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Agenda Segurança Alimentar: o papel do Brasil

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Apresentação em tema: "Agenda Segurança Alimentar: o papel do Brasil"— Transcrição da apresentação:

0 Cenário Atual e perspectivas do Agronegócio: O contexto do Nordeste Brasileiro
Roberto Rodrigues 13 de fevereiro de 2015

1 Agenda Segurança Alimentar: o papel do Brasil
A Importância do Agronegócio Brasileiro Potencial e Gargalos O Nordeste brasileiro Tendências Conclusões

2 Um país pode ter muitos problemas, mas se tiver fome, só tem um!
1. Segurança Alimentar Um país pode ter muitos problemas, mas se tiver fome, só tem um!

3 OCDE – projeção da produção de alimentos até 2020
10 / 15% 4% 26% 40% 17% Mapa da população subnutrida (em % da pop total) Legenda: % de aumento da produção A OCDE projeta que o mundo deverá aumentar em 20% a produção de alimentos para atender o crescimento demanda até O Brasil é o país que mais ampliará a produção, com previsão de aumento de 40% no período (OCDE, Ag. Outlook, 2011)

4 Aumento da Renda PIB - Variação % a.a. Part. PIB Mundial (PPP)
Países Desenvolvidos Países em Desenvolvimento Fonte: FMI (Oct./2014).

5 O Papel do Brasil Tecnologia Tropical Disponibilidade de Terra
Gente capaz Sustentabilidade Agroenergia

6 Produção Brasileira de Grãos
Produção (milhões ton.) Área (milhões ha) De 1990/91 a 2013/14: A PRODUÇÃO cresceu 234% Enquanto a ÁREA cresceu 50% Foram poupados 69 Milhões de hectares (1990/91 a 2013/14) C:\Users\raquel.rodrigues\Documents\!Palestras_RR\Dados Palestras – “ _Produção Brasileira de Grãos” Fonte: Conab . Nota: * 4º Levantamento – Safra 14/15 – Jan./2014

7 Produção Brasileira de Carnes
Em milhões de toneladas Suíno (+ 227%) C:\Users\raquel.rodrigues\Documents\!Palestras_RR\Dados Palestras – “ _Produção Brasileira de Carnes “ Fontes: ABIEC, ABPA.

8 Plano ABC - Agricultura de Baixo Carbono
Visa difundir uma nova agricultura sustentável, que reduza o aquecimento global e a liberação de gás carbônico na atmosfera. O Programa ABC conta com seis iniciativas, e metas até 2020. PAP 2014/15: serão disponibilizados R$ 4,5 bi, com limite de R$ 2 milhões por produtor, taxas de juros de 4,5% a 5% ao ano, carência de 6 anos e prazo máximo de 15 anos. Fontes: Observatório ABC e MAPA.

9 Disponibilidade de terra/ Brasil
Fontes: IBGE (Pesq. Agrícola Municipal), Conab (Levantamento Safra de Cana), Icone e Ibá, Nota: Pode existir sobreposição de área devido a existência de 2 safras para algumas culturas.

10 Recursos Humanos Profissionais especializados
Uso intenso de tecnologia Gestão Comercial e Financeira Governança Produtividade e Competitividade Gestão de Riscos Sustentabilidade

11 Consumo per capita de Energia no Mundo (2013)
Uma Nova Geopolítica Mundial Consumo per capita de Energia no Mundo (2013) Trópico de Câncer Equador Trópico de Capricórnio tons petróleo equivalente Fonte: BPStatistical Review of World Energy, Elaboração: GV Agro

12 2. A Importância do Agronegócio para o Brasil

13 A Importância do Agronegócio para o Brasil
PIB (2013) Outros Setores Distribuição do PIB no Sistema Agroindustrial 12% Insumos Agro- pecuária Agro- indústria 31% Distribuição 22,5% (R$ 1,09 tri) 29% 28% Empregos (2013) Exportações (2013) Outros Setores Outros Setores 30% 41% (R$ 99,9 bi) Fontes: CEPEA/USP, CNA, GAF 2014, IPEA, MAPA e MDIC. Elaboração: GV Agro

14 Desempenho do Comércio Exterior Brasileiro (US$ bilhões)
Balança Comercial do Agronegócio Saldo Comercial Brasileiro C:\Users\raquel.rodrigues\Documents\!Palestras_RR\Dados Palestras _AGRO-Exportações -Desempenho do Comércio Exterior Brasileiro - Mar.14 Fontes: MAPA e MDIC. Elaboração: GV Agro

15 Saldo da Balança Comercial: Total Brasil x Agronegócio
Comércio Exterior Brasileiro (US$ bilhões) Saldo da Balança Comercial: Total Brasil x Agronegócio Fontes: MAPA e MDIC. Elaboração: GV Agro

