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Desenvolvimento Local e Territorialidade

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Apresentação em tema: "Desenvolvimento Local e Territorialidade"— Transcrição da apresentação:

1 Desenvolvimento Local e Territorialidade
Lic. María Cristina Plencovich FA-UBA III ENCONTRO EM EDUCAÇÃO AGRÍCOLA DA UFRRJ

2 A escola como ponte entre o território e o desenvolvimento local
A escola agropecuária,institução privilegiada do território Natureza das relações escola-território Latin America is characterized by rich, natural resources. However, there are still some 209 million poor and 54 million undernourished people, who account for 37% and 10%, respectively, of the total population (IAASTD LAC Report, 2009). This is a real paradox in a region where everyday is a planting and a harvesting day. And it is even more surprising when we know that three times more food is produced than consumed there. Problems related to access to and distribution of food, the limited purchasing power of an important segment of the population and the lower prices paid to producers, among other factors, have prevented the translation of higher production levels into less hunger and a commensurate reduction in poverty. Food production is not severely limited by the availability of natural resources, such as arable land, water and biological and cultural diversity, but these resources have been underused, for example the operation of latifundios (large estates) on arable land, or the improper use of land leading to greater loss of soil and biological diversity due to erosion, urbanization, contamination and the intensification and expansion of agriculture to less productive lands. In this region, it is clearly demonstrated that food availability is a necessary condition for food security but not sufficient, and is impaired by many factors, among others, by the lack of sustainable educational and development policies. There is a myriad of good practice examples in the area[1] aimed at assuring food security. We will select some which are extremely contrastive in scope, organization and funding, and which involve educational actors and institutional arrangements.

3 Etimología etimologicamente - terra-territorium térreo-territor (terror, aterrorizar) Dominação (jurídicopolítica) da terra (-) a inspiração do terror, do medo – especialmente para aqueles que, com esta dominação, ficam alijados da terra, ou no ‘territorium’ são impedidos de entrar. (+) para aqueles que têm o privilégio de usufruí-lo, o território inspira a identificação (positiva) a efetiva ‘apropriação’”.  

4 territorium –vocábulo latino terra, era utilizada pelo sistema jurídico romano dentro do chamado jus terrendi (...), como pedaço de terra apropriado, dentro dos limites de uma determinada jurisdição político administrativa”. a noção do “jus terrendi” romano se confundia com o “direito de aterrorizar”

5 O território seria, em sua definição, uma determinada porção da superfície terrestre apropriada por um grupo humano. Observa-se que a propriedade qualifica o território, numa concepção que remonta as origens do termo na Zoologia e na Botânica (onde ele é concebido como área de dominância de uma espécie animal ou vegetal). Dessa forma, o território é posto como um espaço que alguém possuí, é a posse que lhe dá identidade.

6 Categorias do Espaço: Análise do espaço segundo suas diferentes escalas
Região Espaço Lugar Contínuo Virtual Paisagem Território

7 Espaço   (...) ”O espaço não é nem uma coisa, nem um sistema de coisas, senão uma realidade relacional: coisas e relações juntas. Sua definição não pode ser encontrada senão em relação a outras realidades”(…) (Santos,1994)

8 Espaço geográfico Formado por um conjunto indissociável, solidário e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá. Milton Santos (2004:63)

9 Lugar É o local mais próximo à existência do homem, onde o cotidiano se estabelece, onde a sociedade cria a sua história. “Cada lugar é a sua maneira o mundo” No passado analisava-se o local por sua relação entre o local-local e hoje entre o local-global CORIOLANO, 2004 e SANTOS, 2004.

10 Região Re-gea (Picco, 1992): “asumir doblemente la tierra: primero como espacio y después como cultura” Conjunto de lugares que apresentam características comuns em termos paisagísticos, sociais, educacionais, administrativos, econômicos, demográficos, etc. Regionalizar Estratégia de compartimentar o espaço e trabalhá-lo em porções menores onde as relações sócio-políticas podem ser mais facilmente constatadas. As regiões não podem ser entendidas isoladamente (regiões fechadas), principalmente em um mundo globalizado, elas devem ser articuladas.

