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Aspectos técnicos da redação

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Apresentação em tema: "Aspectos técnicos da redação"— Transcrição da apresentação:

1 Aspectos técnicos da redação
Christiano Santos Luiz Marcus Prof. Dr. Henrique Nou Schneider

2 Sumário Linguagem na comunicação científica
Apresentação gráfica do trabalho Forma gráfica do texto Citações Notas de rodapé Notas explicativas Notas de referência Referências no corpo do texto Sistema de chamada numérico Sistema de chamada alfabético Observações

3 Linguagem na comunicação científica
(Adaptado de Eriksson, 1999) Antes de começarmos nossas discussões sobre aspectos técnicos e gráficos da redação do trabalho científico, é importante compreender a importância do rigor técnico em sua elaboração e talvez possamos entender por meio da compreensão do papel da linguagem na comunicação científica. Aqui temos uma imagem adaptada do trabalho de Eriksson de 1999, que desenvolveu uma pesquisa visando um modelo de comunicação genérica. Neste modelo, podemos perceber os atores emissor e receptor, que executam respectivamente a ação de fala e interpretação da mensagem falada (repare que, no ato da interpretação, há ações como compreender e aceitar a mensagem transmitida). Podemos perceber o canal por onde a mensagem é transmitida e alguns elementos importantes para a ocorrência da comunicação, como uma linguagem bem definida e o conteúdo da informação. Percebemos também a presença de "mundos" influenciando a comunicação, isto é, o mundo subjetivo, ou seja, a forma como emissor e receptor vêem o mundo interfere na forma como se emite e interpreta a mensagem, bem como outros elementos do mundo externo, subdividido aqui no mundo objetivo e no mundo social. Essa imagem é muito interessante, pois permite compreender a complexidade que há por trás da comunicação (e olha que ela está bem mais simplificada do que a imagem original!), havendo vários elementos que podem interferir na correta interpretação da mensagem. Desta forma, podemos compreender aqui a importância da linguagem objetiva e do rigor técnico na comunicação científica como formas de suprimir ao máximo possíveis interferências e ambiguidades que podem surgir durante a mesma, algo muito importante quando falamos de trabalhos que serão publicados e lidos por pessoas pertencentes até mesmo a culturas diferentes!

4 Linguagem na comunicação científica
Fórmula de Lasswell (apud MORAIS, 2002): Quem? Diz o que? A quem? Através de que meio? Com que finalidade? Quem? => Qual o meu papel na comunicação? Eu sou o emissor ou o receptor? Tem que se fazer essa reflexão para evitar confusão Diz o que? => O que eu preciso comunicar e em qual linguagem. A quem? => A mensagem deve seguir as possibilidades do receptor, ou seja, usar uma linguagem compreensível pelo receptor Através de que meio? => Deve-se sempre procurar usar o meio mais adequado para realizar o contato com outra pessoa Com que finalidade? => Para evitar distorções, desperdício de energia ou fracassos, a finalidade da comunicação precisa ser cuidadosamente evidenciada

5 Linguagem na comunicação científica
Segundo Morais (2002), a linguagem da ciência dever ser: Objetiva; A mais exata possível, portanto, isenta de duplos sentidos; Racional, não levar em consideração a emoção; Impessoal.

6 Linguagem na comunicação científica
Segundo Severino (2007): " [...] a mensagem será elaborada por uma consciência e será igualmente assimilada por outra consciência. Deverá, então, ser antes de mais nada, pensada e depois transmitida."