16 Exportações do Agronegócio - Produtos
2004 (US$ 39,0 bi) 2014 (US$ 96,8 bi) Fonte: MAPA. Elaboração: GV Agro

17 Exportações do Agronegócio - Destinos
2004 2014 51% 29% Fonte: MAPA. Elaboração: GV Agro

18 Liderança do Brasil no Ranking Mundial - 2014
77% 45% 34% 28% 21% 39% 17% 8% 55% 15% 30% 3% Exportação Produção Suco Laranja Açúcar C. Frango Café C. Bovina Comp. Soja Milho C. Suína Disponível em: fas.usda.gov/psdonline > perform a custom query É preciso fazer uma consulta por cada produto, com o total do Mundo e todos os países. Fonte: USDA. Nota: safra 2014/15 e 2014 para as carnes. Elaboração: GV Agro

19 3. Potencial e Gargalos

20 Brasil - Projeção de Exportação
Fonte: AGE/Mapa e SGE/Embrapa (Projeções do Agronegócio – Brasil 2013/14 a 2023/24)

21 Projeções Mundo - Outlook OCDE-FAO 2014
A demanda por produtos agrícolas deverá manter-se firme, mas vai crescer a menores taxas em relação a década passada. Cereais ainda são a base da dieta humana, mas o crescimento da renda, urbanização e mudanças nos hábitos alimentares contribuem para uma dieta mais ricas em proteínas, gorduras e açúcares. Na próxima década, a produção de gado e de biocombustível vai aumentar relativamente à produção de cereais. A produção mundial de cereais deverá ser 15% superior em 2023 em relação ao período de O crescimento mais rápido da produção deverá ser por parte das oleaginosas, 26% nos próximos 10 anos. A alteração do padrão na alimentação humana e a procura crescente por biocombustíveis vai levar à menor produção de cereais básicos, como o trigo e o arroz. A atividade agrícola deverá voltar-se para a produção de cereais secundários, como aveia, milho, cevada e sorgo, e plantas oleaginosas, como soja e colza, para responder ao aumento da procura por alimentação e combustível. Fonte: OECD-FAO Agricultural Outlook 2014

22 Brasil - Falta de Estratégia
Infraestrutura e Logística: Armazenagem, Rodovias, Ferrovias e Portos PPP (Parceria Público-Privada) Renda: Crédito Rural e Seguro; Preços mínimos (PGPM) Política Comercial: Acordos Bilaterais, Regionais e Agregação de Valor Tecnologia: Valorização dos Centros de Pesquisa, Defesa Sanitária e Fitossanitária, Inovação e Produtividade Questões Institucionais: Código Florestal, Terra para Índios, Questões Trabalhistas, Tributação, Terras para Estrangeiros, Multiplicidade de Organismos, etc. Organização Comunicação

23 4. O Contexto do NE brasileiro

24 O Nordeste Brasileiro Representando cerca de 18% do território brasileiro, o Nordeste é formado por nove estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. A região semiárida nordestina é, fundamentalmente, caracterizada pela ocorrência do bioma da caatinga, que constitui o sertão. O sertão nordestino apresenta clima seco e quente, com chuvas que se concentram nas estações de verão e outono.  A proximidade da linha do Equador é outro fator natural que tem influência marcante nas características climáticas do Nordeste. As baixas latitudes condicionam à região temperaturas elevadas, número também elevado de horas de sol por ano e índices acentuados de evapotranspiração, devido à incidência perpendicular dos raios solares sobre a superfície do solo. Os solos são, em geral, pedregosos e pouco profundos. Seus principais tipos são o bruno-não-cálcico, os planossolos, os solos litólicos e os regossolos, todos inadequados para uma agricultura convencional. Porém ocorrem, também, vários tipos de solos com vocação agrícola.  Fonte: Fundaj

25 O Estado da Paraíba O Estado da Paraíba possui cerca de 56,4 mil Km², distribuídos entre 223 municípios. Situa- se entre as Coordenadas Geográficas de 6º 02′ 12′ e 8º 19′ 18′ Lat. Sul e 34º 45’45′ de Long. Oeste. É um dos menores estados do Brasil, porém com uma notável variação de paisagem natural. Rios perenes e intermitentes; vegetação que varia desde a formações florestais até a caatinga herbácea; relevo marcado por planícies, planaltos, serras e vales. As Principais atividades agrícolas: Cana, Mandioca, Batata doce, Milho, Feijão e Pecuária. Entre as frutas, as mais relevantes em produção são: abacaxi, banana, coco e mamão. O Nordeste é o maior produtor de abacaxi, e a Paraíba é o maior estado produtor do NE– responde por metade da produção do NE. No cenário nacional, o estado até 2011 foi o maior produtor da fruta. Hoje ocupa o segundo lugar, ficando atrás apenas do Pará. Em cana, o estado ocupa a 4ª em produção na região Nordeste. Entre os principais desafios, está a estiagem.

