:00 h / 10:05 h / 14:35 h / 20:01 h etc. Professora Marise Schadeck

37 Das 9h às 11h Das 8h30min às 11h30min
Escreva assim:      De segunda a sexta-feira      De terça a quinta-feira      Da segunda à sexta-feira      Da terça à quinta-feira   Escreva assim:   De 9h a 11h      De 8h30min a 11h30min      Das 9h às 11h      Das 8h30min às 11h30min      Não escreva assim:      De segunda à sexta-feira      De terça à quinta-feira Não escreva assim::      De 9h à 11h      De 8h30min à 11h30min      9h às 11h      8h30min às 11h30min PARA SABER!!!!! PREDICAÇÃO VERBAL Verbos Transitivos: Exigem complemento(objetos) para que tenham sentido completo. Podem ser: Transitivos diretos Transitivos indiretos - Transitivos diretos e indiretos TRANSITIVOS DIRETOS Não possuem sentido completo, logo precisam se um complemento(objeto). Esses complementos(sem preposição), são chamados de objetos diretos. Ex.: Maria comprou um livro “Um livro” é o complemento exigido pelo verbo. Ele não está acompanhado de preposição. “Um livro” é o objeto direto. Note que se disséssemos: “Maria comprou.” a frase estaria incompleta, pois quem compra,compra alguma coisa. O verbo comprar é transitivo direto. TRANSITIVOS INDIRETOS Também não possuem sentido completo, logo precisam de um complemento, só que desta vez este complemento é acompanhado de uma preposição. São chamados de objetos indiretos. Ex. Gosto de filmes. “De filmes” é o complemento exigido pelo verbo gostar, e ele está acompanhado por uma preposição (de). Este complemento é chamado de objeto indireto. O verbo gostar é transitivo indireto TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS Exigem 2 complementos. Um com preposição, e outro sem. Ex. O garoto ofereceu um livro ao colega. O verbo oferecer é transitivo direto e indireto. Quem oferece, oferece alguma coisa a alguém. Ofereceu alguma coisa = Um brinquedo(sem preposição). Ofereceu para alguém = ao colega(com preposição). ao = combinação da preposição a com o artigo definido o. Professora Marise Schadeck

38 1.Assinale a opção correta:
RETOMANDO O ESTUDO 1.Assinale a opção correta: a. Ela .... não sabia se as declarações deviam ou não ....ao processo a) mesma - ir anexas b) mesmo - ir anexo c) mesma - irem anexas d) mesmo - ir anexos e) mesma - ir anexa b.Ela estava irritada e, à ,voz, porém com razões, dizia desaforos a) meio - meia - bastantes - bastantes b) meia - meia - bastante - bastante c) rneia - meia - bastantes - bastantes d) meio - meia - bastante - bastante e) nenhuma das respostas c. Não ainda sete horas, já muitas pessoas que..... o início do expediente. a) seriam -haviam-aguardava b) seriam - havia— aguardavam c) seria - haviam – aguardava d) seria - haviam - aguardavam e) seria - havia – aguardavam 2. Assinale a alternativa correta: a) Mais de um avião caíram no mar. b) A geada foi uma das coisas que destruíram a lavoura. c) É vedada entrada de estranhos. d) Fazem três anos que me preparo para o vestibular e) Não tem diminuído os índices da inflação 3. Assinale erro no emprego da palavra meio a) Existem meios para tudo O relógio bateu meio-dia e meia c) Empurrei a porta que estava meio fechada d) Bebia sozinho meia garrafa de vinho e) Ela ficou meia envergonhada pela reprovação. 4. Corrija os erros de concordância nas frases seguintes: 01. Apenas nos dias de chuva, forma-se pequenas poças d'água... deveriam haver divisões apropriadas... 03. Os serviços prestados à praça não a melhor. 04. Existe certas partes com recapeamento muito fraco. 05. As obras de recapeamento asfáltico realizada pela secretaria ... 06. Veja as obras efetuada no pátio. PARA SABER!!!! Soube que os homens "feriram-se". O que atrai o pronome: Soube que os homens se feriram. / A festa que se realizou... O mesmo ocorre com as negativas, as conjunções subordinativas e os advérbios: Não lhe diga nada. / Nenhum dos presentes se pronunciou. / Quando se falava no assunto... / Como as pessoas lhe haviam dito... / Aqui se faz, aqui se paga. / Depois o procuro. Professora Marise Schadeck

39 5.Assinale onde não ocorre a concordância nominal:
a)As salas ficarão tão cheias quanto possível. b)Tenho bastante dúvidas. c)Eles leram o primeiro e segundo volumes. d)Um e outro candidato virá 6.Assinale a opção em que não há erro de concordância nominal: a)Seguem anexo os formulários pedidos. b) Não vou comprar esta camisa. Ela está muito caro! c)Estas questões são bastantes difíceis. d) Eu lhes peço que as deixem sós. 7.Segue a documentação ___________. Pedro está __________com a tesouraria. Maria estava _________ encabulada. a)anexo, quites, meio b)anexo, quites, meia c)anexa, quite, meio d)anexa, quite, meio 8.Assinale a alternativa que permite outra forma de concordância nominal: a) Cerca de dez carros derraparam. b) Mais de um carro derrapou. c) Nem um nem outro usava sapatos novos d) O técnico, com seus atletas, está viajando. 9. Assinale a INCORRETA quanto à regência verbal. a) Preferi ficar em casa do que ir ao cinema. b) Quem não aspira a uma vida feliz? c) Assistimos, pela TV, aos jogos do campeonato nacional. d) A mulher agradava o filho pequeno toda vez que ele chorava. 10. Assinale a opção que não condiz com a norma culta da língua com relação à regência verbal. a)Assisti a um bom filme. b)Assisto em Sabará. c)Pedro aspirou o perfume. d)Custei a fazer o exercício. 11.Há erro de regência quanto à regência verbal : a)Já o avisamos do erro. b)Você pagou ao cobrador? c)Esse direito assiste aos professores. d)A vitória foi visada pelo lutador. PARA SABER!!!! Vendeu "uma" grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina: um grama de ouro, vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal, etc. Professora Marise Schadeck

40 Criar novos empregos. Ora, bolas, alguém consegue criar algo velho?
O Texto Argumentativo      COMUNICAR não significa apenas enviar uma mensagem e fazer com que nosso ouvinte/leitor a receba e a compreenda. Dito de uma forma melhor, podemos dizer que nós nos valemos da linguagem não apenas para transmitir ideias, informações. São muito frequentes as vezes em que tomamos a palavra para fazer com que nosso ouvinte/leitor aceite o que estamos expressando (e não apenas compreenda); que creia ou faça o que está sendo dito ou proposto.      Comunicar não é, pois, apenas um fazer saber, mas também um fazer crer, um fazer fazer. Nesse sentido, a língua não é apenas um instrumento de comunicação; ela é também um instrumento de ação sobre os espíritos, isto é, uma estratégia que visa a convencer, a persuadir, a aceitar, a fazer crer, a mudar de opinião, a levar a uma determinada ação.      Assim sendo, talvez não se caracterizaria em exagero afirmarmos que falar e escrever é argumentar.      TEXTO ARGUMENTATIVO é o texto em que defendemos uma ideia, opinião ou ponto de vista, uma tese, procurando (por todos os meios) fazer com que nosso ouvinte/leitor aceite-a, creia nela.      Num texto argumentativo, distinguem-se três componentes: a tese, os argumentos e as estratégias argumentativas.      TESE, ou proposição, é a ideia que defendemos, necessariamente polêmica, pois a argumentação implica divergência de opinião.      A palavra ARGUMENTO tem uma origem curiosa: vem do latim ARGUMENTUM, que tem o tema ARGU , cujo sentido primeiro é "fazer brilhar", "iluminar", a mesma raiz de "argênteo", "argúcia", "arguto". PARA SABER!!!!! Criar novos empregos. Ora, bolas, alguém consegue criar algo velho? Professora Marise Schadeck

41 No Brasil só existem prefeituras nos municípios. Aliás, ainda bem!
Os argumentos de um texto são facilmente localizados: identificada a tese, faz-se a pergunta por quê? (Ex.: o autor é contra a pena de morte (tese). Porque ... (argumentos).      As ESTRATÉGIAS não se confundem com os ARGUMENTOS. Esses, como se disse, respondem à pergunta por quê (o autor defende uma tese tal PORQUE e aí vêm os argumentos).      ESTRATÉGIAS argumentativas são todos os recursos (verbais e não-verbais) utilizados para envolver o leitor/ouvinte, para impressioná-lo, para convencê-lo melhor, para persuadi-lo mais facilmente, para gerar credibilidade, etc.      Os exemplos a seguir poderão dar melhor ideia acerca do que estamos falando.      A CLAREZA do texto - para citar um primeiro exemplo - é uma estratégia argumentativa na medida em que, em sendo claro, o leitor/ouvinte poderá entender, e entendo, poderá concordar com o que está sendo exposto. Portanto, para conquistar o leitor/ouvinte, quem fala ou escreve vai procurar por todos os meios ser claro, isto é, utilizar-se da ESTRATÉGIA da clareza. A CLAREZA não é, pois, um argumento, mas é um meio (estratégia) imprescindível, para obter adesão das mentes, dos espíritos.      O emprego da LINGUAGEM CULTA FORMAL deve ser visto como algo muito es-tra-té-gi-co em muitos tipos de texto. Com tal emprego, afirmamos nossa autoridade (= "Eu sei escrever. Eu domino a língua! Eu sou culto!") e com isso reforçamos, damos maior credibilidade ao nosso texto. Imagine, estão, um advogado escrevendo mal ... ("Ele não sabe nem escrever! Seus conhecimentos jurídicos também devem ser precários!"). Em outros contextos, o emprego da LINGUAGEM FORMAL e até mesmo POPULAR poderá ser estratégico, pois, com isso, consegue-se mais facilmente atingir o ouvinte/leitor de classes menos favorecidas.      O TÍTULO ou o INÍCIO do texto (escrito/falado) devem ser utilizados como estratégias ... como estratégia para captar a atenção do ouvinte/leitor imediatamente. De nada valem nossos argumentos se não são ouvidos/lidos Fonte:       PARA SABER!!!!!!! Prefeitura Municipal No Brasil só existem prefeituras nos municípios. Aliás, ainda bem! Professora Marise Schadeck

42 Conviver juntos. É possível conviver separadamente?
A utilização de vários argumentos, sua disposição ao longo do texto, o ataque às fontes adversárias, as antecipações ou prolepses (quando o escritor/orador prevê a argumentação do adversário e responde-a), a qualificação das fontes, a utilização da ironia, da linguagem agressiva, da repetição, das perguntas retóricas, das exclamações, etc. são alguns outros exemplos de estratégias. A estrutura de um texto argumentativo A argumentação formal      A nomenclatura é de Othon Garcia, em sua obra "Comunicação em Prosa Moderna".      O autor, na mencionada obra, apresenta o seguinte plano-padrão para o que chama de argumentação formal: Proposição (tese): afirmativa suficientemente definida e limitada; não deve conter em si mesma nenhum argumento. Análise da proposição ou tese: definição do sentido da proposição ou de alguns de seus termos, a fim de evitar mal-entendidos. Formulação de argumentos: fatos, exemplos, dados estatísticos, testemunhos, etc.      Eis o esquema do texto em seus quatro estágios: Primeiro estágio: primeiro parágrafo, em que se enuncia claramente a tese a ser defendida. Segundo estágio: segundo parágrafo, em que se definem as expressões "estudo intencional da gramática" e "desempenho lingüístico", citadas na tese. Terceiro estágio: terceiro, quarto, quinto, sexto, sétimo e oitavo parágrafos, em que se apresentam os argumentos. Terceiro parágrafo: parágrafo introdutório à argumentação. Quarto parágrafo: argumento de autoridade. Quinto parágrafo: argumento com base em ilustração hipotética. Sexto parágrafo: argumento com base em dados estatísticos. Sétimo e oitavo parágrafo: argumento com base em fatos. Quarto estágio: último parágrafo, em que se apresenta a conclusão. Fonte: PARA SABER!!!! Conviver juntos. É possível conviver separadamente? Professora Marise Schadeck