7 Apresentação gráfica do trabalho
(Adaptado de TOMASI e MEDEIROS, 2008) Capa Lombada* Folha de rosto Errata* Folha de aprovação Dedicatória* Agradecimentos* Epígrafe* Resumo na língua vernácula Resumo em língua estrangeira Lista de figuras* Lista de tabelas* Lista de abreviações* Lista de símbolos* Sumário Introdução Desenvolvimento Conclusão Referências bibliográficas Glossário* Apêndice* Anexo* Índice* Aqui está a apresentação gráfica do trabalho segundo Tomasi e Medeiros (2008). Severino (2007) também apresenta uma apresentação gráfica do trabalho científico, entretanto ela é mais resumida, não contendo muitos dos elementos aqui constantes como opcionais. Nesta tabela, são considerados como elementos opcionais todos aqueles marcados com um asterisco. Além disso, empregamos cores diferentes para ficar mais fácil a percepção das três partes do trabalho, as pré-textuais, aqui apresentadas em verde, as textuais, em amarelo, e as pós-textuais, apresentadas em azul. A fim de não tornar esta parte do trabalho muito detalhista e cansativo, optamos por abordar somente os elementos obrigatórios do trabalho (excetuando a folha de aprovação, que não apresenta muitos detalhes em sua composição) e alguns elementos opcionais, no caso as listas de figuras e tabelas. São, no caso, os elementos aqui destacados em negrito. Nos próximos slides, elementos marcados com asterisco também são considerados opcionais dentro da apresentação gráfica do trabalho.

8 Apresentação gráfica do trabalho
Capa inicial: Identificação da instituição*; Identificação dos pesquisadores; Título do trabalho Subtítulo*; Local e ano.

9 Apresentação gráfica do trabalho
Folha de rosto: Identificação dos pesquisadores; Título do trabalho; Finalidade do trabalho; Identificação do orientador e co- orientador*; Local e ano.

10 Apresentação gráfica do trabalho
Resumo Ressalta objetivo, método, resultados e conclusões do trabalho; Logo abaixo, palavras representativas do conteúdo do trabalho (palavras-chave e/ou descritores); Abstract Resumo do trabalho em língua estrangeira, logo após resumo em língua original.

11 Apresentação gráfica do trabalho
Sumário;

12 Apresentação gráfica do trabalho
Lista de tabelas;

13 Apresentação gráfica do trabalho
Lista de figuras;

14 Apresentação gráfica do trabalho
Lista de abreviações;

15 Apresentação gráfica do trabalho
Núcleo do trabalho: Introdução; Desenvolvimento; Conclusão. Aqui, mencionar que o núcleo do trabalho é composto pela introdução, que apresenta a motivação para a tal pesquisa, bem como seus objetivos e metodologia a ser adotada, desenvolvimento, que descreve todo o levantamento bibliográfico realizado bem como deduções e induções (experimentais) realizadas buscando atingir os objetivos propostos, e a conclusão, onde são apresentadas as considerações finais a respeito da pesquisa científica realizada e suas futuras extensões. Por se tratarem das partes mais importantes do trabalho, serão mencionados posteriormente com mais detalhes a formatação das mesmas.

16 Apresentação gráfica do trabalho
Introdução: Delimitação do assunto; Motivação; Problema; Hipóteses; Justificativa; Objetivos; Metodologia; Estrutura do trabalho.

17 Apresentação gráfica do trabalho
Desenvolvimento: Fundamentação teórica; Pesquisa em si; Validação da pesquisa.

18 Apresentação gráfica do trabalho
Conclusão: Considerações finais; Futuras extensões.

19 Apresentação gráfica do trabalho
Apêndices e anexos; O apêndice é um elemento opcional, que consiste em texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. Os apêndices são identificados pela palavra APÊNDICE e por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. O anexo é um elemento opcional, que consiste em um texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. Os anexos são identificados pela palavra ANEXO e por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.

20 Apresentação gráfica do trabalho
Bibliografia final A ordem depende do sistema de chamada utilizado; Ordem alfabética dos autores; Ordem (numérica) de referência no trabalho; Caso liste várias obras de um mesmo autor, segue- se a ordem dos títulos dessas obras ou a ordem cronológica da publicação, substituindo-se o nome do autor (e da obra, caso este também se repita) por um traço. Ex: JAPIASSU, Hilton Ferreira. Introdução ao pensamento epistemológico. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1975. ___________ 2.ed. ___________ p

21 ? ? ? ? ? ? Forma gráfica do texto Textos datilografados
Apenas lembrar aos ouvintes que não faz sentido explicar as regras de grafia de textos em máquina de escrever porque seu uso se tornou defasado. A não ser que alguém tenha uma igual a essa da foto. xD Fonte:

22 + Forma gráfica do texto Textos digitados
Falar para os ouvintes que Severino desenvolveu sua explicação sobre as regras de redação em textos digitados no Windows e com o editor Word. Editores como o Latex e BrOffice não são citados. Além disso, nenhuma distribuição linux é citada. Sendo assim, as instruções de edição descritas no livro terão que sofrer adaptações caso o leitor mude de sistema ou de software.

