A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

422 OBSERVAÇÕES DE CLIMA E FLUXOS TURBULENTOS SOBRE O CERRADO sensu stricto E CANA-DE-AÇÚCAR Robinson I. Negrón Juáreza, Humberto Ribeiro da Rochaa, Osvaldo.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "422 OBSERVAÇÕES DE CLIMA E FLUXOS TURBULENTOS SOBRE O CERRADO sensu stricto E CANA-DE-AÇÚCAR Robinson I. Negrón Juáreza, Humberto Ribeiro da Rochaa, Osvaldo."— Transcrição da apresentação:

1 422 OBSERVAÇÕES DE CLIMA E FLUXOS TURBULENTOS SOBRE O CERRADO sensu stricto E CANA-DE-AÇÚCAR Robinson I. Negrón Juáreza, Humberto Ribeiro da Rochaa, Osvaldo M. Cabralb, Helber C. Freitasa, Rogério D. Brunoa e Rafael N. Tannusa a Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas / Departamento de Ciências Atmosféricas - Universidade de São Paulo b EMBRAPA - Meio Ambiente - SP RESUMO De janeiro de 2001 a dezembro de 2002 foram monitorados um ecossistema natural de Cerrado sensu stricto (cerrado s.s.) (21°37'9''S,47°37'58''W, Santa Rita de Passa Quatro-SP) e um agroecossistema de cana-de-açúcar (cana) (21°6'S, 48°4'W, Sertãozinho-SP) com corte no inicio da estação chuvosa (setembro). As variáveis do clima foram amostradas a cada 15 segundos e gravadas em médias de 10 minutos. Os fluxos turbulentos foram obtidos pela técnica de eddy covariance, com coleta de dados na freqüência de 10,4125 Hz, e fluxos médios de 30 minutos. A irradiância solar incidente (Ki) sobre o cerrado s.s. (a cana) foi de 175 Wm-2 (165 Wm-2 ) na estação seca (maio-agosto) e 240 Wm-2 (220 Wm-2 ) na estação úmida (setembro-abril). O albedo solar médio no cerrado s.s. (na cana) foi de 0,12 (0,21) na estação seca, e 0,13 (0,17) na estação úmida. Estas diferenças no albedo modificam o balanço de energia nos dois sítios. Embora (Ki) tenha sido maior no cerrado s.s. e menor na cana, a precipitação foi maior no cerrado s.s., portanto efeitos locais bem como antrópicos podem estar favorecendo uma maior atividade convectiva. A temperatura por sua vez foi aproximadamente maior em 1°C no cerrado s.s., porém esse comportamento não foi uma constante ao longo do período de estudo. Na estação úmida e seca a razão de Bowen no cerrado s.s. foi de 0,2±0,4 e 0,8±0,85 e na cana foi de 0,36±0,1 e 1,3±0,9, respectivamente. A. LOCALIZAÇÃO DOS SÍTIOS EXPERIMENTAIS As observações mostraram maior Ki sobre o cerrado s.s., sugerindo que possa haver controle de nebulosidade por fatores locais (topográficos), da vegetação, ou antrópicos (queimadas). Desconhece-se no entanto se o sítio do cerrado s.s. é favorecido ou não por nebulosidade orográfica. O sítio da cana localiza-se em uma área com forte predominância de extensas plantações canavieiras, onde ainda há muitas queimadas. O cerrado s.s., por sua vez, está localizado numa área onde o efeito das queimadas poderá ser relativamente menos impactante. D. COMPARAÇÃO MENSAL DAS VARIÁVEIS CLIMÁTICAS C: cerrado s.s. CA: cana B. COMPARAÇÃO DA IRRADIÂNCIA SOLAR INCIDENTE (Ki) C. COMPARAÇÃO SAZONAL E ANUAL DAS VARIÁVEIS CLIMÁTICAS Figura D. (a) irradiância solar incidente (Ki, Wm-2), (b) saldo de radiação (Rn, Wm-2) , (c) albedo solar (), (d) razão de mistura (r, g kg-1), (e) temperatura mínima (Tmin, °C), (f) temperatura máxima (Tmax, °C) , (g) saldo da onda longa (L, Wm-2) (h) calor latente (LE, Wm-2) (i) calor sensível (H, Wm-2) e (j) razão de Bowen ().Os meses de janeiro a dezembro são denotados com JÁ, FE, MR, AB, MI, JN, JL, AG, SE, OU, NO, DE em 2001, e em minúsculo no A linha vermelha representa o ajuste linear dos dados e a linha preta a reta 1:1.  Sobre a cana houve menor radiação disponível Rn (Figura D.b): explica-se parcialmente por ter havido também menor irradiância solar global incidente (Ki, Figura D.a), e pelo maior albedo sobre a cana (, Figura D.c).  Pelo balanço de radiação, Rn=(1)Ki + L (onde L expressa a contribuição do saldo de onda longa para a radiação disponível Rn, geralmente negativo na média anual, devido ao déficit radiativo de infra-vermelho na superfície), L sobre a cana foi maior do que sobre o cerrado s.s. (Figura D.g). Esta comparação corrobora o fato que a razão de mistura r na cana também foi ligeiramente maior (Figura D.d) – uma atmosfera levemente mais úmida pode oferecer mais irradiância de onda longa incidente.  Sobre a cana a evapotranspiração é menor (Figura D.h), e a razão de Bowen é maior (Figura D.j): com menos energia disponível (Rn), e a partição de energia favorecendo mais a geração de calor sensível, explica-se a menor evapotranspiração.  A cana é mais quente na estação chuvosa (maior Tmax, Figura D.e), (e menor Tmin, Figura D.f), e mais fria na estação seca (menor Tmax, Figura D.e), (e menor Tmin, Figura D.f), do que o cerrado s.s.: na estação chuvosa o talhão experimental da cana ainda não havia atingido o máximo de área foliar, o que explica parcialmente a redução da evapotranspiração e maiores temperaturas. Robinson I. Negrón Juárez : Humberto Ribeiro da Rocha:


Carregar ppt "422 OBSERVAÇÕES DE CLIMA E FLUXOS TURBULENTOS SOBRE O CERRADO sensu stricto E CANA-DE-AÇÚCAR Robinson I. Negrón Juáreza, Humberto Ribeiro da Rochaa, Osvaldo."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google