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Francis Wagner Silva Correia CPTEC – INPA

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Apresentação em tema: "Francis Wagner Silva Correia CPTEC – INPA "— Transcrição da apresentação:

1 Modelagem do Impacto de Modificações da Cobertura Vegetal Amazônica no Clima Regional e Global
Francis Wagner Silva Correia CPTEC – INPA Objetivo: Realizar um estudo de modelagem numérica, utilizando o Modelo Regional ETA e o Modelo de Circulação Geral da Atmosfera (MCGA/CPTEC), para avaliar as conseqüências climáticas decorrentes das mudanças na cobertura vegetal da região Amazônica, utilizando diferentes cenários de desflorestamento.

2 1- Introdução O território brasileiro, como um todo, tem apresentado diferentes transformações no padrão espacial de uso e cobertura da terra  (desflorestamento e agricultura) Amazônia Legal  Taxa de desflorestamento  km2 (2003/2004) (6,2% maior que em 2002/2003)  (Rondônia, Pará e Mato Grosso) – (INPE, 2005) Monitoramento de vários anos  18% da Amazônia Legal desflorest. até 2004. 680 mil km-2 – França e Portugal Campos de pastagens (1,7 – 17 milhões = gado) Áreas de cultivo Corte de árvores - madeireiras Expansão da soja – cerrado (3 ton/ha). (Shean, 2004) Estradas asfaltadas ( 80 mil Km – ) 75% desflorestamento – 100 km rodovia. (Alves, 2002) Programa de infra-estrutura “Avança Brasil”

3 Programa Avança Brasil (Governo FHC) = aplicação de US$ 43 bilhões, US$ 20 bilhões são para obras de infra-estrutura ( ) - Fearnside e Laurance, 2002 Asfaltamento de km de rodovias facilitará o acesso de fazendeiros e madeireiros e outros a regiões remotas –AM Custos Ambientais (Fearnside et al, 2002) – 270 a 506 mil ha/ano. Gases “efeito estufa” – 52 a 98 milhões de ton anuais na emissões. IPAM = desmatamento adicional de 120 mil a 270 mil km-2 nos próximos 20 ou 30 anos

4 Etapa I = Calibração dos parâmetros do modelo SSiB
Essas mudanças poderiam causar impactos no clima? E, quais seriam estes impactos? Considerando um panorama mais realista da cobertura vegetal para a Amazônia, quais seriam os efeitos climáticos detectados? Objetivo geral : Realizar um estudo de modelagem físico-matemático da interação superfície-atmosfera para toda a Amazônia Legal, considerando diferentes cenários de desflorestamento da Amazônia, a fim de avaliar o impacto no clima nas escalas regional e global. Etapa I = Calibração dos parâmetros do modelo SSiB Implementação dos cenários de desflorestamento nos modelos atmosféricos Etapa II = Simulações dos Impactos climáticos com o modelo global (CPTEC) Simulações dos Impactos climáticos com o modelo regional (ETA)

5 2- Elementos teóricos ARME ABLE-2 ABRACOS
Experimentos de campo na Amazônia Estudos na interação superfície - atmosfera RBLE LBA De que modo as mudanças dos usos da terra e do clima afetarão o funcionamento biológico, químico e físico da Amazônia, incluindo sua sustentabilidade e sua influência no clima global?