43 Sorriso no lábios.Já viu sorriso no umbigo?
A argumentação informal      A nomenclatura também é de Othon Garcia, na obra já referida.      A argumentação informal apresenta os seguintes estágios: Citação da tese adversária Argumentos da tese adversária Introdução da tese a ser defendida Argumentos da tese a ser defendida Conclusão      Eis o esquema do texto em seus cinco estágios: Primeiro estágio: primeiro parágrafo, em que se cita a tese adversária. Segundo estágio: segundo parágrafo, em que se cita um argumento da tese adversária "... fulminando ditos dilemas legais sob a pecha de injustiça ou inadequação à realidade nacional". Terceiro estágio: terceiro parágrafo, em que se introduz a tese a ser defendida. Quarto estágio: do quarto ao décimo quinto, em que se apresentam os argumentos. Quinto estágio:os últimos dois parágrafos, em que se conclui o texto mediante afirmação que salienta o que ficou dito ao longo da argumentação. Como elaborar resumos            RESUMO O resumo tem por objetivo apresentar com fidelidade ideias ou fatos essenciais contidos num texto. Sua elaboração é bastante complexa, já que envolve habilidades como leitura competente, análise detalhada das ideias do autor, discriminação e hierarquização dessas ideias e redação clara e objetiva do texto final. Em contrapartida, dominar a técnica de fazer resumos é de grande utilidade para qualquer atividade intelectual que envolva seleção e apresentação de fatos, processos, ideias, etc.     O resumo pode se apresentar de várias formas, conforme o objetivo a que se destina. No sentido estrito, padrão, deve reproduzir as opiniões do autor do texto original, a ordem como essas são apresentadas e as articulações lógicas do texto, sem emitir comentários ou juízos de valor. Dito de outro modo, trata-se de reduzir o texto a uma fração da extensão original, mantendo sua estrutura e seus pontos essenciais. PARA SABER!!!! Sorriso no lábios.Já viu sorriso no umbigo? Professora Marise Schadeck

44 -esquematizar o resultado desse processamento; -redigir o texto.
Quando não há a exigência de um resumo formal, o texto pode igualmente ser sintetizado de forma mais livre, com variantes na estrutura. Uma maneira é iniciar com uma frase do tipo: "No texto ....., de , publicado em , o autor apresenta/ discute/ analisa/ critica/ questiona tal tema, posicionando-se .....". Esta forma tem a vantagem de dar ao leitor uma visão prévia e geral, orientando, assim, a compreensão de que segue. Este tipo de síntese pode, se for pertinente, vir acompanhada de comentários e julgamentos sobre a posição do autor do texto e até sobre o tema desenvolvido.      Em qualquer tipo de resumo, entretanto, dois cuidados são indispensáveis: buscar a essência do texto e manter-se fiel às ideias do autor. Copiar partes do texto e fazer uma "colagem", sob a alegação de buscar fidelidade às ideias do autor não é permitido, pois o resumo deve ser o resultado de um processo de "filtragem", uma (re)elaboração de quem resume. Se for conveniente utilizar excertos do original (para reforçar algum ponto de vista, por exemplo), esses devem ser breves e estar identificados (autor e página). Uma sequência de passos eficiente para fazer um bom resumo é a seguinte: -ler atentamente o texto a ser resumido, assinalando nele as ideias que forem parecendo significativas à primeira leitura; -identificar o gênero a que pertence o texto (uma narrativa, um texto opinativo, uma receita, um discurso político, um relato cômico, um diálogo, etc. -identificar a idéia principal (às vezes, essa identificação demanda seleções sucessivas, como nos concursos de beleza...); -identificar a organização - articulações e movimento - do texto (o modo como as idéias secundárias se ligam logicamente à principal); -identificar as ideias secundárias e agrupá-las em subconjuntos (por exemplo: segundo sua ligação com a principal, quando houver diferentes níveis de importância; segundo pontos em comum, quando se perceberem subtemas); -identificar os principais recursos utilizados (exemplos, comparações e outras vozes que ajudam a entender o texto, mas que não devem constar no resumo formal, apenas no livre, quando necessário); -esquematizar o resultado desse processamento; -redigir o texto. Fonte: PARA SABER!!!!!! Resumos são, igualmente, ferramentas úteis ao estudo e à memorização de textos escritos. Além disso, textos falados também são passíveis de resumir. Anotações de idéias significativas ouvidas no decorrer de uma palestra, por exemplo, podem vir a constituir uma versão resumida de um texto oral. Professora Marise Schadeck

45 Articuladores argumentativos:
para reiterar, reafirmar retomando a questão, penso  que, a meu ver, creio que, estou certo, em nosso entender para concordar, provar, exprimir certeza efetivamente, com efeito para refutar, manifestar oposição, restringir ideias no entanto, mas, todavia, contudo, porém, apesar de, em sentido contrário, refutando, pelo contrário, ao contrário, por outro lado, com a ressalva de para exemplificar por exemplo, como se pode  ver, assim, tome-se como exemplo, é o caso de, é o que acontece com para explicitar significa isto que, explicitando melhor, não se pretende com  isto, quer isto dizer, a saber, isto é, por outras palavras para concluir finalmente, enfim, em conclusão, concluindo,  para terminar, em suma, por conseguinte, por consequência para estabelecer conexões de tempo então, após, depois, antes, anteriormente, em seguida, seguidamente, quando, até que, a princípio, por fim para referenciar espaço aqui, ali, lá, acolá, além, naquele lugar, o lugar onde, ao lado de, à esquerda, à direita, ao centro, no meio, mais adiante para indicar ordem em primeiro lugar, primeiramente, em segundo lugar, seguidamente, em seguida, começando por, antes de mais, por último, por fim para estabelecer conexões de causa porque, visto que, dado que, uma vez que para estabelecer conexões de consequência de tal modo que, de forma que, tanto que, e por isso para expressar condição, hipótese se, a menos que, a não ser que, desde que, supondo que, se por hipótese, admitindo que, excepto se, se por acaso para estabelecer conexões de fim para que, para, com o fim de, a fim de que, com o intuito de para estabelecer relações aditivas e, ora, e também, e ainda para estabelecer relações disjuntivas ou, ou então, seja...seja, quer...quer para expressar semelhança, comparação do mesmo modo, tal como, pelo mesmo motivo, pela mesma razão, igualmente, assim como Professora Marise Schadeck

46 A PARÁFRASE Paráfrase é a reprodução explicativa de um texto ou de unidade de um texto, por meio de uma linguagem mais longa. Na paráfrase sempre se conservam basicamente as ideias do texto original. O que se inclui são comentários, ideias e impressões de quem faz a paráfrase. Parafrasear consiste em transcrever, com novas palavras, as ideias centrais de um texto. O leitor deverá fazer uma leitura cuidadosa e atenta e, a partir daí, reafirmar e/ou esclarecer o tema central do texto apresentado, acrescentando aspectos relevantes de uma opinião pessoal ou acercando-se de críticas bem fundamentadas. Portanto, a paráfrase repousa sobre o texto-base, condensando-o de maneira direta e imperativa. Consiste em um excelente exercício de redação, uma vez que desenvolve o poder de síntese, clareza e precisão vocabular. Acrescenta-se o fato de possibilitar um diálogo intertextual, recurso muito utilizado para efeito estético na literatura moderna. ( COMPREENDENDO E PRATICANDO A PARÁFRASE: Texto Original: PARA ONDE? Assim dá para organizar bolsa de apostas: qual será , afinal, o destino de Fernandinho Beira-Mar? Os advogados do traficante tentam, no STJ, anular a decisão do Ministério da Justiça e garantir sua volta para Bangu 1 Mas o ministro da Justiça, embora afirme que Beira –Mar não permanecerá mais do que trinta dias preso em São Paulo, garante que ele não voltará para o Rio e nem será transferido para o Acre. (Jornal Zero Hora, março de 2003) PARÁFRASE: PARA ONDE? Dessa forma é possível organizar bolão de apostas: qual deverá ser, finalmente, o destino de Fernandinho Beira-Mar? Os advogados do traficante buscam, no STJ, a anulação da decisão do Ministério da Justiça, o que garantiria seu retorno a Bangu 1. Porém, o ministro da Justiça, apesar de afirmar que Beira-Mar permanecerá no máximo 30 dias preso em São Paulo, assegura que o detento não retornará para o Rio e também não será transferido para o Acre. ( PARA SABER!!! A princípio ou em princípio. Expressões de mesmo significado.Use: EM PRINCÍPIO – em tese -A PRINCÍPIO- no começo Professora Marise Schadeck

47 Conforme você pode perceber nos textos acima, a PARÁFRASE é uma atividade de REFORMULAÇÃO de partes ou da totalidade de um texto. É um mecanismo sintático que cria alternativas de expressão para um mesmo conteúdo.   Há várias maneiras de elaborar paráfrases e transformar um enunciado    “ A “ em um enunciado “ B”. Observe os exemplos a seguir: Exemplo 1: Pegue o pano e enxugue a louça. Pegue o pano e seque a louça. Explicação: O verbo "enxugar "foi trocado por seu sinônimo "secar". Essa é uma transformação que utiliza sinônimos.   Exemplo 2  : As filhas do gerente do banco foram convidadas para a festa de formatura. As moças mais bonitas do meu bairro foram convidadas para a festa de formatura.   Explicação: "As filhas do gerente do banco" e "As moças mais bonitas do meu bairro" não são necessariamente expressões sinônimas, mas, num determinado contexto, referem-se às mesmas pessoas. Exemplo 3: A mãe contou a história ao filho. A história, ao filho, a mãe contou. ( Explicação: Os termos da oração são simplesmente deslocados de lugar, sem que haja necessidade de alterar a construção verbal. ( processo de inversão de elementos ) PARA SABER!!!! a expressão "à toa" pode ser escrita com ou sem hífen, dependendo do seu significado: 1. à toa = "a esmo, ao acaso, sem fazer nada, em vão" (locução adverbial de modo, referindo-se ao verbo): "Passou a vida à toa"; "Anda à toa pelas ruas"; 2. à-toa = "inútil, desprezível, desocupado, insignificante" (adjetivo que acompanha um substantivo): "Era uma mulher à-toa"; "Não passava de um sujeitinho à-toa". Professora Marise Schadeck

48 OTEXTO DISSERTATIVO RESENHA Definições
Como um gênero textual, uma resenha nada mais é do que um texto em forma de síntese que expressa a opinião do autor sobre um determinado fato cultural, que pode ser um livro, um filme, peças teatrais, exposições, shows etc. O objetivo da resenha é guiar o leitor pelo emaranhado da produção cultural que cresce a cada dia e que tende a confundir até os mais familiarizados com todo esse conteúdo. Como uma síntese, a resenha deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura descrição com momentos de crítica direta. O resenhista que conseguir equilibrar perfeitamente esses dois pontos terá escrito a resenha ideal. No entanto, sendo um gênero necessariamente breve, é perigoso recorrermos ao erro de sermos superficiais demais. Nosso texto precisa mostrar ao leitor as principais características do fato cultural, sejam elas boas ou ruins, mas sem esquecer de argumentar em determinados pontos e nunca usar expressões como “Eu gostei” ou “Eu não gostei”. Resenha-resumo:      É um texto que se limita a resumir o conteúdo de um livro, de um capítulo, de um filme, de uma peça de teatro ou de um espetáculo, sem qualquer crítica ou julgamento de valor. Trata-se de um texto informativo, pois o objetivo principal é informar o leitor. Resenha-crítica:      É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião, também denominado de recensão crítica. 2 Tipos de Resenha As resenhas apresentam algumas divisões que vale destacar. A mais conhecida delas é a resenha acadêmica, que apresenta moldes bastante rígidos, responsáveis pela padronização dos textos científicos. Ela, por sua vez, também se subdivide em resenha crítica, resenha descritiva e resenha temática. Na resenha acadêmica crítica, os oito passos a seguir formam um guia ideal para uma produção completa: Professora Marise Schadeck

49 1 Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar; 2 Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado; 3 Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo; 4 Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente o texto resenhado; 5 Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico. 6 Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc. 7 Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador. 8 Assine e identifique-se: Agora sim. No último parágrafo você escreve seu nome e fala algo como “ Acadêmico do Curso de Administração/ Ciências Contábeis do Iesa- Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo. Na resenha acadêmica descritiva, os passos são exatamente os mesmos, excluindo-se o passo de número 5. Como o próprio nome já diz, a resenha descritiva apenas descreve, não expõe a opinião o resenhista. Finalmente, na resenha temática, você fala de vários textos que tenham um assunto (tema) em comum. Os passos são um pouco mais simples: 1Apresente o tema: Diga ao leitor qual é o assunto principal dos textos que serão tratados e o motivo por você ter escolhido esse assunto; 2Resuma os textos: Utilize um parágrafo para cada texto, diga logo no início quem é o autor e explique o que ele diz sobre aquele assunto; Conclua: Você acabou de explicar cada um dos textos, agora é sua vez de opinar e tentar chegar a uma conclusão sobre o tema tratado; Professora Marise Schadeck