11 Paisagem É o conjunto de formas que, num dado momento, exprimem as heranças que representam as sucessivas relações localizadas entre o homem e a natureza e entre a natureza-natureza É a expressão materializada do espaço SANTOS, 2004

12 Território CORIOLANO, 2004 e SANTOS, 2004.

13 Território É uma categoria geopolítica, produzida por:
ações políticas, ações sociais, ações econômicas, e articulada por relações de poder, locus de “conflitos” que necessitam de controle social – gestão A identidade e as relações de poder transformam o lugar/região em território. Martins (2003:43) É assim que os lugares e as regiões são valorizadas, disputadas, especuladas, apropriadas e utilizadas. CORIOLANO, 2004 e SANTOS, 2004.

14 Representação gráfica dos territórios
Sistema de Objetos: Por meio de mapas regionais/locais com representação contínua da superfície, de acordo com as escalas Sistema de Ações: Por meio de redes/representando os fluxos contínuos dos sistemas e seus pontos/nós de rede

15 O território E um híbrido entre o mundo material e o ideal
  O território E um híbrido entre o mundo material e o ideal. Para Sack, a territorialidade não possuí nenhuma escala definida, podendo-se considerá-la a partir de áreas bastante exíguas, como uma sala com poucos metros quadrados, uma quadra, ou simplesmente um relacionar constante entre pontos fluídos, definidos em pontos materialmente distantes, determinando a formação de redes geográficas.

16 Um território não necessita possuir um espaço contínuo.
Continuidade ou descontinuidade do território (nos novos modelos de interpretação). Um território não necessita possuir um espaço contínuo. A noção de uma área com limites precisos torna-se obsoleta, podendo o território ser apresentado através de pontos de conexão, denominados nós, constituindo redes. Desta forma caracteriza-se o território descontínuo. Na realidade, uma rede configura-se na junção de vários territórios  

17 Para Sack, dentro de um mesmo espaço geográfico podem coexistir territorialidades diferentes, sobrepostas ou paralelas. Os territórios estão acoplados aos sujeitos, que lá vivem e que são condicionados pelo poder ou o reproduzem continuamente (ou o mudam)  

18 Sack considera territorialidade como basicamente humana
Sack considera territorialidade como basicamente humana. O ponto de convergência entre eles configura-se nesta circunstância. O aspecto integrador apresenta o território por intermédio das dimensões política, econômica e cultural-simbólica.

19 As conceituações contemporâneas sobre território colocam o espaço com a capacidade de suportar diversas territorialidades simultaneamente, associadas com temporalidades idênticas ou diferenciadas. Em uma mesma cidade, em um bairro específico ou até mesmo em uma rua, vários territórios podem conviver. Os horizontes sobre o território ampliaram-se sobremaneira, nas últimas décadas.

20 Territórios e Redes O território é a base a partir da qual as redes de cooperação e coesão se estabelecem e conseguem mantê-lo. Quanto maior o nível de articulação, mais ela tende a se desenvolver.

21 Território Tensão entre o local e o global (global não e equivalente a universal, mais e um particularismo, a maneira de viver dos poderosos) Michel Serres, 2002

22 Para ser Universal, basta falar de sua aldea (Tolstoi) A relação com o mundo mudo. Antes era local: agora é local e global

23 Escola agropecuária e Território

24 Locus socioeconômico e cultural das escolas agropecuárias lugar educativo, de construção da cidadania, de formação integral, de formação profissional TERRITORIO Setor agropecuário Família, comunidade

25 Escola e território território agropecuário rural

26 Escola e território território local global

27 Escola e Territorio Como articular a atuação da escola às práticas culturais, econômicas, sociais do território em que está inserida?

28 Escola e território Competências agropecuário rural território

29 Escola e território agropecuário rural

30 Escola e território Representação social (expectativas de pratica)
pesquisa ensino extensão rural agropecuário território Escola e sociedade Sergei Moscovici, Denise Jodelet

31 Competências da escola em relação com o território

32 Triple finalidade da EA

33 Competências A competência caracteriza-se, essencialmente, pela condição de mobilizar saberes cognitivos, psicomotores e socioafetivos, como recursos ou insumos, através de análises, sínteses, inferências, generalizações, analogias, associações, transferências, ou seja, de esquemas mentais adaptados e flexíveis, em ações próprias de um contexto profissional específico, gerando desempenhos eficientes e eficazes.