6 Henderson-Sellers et al. (1993)
Modelagem Atmosférica Lean e Warrilow (1989) Nobre et al. (1991) Dickinson e Kennedy (1992) Henderson-Sellers et al. (1993) Lean e Rowntree (1993) Polcher e Laval (1994a) (1994b) Walker et al. (1995) Manzi e Planton (1996) MCGA UKMOa NMCb CCM1c CCM1 UKMO LMDd LMD GLAe EMERAUDE Resolução 2,5o x 3,75o 1,8o x 2,8o 4,5o x 75o 4,5o x 7.5o 2,5o x 3,75o 2,0o x 5,6o 2,0o x 5,6o 4o x 5o 2,8o x 2,8o Esquema de superfície - SSiBg BATSh BATS Warrilow et al.(1986) SECHIBA SiB ISBAi Comprimento Simulaçãof 3 anos 1 ano 6 anos 1,1 anos 11 anos Comprimento Rugosidade 0,79/0,04 2,65/0,08 2,00/0,05 2,00/0,20 0,80/0,04 2,30/0,06 2,65/0,85 2,00 / 0,026 Albedo 0,136/0,18 0,13/0,20 0,12/0,19 0,14/0,19 0,098/0,18 0,14/0,22 0,12/0,163 P (mm dia-1) -1,3 -1,8 -1,4 -1,6 -0,8 +1,1 -0,5 -1,2 -0,4 E (mm dia-1) -0,7 -0,6 -2,7 -0,3 R (mm dia-1) -0,9 -0,2 +3,8 +0,3 T (oC) +2,4 +2,0 +0,6 +2,1 +0,1 +0,4 +1,3 C Redução Aumento

7 Zhang e Henderson-Sellers
Sud et al. (1996a) (1996b) Zhang e Henderson-Sellers (1996) Zhang et al. Lean e Rowntree (1997) Hahmann e Dickinson Costa e Foley (2000) Voldoire e Royer (2004) MCGA GLA CCM1 UKMO CCM2 GENESIS ARPEGE Resolução 4,0ox5,0o 4o x 5o 4,5o x 7,4o 4,5ox 7,4o 2,5ox3,75o 2,8ox 2,8o 4,5ox 7,5o Esquema de superfície SSiB SiB BATS Warrilow et al.(1986 IBISj ISBA Comprimento Simulação 3 anos 5 anos 25 anos 10 anos 15 anos 29 anos Comprimento Rugosidade(m) 2,65/0,08 2,65/0,85 2,00/0,20 2,10/0,026 2,00/0,05 1,51/ 0,05 2,8/1,0 Albedo 0,092/0,14 - 0,12/0,19 0,13/0,18 0,135/0,173 13,5/17,0 P (mm dia-1) -1,5 -0,3 -1,1 -1,6 -0,4 -1,0 -0,7 E (mm dia-1) -1,2 -0,6 -0,8 R (mm dia-1) +0,8 -0,5 +0,4 -0,1 -0,01 T (oC) +2,0 +2,6 +0,3 +2,7 +2,4 +1,0 +1,4 C Redução Aumento Modelagem Regional Silva Dias e Regnier, 1996; Avissar e Liu, 1996; Avissar e Schmidt, 1998; Wang et al., 1996, 1998; Li e Avissar, 1994; Lynn et al., 1995; Dalu et al., 1996; Chen e Avissar, 1994a; Chen e Avissar, 1994b; Wetzel et al., 1996; Wang et al., 2000; Roy Baidya e Avissar, 2002.

8 Principais resultados encontrados:
 Evapotranspiração  Temperatura da superfície  ou  Convergência de umidade  ou  Precipitação  ou  Runoff Heterogeneidade da superfície – gradientes de pressão e temperatura – circulação mesoescala

9 3 - Modelos atmosféricos e hidrológico
3.2 – Modelo ETA/SSiB 3.1 – MCGA/CPTEC Resolução 40km e 38 camadas vertical; Coordenada vertical ; Parametrização de Betts e Miller (1986) – convecção profunda e rasa; Condensação de grande escala; Turbulência (CLP) – Mellor e Yamada 2.5 (atmosfera livre) e 2.0 (CLP); Radiação onda curta – Lacis e Hansen (1974); Radiação onda longa – Fels e Schwarztkopf (1975); Esquema de superfície – SSiB; TSM – Climatológica; Água no solo e condições de contorno – do MCGA/CPTEC; Modelo Espectral – T62L28 (2º); Coordenada vertical ; Parametrização de Kuo – convecção profunda; Parametrização de Tiedtke – convecção rasa; Condensação de grande escala; Turbulência (CLP) – Mellor e Yamada (1982); Radiação onda curta – Lacis e Hansen (1974); Radiação onda longa – Hashvardhan et al. (1987); Esquema de superfície – SSiB; TSM – Climatológica; Água no solo – balanço hídrico; Supercomputador = NEC SX6 Paralelizado – MCGA; Seqüencial - ETA