50 3Mostre as fontes: Coloque as referências Bibliográficas de cada um dos textos que você usou;
4Assine e identifique-se: Coloque seu nome e uma breve descrição do tipo “Acadêmico do Curso de Administração/ Ciências Contábeis do Iesa- Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo. 3 O título da resenha    O texto-resenha, como todo texto, tem título, e pode ter subtítulo, conforme os exemplos, a seguir: Título da resenha: Astro e vilão Subtítulo: Perfil com toda a loucura de Michael Jackson Livro: Michael Jackson: uma Bibliografia não Autorizada (Christopher Andersen) - Veja, 4 de outubro, Título da resenha: Com os olhos abertos Livro: Ensaio sobre a Cegueira (José Saramago) - Veja, 25 de outubro, Título da resenha: Estadista de mitra Livro: João Paulo II - Bibliografia (Tad Szulc) - Veja, 13 de março, 1996 4 A referência bibliográfica do objeto resenhado  Constam da referência bibliográfica: Nome do autor Título da obra Nome da editora Data da publicação Lugar da publicação Número de páginas Preço Obs.: Às vezes não consta o lugar da publicação, o número de páginas e/ou o preço. Os dados da referência bibliográfica podem constar destacados do texto, num "box" ou caixa. Exemplo: Ensaio sobre a cegueira, o novo livro do escritor português José Saramago (Companhia das Letras; 310 páginas; 20 reais), é um romance metafórico (...) (Veja, 25 de outubro, 1995). 5 Como se inicia uma resenha      Pode-se começar uma resenha citando-se imediatamente a obra a ser resenhada. Veja o exemplo:        "Língua e liberdade: por uma nova concepção da língua materna e seu ensino" (L&PM, 1995, 112 páginas), do gramático Celso Pedro Luft, traz um conjunto de ideias que subvertem a ordem estabelecida no ensino da língua materna, por combater, veementemente, o ensino da gramática em sala de aula.  6 Quem é o resenhista      A resenha, por ser em geral um resumo crítico, exige que o resenhista seja alguém com conhecimentos na área, uma vez que avalia a obra, julgando-a criticamente. Professora Marise Schadeck

51 O que deve constar numa resenha Devem constar: O título
     7 Objetivo da resenha O objetivo da resenha é divulgar objetos de consumo cultural - livros,filmes peças de teatro, etc. Por isso a resenha é um texto de caráter efêmero, pois "envelhece" rapidamente, muito mais que outros textos de natureza opinativa. 8 Veiculação da resenha      A resenha é, em geral, veiculada por jornais e revistas. 9 Extensão da resenha      A extensão do texto-resenha depende do espaço que o veículo reserva para esse tipo de texto. Observe-se que, em geral, não se trata de um texto longo, "um resumão" como normalmente feito nos cursos superiores ... Para melhor compreender este item, basta ler resenhas veiculadas por boas revistas. O que deve constar numa resenha Devem constar: O título A referência bibliográfica da obra Alguns dados bibliográficos do autor da obra resenhada O resumo, ou síntese do conteúdo A avaliação crítica Modelos de resenhas Resenha Crítica Resenha temática Resenha de filme Conclusão Fazer uma resenha  parece muito fácil à primeira vista, mas devemos tomar muito cuidado, pois dependendo do lugar, resenhistas podem fazer um livro mofar nas prateleiras ou transformar um filme em um verdadeiro fracasso. As resenhas são ainda, além de um ótimo guia para os apreciadores da arte em geral, uma ferramenta essencial para acadêmicos que precisam selecionar quantidades enormes de conteúdo em um tempo relativamente pequeno. Fonte de pesquisa: Professora Marise Schadeck

52 PAPER Para a ABNT (1989) paper é um pequeno artigo científico, elaborado sobre determinado tema ou resultados de um projeto de pesquisa para comunicações em congressos e reuniões científicas, sujeitos à sua aceitação por julgamento. Os propósitos de um paper são quase sempre os de formar um problema, estudá-lo, adequar hipóteses, cotejar dados, prover uma metodologia própria e, finalmente, concluir ou eventualmente recomendar. O paper é intrinsecamente técnico, podendo envolver fórmulas, gráficos, citações e pés de página, anexos, adendos e referências. Num paper a opinião do autor é velada e tem a aparência imparcial e distante, não deixando transparecer tão claramente as crenças e as preferencias do escritor. Para Carmo-Neto (1996) os dados de um paper são geralmente experimentais, mensuráveis objetivamente; mesmos os mais intuitivos ou hipotéticos sempre imprimem um certo pendor científico, e quase sempre são formados a partir de uma metodologia própria para aquele fim. ( Estrutura Um paper deve conter os seguintes elementos: Título; Nome completo do(s) autor(es); Resumo e/ou Abstract; Introdução; Revisão da Literatura; Metodologia; Desenvolvimento; Resultados; Discussão dos Resultados; Conclusão; Anexos e/ou Apêndices; Bibliografia. Embora um paper apresente número de páginas variado, de 15 a 20 páginas é o tamanho aceitável. Utilização Trabalho final de disciplinas de Cursos de Especialização, de Mestrado e de Doutorado; Apresentação em congressos; Publicações periódicas de papers, ex. READ (Revista Eletrônica de Administração – PPGA/EA/UFRGS). PARA SABER!!!!! QUE PENA! O uso contínuo de uma expressão errada torna o erro invisível. Poucos veem o equívoco de usar a palavra penalizar no sentido de punir e castigar. É comum ouvirmos, por exemplo: os jogadores foram penalizados com a expulsão. Penalizar, na verdade, significa causar dor e tristeza. Ele ficou penalizado (ficou triste) ao ver a expulsão dos jogadores. O certo, então, é mudar o verbo da frase anterior, e escrever assim: os jogadores foram punidos com a expulsão.

53 ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO
     ELEMENTOS TEXTUAIS São os elementos que compõem o texto do artigo. Dividem-se em introdução, desenvolvimento e conclusão. Introdução A introdução expõe o tema do artigo, relaciona-o com a literatura consultada, apresenta os objetivos e a finalidade do trabalho. Trata-se do elemento explicativo do autor para o leitor. Desenvolvimento ou Corpo O desenvolvimento ou corpo, como parte principal e mais extensa do artigo, visa a expor as principais ideias. É, em essência, a fundamentação lógica do trabalho. Dependendo do assunto tratado, existe a necessidade de se subdividir o desenvolvimento nas etapas que seguem.  Metodologia Metodologia é a descrição precisa dos métodos, materiais, técnicas e equipamentos utilizados. Deve permitir a repetição do experimento ou estudo com a mesma exatidão por outros pesquisadores. Resultados Resultados são a apresentação dos dados encontrados na parte experimental. Podem ser ilustrados com quadros, tabelas, fotografias, entre outros recursos. Discussão Restringe-se aos resultados do trabalho e ao confronto com dados encontrados na literatura. Conclusão A conclusão destaca os resultados obtidos na pesquisa ou estudo. Deve ser breve, podendo incluir recomendações ou sugestões para outras pesquisas na área. ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO Citações Citação é a menção no texto de informação extraída de outra fonte para esclarecer, ilustrar ou sustentar o assunto apresentado. Devem ser evitadas citações referentes a assuntos amplamente divulgados, rotineiros ou de domínio público, bem como aqueles provenientes de publicações de natureza didática, que reproduzem de forma resumida os documentos originais, tais como apostilas e anotações de aula. As citações são diretas (transcrição literal de um texto ou parte dele) ou indiretas (redigidas pelo autor do trabalho com base em idéias de outros autores) e podem ser obtidas de documentos ou de canais informacionais (palestras, debates, conferências, entrevistas, entre outros). As fontes de que foram extraídas as citações são indicadas no texto pelo sistema da ABNT. PARA SABER!!!! "A par de" ou "ao par de"? "Estou ao par da situação". O problema está em "ao par de". A pessoa deveria dizer antes "Estou a par da situação" para indicar que ela está ciente da situação, está inteirada do que está ocorrendo.Usa-se "ao par" apenas para referir equivalência de valor entre moedas:

54 ENSAIO       Ensaio é um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo ideias, críticas e reflexões morais e filosóficas a respeito de certo tema. É menos formal e mais flexível que o tratado. Consiste também na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico, filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental, literário, etc.), sem que se paute em formalidades como documentos ou provas empíricas ou dedutivas de caráter científico( 1 INTRODUÇÃO       Definição do tema       Por que escolheu este tema       O que vai argumentar       Descrição da estrutura do ensaio       2 CORPO DO ENSAIO       Análise e desenvolvimento do tema escolhido       Estruture o ensaio de forma a que o leitor possa seguir a sua argumentação       Dê exemplos do texto que está a estudar       Mencione bibliografia secundária para justificar as suas ideias e conclusões       Pode dividir o ensaio em pequenos capítulos para tornar o argumentos mais compreensível       Deverá indicar sempre a origem das suas citações       3 CONCLUSÃO       Apresente os resultados da sua análise       Quais as conclusões do seu trabalho?       Poderá aqui introduzir um comentário pessoal ao tema       Poderá indicar outras áreas relacionadas com o seu tema que seria interessante estudar e pesquisar       4 BIBLIOGRAFIA       Indique por ordem alfabética os livros que usou no seu ensaio, de acordo com as normas de citação bibliográfica ( A estrutura do ensaio O ensaio também tem uma estrutura formada por quatro partes, que se apresentam em sequência determinada.  PARA SABER!!!!! A SAÍDA DELE FOI UMA PERCA... Popularmente se usa a palavra perca como um derivado do verbo perder. O uso oficial, porém, é perda: a saída dele foi uma perda, a morte dele foi uma perda etc. Perca aparece apenas na conjugação do verbo no presente do subjuntivo: que eu perca e que ele perca.

55 Divisões Originalmente, o ensaio se divide em formal ou discursivo e informal ou comum. No formal, os textos são objetivos, metódicos e estruturados, dirigidos mais a assuntos didáticos, críticas oficiais, etc... Já o informal é mais subjetivo e caprichoso em fantasia, o que o torna muito mais veiculável. Com essa característica, o ensaio comum explodiu na Europa do século XIX e primeira metade do século XX. O objetivo do ensaio é fazer algo comum, de fácil leitura, em que se possa fazer rápido, sem compromisso em dizer a verdade ou provar tal coisa, algo que possa ser discutido em casas de cafés, de intelectuais a cidadãos comuns. É por isso que o ensaio se tornou um gênero literário tão popular ARTIGO Um bom artigo científico deve ser escrito com clareza, precisão e fluência de tal forma que o leitor se sinta interessado em sua leitura, e seja capaz de entender o seu conteúdo facilmente. O artigo deve apresentar adequadamente os objetivos, a metodologia utilizada e os resultados encontrados. O que escrever em cada etapa de um artigo científico Título: Faça um título curto, que chame a atenção, e além de tudo, que reflita o tema principal do artigo. Nome do autor e afiliação: Escreva o seu nome e a sua afiliação de forma uniforme e sistemática em todas as suas publicações para que seus artigos possam ser citados de forma correta por outros autores. Resumo: As pessoas se baseiam no Resumo ou no Abstract para decidirem ler ou não o restante de um artigo. Assim, resuma de maneira precisa os tópicos principais do artigo e as conclusões obtidas através do seu trabalho. Não utilize mais que 100 a 150 palavras. Limite o número de tópicos para evitar confusão na identificação da mensagem principal do artigo. Caso você possua um número elevado de tópicos importantes a serem discutidos, reserve alguns para um artigo futuro. Não inclua referências, figuras ou equações nesta seção. Abstract: O Abstract é a versão do Resumo em inglês. Por uma questão de coerência, ele deve possuir tamanho e significado compatíveis com o resumo. Algumas línguas são mais concisas que outras, mas é inaceitável que o Resumo e o Abstract contenham divergências. Além disso, a versão em inglês não deverá ser apenas uma tradução literal ou convencional do resumo, mas sim uma tradução científica, com a tradução precisa dos termos e expressões técnicas, ou o seu trabalho poderá ser rejeitado para publicação. PARA SABER!!! Ela era "meia" louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio amiga.

56 METODOLOGIA DE ARTIGO CIENTÍFICO
Para a elaboração do artigo científico, é necessário seguir orientações conforme adaptação das Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas para Trabalhos Acadêmicos NBR`s 6022/1994, 6023/2002 e 10520/2002. 1. Tipo de fonte ARIAL. 2. Papel formato A4: 210mm X 297mm. 3. Margens: 3.1 Superior 3cm; 3.2 Inferior 2cm; 3.3 Esquerda 3cm; 3.4 Direita 2cm. 4. Espacejamento: entre linhas e entre parágrafos:é 1,5; 5. Parágrafos: justificados; 6. Numeração de páginas: no canto superior direito iniciando na introdução do trabalho; 7. Estruturas de parágrafos: iniciar sempre o parágrafo com uma tabulação para indicar o início (apor um recuo no começo do parágrafo). 8. Tamanho da fonte: 8.1 No título do artigo (em letras maiúsculas) = 12; 8.2 No nome do(s) autor(es) = 10; 8.3 Na titulação (nota de rodapé) 10; 8.4 No resumo = 10; 8.5 Nas palavras-chave = 12; 8.6 Na redação do texto (introdução, desenvolvimento e conclusão) = 12; 8.7 Nas citações longas = 10 8.8 Nas referências = 12. 9. Citação:       9.1 Destacar a fonte em negrito itálico, quando citação breve de até três linhas no mesmo parágrafo;       9.2 Utilizar um recuo maior do parágrafo, quando citação longa, com tamanho da fonte 10, aplicar espaço simples no parágrafo (não é necessário negrito nem itálico) no parágrafo;       9.3 Atentar para NBR 10520/2002;       9.4 Apor o sobrenome do autor, ano da publicação da obra e número da página.  PARA SABER!!!! INFLIGIR ou INFRINGIR Infligir = aplicar, impor pena: O guarda infligiu a multa. Infringir = transgredir, violar: O motorista infringiu a lei.

