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A MÚSICA DE PROTESTO 50 anos depois do golpe de 64.

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Apresentação em tema: "A MÚSICA DE PROTESTO 50 anos depois do golpe de 64."— Transcrição da apresentação:

1 A MÚSICA DE PROTESTO 50 anos depois do golpe de 64

2 50 anos depois do golpe de 1964, a ditadura militar ainda incomoda o país?
Em Março de 1964, quando tropas do exercito foram as ruas derrubar o presidente João Goulart, Dilma Rousseff era uma estudante de 16 anos que se preocupava pouco com a política. Aércio Neves era um menino de quatro anos que gostava de brincar com o avô, o então deputado federal Tancredo Neves. Eduardo Campos ainda não tinha nascido, mas se lembra até hoje das histórias que seu avô Miguel Arras, à época governador de Pernambuco, contava sobre o dia em que foi deposto e levado à prisão pelos militares. Cinquenta anos se passaram e os três se preparam para disputar a sétima eleição presidencial que o Brasil realiza desde a volta dos militares aos quartéis. É um país diferente, que vive há quase três décadas num regime democrático, em que os governantes são escolhidos pela população em eleições regulares e que todo mundo é livre para dizer o que pensa sem medo de ser preso por suas opiniões. Mas nem sempre foi assim, milhares de pessoas foram torturadas e centenas foram mortas ao se opor ao regime militar, que fechou o Congresso Nacional três vezes e manteve a imprensa sob censura durante uma década, artistas foram impedidos de criar, produzir e sentir. Os crimes desse tempo são tratados até hoje como tabu pelas forças armadas e existe gente que aceita a contragosto, a ideia que isso tenha ocorrido. (apoio da Folha de São Paulo – Sexta-Feira, 28 de Março de 2014)

3 A Musicologia Brasileira
Histórico da Musicologia Brasileira nos períodos que precederam o golpe de 1964. Como reação à escola nacionalista, identificada como servil à política centralizadora de Getúlio Vargas, ergueram-se alguns músicos em 1939 criando o Movimento Música Viva, liderado pelo compositor, professor e musicólogo Hans Joachim Koellreutter, e por Egídio de Castro e Silva, advogando a adoção de uma estética internacional. O movimento encontrou continuidade, embora numa interpretação peculiar, em um núcleo formado em torno da Universidade Federal da Bahia, com Ernst Widmer e Lindembergue Cardoso, dentre outros. Nos anos 60 um novo impulso criativo apareceu com o movimento Música Nova, liderado por Gilberto Mendes e Willy Corrêa de Oliveira, fundado em 1963 buscando sintetizar o serialismo com as pesquisas mais recentes sobre eletroacústicos e a música concreta, empregando novos recursos notacionais e reavaliando conceitos da semiótica musical, com grande influência sobre a música para teatro. A paradigmática peça Beba Coca-Cola, de Gilberto Mendes sobre texto de Décio Pignatari, causou sensação em sua estréia em 1968 e inaugurou uma tendência multimídia e performática no panorama musical brasileiro. A Modinha, O Choro, O Maxixe, O Lundu, A Umbigada, O Samba, As Operetas, O Jazz e a música impressionista de  Debussy e Ravel, deram o contorno intimista e solo da nova música brasileira nas vozes de: Nara Leão,  Carlos Lyra, João Gilberto, Toquinho, Vinícius de Morais e Tom Jobim.

4 No início da década de 1960, houve uma revalorização do samba feito por compositores oriundos das classes populares, como Cartola e Nelson Cavaquinho, que tiveram composições gravadas por artistas como Elizeth Cardoso e Nara Leão. Depois da bossa nova, o samba ganharia novas experimentações com outros gêneros, como o rock e o funk, experimentados por artistas como Jorge Ben e Don Salvador. Mas o período marcaria uma afirmação e modernização dentro da música popular, onde foram introduzidos novos estilos de composição e interpretação, com os surgimentos da MPB e movimentos como o Tropicalismo e o Iê Iê Iê. No seio dos grandes festivais musicais das TVs da época e no esgotamento da bossa nova, surgia uma geração universitária de compositores e cantores, entre os quais Chico Buarque, Geraldo Vandré e Edu Lobo, esses seriam idolatrados pela intelectualidade cultural e classificados sob à sigla MPB (Música Popular Brasileira). Era um movimento intimamente ligado ao engajamento e protesto contra a Ditadura militar no Brasil. O movimento tropicalista caracterizou-se por associar numa mistura antropofágica elementos da cultura pop, como o rock, e da cultura de elite (como o concretismo). Os baianos Caetano Veloso e Gilberto Gil foram os principais expoentes desse movimento. Já o Iê Iê Iê ligava-se basicamente ao rock genuinamente produzido no exterior, embora no Brasil tenha se suavizado e adotado uma temática romântica em uma abordagem muitas vezes ingênua, e teve como grandes nomes Roberto Carlos,Erasmo Carlos, Tim Maia, Wanderléa, José Ricardo, Wanderley Cardoso e conjuntos como Renato e Seus Blue Caps, Golden Boys, The Fevers. Música de Intervenção ou música de protesto é uma categoria que engloba canções de música popular compostas com o intuito de chamar a atenção do ouvinte a um determinado problema da atualidade, seja ele de origem social, política ou econômica.

5 Chiquinha Gonzaga Joaquim Caldas Carmen Miranda Tom Jobim Caetano Veloso Roberto Carlos Vinícius de Moraes Rita Lee João Gilberto

6 Elis Regina Gilberto Gil Tim Maia Chico Buarque

7

8 Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
(Geraldo Vandré) Caminhando e cantando E seguindo a canção Somos todos iguais Braços dados ou não Nas escolas, nas ruas Campos, construções Caminhando e cantando E seguindo a canção Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer ...

9 Pai! Afasta de mim este CALE-SE.
Intervenção Militar, Nunca mais.


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