23 Forma gráfica do texto Margens recomendadas: Tamanho do papel:
Superior: 3cm; Inferior: 2cm; Esquerda: 3cm; Direita: 2cm; Tamanho do papel: Folhas A4; Medidas 21cm x 29,7 cm As margens recomendadas para um trabalho científico são 3 cm nas margens superior e esquerda, e 2 cm nas margens inferior e direita, entretanto tais valores podem alterar de acordo com especificações da instituição ou evento em que o trabalho será apresentado. Além disso, deve-se optar sempre que possível por folhas de papel de tamanho A4, que atendem muito bem às características de um texto discursivo.

24 Forma gráfica do texto Cabeçalho: Rodapé: 1,5cm a partir da margem;
Numeração de páginas alinhada à direita a partir da página de rosto; Rodapé: Notas de rodapé.

25 Forma gráfica do texto Fonte: Parágrafo: Capítulos:
As mais usadas são Times New Roman e Arial; Tamanho 12, cor preta e estilo normal; Parágrafo: Deslocamento na primeira linha de 1,25 cm; Alinhamento justificado; Espaçamentos entre linhas de 1,5 e antes do parágrafo de 6 pts; Capítulos: Iniciam em nova página.

26 Citações "Menção de uma informação extraída de outra fonte" (ABNT, 2002); Podem aparecer no texto ou no rodapé; Não se deve citar uma passagem de outro autor sem se fazer a devida referência; Plágio!

27 Citações Tipos mais comuns de citação: Citação indireta Citação direta
A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz (1982). Citação direta Máximo de três linhas - contida entre aspas duplas; Barbour (1971, p. 35) descreve como “morfologia dos terrenos”. Mais de três linhas - em parágrafo próprio, com recuo de 4 cm de margem esquerda, e letra menor que a do texto, porém sem aspas; A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e computador. (NICHOLS, 1993, p. 181). A citação direta refere-se à transcrição textual de parte de uma obra; Já a citação indireta refere-se àquela em que se elabora um texto baseado nas ideias de outra obra;

28 Citações Tipos mais comuns de citação: Citação de citação No texto:
Slack¹, citado por Alves (2001, p. 37), destaca que “ ”. ou Slack¹ apud Alves (2001, p. 37), destaca que “......”. No rodapé: __________ ¹ SLACK, N. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. Uma citação de citação pode ser direta ou indireta e ocorre sempre que se citam as ideias de um autor encontradas em obra de um terceiro, geralmente por não se ter acesso à obra do autor citado; Dentro do texto, iremos referenciar o nome do autor citado bem como o nome do autor que o cita e cuja obra foi lida. Pode-se usar aqui a expressão "citado por" ou "apud" para indicar que esta é uma citação de citação. Já como nota de rodapé, podemos incluir a referência para a obra do autor citado que não tivemos acesso. O uso de citação de citação, entretanto, não é muito recomendado e deve ser evitado sempre que possível.

29 Notas de rodapé Indicação da origem da citação, permitindo eventual comprovação; Inserção de considerações complementares; Versão original de alguma citação traduzida no texto. Uma nota de rodapé possui indicações ou observações realizadas por um tradutor, editor ou autor;

30 Notas de rodapé Posicionamento Separadas do texto por traço de 5cm;
Espaçamento simples e fonte menor. Quanto ao posicionamento das notas de rodapé, recomenda-se sempre que as mesmas sejam separadas do texto por meio de um traço contínuo de 5 cm, alinhado à margem esquerda. Além disso, deve apresentar espaçamento entre linhas simples e usando um tamanho de fonte menor do que aquela empregada no texto, por exemplo, se o texto usa fonte de tamanho 12, a fonte das notas de rodapé deveria ser de tamanho 10, de tal forma que seja perceptível visualmente o que é texto e o que é nota de rodapé.