57 POS-PRE-PRO –qualquer letra- posfácio,preencher, proposição
HIFEN REGRAS GERAIS Como regra geral só se ligam por hífen os elementos das palavras compostas que mantêm a noção de composição, isto é, os elementos das palavras compostas que mantêm a sua independência fonética, conservando cada um a sua própria acentuação, porém formando o conjunto perfeita unidade de sentido. É o caso de: amor-perfeito, dedo-duro, mau-caráter, ponto-e-vírgula, matéria-prima Além disso, emprega-se o hífen em: Na abreviatura de datas: Teresina, Nas colocações enclíticas e mesoclíticas: dar-te, dar-te-ei, ajudá-la Nos compostos substantivos: obra-prima, guarda-chuva 4. Nas espécies animais e vegetais compostas: couve-flor, peixe-espada, manga-rosa, castanha-do-pará, feijão-mulato, porco-espinho Nos adjetivos compostos: surdo-mudo 6. Nas locuções conotativas: pão-duro (avaro), copo-de-leite (flor), pé-de-meia (poupança), pés-de-galinha (rugas). 7.Para separar as sílabas de uma palavra. me-lan-ci-a, li-vro, pás-sa-ro, ca-der-no 8.Nas palavras repetidas: blá-blá, reco-reco OBSERVE!!!! circum, pan, -antes de vogal H,M, N: circum-adjacente, pan-americano,pan-hispânico, pan-mítico, circum-navegação mal- antes de L,H, VOGAL: mal-humorado, mal-limpo, mal-estar ab, ob antes de R: ab-rogar, ob-reptício ad antes de D e R: ad-digital, ad-referendar bem- antes de H e VOGAL:bem-amado, bem-humorado NÃO ESQUEÇA: Sem hífen: POS-PRE-PRO –qualquer letra- posfácio,preencher, proposição USO OPCIONAL: BI-CARBO-ZOO- com H:bi-hebdomedário, bihebdomedário, zoo-hematita, zoohematita,carbo-hidrato,carbohidrato. ( Professora Marise Schadeck

58 RELAÇÃO DOS PREFIXOS MAIS USADOS:
Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão, apresenta-se um resumo das regras que orientam o uso do hífen com os prefixos mais comuns, assim como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo. As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, como: aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc. 11 .Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos: anti-higiênico anti-histórico co-herdeiro macro-história mini-hotel proto-história sobre-humano super-homem ultra-humano Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h). 2. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. aeroespacial agroindustrial anteontem antiaéreo antieducativo autoaprendizagem autoescola autoestrada autoinstrução coautor coedição extraescolar infraestrutura plurianual semiaberto semianalfabeto semiesférico semiopaco PARA SABER!!! ESTIVER E TIVER. Tiver é conjugação do verbo TER e não do verbo estar. Quando eu estiver( estar) aí, a gente conversa Professora Marise Schadeck

59 começa por consoante diferente de r ou s. Anteprojeto antipedagógico
Exceção O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc. 3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s. Anteprojeto antipedagógico Autopeça autoproteção Coprodução geopolítica Microcomputador pseudoprofessor Semicírculo semideus Seminovo ultramoderno Atenção Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante etc. 4. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. Antirrábico antirracismo Antirreligioso antirrugas Antissocial biorritmo Contrarregra contrassenso Cosseno infrassom Microssistema minissaia Multissecular neorrealismo Neossimbolista semirreta ultrarresistente Ultrassom 5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal. anti-ibérico anti-imperialista anti-inflacionário anti-inflamatório auto-observação contra-almirante contra-atacar contra-ataque micro-ondas micro-ônibus semi-internato semi-interno 6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante. hiper-requintado inter-racial inter-regional sub-bibliotecário super-racista super-reacionário super-resistente  super-romântico PARA SABER!!!! Existem palavras que só devem ser empregadas no plural. Veja: *os óculos, as núpcias, as olheiras, os parabéns, os pêsames, as primícias, os víveres, os afazeres, os anais, os arredores, os escombros, as fezes, as hemorróidas, etc*. Professora Marise Schadeck

60 • Nos demais casos não se usa o hífen.
ATENÇÃO • Nos demais casos não se usa o hífen. Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção. • Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc. • Com os prefixos circum e pan, usase o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc. 7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal. Hiperacidez hiperativo Interescolar interestadual Interestelar interestudantil Superamigo superaquecimento Supereconômico superexigente Superinteressante superotimismo 8. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen. além-mar além-túmulo aquém-mar ex-aluno ex-diretor ex-hospedeiro ex-prefeito ex-presidente pós-graduação pré-história pré-vestibular pró-europeu recém-casado recém-nascido sem-terra 9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim. amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu. 10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo. 11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição. Girassol madressilva mandachuva paraquedas paraquedista pontapé ( Professora Marise Schadeck

61 12. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou
combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos: Na cidade, conta- -se que ele foi viajar. RESUMÃO Fonte: PARA SABER!!!! Ainda tem gente que erra quando vai falar *gratuito* e dá tonicidade ao *i*, como de fosse *gratuíto*. O certo é *gratuito*, da mesma forma que pronunciamos *intuito, circuito, fortuito, etc*. Professora Marise Schadeck

62 QUANDO SE USA HÍFEN PARA SABER!!!!
Fonte:autor PARA SABER!!!! Quando cai no fim da linha, o hífen deve ser repetido, por clareza, na linha abaixo.Atravesso a ponte Rio- -Niterói. Couve- -flor Professora Marise Schadeck

63 PARA SABER!!!!!! Espero que "viagem" hoje. Viagem, com g, é o substantivo: Minha viagem. A forma verbal é viajem (de viajar): Espero que viajem hoje. Evite também "comprimentar" alguém: de cumprimento (saudação), só pode resultar cumprimentar. Comprimento é extensão. Igualmente: Comprido (extenso) e cumprido (concretizado). Professora Marise Schadeck

64 Redação administrativa
Conceito Redação administrativa A redação técnica caracteriza-se como tipo de linguagem escrita regida por princípios de objetividade e e obediência à norma gramatical. O campo de utilização dessa modalidade de linguagem abrange artigos e teses científicas, e redação comercial ou administrativa. Os princípios utilizados na linguagem técnica são a clareza, a concisão ( frases despojadas de adjetivação e advérbios), a precisão, o tratamento (pronomes). Formalmente, a redação técnica ainda se preocupa coma estética, englobando elementos como margens, parágrafos, espaço interlinear, espaço entre parágrafos, divisão do texto em tópicos e capítulos. Ofício Comunicação escrita, formal, enviada a interlocutor de posição hierárquica superior. Consta de três partes: abertura, informes e encerramento. Da abertura fazem parte local e data, destinatário e saudação inicial A parte referente aos informes compõe o corpo do ofício, isto é, a mensagem que o emissor deseja passar ao destinatário. Do encerramento fazem parte a saudação final e a assinatura do emissor. PARA SABER!!!! *Acerca de* quer dizer *a respeito de*. Veja: *Falei com ele acerca de um problema matemático*. Mas *há cerca de* é uma expressão em que o verbo * haver* indica tempo transcorrido, equivalente a *faz*. Veja: *Há cerca de um mês que não a vejo*

65 A definição da quantidade de informação que deve conter um ofício é tarefa do emissor, uma vez que ela será função de sua intencionalidade. De qualquer forma, o que importa é manter as intenções numa forma concisa, ou seja, valendo-se da palavra justa: nem mais, nem menos que o necessário para informar. Observações 1. Na datação do texto devem ser observados: - vírgula após o nome da cidade; - letra minúscula no nome do mês; - ponto final após o ano. 2. A destinação do ofício é feita após o fechamento do texto, embora, hoje, já seja freqüente sua localização à esquerda, após a data. 3. A forma de tratamento tanto pode ser usada por extenso como abreviadamente, cabendo,neste caso, cuidado especial com a abreviatura que tem forma predefinida. 4. Quanto ao destinatário, deve-se observar que após a saudação há dois pontos, vírgula, ponto ou ausência de sinal, de acordo com hábitos da área 5. O texto informativo contém uma frase de abertura e, opcionalmente, uma de encerramento. A frase de abertura costuma ser muito direta. 6. A frase de encerramento e, normalmente, feita com a recuperação de fórmulas relativamente vazias de sentido prático. PARA SABER!!!! *Não* existe *preço barato* ou *preço caro*. Só existe *preço alto* ou*baixo*. O produto, sim, é que pode ser caro ou barato. Veja: *Esse televisor é muito caro. O preço desse televisor é alto.*

66 Introduções ou Frases de Abertura
Atuais: Comunicamos a V. Sa. que.../ Informamos a V. Exa. de que... Superadas: Vimos, por intermédio do presente, levar ao conhecimento.../ Este tem por finalidade levar ao conhecimento de V. Sa. que... Fechos Atuais e Antigos Atuais: Atenciosas saudações/ Respeitosas saudações/ Atenciosamente/ Respeitosamente. Antigos: Com os protestos de estima e apreço.../Com os protestos de elevada estima e distinta consideração/ Aproveitamos o ensejo para reafirmar a V. Sa. nossos protestos de estima e apreço. Requerimento Petição por escrito feita com as fórmulas legais, na qual se solicita algo que é permitido por lei ou que como tal se supõe. É todo pedido que se encaminha a uma autoridade. Trata-se de texto elaborado segundo fórmulas e modelos bastantes rígidos. A superestrutura do requerimento é composta de três partes: abertura, solicitação e encerramento. A abertura contém apenas a indicação do destinatário. A solicitação é, na verdade, a parte que oferece dificuldade ao redator, uma vez que nela ele terá de comunicar o teor de seu pedido, de forma clara e persuasiva, para obter o deferimento desejado. O encerramento consta de uma fórmula, data e assinatura do requerente. A fórmula é: “Nestes Termos, Pede Deferimento.” PARA SABER!!!!!! E ainda tem gente que teima em dizer *rúbrica*, em vez de *rubrica*,

67 Santo Ângelo, 22 de novembro de 2009.
Ilustríssimo Senhor Diretor do Instituto Cenecista de Santo Ângelo-IESA José da Silva, aluno regularmente matriculado no primeiro ano noturno do curso de Administração, número , requer a Vossa Senhoria autorização para segunda chamada da prova de Economia em virtude de que o requerente, na data oficial da prova, foi assaltado e teve seu carro roubado quando se encaminhava para a faculdade. Nestes Termos, Pede Deferimento. Santo Ângelo, 22 de novembro de 2009. PARA SABER!!! O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser: A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V WX Y Z

68 Com relação á quantidade e à qualidade da informação, deve-se observar que na segunda parte, na solicitação, a identificação do requerente não pode ser feita com excesso de informações. Cabe a ele escolher entre os dados que o identificam, aqueles que são mais apropriados à situação do requerimento. Do ponto de vista do modo como a informação é organizada, observa-se que a solicitação é feita em terceira pessoa. O destinatário não é, normalmente, o executor da tarefa, objeto do requerimento. É ele a autoridade que aprova a solicitação do requerente, para ser executada em outro nível. Procuração Procuração é um documento que uma pessoa passa a alguém para que possa tratar de negócios em nome de outra. É um documento em que se estabelece legalmente essa incumbência, outorga-se o mandato e se explicitam os poderes conferidos. Uma procuração deve conter: - Título no alto da folha (judicial ou extrajudicial); - Qualificação do outorgante: nome completo, nacionalidade, estado civil, profissão, residência, documentos pessoais; - Presença dos verbos nomear e constituir; - Qualificação do outorgado ou procurador; - Finalidade e poderes da procuração.- Data e assinatura , com firma reconhecida. PARA SABER!!!! *Custas* só se usa na linguagem jurídica para designar 'despesas feitas no processo'. Portanto, devemos dizer: "*O filho vive à custa do pai*". No singular.

69 Atestado Atestado é a declaração, o documento firmado por uma autoridade em favor de alguém ou algum fato de que se tenha conhecimento. É um documento oficial com que se certifica, afirma, assegura, demonstra alguma coisa que interessa a outrem. ATESTADO DE IDONEIDADE MORAL Eu, , , atesto para os devidos fins que conheço há ( ) anos e que é pessoa de alto conceito, digna de toda confiança e que nada existe que possa desaboná-la.. Por ser expressão da verdade, firmo o presente atestado. ,....de de PARA SABER !!!! “entregue" ou "entregado" Este é o que as gramáticas chamam de particípio longo, regular, que termina em "-ado" ou "-ido" . O particípio longo é usado quando o verbo auxiliar é "ter" ou "haver". Os particípios curtos, irregulares, como "salvo" e "entregue", são usados quando o verbo auxiliar é "ser" ou "estar". Portanto: Particípio longo Eu havia entregado o pacote. Particípio curto O pacote foi entregue. Claro que essa regra vale apenas para verbos que têm dois particípios. Nos verbos com um único particípio, não há escolha. O verbo "fazer", por exemplo, tem um só particípio.