10 4 – Simulações numéricas
4.1 – MCGA/CPTEC Experimentos Inicialização Integração TSM Água no solo CONTROL 1,2,3,/12/1997 1096, 1095, 1094 dias Climatológica Mod. Bal. Hídrico PROVEG CEN2033 DESFLOR C.I. – análises do NCEP - “Ensemble” – filtrar variabilidade natural do modelo (3 membros) anos iniciais ignorados – ajustamento da água no solo e c.i. – análise (ano 2000) 4.2 – ETA -SSIB Experimentos Inicialização Integração TSM Água no solo CONTROL 1/12/1999 396 dias Climatológica MCGA/CPTEC PROVEG CEN2033 DESFLOR C.I. e C.C. – MCGA/CPTEC - rodada única para cada experimento iniciada no mês de dezembro de condição de contorno e inicialização de água no solo do MCGA/CPTEC

11 5 – Cenários de desflorestamento
5.1 – CONTROL Projeto Proveg (Sestini et al., 2002) (1x1 km) Sem desflorestamento IBGE (1993) = 1: (35 classes-Brasil) RADAMBRASIL – 26 cartas = 1: Resolução das áreas de contato - TM Landsat (Mosaico 1999/2000) 5.2 – PROVEG Projeto Proveg (Sestini et al., 2002) (1x1 km) Desflorestamento: PRODES (OBT-INPE) 112 cenas do ano base 1997 Resolução da áreas de “contatos”

12 5.3 – CEN2033 5.4 – DESFLOR Cenário ano 2033 -(2x2 km)
Modelo de dinâmica de paisagem “Dinâmica” Elaborado pela cooperação entre a Unversidade Federal de Minas Gerais, The Woods Hole Research Center e o IPAM (Soares-Filho et al., 2002; 2004) Desflorestamento grande escala (AM) Toda a floresta Amazônia – pastagem Nobre et al., 1991; Lean e Rowntree, 1997; Hahmann e Dickinson, 1997; Kleidon e Heimann (2000), Voldoire e Royer, 2004. 5.4 – DESFLOR

13 (Soares-Filho et al., 2002; 2004)

14 Convergência - parâmetros calibrados
6 – Calibração SSiB e desempenho do M. Hidrológico 6.1 – Calibração dos parâmetros físicos – fisiológicos (SSiB) - Sítios de pastagem (NS) e floresta (RJ) - (LBA). Versão SSiB “off-line”. K, L , T, V, q, P, Ppt. H e LE (Inst. resposta rápida) – “eddy correlation”. Água solo – sonda nêutrons. 15 dias (NS) e 14 dias (RJ). (ago/set ) Parâm. Iniciais (NS) = Rocha et al., (1996) -Parâm. Iniciais (RJ) = (Nobre et al. (1991); Sellers et al. (1989); Dorman e Sellers (1989). -Equilíbro água-solo. (1 ano de integração) 25x -Algoritmo de mínimos quadrados (ZXSSQ, IMSL, 1984) Convergência - parâmetros calibrados