26 Paraíba - solos De forma geral, os solos mais propícios a atividade agrícola são os latossolos, podzolicos, terra roxa. Os inadequados para atividade agrícola são bruno-não-cálcico, planossolos, solos litólicos. Os solos solonetz são mais aptos para culturas perenes, como fruticultura. O uso adequado da terra deve ser o primeiro passo em direção, não apenas a uma agricultura correta e sustentável, mas também à conservação dos recursos naturais, especialmente o solo, a água e a biodiversidade. Fonte: Laboratório de Modelagem ambiental Embrapa

27 Paraíba - relevo Fonte: IBGE.

28 Paraíba - clima O uso da terra é determinado pelas potencialidades e limitações ambientais. Na Paraíba, devido à baixa latitude, a luz e o calor são fatores abundantes para a produção agrícola. Assim, é a água chuva, pela sua quantidade e distribuição, que determina as atividades agropecuárias em determinado local. Fonte: Embrapa.

29 Paraíba – deficiência hídrica anual
Fonte: Laboratório de Modelagem ambiental Embrapa

30 Plano ABC - Agricultura de Baixo Carbono
O Estado da Paraíba nunca captou recurso do Programa ABC. É um dado preocupante, pois, a Paraíba apresenta, aproximadamente, 900 mil ha de pastagens com baixa capacidade de suporte, menos de 1 boi por hectare. São pastagens degradadas ou em processo de degradação, portanto, prioritárias para a alocação de recursos do Programa ABC. Mas isso não vem acontecendo no estado. Além da falta de conhecimento do programa e falta de agentes de treinamento, existe uma competição entre as linhas de crédito com juros mais baixos que o ABC no estado, por exemplo, com o Pronaf e o Fundo Constitucional do Nordeste (FNE).  Na PB, assim como grande parte do NE, a classe rural é, em sua maioria, formada por pequenos produtores, fazendo com que a taxa de juros do ABC e condições de pagamento ainda não sejam mais atrativas que as do Pronaf e FNE. PAP 2014/15: para o Plano ABC serão disponibilizados R$ 4,5 bi, com limite de R$ 2 milhões por produtor, taxas de juros de 4,5% a 5% ao ano, carência de 6 anos e prazo máximo de 15 anos. Fontes: Observatório ABC.

31 5. Tendências

32 O que esperar? Perguntas são mais complexas do que o normal - crise de confiança instalada no país. Investidores questionam os cenários futuros em dúvida sobre o que fazer. E diferentes militâncias agitam as ruas das grandes cidades produzindo ainda mais incerteza quanto a 2015 e adiante, radicalizando posições e criando ódios desnecessários e perigosos entre distintos segmentos sociais. Ambiente incerto: incertezas quanto a política econômica volatilidade do câmbio e dos preços das commodities

33 TENDÊNCIAS O futuro dependerá de uma estratégia articulada de todo o Estado brasileiro, capaz de suportar um novo ciclo de crescimento que leve o país ao seu destino de grande supridor mundial de alimentos, energia e fibras. Governança - consubstanciada em uma estratégia para o agro que seja uma política de Estado, e não apenas de governo. Governo federal - motor deste processo. Com um novo mandato federal e novos governadores estaduais que se iniciam ou reiniciam em janeiro de 2015, cresce a esperança de mais atenção ao campo brasileiro. Só assim atenderemos aos reclamos da OCDE/FAO e o Brasil se tornará o paladino da Paz Universal, uma vez que não há paz com fome. Acabando com a fome, defenderemos a paz para toda a Humanidade.

34 Plano de Governo PRINCÍPIOS Desenvolvimento Sustentável
Competitividade Orientação a Mercados Segurança Jurídica Governança Institucional AGRONEGÓCIO BRASILEIRO PROPOSTA DE PLANO DE AÇÃO AOS PRESIDENCIÁVEIS – SETOR PRIVADO

35 6. Conclusões

36 Conclusões 1 – O sentimento de mudança e a complexidade do quadro político e econômico contratada para 2015 oferecem ao Brasil e ao governo oportunidade ímpar. 2 – Produzir mais alimentos, aumentando a produtividade e intensificando a sustentabilidade, num contexto de aumento da demanda e escassez da oferta é um dos mais portentosos desafios da História da humanidade. 3 – O Brasil tem condições para ser um player muito importante na missão de garantir segurança alimentar e segurança energética com sustentabilidade – para isso, precisa montar estratégia adequada.

37 Conclusões 4 – O futuro dependerá de uma estratégia articulada de todo o Estado brasileiro - estratégia para o agro que seja uma política de Estado, e não apenas de governo. 5 - Aceno ao diálogo - oportunidade para construir o Brasil mais presente no cenário mundial combatendo a fome e mudando a geopolítica global com a energia renovável e limpa – garantindo assim a segurança alimentar e energética sustentáveis.

38 Muito Obrigado! Roberto Rodrigues  +55 (11)


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