70 Por ser a expressão da verdade, firmamos a presente declaração.
Declaração é prova escrita, documento, depoimento, explicação. Nela se manifesta opinião, conceito, resolução ou observação. Declaração Declaramos para os devidos fins que o Sr portador da Carteira de Trabalho nº da série , foi nosso funcionário no período de a , exercendo a função de Informamos, ainda, que o referido empregado, durando o tempo em eu aqui trabalhou, exerceu sua função a contento, não havendo nada que possa desaboná-lo. Por ser a expressão da verdade, firmamos a presente declaração. Local e data PARA SABER!!!!! Vai assistir "o" jogo hoje. Assistir como presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à missa, à sessão. Outros verbos com a: A medida não agradou (desagradou) à população. / Eles obedeceram (desobedeceram) aos avisos. / Aspirava ao cargo de diretor. / Pagou ao amigo. / Respondeu à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos estudantes.

71 CURRICULO Currículo é o documento em que se reúnem dados relativos às características pessoais, formação, experiência profissional e/ou trabalhos realizados por um candidato a emprego, atividade de autônomo, ou cargo específico. Como fazer meu currículo? Esta é uma dúvida comum, e oferecer um bom modelo de curriculum vitae que possa ser preenchido pelo candidato a um emprego ou estágio costuma ser uma boa resposta. Mas muitas pessoas em busca de uma vaga ou de uma oportunidade para entrevista caem em uma armadilha comum: buscam sempre os mesmos modelos de currículo e assim parecem apenas “mais um na multidão” desde a primeira vez em que o recrutador tem contato com suas informações. A Plataforma Lattes A Plataforma Lattes representa a experiência do CNPq na integração de bases de dados de currículos e de instituições da área de ciência e tecnologia em um único Sistema de Informações, cuja importância atual se estende, não só às atividades operacionais de fomento do CNPq, como também às ações de fomento de outras agências federais e estaduais. Dado seu grau de abrangência, as informações constantes da Plataforma Lattes podem ser utilizadas tanto no apoio a atividades de gestão, como no apoio à formulação de políticas para a área de ciência e tecnologia. O Currículo Lattes registra a vida pregressa e atual dos pesquisadores sendo elemento indispensável à análise de mérito e competência dos pleitos apresentados à Agência. A partir do Currículo Lattes, o CNPq desenvolveu um formato-padrão para coleta de informações curriculares hoje adotado não só pela Agência, mas também pela maioria das instituições de fomento, universidades e institutos de pesquisa do País. A adoção de um padrão nacional de currículos, com a riqueza de informações que esse sistema possui, a sua utilização compulsória a cada solicitação de financiamento e a disponibilização pública destes dados na internet, deram maior transparência e confiabilidade às atividades de fomento da Agência.  PARA SABER!!!!!! A temperatura chegou a 0 "graus". Zero indica singular sempre: Zero grau, zero-quilômetro, zero hora.

72 Atividades adicionais
Marcos José Penteado Rua da Bacia, 862 – Centro – Florianópolis – (48) Pós-graduado em logística (2004), administrador de empresas (1997), 6 anos de experiência administrando transporte internacional de valores, fluente em inglês e francês, certificações PMP e LPIC-201. Formação Pós-graduando em Gestão do Conhecimento, FGV Rio, em andamento, iniciado em 2006. Pós-graduado em logística e gestão da cadeia de suprimentos. USP/Instituto Mauá, conclusão em 2003. Graduado em Administração de Empresas. IDEP/SEAD, conclusão em 1997. Técnico em Processamento de Dados, CEFET Curitiba, conclusão em 1992. Cursos complementares: Project Management Specialist (preparatório para certificação PMP, Instituto Galvez, 2005), Comércio Eletrônico (Faculdades ESEM, 2004), Segurança da Informação (Brinks, 2003). Experiência – Senior Country Manager para o Brasil, Boston International Express. Administração da logística e aspectos fiscais do transporte expresso internacional de valores (courier) entre Brasil, EUA e 16 países da Europa e Ásia. Administrou inclusive a transição do fim das atividades da BIE no Brasil. – Regional Manager para o Rio de Janeiro, Boston International Express. Logística regional de recebimento, transporte e entrega de valores no RJ. Aspectos de armazenamento, ênfase em segurança e meios digitais. – Gerente comercial da Victorinox Brasil Importadora e Distribuidora Ltda. Estabelecimento de tabelas de preços nacionais para as diversas linhas de produtos importados, administração da logística nacional, gestão do portfólio de clientes e prospecção. Atividades adicionais Conselheiro da Fundação Amigos da Escola, 2003 em diante. Presidente do conselho de preservação ambiental de Búzios ( ) Sócio-fundador da Fundação para a Preservação da História do Transporte de Valores no Brasil Autor do livro “Adaptando-se ao câmbio em um país com moeda Real” (McGraw-Hill, 1999). Outras informações Cursou o ciclo completo da Aliança Francesa (conclusão em 1993), residiu em Québec por 8 meses (1989) Aprovado no TOEFL (2001), residiu em Boston por 4 meses (2002) 35 anos, casado, 2 filhos, residente em Florianópolis, disponibilidade para mudança de estado.

73 PONTO DE INTERROGAÇÃO (?)
PONTUAÇÃO Os sinais de pontuação são recursos variados e representam as pausas e entonações da fala. A pontuação dá à escrita maior clareza e simplicidade. Há certos recursos da linguagem - pausa, melodia, entonação e até mesmo, silêncio - que só estão presentes na oralidade. Na linguagem escrita, para substituir tais recursos, usamos os sinais de pontuação. Estes são também usados para destacar palavras, expressões ou orações e esclarecer o sentido de frases, a fim de dissipar qualquer tipo de ambiguidade. A seguir veremos os principais empregos de alguns sinais de pontuação. . PONTO FINAL É utilizado na finalização de frases declarativas ou imperativas.  Exemplo: Lembrei-me de um caso antigo. Vamos animar a festa. O ponto final também é utilizado em abreviaturas. Exemplo:  Sr. (senhor), Sra. (senhora), Srta. (senhorita), pág. (página). PONTO DE INTERROGAÇÃO (?) É utilizado no fim de uma palavra, oração ou frase, indicando uma pergunta direta. Quem é você? Por que ninguém ligou? Não deve ser usado nas perguntas indiretas.  Perguntei a você quem estava no quarto.  ( !!!!! ... ;;; ???? PARA SABER!!!!! Cuidado nessa arapuca do português: as palavras paroxítonas terminadas em -n recebem acento gráfico, mas as terminadas em -ns não recebem: hífen, hifens; pólen, polens Professora Marise Schadeck

74 Às vezes o ponto de interrogação não indica o fim de período.
Exemplo:"Que fez ele ? perguntou o repórter" . PONTO DE EXCLAMAÇÃO (!)  É usado no final de frases exclamativas, depois de interjeições ou locuções. Exemplo: Ah! Deixa isso aqui. Nossa! Isso é demais! PONTO E VÍRGULA O ponto e vírgula indica uma pausa mais longa que a vírgula, porém mais breve que o ponto final. Emprega-se o ponto e vírgula nos seguintes casos: - para itens de uma enumeração. As vozes do verbo são: voz ativa; voz passiva; voz reflexiva. - para aumentar a pausa antes das conjunções adversativas – mas, porém, contudo, todavia – e substituir a vírgula. Deveria entregar o documento hoje; porém só o entregarei amanhã à noite. DOIS PONTOS Os dois pontos são empregados nos seguintes casos: - para iniciar uma enumeração. PARA SABER!!!! Item não leva acento. Nem seu plural itens. Professora Marise Schadeck

75 RETICÊNCIAS PARA SABER!!!!
O computador tem a seguinte configuração: - memória RAM 256 MB; - HD 40 GB; - fax-modem; - placa de rede; - som. - antes de uma citação.  Exemplo:  Já diz o ditado: tal pai, tal filho. Como já diz a música: o poeta não morreu. - para iniciar a fala de uma pessoa, personagem. Exemplo:  O repórter disse: - Nossa reportagem volta à cena do crime. - para indicar esclarecimento, um resultado ou resumo do que já foi dito. O Ministério de Saúde adverte: fumar é prejudicial à saúde. Nota de esclarecimento: Nossa empresa não envia a seus clientes. Quaisquer informações devem ser tratadas em nosso escritório. RETICÊNCIAS Indicam uma interrupção ou suspensão na sequência normal da frase. São usadas nos seguintes casos:  - para indicar suspensão ou interrupção do pensamento. Exemplo: Estava digitando quando... PARA SABER!!!! Não diga: -Iorgute (iogurte) -Mortandela (mortadela) -Mendingo ( mendigo ) -Trabisseiro (travesseiro ) -Trezentas gramas (é O grama e não A grama) -Di menor, di maior (é simplesmente maior ou menor de idade) -Cardaço ( cadarço) -Asterístico (asterisco) -Beneficiente ( beneficente - lembre-se de Beneficência Portuguesa) -Meia cansada (meio cansada) Professora Marise Schadeck

76 Guiava tranquilamente quando passei pela cidade e...
- para indicar hesitações comuns na língua falada. Exemplo: Não vou ficar aqui por que... por que... não quero problemas. - para indicar movimento ou continuação de um fato. E a bola foi entrando... - para indicar dúvida ou surpresa na fala da pessoa. Rodrigo! Você... passou no vestibular! Antônio... você vai viajar? ASPAS São usados nos seguintes casos: - na representação de nomes de livros e legendas.  Exemplo: Já li “O Ateneu” de Raul Pompeia.  “Os Lusíadas” de Camões tem grande importância literária. - nas citações ou transcrições.  “Tudo começou com um telefonema da empresa, convidando-me para trabalhar lá na sede. Já havia mandado um currículo antes, mas eles nunca entraram em contato comigo. Quando as seleções recomeçaram mandei um currículo novamente”, revelou Cleber. - PARA SABER!!!! A casa é GEMINADA (do latim geminare = duplicar)e não GERMINADA que vem de germinar, nascer, brotar Professora Marise Schadeck

77 destacar palavras que representem estrangeirismo, vulgarismo, ironia.
Exemplo Que “belo” exemplo você deu.   Vamos assistir a “show” de mágica. PARÊNTESES São usados nos seguintes casos: - na separação de qualquer indicação de ordem explicativa. Exemplo: Predicado verbo-nominal é aquele que tem dois núcleos: o verbo (núcleo verbal) e o predicativo (núcleo nominal). - na separação de um comentário ou reflexão. Os escândalos estão se proliferando (a imagem política do Brasil está manchada) por todo o país. - para separar indicações bibliográficas. Pra que partiu? Estou sentado sobre a minha mala No velho bergantim desmantelado... Quanto tempo, meu Deus, malbaratado Em tanta inútil, misteriosa escala! (Mario Quintana, A Rua dos Cata-Ventos, Porto Alegre, 1972). ( PRA SABER!!!! As pronúncias: CD-ROM é igual a ROMA sem o A. Não é CD-RUM (nem CD-pinga, CD-vodka, etc).  ROM é abreviatura de Read Only Memory - memória apenas para leitura. Professora Marise Schadeck

78 Há três casos em que se usa a vírgula antes da conjunção e:
VÍRGULA  Emprega-se a vírgula (uma breve pausa): a) para separar os elementos mencionados numa relação:    A nossa empresa está contratando engenheiros, economistas, analistas de sistemas e secretárias.    O apartamento tem três quartos, sala de visitas, sala de jantar, área de serviço e dois banheiros. NOTA Mesmo que o e venha repetido antes de cada um dos elementos da enumeração, a vírgula deve ser empregada:  Rodrigo estava nervoso. Andava pelos cantos, e gesticulava, e falava em voz alta, e ria, e roía as unhas. b) para isolar o vocativo:    Cristina, desligue já esse telefone!    Por favor, Ricardo, venha até o meu gabinete. c) para isolar o aposto:    Dona Sílvia, aquela mexeriqueira do quarto andar, ficou presa no elevador.    Rafael, o gênio da pintura italiana, nasceu em Urbino. d) para isolar palavras e expressões explicativas (a saber, por exemplo, isto é, ou melhor, aliás, além disso etc.):    Gastamos R$ 5.000,00 na reforma do apartamento, isto é, tudo o que tínhamos economizado durante anos.    Eles viajaram para a América do Norte, aliás, para o Canadá. e) para isolar o adjunto adverbial antecipado:    Lá no sertão, as noites são escuras e perigosas.    Ontem à noite, fomos todos jantar fora. f) para isolar elementos repetidos:    O palácio, o palácio está destruído.    Estão todos cansados, cansados de dar dó! PARA SABER!!!!! Há três casos em que se usa a vírgula antes da conjunção e: 1) quando as orações coordenadas tiverem sujeitos diferentes. Ex.: Os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, cada vez mais pobres. 2) quando a conjunção e vier repetida com a finalidade de dar ênfase (polissíndeto). Ex.: E chora, e ri, e grita, e pula de alegria. 3) quando a conjunção e assumir valores distintos que não seja da adição (adversidade, consequência, por exemplo) Ex.: Coitada! Estudou muito, e ainda assim não foi aprovada. Professora Marise Schadeck