15 Resultado do processo de calibração:
Pastagem (NS) Floresta (RJ) Parâmetros Inicial Calibrado Índice de área foliar - Lt (m2 m-2) 1,610 1,530 5,000 4,819 Fração de folha verde - Nc 0,930 0,901 0,950 0,912 Fração de cobertura vegetal - Vc 0,790 0,742 1,000 0,927 Parâmetros de resistência estomática à radiação PAR (J m-3) (W m-2) (s m-1) 11554,0 2,100 110,00 11591,4 2,899 107,90 2336,0 0,010 154,00 2357,1 0,093 150,89 Comprimento de rugosidade – zo (m) 0,022 0,020 2,650 2,550 Deslocamento do plano zero - D (m) 0,170 0,200 27,400 29,102 Porosidade - s (m3 m-3) 0,460 0,490 0,420 0,482 Condutividade hidráulica à satura- ção - Ks (m s-1) 1,0x10-5 1,5x10-5 2,0x10-5 4,6x10-6 Parâmetro do déficit de pressão de vapor d’água - h5 (hPa-1) 0,0184 0,0165 0,0222 0,0201 Parâmetros do potencial de água no solo 1 (m) 2 (m) 1,800 5,670 1,850 5,777 1,200 6,250 1,190 6,270 4338,9 1451,4 240,9 142,7 Erro médio (“bias”) de E (W m-2) 98,9 86,3 132,3 117,4 Erro médio (“bias”) de H (W m-2) 43,6 55,6 32,5 38,5 Convergência = 27 iterações -Desvio médio erro (F) caiu 70% -Erros para H e E reduziram - Poucas mudanças parâmetros – não-linearidade, exceto na condutividade hidráulica

16 (Fazenda NS) (Floresta RJ) Erro reduziu  E Erro reduziu  H -Pequenas mudanças = parâmetros ajustados ou não fechamento do balanço de energia. Aperfeiçoamento dos sensores -Aperfeiçoamento dos algoritmos de cálculo dos fluxos turbulentos

17 7 – Mudanças regionais – Modelo ETA / SSiB.
pag. 112 7 – Mudanças regionais – Modelo ETA / SSiB. (Média Anual = PROVEG-CONTROL) Ts = 1,5 a 2,5oC -Tc = CLP (0,2oC) (PA e RO) - q = - 0,6 a 0,8g kg-1 Atmosfera mais seca e quente (redução umidade relativa) Aquecimento = Redução Evp e rd – (menor LAI e capac. Armazenagem, redução perda interceptação.) Aumento na cobertura de nuvens (baixos níveis) – Cutrim et al. (1995) e Durieux et al. (2003). Aumento precipitação (0,9 mmdia-1) Leste Pará – Converg. Umidade (circulação mesoescala) Runoff – aumento da ppt econver E. seca = mudanças mais intensas. (estresse água solo – raízes) (a) (b) (d) (c) Significância estatística t de Student Temperatura da superfície (oC) (b) Calor latente (W m-2); (c) Precipitação (mm dia-1); (d) Convergência de umidade (mm dia-1).

18 (Média Anual = CEN2033-CONTROL)
Ts = 2 a 3oC (PA e norte MT) -Tc = CLP (0,4oC) q = - 0,8 kg-1 UR = 10% (PA) Atmosfera + seca e + quente -Mudança + significativa que no cenário PROVEG Aumento na cob. nuvens = local aumento da ppt (circulação mesoescala) (Avissar e Liu, 1996; Wang et al. 2000). Aumento ppt no leste (AM) Na média = aumento ppt, devido ao aumento na convergência umidade (circulação mesoescala) Mudanças mais intensa na estação seca e neste cenário. (a) (b) (c) (d) Temperatura da superfície (oC) (b) Calor latente (W m-2); (c) Precipitação (mm dia-1); (d) Convergência de umidade (mm dia-1). Modelo ETA, pag. 127

19 (Média Anual = DESFLOR-CONTROL)
Mudanças mais acentuadas que PROVEG e CEN2033 Ts = 3 a 4oC (PA) -Tc = CLP (1,0oC) q = - 1,2 kg-1 UR = 15% (PA) Cobertura nuvens = redução no nordeste AS, aumento sul e oeste da Amazônia (convergência de umidade). Precipitação = redução significativa leste PA e no Amazonas – reciclagem água - e aumento extremo oeste – converg. umidade Na média = ppt reduziu 12% e Evap. 32% E. seca = mudanças intensas (a) (b) (c) (d) Temperatura da superfície (oC) (b) Calor latente (W m-2); (c) Precipitação (mm dia-1); (d) Convergência de umidade (mm dia-1). Modelo ETA, pag. 139