31 Notas de rodapé Notas Explicativas No texto:
É a idéia da conscientização como um telos da educação ética, em uma reformulação do imperativo categórico kantiano¹ (cf. Kant, 1996). No rodapé: __________ ¹ Nesse sentido, com toda a centralidade que Kant atribui à universalização da máxima que preconiza. Uma nota explicativa é usada para inclusão de comentários ou explanações que não devem ser incluídas no texto.

32 Notas de rodapé Notas de referência
Dar crédito à citação direta ou indireta feita no corpo do trabalho, atendendo à exigência legal de respeito à fonte citada; Fazer referência a obras que reforcem a argumentação do texto principal Uma nota de referência possui como função indicar fontes consultadas ou outras partes dentro do trabalho em questão onde o assunto foi discutido;

33 Notas de referência Notas de citação bibliográficas contêm apenas autor, título da obra e número da página; Detalhes extras na bibliografia final. 5. Lucien GOLDMANN, Ciências humanas e filosofia, p. 36. 6. Idem, Dialética e Cultura, p. 46. 7. Ibid, p. 89. 8. Martin BUBER, Eu e tu, passim. Explicar que: (1) idem é usado quando o nome do autor é igual ao da nota de rodapé acima, (2) ibid ou ibidem é usado quando tanto o nome do autor quanto o título da obra é igual ao da nota de rodapé acima e (3) passim é usado quando se trata de uma referência a ideias apresentadas em várias passagens da obra, não sendo portanto necessário indicar uma numeração de página.

34 "... para Buber, (³) as linhas das relações..."
Notas de referência Quando a chamada no texto é feita junto ao nome do autor, este não precisa ser retomado na nota de rodapé "... para Buber, (³) as linhas das relações..." 3. Eu e tu, p. 150.

35 Notas de referência Quando se quer referenciar passagens de publicações periódicas, a nota deve conter o autor, o título do artigo, o nome da publicação, seu número e a página Fracisco de PAULA SOUZA, O pensamento contemporâneo e a definição clássica de verdade, Reflexão, 1 (2) : 91.

36 Notas de referência Quando se pretenda dar ênfase a alguma passagem de uma citação literal costuma-se colocá-la em itálico ou sublinhado. Esta alteração deve ser assinalada com: o grifo é meu ou o grifo é nosso "... o ambiente tecnológico é o que é responsável pelas condições..." ² 2. René DUBOS, O Despertar da Razão, p. 28 (grifo nosso).

37 Referências no corpo do texto
Alternativa para fazer citação no corpo do trabalho, dispensando-se as notas de rodapé. Sistemas de chamada: Numérico; Alfabético; Consistência no uso de um sistema!

38 Sistema de chamada numérico
Numeração deve obedecer ordem de ocorrência no texto; A ordem das obras na bibliografia também deve obedecer tal ocorrência. Vale ressaltar que “cabe à educação do futuro cuidar para que a ideia de unidade da espécie humana não apague a ideia de diversidade...” [5].

39 Sistema de chamada alfabético
A referência é feita incluindo entre parênteses: Nome do autor (se não for citado no texto); Ano da obra; Número da página (se for citação direta). Vale ressaltar que “cabe à educação do futuro cuidar para que a ideia de unidade da espécie humana não apague a ideia de diversidade...” (MORIN, 2003, p. 55).

40 Observações Lembrar de salvar o documento!
Uso da opção Visualizar Impressão antes de imprimir! Conferências, revistas e outros tipos de eventos muitas vezes possuem formatação própria!

41 Referências bibliográficas
ABNT, NBR 10520, Disponível em: Acessado em: 17 de outubro de 2012. ERIKSSON, Owen. A generic communication model based on Habermas and Searles versions of Speech Act Theory. Copenhagen, Disponível em: Acessado em 23 de outubro de SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2007. TOMASI, Carolina; MEDEIROS, João Bosco. Comunicação Científica: Normas técnicas para redação científica. São Paulo, Ed. Atlas, 2008. ULBRA, Normalização de trabalhos acadêmicos: Normalização segundo ABNT, Disponível em: Acessado em 21 de outubro de 2012.

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