79 g) para isolar, nas datas, o nome do lugar:    São Paulo, 22 de maio de    Roma, 13 de dezembro de h) para isolar os adjuntos adverbiais:    A multidão foi, aos poucos, avançando para o palácio.    Os candidatos serão atendidos, das sete às onze, pelo próprio gerente. i) para isolar as orações coordenadas, exceto as introduzidas pela conjunção e:    Ele já enganou várias pessoas, logo não é digno de confiança.    Você pode usar o meu carro, mas tome muito cuidado ao dirigir.    Não compareci ao trabalho ontem, pois estava doente. j) para indicar a elipse de um elemento da oração:    Foi um grande escândalo. Às vezes gritava; outras, estrebuchava como um animal.    Não se sabe ao certo. Paulo diz que ela se suicidou, a irmã, que foi um acidente. k) para separar o paralelismo de provérbios:    Ladrão de tostão, ladrão de milhão.    Ouvir cantar o galo, sem saber onde. l) após a saudação em correspondência (social e comercial):    Com muito amor,    Respeitosamente, m) para isolar as orações adjetivas explicativas:    Marina, que é uma criatura maldosa, "puxou o tapete" de Juliana lá no trabalho.    Vidas Secas, que é um romance contemporâneo, foi escrito por Graciliano Ramos. n) para isolar orações intercaladas:    Não lhe posso garantir nada, respondi secamente.    O filme, disse ele, é fantástico. ( PARA SABER!!!! Não é eu vou ESTAR mandando, vou ESTAR passando, vou ESTAR verificando e sim eu vou MANDAR , vou PASSAR e vou VERIFICAR (muito mais simples, mais elegante e CORRETO). Professora Marise Schadeck

80 Não se separam por vírgula:
TRAVESSÃO   Emprega-se o travessão para: a) indicar a mudança de interlocutor no diálogo:    - Que gente é aquela, seu Alberto?    - São japoneses.    - Japoneses? E... é gente como nós?    - É. O Japão é um grande país. A única diferença é que eles são amarelos.    - Mas, então não são índios? (Ferreira de Castro) b) colocar em relevo certas palavras ou expressões:    Maria José sempre muito generosa - sem ser artificial ou piegas - a perdoou sem restrições.    Um grupo de turistas estrangeiros - todos muito ruidosos - invadiu o saguão do hotel no qual estávamos hospedados. c) substituir a vírgula ou os dois pontos:    Cruel, obscena, egoísta, imoral, indômita, eternamente selvagem, a arte é a superioridade humana - acima dos preceitos que se combatem, acima das religiões que passam, acima da ciência que se corrige; embriaga como a orgia e como o êxtase. (Raul Pompéia) d) ligar palavras ou grupos de palavras que formam um "conjunto" no enunciado:    A ponte Rio-Niterói está sendo reformada.    O triângulo Paris-Milão-Nova York está sendo ameaçado, no mundo da moda, pela ascensão dos estilistas do Japão. ( PARA SABER!!!!! Não se separam por vírgula: a) predicado de sujeito; b) objeto de verbo; c) adjunto adnominal de nome; d) complemento nominal de nome; e) predicativo do objeto do objeto; f) oração principal da subordinada substantiva (desde que esta não seja apositiva nem apareça na ordem inversa) Professora Marise Schadeck

81 PLURAL DOS SUBSTANTIVOS
Terminação (regra geral) Plural Exemplos vogal e ditongo acrescenta s mesas, pais consoante (r, n, s e z) acrescenta es flores, líquenes, países, raízes Terminação Plural Exemplos (particularidades) ão muda para -ãos, -ães ou ões mãos, cães, leões m muda para –ns homens, tons al, -oi, -ul muda para -ais, -ois, -uis casais, bois, pauis (pântano) el, -ol muda para -éis, -óis anéis, faróis il tónico muda o l em s funis, barris il átono muda para –eis répteis, fósseis ás, -ês acrescenta es gases, franceses s, -x não mudam lápis, pires, pirex, inox Compostos Regra Exemplos Por aglutinação sem hífen acrescenta S no final, como substantivo simples aguardentes, passatempos, malmequeres Por justaposição Elementos ligados por hífen: substantivo + substantivo substantivo + adjetivo adjetivo + substantivo ambos os elementos vão para o plural couves-flores, amores-perfeitos, altos-fornos Elementos ligados por hífen: verbo ou palavra invariável + + substantivo ou adjetivo só o segundo elemento vai para o plural guarda-sóis, pisa-papéis, contra-ataques Elementos ligados por hífen: substantivo + preposição + substantivo substantivo + substantivo com valor de determinante específico só o primeiro elemento vai para o plural águas-de-colônia, navios-escola, palavras-chave Professora Marise Schadeck

82  Alguns substantivos terminados em "-ão“:
Nota Há substantivos que só se empregam no plural. Exemplos: Arredores, férias, núpcias, óculos REGRAS BÁSICAS  Substantivos terminados em "-ão“: formam o plural substituindo essa terminação por "-ões" (incluem-se nesse grupo os aumentativos): balão/balões, eleição/eleições, leão/leões, sabichão/sabichões, coração/corações, vozeirão/vozeirões...  Os paroxítonos terminados em "-ão" e alguns poucos oxítonos e monossílabos: formam o plural pelo simples acréscimo de "s": sótão/sótãos, cidadão/cidadãos, chão/chãos, bênção/bênçãos, cristão/cristãos, grão/grãos, órfão/órfãos, irmão/irmãos, mão/mãos...  Alguns substantivos terminados em "-ão“: formam o plural substituindo essa terminação por "-ães": alemão/alemães, capitão/capitães, pão/pães, cão/cães, charlatão/charlatães, sacristão/sacristães, capelão/capelães, escrivão/escrivães, tabelião/tabeliães...  Em alguns casos, há mais do que uma forma aceitável para alguns plurais. A tendência da língua portuguesa atual do Brasil é utilizar a forma de plural em "-ões": guardião - guardiões, guardiães; verão - verões, verãos; anão - anões, anãos; cirurgião - cirurgiões, cirurgiães; corrimão - corrimões, corrimãos; vilão - vilões, vilãos; ancião - anciões, anciães, anciãos; ermitão - ermitões, ermitães, ermitãos; faisão - faisões, faisães; refrão - refrães, refrãos. Nota ARTESÃOS/ARTESÕES Quando se refere ao indivíduo o feminino é "artesã", e o plural é "artesãos". Quando se refere com o sentido de "adorno que se coloca entre molduras em abóbadas e tetos“, o plural é "artesões". Fonte: intervox.nce.ufrj.br PARA SABER!!!! A moça "que ele gosta". Como se gosta de, o certo é: A moça de que ele gosta. Igualmente: O dinheiro de que dispõe, o filme a que assistiu (e não que assistiu), a prova de que participou, o amigo a que se referiu, etc. Professora Marise Schadeck

83 PLURAL DE PALAVRAS COMPOSTAS
Observação No caso do plural das palavras "júnior", "sênior" e "caráter", além de acrescentar "es", devemos observar a mudança da posição da sílaba tônica: "juni ô res", "seni ô res", "carac té res" (devemos escrever essas palavras sem acento, mas pronunciar com a sílaba tônica nas vogais aqui acentuadas.).  O plural de "mal" (males) e de "cônsul" (cônsules) é uma exceção à regra das palavras terminadas em "l". Já "mel" admite dois plurais: "meles" ou "méis". Os dicionários e as gramáticas afirmam que "gol" também admite dois plurais: "gois" (com o "o" fechado, como o de bois) e "goles" (com o "o" também fechado) No entanto, a forma irregular "gols" é a que tem predominado na imprensa em geral.  Os substantivos terminados em "-n" formam o plural pelo acréscimo de "-s" ou "-es": abdômen/abdomens ou abdômenes, gérmen/germens ou gérmenes, hífen/hifens ou hífenes, líquen/liquens ou líquenes...  Os diminutivos com o sufixo "-zinho" (e mais raramente "-zito") fazem o plural da seguinte forma: o plural da palavra original sem o "s" + o plural do sufixo (-zinhos ou -zitos). botão + zinho (botõe + zinhos = botõezinhos) balão + zinho (balõe + zinhos = balõezinhos) pão + zinho (pãe + zinhos = pãezinhos) papel + zinho (papei + zinhos = papeizinhos) anzol + zinho (anzoi + zinhos = anzoizinhos) colar + zinho (colare + zinhos = colarezinhos) flor + zinha (flore + zinhas = florezinhas) Observações Existe acentuada tendência no Brasil para limitar-se o plural à terminação da forma derivada: colarzinho/colarzinhos, florzinha/florzinhas, mulherzinha/mulherzinhas. Essa forma de plural, no entanto, é repudiada pela norma culta. No caso das palavras "luzinha" e "cruzinha", o sufixo para o diminutivo é "inho" (a letra "z" pertence à raiz da palavra). Não se aplica, portanto, a regra acima. PLURAL DE PALAVRAS COMPOSTAS A formação do plural dos substantivos compostos depende da forma como são grafados, do tipo de palavras que formam o composto e da relação que estabelecem entre si. Aqueles que são grafados ligadamente (sem hífen) comportam-se como os substantivos simples: PARA SABER!!!!! "Cerca de 18" pessoas o saudaram. Cerca de indica arredondamento e não pode aparecer com números exatos: Cerca de 20 pessoas o saudaram. Professora Marise Schadeck

84 aguardente/aguardentes, girassol/girassóis, pontapé/pontapés...
1-Nesse sentido, para fazer o plural de uma palavra composta, é preciso antes verificar em que classe gramatical ela se encaixa. Basicamente, uma palavra composta pode ser um substantivo ou um adjetivo. No caso de "pombo-correio", por exemplo, temos um substantivo composto. Afinal, "pombo-correio" é nome de algo. Se é nome, é substantivo. 2-O segundo passo é verificar a classe gramatical de cada elemento formador da palavra composta. No caso de "pombo-correio", tanto "pombo" quanto "correio" são substantivos. Dizem as gramáticas que, quando o segundo substantivo indica ideia de semelhança ou finalidade em relação ao primeiro, há duas possibilidades de plural: a)variam os dois ou varia só o primeiro. "Pombo-correio" se encaixa nesse caso. Um pombo-correio nada mais é do que "variedade de pombo que se utiliza para levar comunicações e correspondência", como diz o próprio Aurélio. O segundo substantivo ("correio") indica finalidade em relação ao primeiro ("pombo"). Deduz-se, pois, que o plural de "pombo-correio" pode ser "pombos-correio" ou "pombos-correios". Outros exemplos de substantivos compostos que se encaixam nesse caso: "carros-bomba" ou "carros-bombas", "homens-bomba" ou "homens-bombas", "públicos-alvo" ou "públicos-alvos", "sambas-enredo" ou "sambas-enredos", "caminhões-tanque" ou "caminhões-tanques", "navios-escola" ou "navios-escolas", "couves-flor" ou "couves-flores", "bananas-maçã" ou "bananas-maçãs", "saias-balão" ou "saias-balões". 3-Convém aproveitar a ocasião para lembrar que, quando o segundo substantivo não indica semelhança ou finalidade em relação ao primeiro, só há uma possibilidade de plural: flexionam-se os dois elementos. a)É o que ocorre com: "cirurgiões-dentistas" (ou "cirurgiães-dentistas"), "tios-avôs" (ou "tios-avós"), "tias-avós", "tenentes-coronéis", "bichos-papões", "rainhas-mães", "decretos-leis". 4-Vejamos agora o caso de "cavalo-marinho". Trata-se de substantivo composto formado por um substantivo ("cavalo") e um adjetivo ("marinho"). Aqui não há segredo: variam os dois elementos. O plural, então, só pode ser "cavalos-marinhos PARA SABER!!!! A última "seção" de cinema. Seção significa divisão, repartição, e sessão equivale a tempo de uma reunião, função: Seção Eleitoral, Seção de Esportes, seção de brinquedos; sessão de cinema. Professora Marise Schadeck