20 7.1 – Balanço de radiação e energia
(PROVEG-CONTROL) Aumento albedo = 0,13 – 0,20 -Aumento Temp. = 2,0oC Redução SW = nebulosidade – redução Rn. Aumento em LW = nebulosidade -Redução Rn = (15%) – albedo e perda de onda longa (albedo domina) Impactos em H e E maiores na estação seca. Topo atmosfera = mudanças na rad. onda curta. Redução na pressão – aumento na temp. e PW aumentou – converg. umidade. (W m-2) Modelo ETA, pag. 156

21 (CEN2033-CONTROL) (W m-2) Modelo ETA, pag. 157
Aumento albedo = 0,13 – 0,20 -Aumento Temp. = 2,4oC (> PROVEG) Redução SW = nebulosidade – redução Rn. Aumento em LW = Ts Redução Rn = (16%) – albedo Topo atmosfera = mudanças na rad. onda curta e longa. Redução na pressão – aumento na temp. e PW aumentou – converg. umidade. > que PROVEG (W m-2) Modelo ETA, pag. 157

22 (DESFLOR-CONTROL) (W m-2) Modelo ETA, pag. 158
Aumento albedo = 0,13 – 0,20 -Aumento Temp. = 2,8oC (> CEN2033) Aumento SW = redução nebulosidade (médio e altos). Redução LW  = redução nebulosidade Redução Rn = (17%) – maior perda de onda longa. Estação seca = Ts maior - LW - Rn Topo atmosfera = mudanças na rad. onda longa. (redução na nebulosidade) Redução na pressão – aumento na temp. e PW reduziu – redução evap. (mesmo com convergência umidade) (W m-2) Modelo ETA, pag. 158

23 7.2 – Balanço de água – ciclo hidrológico
(PROVEG-CONTROL) ANUAL CONTROLE: -Da precipitação total = (63% - ET e ES) e (15,7% - perda por interceptação) 78% da ppt = reciclagem local de água 25% = runoff (transporte de umidade) IMPACTO: Aumento na ppt (15,2% - anual) Redução de 68% na perda por interc. (mudanças parâmetros fisiológicos = importante na reciclagem local de água) Convergência e Evap. = sentidos contrários -Aumento na convergência sobrepujou a redução na evap. = aumento na ppt (estação úmida) CONTROL PROVEG-CONTROL P = precipitação; ET e ES = transpiração e evaporação do solo; EL = evaporação da água interceptada pela vegetação; R = escorrimento “runoff” (mm dia-1) Modelo ETA, pag. 163

24 (CEN2033-CONTROL) CONTROL CEN2033 - CONTROL Modelo ETA, pag. 165
IMPACTO: - Aumento na ppt (8% - anual) Convergência e Evap. = sentidos contrários -Aumento na convergência sobrepujou a redução na evap. = aumento na ppt. -Estação seca = pouca mudança na ppt. - Atmosfera age no sentido de reduzir os efeitos da redução na evap. CONTROL CEN CONTROL P = precipitação; ET e ES = transpiração e evaporação do solo; EL = evaporação da água interceptada pela vegetação; R = escorrimento “runoff” (mm dia-1) Modelo ETA, pag. 165

25 (DESFLOR-CONTROL) CONTROL DESFLOR - CONTROL Modelo ETA, pag. 166
IMPACTO: Redução na ppt (11,5% - anual) Convergência e Evap. = sentidos contrários -Redução evap. sobrepujou a convergência umidade = redução na ppt. Atmosfera age no sentido de reduzir os efeitos da redução na evap. Redução intensa na Evap. > convergência de umidade – menos ppt - Redução significativa na Evap estação seca = comprimento das raízes. CONTROL DESFLOR - CONTROL P = precipitação; ET e ES = transpiração e evaporação do solo; EL = evaporação da água interceptada pela vegetação; R = escorrimento “runoff” (mm dia-1) Modelo ETA, pag. 166