34 Três vacas sagradas Intocaveis Ensino Pesquisa Extensão

35 Competências Didatica profissional
Ensino Competências Didatica profissional

36 Competências Desenvolvimento do método do projeto
Extensão Competências Desenvolvimento do método do projeto

37 Pesquisa Competências
Desenvolvimento do métodos qualitativos: método do caso, métodos etnográficos, etnometodología, pesquisa-ação, etc.

38 Compêtencias dos estudantes

39 Competências dos professores
Admitir que os professores têm competências profissionais Philippe Perrenoud

40 Exercicio

41 Competências 8. Utilizar as novas tecnologias.
9. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão. 10. Gerar sua própria formação contínua. Organizar e estimular situações de aprendizagem. 2. Gerar a progressão das aprendizagens. Competências 6. Participar da gestão da escola. 7. Informar e envolver os pais. 3. Conceber e fazer com que os dispositivos de diferenciação evoluam. 4.Envolver os alunos em suas aprendizagens e no trabalho. 5.Trabalhar em equipe.

42 Competências Desenvolvimento do método do projeto
Extensão Competências Desenvolvimento do método do projeto

43 Stress Stress Como fazer todo isso? Stress Stress Stress
Mestrando do PPGEA

44 Planejamento estratégico
A análise de S.W.O.T.

45 Forças, fraquezas, oportunidades e ameaças
A análise de S.W.O.T.

46 Forças, fraquezas

47 Dificuldades encontradas pelos técnicos agrícolas no início de suas atividades nas empresas ( Referenciáis Curriculares Nacionais da Educacao Profissional de Nível Técnico, Min.da Educao, Brasilia, 2000) falta de conhecimento de maquinário; dificuldade de adaptação por possuírem mais conhecimento teórico que prático; dificuldade de inspeção e classificação de produtos; dificuldade na área de comercialização, tributação (ICMS) e avaliação de custos; falta de experiência administrativa; dificuldade na identificação de doenças de animais;

48   falta de experiência gerencial; deficiência na área de automação de equipamentos de suínos e aves; dificuldades na aceitação do treinamento, no planejamento e tomada de decisão; falta de iniciativa; dificuldade para redigir relatórios, memorandos; dificuldade de comunicação, pouca prática de campo, insegurança, o egresso está bastante afastado da realidade da fazenda; o técnico tem levado pouca tecnologia para o campo; absoluta necessidade de treinamento em armazenamento; gerenciamento de pessoal, técnico se concentra no lado técnico e esquece (ou não sabe) Ø

49 falta de postura profissional; falta de maturidade; dificuldade de diálogo; dificuldades em cálculos; dificuldades para marcar curvas de nível; dificuldades na regulagem de máquinas; o técnico está muito afastado do produtor rural; o técnico é inexperiente, falta persistência do técnico, pois muitos desistem logo na primeira dificuldade que aparece. Quanto ao perfil do técnico agrícola, as empresas responderam: o mais importante é saber lidar com pessoas; ter boa formação cultural; entender de planejamento e informática; ter conhecimento técnico;

50

51 Exercício de planejamento estratégico A janela dos atores

52 A janela dos atores Escola:......................................
Que me da a escola e eu quero que me de? eu não quero que me de? Que não me da a escola e eu quero que me de? Que não me da a escola e eu também não quero que me de?

53 Obrigada

54 Referências HAESBAERT, Rogério. O mito da desterritorialização
Referências HAESBAERT, Rogério. O mito da desterritorialização. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.2004 HAESBAERT, R.; LIMONADE, Ester.O território em tempos de globalização. Geo UERJ. Revista do Departamento de Geografia. N.1 Rio de Janeiro: UERJ, LEFEBVRE, H. De L’Etat. Union Génerale, SANTOS, Milton. Território e dinheiro in Território. Niterói: UFF/AGB SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil- território e identidade no início do século XXI. São Paulo: Record, SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. Fundamentos teóricos e metodológicos da Geografia. São Paulo: Hucitec, 1994, p Ibid., p. 4. RAFFESTIN, Claude. Por uma Geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.


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