85 Observação os fora-da-lei , os fora-de-série ...são invariáveis .
Esse princípio pode ser aplicado em relação a todos os substantivos compostos formados por duas palavras, das quais uma seja substantivo e a outra, um adjetivo ou numeral. Encaixam-se nesse caso muitas e muitas palavras. a)Veja algumas: obras-primas, primeiras-damas, queixos-duros, primeiros-ministros, amores-perfeitos, capitães-mores, cachorros-quentes, boas-vidas, curtas-metragens, quartas-feiras, sextas-feiras, bóias-frias. 5-Tome cuidado com o caso de compostos em que entram "grão" e "grã", como "grão-duque", "grã-fina", "grã-fino", "grã-cruz". Só varia o segundo elemento: "grão-duques", "grã-finas", "grã-finos", "grã-cruzes". Merece destaque "terra-nova" (tipo de cão), que, segundo alguns autores, faz plural excepcional: "terra-novas". Para outros, no entanto, também é possível o plural regular: "terras-novas". 6-Quando o substantivo composto é formado por três elementos, dos quais o segundo seja uma preposição, só se faz a flexão do primeiro. É esse o caso de mulas-sem-cabeça, pães-de-ló, quedas-d'água, pés-de-moleque, amigos-da-onça, bicos-de-papagaio, dores-de-cotovelo, estrelas-do-mar, generais-de-divisão, grãos-de-bico, joões-de-barro, pais-de-santo, pés-de-cabra, pores-do-sol... Observação os fora-da-lei , os fora-de-série ...são invariáveis . Talvez esteja aí a explicação para o plural de "sem-terra" adotado por todos os órgãos da imprensa: "Sem-terra". Por quê? Porque se supõe que haja uma palavra implícita. Algo como "homem sem terra", que não é propriamente uma palavra composta, mas tem estrutura semelhante: dois substantivos ("homem" e "terra"), ligados por uma preposição ("sem"). O plural dessa expressão seria "homens sem terra", que acaba sendo reduzida para "sem-terra", com hífen, justamente porque nomeia uma categoria específica de pessoas. 7-O caso de "sem-vergonha" é semelhante. Algo como "pessoa sem vergonha" acaba se transformando em "sem-vergonha", com hífen. Segundo o dicionário "Aurélio" e muitos gramáticos, o plural é "sem-vergonha" mesmo. Alguns discordam e propõem "os sem-vergonhas" e "os sem-terras". O argumento é que se deve proceder com "sem-terra" como se procede com "contra-ataque", cujo plural é "contra-ataques". Ocorre que esse "contra" não é a preposição, mas o elemento de composição, ou prefixo, como o define Caldas Aulete. Os casos de "contra-ataque" e de "sem-terra", na verdade, são distintos. 8-Se a palavra composta for constituída de um verbo e um substantivo, somente o substantivo irá para o plural: arranha-céus, bate-papos, bate-bocas, bate-bolas, caça-talentos, guarda-chuvas, lança-perfumes, lava-pés, mata-borrões, pára-brisas, pára-choques, pára-lamas, porta-bandeiras, porta-vozes, quebra-cabeças, quebra-molas, salva-vidas, vira-latas... PARA SABER!!!! A realidade das pessoas "podem" mudar. Cuidado: palavra próxima ao verbo não deve influir na concordância. Por isso : A realidade das pessoas pode mudar. Professora Marise Schadeck

86 Observação Observação Compare
Em guarda-civil , guarda é substantivo e civil é adjetivo. Os dois vão para o plural: guardas-civis , guardas-noturnos, guardas-florestais... Já em guarda-chuva , guarda é verbo e chuva é substantivo. Só o substantivo vai para o plural: guarda-chuvas , guarda-sóis, guarda-louças, guarda-roupas, guarda-costas... Se a palavra composta for constituída de dois ou mais adjetivos, somente o último adjetivo irá para o plural: consultórios médico-cirúrgicos ; candidatos social-democratas ; atividades técnico-científicas ; problemas político-econômicos ; questões luso-brasileiras ; camisas rubro-negras ; cabelos castanho-escuros ; olhos verde-claros ... Observação Os adjetivos compostos referentes a cores são invariáveis quando o segundo elemento é um substantivo: verde-garrafa, verde-mar, verde-musgo, verde-oliva, azul-céu, azul-piscina, amarelo-ouro, rosa-choque, vermelho-sangue... Compare Olhos verde-claros = cor + adjetivo (claro ou escuro) Calças verde-garrafa = cor + substantivo Também são invariáveis: azul-celeste e azul-marinho . O termo "infravermelho" varia porque o adjetivo "vermelho" varia: "carro vermelho / carros vermelhos; calça vermelha / calças vermelhas; raio infravermelho / raios infravermelhos. Já "ultravioleta" não varia, porque, como adjetivo, "violeta" também não varia: vaso violeta / vasos violeta; camisa violeta / camisas violeta; raio ultravioleta / raios ultravioleta. Quando se indica a cor com a expressão "cor de", clara ou subentendida, não se faz a flexão do qualificador: "paredes (cor de) gelo", "camisas (cor de) creme", "blusas (cor de) vinho", "vasos (cor de) violeta". Quando substantivo, "violeta" é palavra variável: "Há belas violetas no jardim". Se o primeiro elemento for advérbio, preposição ou prefixo, somente o segundo elemento irá para o plural: abaixo-assinados, alto-falantes, antessalas, antissemitas, autorretratos, bel-prazeres, contra-ataques, recém-nascidos, super-homens, todo-poderosos, vice-campeões... Se a palavra composta for constituída por advérbio + pronome + verbo, somente o último elemento varia: bem-me-queres, bem-te-vis, não-me-toques... PARA SABER!!!! Todos somos "cidadões". O plural de cidadão é cidadãos. Veja outros: caracteres (de caráter), juniores, seniores, escrivães, tabeliães, gângsteres. Professora Marise Schadeck

87 Fonte: intervox.nce.ufrj.br
Se a palavra composta for constituída pela repetição das palavras (onomatopeias = reprodução dos sons), o segundo elemento irá para o plural: bangue-bangues, pingue-pongues, reco-recos, teco-tecos, tique-taques, zigue-zagues... Casos Excepcionais Os arco-íris, as ave-marias, os banhos-maria, os joões-ninguém, os louva-a-deus, os lugar-tenentes, os mapas-múndi, os padre-nossos, as salve-rainhas, os surdos-mudos, os surdos-cegos... São invariáveis - compostos de verbo + palavra invariável: os bota-fora, os cola-tudo, os topa-tudo... - compostos de verbos de sentido oposto: os entra-e-sai, os leva-e-traz, os perde-ganha, os sobe-e-desce, os vai-volta... - expressões substantivadas: os bumba-meu-boi, os chove-não-molha, os disse-me-disse... Os estudiosos das coisas indígenas afirmam que os nomes das nações indígenas não apresentam plural na sua forma original. Deveríamos dizer os tupi, os goitacá, os pataxó, os caeté. Há, entretanto, aqueles que defendem o aportuguesamento e consequente respeito às nossas regras gramaticais. AS CORES LILÁS E GRIS Apesar da palavra "lilás" ser um substantivo (uma flor), ela empresta a tonalidade de sua cor para virar adjetivo que, pela regra geral, não iria para o plural, como em certos adjetivos compostos, onde o segundo elemento é um substantivo: "calças azul piscina", " vestidos amarelo- -limão". No entanto, muitos dicionários dão como plural de lilás a forma "lilases". O mais interessante é que lilás pode ser também o plural de "lilá". Assim, podemos ter as seguintes combinações: no singular, "camisa lilá", "camisa lilás"; e no plural, "camisas lilás" e "camisas lilases". ESPÉCIMEN Além do plural "espécimens", a palavra espécimen possui a forma "especímenes". Cuidado, entretanto, com a pronúncia dessas palavras. São todas proparoxítonas (a sílaba tônica é a antepenúltima) e consequentemente acentuadas, o que certamente ajuda a pronunciá-las corretamente. Fonte: intervox.nce.ufrj.br PARA SABER!!!! Não viu "qualquer" risco. É nenhum, e não "qualquer", que se emprega depois de negativas: Não viu nenhum risco. / Ninguém lhe fez nenhum reparo. / Nunca promoveu nenhuma confusão. Professora Marise Schadeck

88 3. Assinale à questão do emprego do hífen. Quais as formas corretas?
REVISÃO 1.Pontue as seguintes frases: 1. Aquele colega por exemplo é de fina educação. 2. O vigilante conseguiu conter os invasores ou melhor ,entabulou negociações com eles. 3. Não sei se o operário procurado está em serviço quero dizer não o vi passar por aqui. 4. “Sofrem lutam perseguem e vencem afinal.”(Rui Barbosa) 2.Resuma: Resumo Paráfrase Resenha 3. Assinale à questão do emprego do hífen. Quais as formas corretas? ( ).1 microondas ( )2 micro-ondas ( )3.pára-quedas ( )4 paraquedas ( ) 5.benfeito ( ) 6.bem-feito ( )7.super-homem ( )8. superhomem 4.Qual é o plural? a-Camisas _____________ (verde-bandeira); b. Blusas _______________ (azul-piscina); c. Calças _______________ (verde-oliva); d. Camisetas _____________ (rosa-choque); e. Pé-de-cabra ___________________; f. Grão-de-bico ___________________; g. Pai-de-santo ______________; h. Fora-da-lei __________________; i. Abaixo-assinado _________________; j. Alto-falante ___________________; l. Todo-poderoso _________________; m. Contra-ataque ________________; n. Gol-contra __________________; o. Recém-nascido _______________; p. Topa-tudo _______________; q. Bota-fora _______________; PARA SABER!!!! DE BOM TAMANHO O verbo caber é um verbo irregular, e às vezes ficamos inseguros na hora de usá-lo. As três frases seguintes estão corretas: Eu não caibo (presente do indicativo) nesta cama; coube (pretérito perfeito do indicativo) tudo no porta-malas; quero que todas essas frutas caibam (presente do subjuntivo) nesta bolsa. Professora Marise Schadeck

89 5. Assinale a forma correta:
 1. (  ) Telefone pré-pago (  ) Telefone prépago        (  ) Telefone pré   pago  2.(  ) Problema sócio-econômico.     (   ) Problema sócioeconômico     (   ) Problema sócio   econômico 6 . Reescreva as orações, pontuando adequadamente e fazendo pequenas modificações, quando necessário: a) Maria Rita menina pobre do interior chegou a São Paulo assustada. b) O encanador sorriu e disse Se a senhora quiser eu posso trocar também a torneira dona. c) Quando tudo vai mal nós devemos parar e pensar onde é que estamos errando Desta maneira podemos começar a melhorar isto é a progredir. d) Socorro Alguém me ajude e) Ao voltar para casa encontrei um ambiente assustador móveis revirados roupas jogadas pelo chão lâmpadas quebradas e torneiras abertas. f) De MPB eu gosto mas de música sertaneja g) Não critique seu filho homem de Deus Dê o apoio que ele necessita e tudo terminará bem .Se você não apoiá-lo quem irá fazê-lo 7. Explique os tipos de resenha: 8.O que são as estratégias e os argumentos usados em textos argumentativos:    ( 3. (  )  Arqui-diocese de São Paulo.     (  )  Arqui  diocese de São Paulo.     (  )  Arquidiocese de São Paulo.  4. (   ) novo hiper-mercado     (   ) novo hiper  mercado     (   ) novo hipermercado  5. (  ) arquiinimigo     (  ) arqui-inimigo     (  ) arqui inimigo Professora Marise Schadeck

90 VERBO SENTIDO REGÊNCIA
AGRADAR carinho VTD sem preposição Eu agrado o cão. AGRADAR contentar VTI com preposição Eu agradei aos alunos. ASSISTIR ver VTI com preposição Eu assisti ao jogo. ASSITIR ajudar VTD sem preposição Eu assisti o doente. ASSITIR pertencer VTI com preposição Criticar assiste aos cidadãos. ASPIRAR respirar VTD sem preposição Eu aspirei o perfume. ASPIRAR desejar VTI com preposição Eu aspiro ao cargo de diretora. ESQUECER VTD sem pronome Eu esquecei seu nome. ESQUECER VTI pron. prep. de Eu me esqueci de seu nome. LEMBRAR VTD sem pronome Eu lembrei seu aniversário. LEMBRAR VTI pron. prep. de Eu me lembrei de seu nome. OBEDECER VTI com preposição Eu obedeço ao regulamento. DESOBEDECER VTI com preposição Eu desobedeço ao regulamento. PAGAR VTI com preposição Eu paguei ao vendedor.(pessoa) PAGAR VTD sem preposição Eu paguei o material.( coisa) PERDOAR VTI com preposição Eu perdoei aos pecadores.(pes.) PERDOAR VTD sem preposição Eu perdoei seu erro.( coisa) PREFERIR VTDI com preposição Eu prefiro o estudo ao descanso CHEGAR VTI com preposição Eu cheguei a casa. IR VTI com preposição Eu fui ao jogo. MORAR VTI com preposição Eu moro em Santo Ângelo. RESIDIR VTI com preposição Eu resido em Santo Ângelo. NAMORAR VTD sem preposição Eu namoro a José. VISAR mirar VTD sem preposição Eu mirei o alvo. VISAR por visto VTD sem preposição Eu visei o cheque. VISAR pretender VTI com preposição Eu visei a uma promoção. SIMPATIZAR VTI com preposição Eu simpatizo com a ideia. ANTIPATIZAR VTI com preposição Eu antipatizo com a ideia. Professora Marise Schadeck