26 8.1 – Fluxo de umidade integrado verticalmente
-Estação Úmida -Transporte de leste baixa latitudes = ventos Alíseos, e de oeste alta latitudes - Aumento na velocidade vento na CLP = produziu forte confluência do escoamento – regiões de anomalias de converg. umidade. PROVEG = confluência de umidade (Tocantins e Bahia) – aumento na ppt. Na Bolivia red.precipitação. CEN2033 = confluência Brasil central – aumento ppt no nordeste. DESFLOR = confluência no oeste do AM – ppt. Aumento para o centro do Brasil. Fluxo de umidade integrado verticalmente para estação úmida (kg m-1 s-1): (a) simulação de controle; (b) mudanças decorrentes do cenário PROVEG; (c) CEN2033; (d) DESFLOR MCGA/CPTEC, pag. 280

27 Unidade:106 kg/s MCGA/CPTEC, pag. 291 PROVEG CEN2033 Divergência
-2,4 -1,2 CEN2033 Divergência DESFLOR Unidade:106 kg/s MCGA/CPTEC, pag. 291

28 8.3 – Energia Estática Úmida
Precipitação na Amazônia = sistemas convectivos. Mudanças na superfície e converg. umidade afetam a estabilidade local. Analisa o impacto na estabilidade e Convecção através da EEU. Gradiente vertical negativo de EEU = atm Instável. -EEU - energia disponível para a convecção EEU - instável todos os cenários -Gradiente menos negativo – DESFLOR e CEN2033 ( + estabilidade atm) -Maior EEU cenário PROVEG (energia para convecção) - Mudanças na veg = altera perfil de EEU e portanto a estabilidade MCGA/CPTEC, pag. 275

29 8.5 – Perfil Vertical MCGA/CPTEC, pag. 260
Perfil vertical médio anual da (a) temperatura (oC), (b) umidade especifica (g kg-1), (c) velocidade zonal (m s-1), (d) velocidade meridional (m s-1), (e) vento horizontal (m s-1) - Forte escoamento de leste em baixos níveis (AM) e aumento de v de oeste (superiores) - As mudanças acompanharam o grau do desflorestamento Baixos níveis – troposfera tornou-se mais seca – redução na evapotranspiração (mesmo  conv. umid) Mudança na temperatura limitada aos baixos níveis – redução na evapotranspiração Dinâmica da CLP afetada nos cenários de desflorestamento MCGA/CPTEC, pag. 260

30 8.6 – Mudanças sazonais MCGA/CPTEC, pag. 263
Aumento T – redução na evap. -Rn reduziu = aumento perda de rad. onda longa. -Sazonalidade da ppt bem representada. (subestimou nos meses úmidos) DESFLOR - Redução em ppt (maio-outubro) – aumento do período seco (conseqüências ecológicas) Redução evap. intensa est. seca – limitada pela disponibilidade de água no solo – redução das raízes. Runoff aumentou = redução da infiltração -Aumento da conv. umidade quase todo ano. ANEEL, INMET, CPTEC MCGA/CPTEC, pag. 263

31 PROVEG - Valores T. próximos aos de Von Randow et al. (2004) -Rn reduziu = aumento perda de rad. onda longa. -Ppt aumentou – estação úmida (convergência de umidade) Evapotranspiração reduziu estação seca – disponibilidade de água solo Runoff aumentou – taxa de infiltração e distribuição de precipitação. - Sem aumento do período seco – sem implicações ecológicas MCGA/CPTEC, pag. 269

32 9 – Mudanças Globais – MCGA/CPTEC
As mudanças nos usos da terra poderiam causar impactos na circulação em escala global? E quais seriam os impactos na precipitação em áreas remotas? Sul AMZ Aumento 9.1 - Circulação Meridional Janeiro/2000 REDUÇÃO DESFLOR = pouca mudança na área – redução mov. ascendente 10oS. Enfraquecimento circulação pólo. H.N = redução mov. ascendente 10oN e enfraquecimento C.M em 50oN] -PROVEG = aumento no mov. ascende. – sul Amazônia. Mudança no HN (menos significante) – aumento no ramo descendente (25oN) e redução mov. ascendente (60oN) -CEN2033 = enfraquecimento da circulação NH (pólo) Velocidade vertical (102 x Pa s-1) : (a) simulação controle; (b) mudanças na velocidade vertical - DESFLOR; (c) do cenário PROVEG e (d) do cenário CEN2033 (Média de 180oO a 180oL ) MCGA/CPTEC, pagina 298