91 1. Una os elementos, usando o hífen se necessário
1. Una os elementos, usando o hífen se necessário. além + mar: aquém + mar: recém + nascido: recém + chegado: sem + fim: sem + vergonha: vice + líder: vice + presidente: pre + determinar: anti + ácido: anti + rábico: anti + semita: anti + higiênico: arqui + milionário: sobre + comum: sobre + coxa: sobre + natural: sobre + sala: ab + rogar: ad + rogar: sub + locatário: sub+ oficial: sub + aéreo: infra + som: bem + humorado: pseudo + fruto: supra + sensível: supra + citado: ultra + marino: ultra + romântico: ultra + som: ultra + violeta: semi + analfabeto: semi + círculo: semi + reta: semi + sábio: ex + namorado: pós + modernista: pré + história: pró + diretas: pós + por: pro + criar: auto + adesivo: auto + peça: ante + braço: bem + amado: ante + passado: ante + sala: sub + raça: auto + biografia: auto + estrada: auto + suficiência: contra+ataque: contra + filé: contra + regra: contra + senso: super + alimentação: extra + judicial: super + homem: extra + oficial: super + realidade: PARA SABER!!!! O texto do Acordo Ortográfico, ainda polêmico para alguns especialistas, não esclarece alguns pontos, principalmente em relação ao emprego do hífen. Não aborda, por exemplo, a grafia de palavras derivadas por meio do prefixo “–re”, deixando, assim, margem para interpretações subjetivas. Professora Marise Schadeck

92 Professora Marise Schadeck
1Considera a seguinte lista de formas do plural: chãos / capitães / capelães / cristãos / escrivães / carros / ambulâncias / pães / leões / mãos / tabeliães / órgãos / gaviões / paus / bois / mães / bonés / vulcões / mesas / eleições / tinteiros / javalis / sacristães Distingue aquelas, agrupando-as, que na tua opinião formam o plural de forma idêntica: _______________ _______________ _______________ _______________ 2. Alguns substantivos terminados em –ão não têm uma forma de plural definitivamente fixada, tendo em conta este pressuposto, dentro do grupo das palavras abaixo transcritas escolhe a(s) opçõe(s) que te parecerem mais corretas: Maldição -maldiçãos -maldições . Mão -mãos -mães . Charlatão-charlatães -charlatões -charlatãos Cão -cãos –cães Corrimão-corrimãos -corrimões -corrimães Cidadão-cidadãos-cidadões -cidadães Catalão-catalães -catalões -catalãos Pagão-pagãos -pagães -pagões 3. Completa os espaços em branco, selecionando as palavras destacadas no retângulo e colocando-as no plural de modo a que a frase faça sentido: Coleção Estação Sessão Verão Colisão Exposição Ação Anão População a) Todos os __________ eu costumo ir passar férias em Bariloche. b) As __________ de metro estão cada vez mais modernizadas. c) O excesso de velocidade é a causa de muitas __________ na auto-estrada. d) No Centro Cultural de Belém estão a decorrer várias __________ . e) Os __________ costumam trabalhar em circos. f) No interior as __________ estão cada vez mais envelhecidas. g) As __________ de moda dos estilistas mudam conforme a estação. h) As __________ da Sonae estão em alta. i)O João gosta de assistir às __________ de cinema mais tardias. 4. Indica as formas de plural possíveis dos substantivos abaixo transcritos: Hortelão__________ Ancião_________________Aldeão__________ Sultão______ Vilão____________________ Ermitão 5.Substantivos compostos 1. Faz o plural das seguintes palavras compostas: a) redator-chefe: ________________ b) amor-perfeito: _________________ c) chupa-chupa: __________________ d) abaixo-assinado: _______________ e) toucinho-do-céu: _______________ f) guarda-livros: __________________ 6. Qual é o plural? a. Problemas _____________________________(político-econômico). b. Atividades _____________________________ (técnico-científico). c. Candidatos _____________________________(social-democrata). d. Questões ______________________________ (luso-brasileiro). e. Tropas _________________________________(anglo-americano). f. Camisas ________________________________ (verde-amarelo). g. Torcedores _____________________________ (rubro-negro) (Fonte: Professora Marise Schadeck

93 Encontre uma causa e uma consequência relacionados à proposição abaixo
ATIVIDADE 1 Encontre uma causa e uma consequência relacionados à proposição abaixo O Brasil tem enfrentado graves problemas na área de saúde e previdência públicas A campanha contra a miséria e a fome está mobilizando toda a nação _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Indique três causas das proposições a seguir e justifique cada uma através de uma frase Precariedade do sistema de transportes Alto índice de mortalidade infantil Congestionamento nas grandes cidades ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Aponte três consequências para os temas abaixo e construa um parágrafo para uma delas. Baixo índice de mão-de-obra especializada Falta de investimento em tecnologia Uso de agrotóxicos Levante um argumento favorável e um desfavorável para a proposição a seguir. As greves dos trabalhadores em relação à sociedade e à nação ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ PARA SABER!!!!! O fato passou "desapercebido". Na verdade, o fato passou despercebido, não foi notado. Desapercebido significa desprevenido.

94 TEXTOS INJUNTIVOS UMA RECEITA DE BOLO. UMA BULA DE REMÉDIO. UM MANUAL DE INSTRUÇÃO DE UM ELETROELETRÔNICO. DETERMINADOS CAPÍTULOS DE UM LIVRO DE AUTO-AJUDA TEXTOS NARRATIVOS conto, contos de fada, fábula, lenda, romance, teatro, novela, poema, biografias, memórias, diários TEXTOS DESCRITIVOS novelas, contos, cartas, catálogos, guias turísticos, reportagens, TEXTOS DISSERTATIVOS Dissertações Redações TEXTOS EXPOSITIVOS Entrevistas TEXTOS ARGUMENTATIVOS Cartazes publicitários

95 SUGESTÃO DE PRODUÇÃO DE TEXTO COM BASE EM ESQUEMAS ESQUEMA BÁSICO DA DISSERTAÇÃO
1º parágrafo: TEMA + argumento 1 + argumento 2 + argumento 3 2° parágrafo :desenvolvimento do argumento 1 3° parágrafo: desenvolvimento do argumento 2 4° parágrafo: desenvolvimento do argumento 3 5° parágrafo: expressão inicial + reafirmação do tema + observação final. EXEMPLO: TEMA: Chegando ao terceiro milênio, o homem ainda não conseguiu resolver graves problemas que preocupam a todos. POR QUÊ? *arg. 1: Existem populações imersas em completa miséria. *arg. 2: A paz é interrompida freqüentemente por conflitos internacionais. *arg. 3: O meio ambiente encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico. Chegando ao terceiro milênio, o homem ainda não conseguiu resolver os graves problemas que preocupam a todos, pois existem populações imersas em completa miséria, a paz é interrompida freqüentemente por conflitos internacionais e, além do mais, o meio ambiente encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico.  Embora o planeta disponha de riquezas incalculáveis – estas, mal distribuídas, quer entre Estados, quer entre indivíduos – encontramos legiões de famintos em pontos específicos da Terra. Nos países do Terceiro Mundo, sobretudo em certas regiões da África, vemos com tristeza, a falência da solidariedade humana e da colaboração entre as nações. Além disso, nesta últimas décadas, temos assistido, com certa preocupação, aos conflitos internacionais que se sucedem. Muitos trazem na memória a triste lembrança das guerras do Vietnã e da Coréia, as quais provocaram grande extermínio. Em nossos dias, testemunhamos conflitos na antiga Iugoslávia, em alguns membros da Comunidade dos Estados Independentes, sem falar da Guerra do Golfo, que tanta apreensão nos causou. Outra preocupação constante é o desequilíbrio ecológico, provocado pela ambição desmedida de alguns, que promovem desmatamentos desordenados e poluem as águas dos rios. Tais atitudes contribuem para que o meio ambiente, em virtude de tantas agressões, acabe por se transformar em local inabitável.  Em virtude dos fatos mencionados, somos levados a acreditar que o homem está muito longe de solucionar os graves problemas que afligem diretamente uma grande parcela da humanidade e indiretamente a qualquer pessoa consciente e solidária. É desejo de todos nós que algo seja feito no sentido de conter essas forças ameaçadoras, para podermos suportar as adversidades e construir um mundo que, por ser justo e pacífico, será mais facilmente habitado pelas gerações vindouras.

96 SUGESTÃO DE PRODUÇÃO DE TEXTO COM BASE EM ESQUEMAS
ESQUEMA BÁSICO DA DISSERTAÇÃO 1º parágrafo: TEMA + argumento 1 + argumento 2 + argumento 3 2° parágrafo :desenvolvimento do argumento 1 3° parágrafo: desenvolvimento do argumento 2 4° parágrafo: desenvolvimento do argumento 3 5° parágrafo: expressão inicial + reafirmação do tema + observação final. EXEMPLO: TEMA: Chegando ao terceiro milênio, o homem ainda não conseguiu resolver graves problemas que preocupam a todos. POR QUÊ? *arg. 1: Existem populações imersas em completa miséria. *arg. 2: A paz é interrompida freqüentemente por conflitos internacionais. *arg. 3: O meio ambiente encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico.

97 INSTITUTO CENECISTA DE ENSINO SUPERIOR DE
SANTO ÂNGELO- IESA Mantenedora: Campanha Nacional de Escolas da Comunidade – CNEC CIÊNCIAS CONTÁBEIS- Port 1156/09 EMENTA LÍNGUA PORTUGUESA II Professor (a): Marise Schadeck Carga horária: 40h Ano: º semestre Ementa: Redação: noções dos diferentes gêneros e tipos de texto; organização e conceituação textual; redação técnica e científica. Gramática aplicada. Leitura e produção de textos. Objetivos: Levar o aluno a ser um leitor competente de todo o tipo de texto. Construir um conhecimento sobre a organização do texto e aplicá-lo em diferentes situações de comunicação. Ter um domínio da norma culta da Língua Portuguesa a fim de utilizá-la com desenvoltura em seus textos. Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de avaliação de textos. Justificativa: No conjunto do curso, a disciplina justifica-se pela necessidade de preparar o aluno ao uso adequado da linguagem, assim como, promover a consciência crítica do mesmo. Faz-se importante pela aquisição de conhecimentos dos padrões mínimos da norma culta contemporânea e do discurso referencial da área, realçando relevância de se fazer uso de uma boa linguagem no curso superior. Metodologia: Durante as atividades serão utilizadas técnicas didáticas adequadas aos objetivos que se pretende alcançar e ao tratamento que se dará ao assunto, tais como: exposição, exposições participativas, estudo dirigido, produção de texto, prática de exposição oral, resolução de exercícios, dinâmica de grupo, atividades individuais e em grupo. Programa: GÊNEROS TEXTUAIS -Tipologia: narração, descrição e dissertação - Produção textual -Funções do texto Professora Marise Schadeck

98 ESTRUTURAS MORFOSSINTÁTICAS DA LÍNGUA PORTUGUESA
-Concordância Nominal -Concordância verbal -Regência nominal e verbal -O uso do hífen -Pontuação - Plural dos substantivos TEXTO DISSERTATIVO -Resenha-Paráfrase- Ensaio- Resumo- Paper -Texto expositivo-Texto argumentativo REDAÇÃO ADMINISTRATIVA -Estrutura de alguns tipos de textos administrativos -Curriculum Vitae-Lattes  Bibliografia básica: CEGALLA, Domingos. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 48º ed.São Paulo:Companhia Editora Nacional., 2008. GARCIA, Othon M. Comunicação em Prosa Moderna. 21ª ed. Rio de Janeiro:Editora da Fundação Getúlio Vargas, 2002. MARTINS, Dileta Silveira e ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português Instrumental. 28ª ed. Porto Alegre (RS): Atlas, 2009. Bibliografia Complementar: ABREU, Antônio Suárez.Curso de Redação.11ª. ed., São Paulo,Ática,2002 HELLER, Robert. Como se comunicar bem. São Paulo: Publifolha, 1999. KOCH, I. V. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 2006 MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Angela P.; MACHADO, Anna R.; BEZERRA, Maria A. (Org.) Gêneros Textuais e Ensino. 2ª ed. Rio de Janeiro:Lucerna, 2003. POLITO, Reinaldo. Como falar corretamente e sem inibições. 92ª ed. São Paulo: Saraiva, 2000. SANTOS, Gélson Clemente dos. Português para executivos. Rio de Janeiro: Forense, 1980. SAVIOLI, Francisco Platão. Gramática em 44 Lições. 32ª ed. São Paulo: Ática, 2002. Alguns sites de apoio bibliográfico:   intervox.nce.ufrj.br; Professora Marise Schadeck

99 Professora Marise Schadeck
LÍNGUA PORTUGUESA II INFORMAÇÕES DA DISCIPLINA PROFESSORA – MARISE SCHADECK - DA TURMA- senha: contabeis BLOG- 1º BIMESTRE Teste- CV/CN ,0 Produção texto ,0 EXTRACLASSE -2HORAS (data de entrega- última semana de agosto) Atividades página ,0 EXTRACLASSE 2 HORA Prova ,0 2º BIMESTRE EM DUPLAS RESENHA DE UM LIVRO- PESO- 10,0 EXTRACLASSE- 6HORAS DATA DE ENTREGA 12/11 PROVA 10,0 Professora Marise Schadeck


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