33 9.2 – Mudanças remotas na precipitação
MCGA/CPTEC, pagina 307 Alterações na circulação de grande escala são sentidas remotamente e perturbações na estrutura dinâmica propagam-se para outras regiões. 9.2 – Mudanças remotas na precipitação Mudanças significativas na AM e em áreas remotas (todos cenários). DESFLOR = redução leste da AM e ZCIT, aumento no oeste, sul Oceano Índico, África tropical, norte México. CEN2033 = aumento sul do Oceano Índico, África e sul dos EUA. PROVEG = aumento sul da Amazônia, Oceania e América Central. Anomalias = variabilidade natural e desflor. Anomalia no sul Europa. Anomalias de ppt - anomalias na convergência de umidade Distribuição média anual da precipitação em mm dia-1: (a) simulação controle; (b) mudanças na precipitação DESFLOR;(c) CEN2033; (d) PROVEG

34 9.3 – Mudanças sazonais – regiões remotas MCGA/CPTEC, pagina 307

35 10 – Discussão 10.1 – Modelo ETA 10.2 – MCGA/CPTEC
Mudanças mais significativas ocorreram na estação seca – menos água disponível – redução das raízes. Ciclo hidrológico – mecanismo de retroalimentação negativo – aumento na convergência de umidade - PROVEG e CEN2033 = aumento na precipitação (Converg. > Evap.) – Aumento na convergência de umidade e dos processos de mesoescala envolvidos (Converg. > Evap.) – Mecanismo de retroalimentação (Sud e Fenessy, 1984) - DESFLOR = Redução na precipitação – (Converg. < Evap.) – Mecanismo de evapotranspiração (aumento ppt. no oeste da AMZ) - Período seco mais longo – conseqüência ecológica 10.2 – MCGA/CPTEC Mudanças mais significativas com o grau do desflorestamento, principalmente na estação seca. Ciclo hidrológico – mecanismo de retroalimentação negativo – aumento na convergência de umidade. (melhor cenário) - PROVEG = aumento na precipitação (Conveg. > Evapot.) – Mecanismo de retroalimentação (Sud e Fennessy, 1984). - CEN2033 = Redução na precipitação – (Conveg. < Evap.) – Mecanismo de evapotranspiração - DESFLOR = Redução na precipitação – (Conveg. < Evap.) – Mecanismo de evapotranspiração - Período seco mais longo – conseqüência ecológica – possibilidade de aumentar queimadas na floresta.

36 11 – Conclusões Futuro: CO2 - ???
Mecanismo de retroalimentação negativo presente em todos os cenários – aumento da convergência de umidade. O desflorestamento parcial pode conduzir a um acréscimo na precipitação em escala local; porém, para desflorestamentos maiores, essa condição pode não ser sustentável, conduzindo a uma condição mais seca na região e, possivelmente, a uma estação seca mais longa. Hipótese: limite potencial na sobrevivência da floresta - uma vez que a extensão do desflorestamento pode trazer conseqüências irreversíveis. As mudanças no ciclo hidrológico, aumento na temperatura, e estação seca mais longa podem conduzir a um novo estado de equilíbrio bioma-clima, no qual um tipo diferente de vegetação (cerrado) se adaptaria às novas condições climáticas. Futuro: CO2 - ??? BRAMS – SIB2 (CO2) Núcleo de Pesquisas Climáticas e Ambientais (NPCA/INPA) Alta resolução (2km) Rodovias: BR-163; BR-010; BR-319 Cenários futuros de desflorestamento CNPq (CT - Amazônia) – SIB2 (CO2)

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