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DISCUSSÃO DO RECENTE FOCO NO SUL DE MINAS

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Apresentação em tema: "DISCUSSÃO DO RECENTE FOCO NO SUL DE MINAS"— Transcrição da apresentação:

1 DISCUSSÃO DO RECENTE FOCO NO SUL DE MINAS
Belo Horizonte, 24 de Março de 2011 Prof. Paulo Lourenço da Silva Faculdade de Medicina Veterinária Universidade Federal de Uberlândia

2 OBJETIVOS Padronizar os procedimentos adotados no atendimento às notificações de mortalidade de aves no Estado de Minas Gerais Atualizar os procedimentos-padrão a serem adotados pelos profissionais atuantes em Defesa Sanitária Animal em Minas Gerais quando da suspeita de ocorrência de doença de notificação obrigatória em aves

3 ESTRATÉGIAS PARA MINIMIZAR A AMEAÇA LTI
Deteção rápida Notificação rápida e transparente Confirmação rápida dos suspeitos (necessária a eficiência do laboratório)

4 BIOSSEGURANÇA Todos galpões da granja devem ser considerados positivos
Todas as explorações na rota de serviços devem ser consideradas expostas Quarantena e higienização rigorosa Controle de insetos e roedores, e outros animais Sugestões Georgia Não espalhar cama Aquecer galpões 100° F (37.8°C) por 100 horas e vazio sanitário de três semanas ou mais

5 PLANEJAMENTO, IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE UM PROGRAMA OFICIAL DE CONTROLE LTI

6 PLANEJAMENTO, IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE UM PROGRAMA OFICIAL DE CONTROLE LTI
FASE DE PREPARAÇÃO Diagnóstico de situação e delineamento de material e métodos Fase ataque ou execução Fase de consolidação Fase de manutenção dos resultados alcançados, sendo sistematicamente permeado por avaliações, que proporcionarão a sua dinâmica de evolução

7 BASE LEGAL 1º Passo: Estabelecer Portaria específica
Resolver motivos ordem sanitária proibindo: Emissão de Guias de Trânsito Animal Trânsito interestadual de aves de postura oriundas dos municípios afetados

8 PORTARIA Nº 1107, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2010
Estabelece normas para atendimento a suspeita ou casos confirmados de Laringotraqueíte Infecciosa das aves

9 PORTARIA Nº 1107, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2010
Art. 1º - Fica delimitada uma área de atenção e vigilância epidemiológica para Laringotraqueíte Infecciosa das aves, que compreende os municípios de Itanhandú, Itamonte, Passa Quatro e Pouso Alto. Art. 2º - Ficam interditadas todas as propriedades avícolas dos municípios citados no artigo 1º desta portaria. Parágrafo único: A saída de aves e excretas das aves das granjas envolvidas fica condicionada a autorização prévia do IMA, com rota e destino definido, em horário comercial. O veículo transportador deverá obedecer a sua capacidade, assim como a carga deve estar totalmente coberta e protegida para evitar derramamento. Art. 3º - O médico veterinário responsável técnico fica obrigado a notificar imediatamente ao IMA qualquer suspeita de Laringotraqueíte Infecciosa das Aves. Art. 4º - É vedado ao médico veterinário, responsável técnico e habilitado para emissão de GTA de aves, emitir esse documento por tempo indeterminado. Parágrafo único: O profissional que descumprir o determinado nos artigos 3º e 4º, terá sua habilitação cancelada e estará sujeito a processo ético no CRMV.

10 PORTARIA Nº 1107, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2010
Art. 5º - Fica determinada a instalação de arcolúvio ou bomba de aspersão na saída das granjas, às custas das empresas envolvidas, para desinfecção de quaisquer veículos sendo eles transportadores de excretas, ovos, aves de descarte ou outros. Parágrafo único: Os interessados devem apresentar por escrito ao IMA, para autorização prévia, a forma de utilização, assim como o local de instalação e o(s) produto(s) a ser (em) utilizado (s). Art. 6º - Fica proibida a reutilização de caixas ou outras embalagens utilizadas para o transporte de ovos. Art. 7º - Fica proibida a prática de “muda forçada” nas granjas envolvidas. Art. 8º - Todas as aves com sintomatologia clinica da Laringotraqueíte Infecciosa devem ser eliminadas e a compostagem deve ser feita dentro da propriedade. Art. 9º - Outras medidas sanitárias poderão ser adotadas e municípios poderão ser incluídos ou retirados da área sob atenção, conforme a progressão ou controle da Laringotraqueíte Infecciosa no Estado.

11 QUESTIONÁRIO DE INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA INICIAL
OBJETIVOS: Quantos avicultores na região (cadastramento e mapeamento das granjas existentes na região) Ocorrência de doença respiratória atípica Relatos de ausência de sinais

12 DIAGNÓSTICO CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO
Idade aves mais acometidas (Ex: entre 30 e 35 semanas de vida, depois do pico da produção) Evolução da doença (Ex: Iniciando em um ponto do galpão e disseminando-se rapidamente em menos de uma semana) Mortalidade (Ex: 10% em uma semana, queda da produção de ovos em 30%) Necropsia (Ex: Lesões de traquéia de natureza hemorrágica com presença coágulos de sangue)

13 Censo avícola segundo o número de granjas, aves por categoria e município, Região X (MG), 2011
CATEGORIA DE AVES Nº DE GRANJAS Nº AVES EM PRODUÇÃO Nº AVES DE RECRIA Nº AVES DE CRIA TOTAL DE AVES A 123 B 8 50.265 10.000 C 10 60.000 D 2 E 1 15.000 F 9 66.700 29.000 G 11 74.280 89.000 H 5 61.250 I 13 26.000 TOTAL 182

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15 INQUÉRITO SORO-EPIDEMIOLÓGICO
Resultados obtidos amostras de soro sanguíneo das aves selecionadas permite o conhecimento: Zona infectada Zona de proteção Zona de vigilância

16 DELIMITAÇÃO DA ÁREA GEOGRÁFICA DE OCORRÊNCIA DE LTI
Delimitação da zona infectada, de proteção e de vigilância Denominação de “Bolsão” (zona infectada + zona de proteção) Interdição das granjas do “Bolsão” Limitação idade para entrada aves de reposição em até 13 sem Limitação idade máxima para descarte de aves em até 90 sem Abate aves descarte somente em abatedouro localizado no Município X Desinfecção de resíduos de aviário (cama de aviário) para a autorização do transporte Proibição da prática da muda forçada

17 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Elaborar um Programa de Educação em Saúde e um texto sobre Epidemiologia e Profilaxia da LTI e apresentar em evento aos avicultores Realizar vários eventos com finalidade de informar aos avicultores sobre as medidas a serem adotadas Presença de autoridades técnicas e políticas Nos Encontros de Avicultores, por exemplo Avicultor, Festa do Ovo, etc ministrar palestras sobre o assunto

18 CONTROLE POR VACINAÇÃO
BASE LEGAL – Portaria após implantação medidas profilaxia Obrigatoriedade de proceder atualização sistemática cadastro de proprietário, de granjas e de galpões Comunicação de lotes de aves Vacinação contra a LTI de todas as aves do “Bolsão” Todas as aves de quatro a 70 semanas Todas as aves de reposição passaram a ter a vacinação como obrigatória Implantar software registro de vacinação Finalidade: acompanhar a vacinação contra a LTI Formulários de reações pós-vacinais Supervisionar as vacinações para verificação das condições de conservação e uso correto das vacinas Atender as notificações de reações pós-vacinais

19 GRANJAS SENTINELAS Avaliações dos indicadores de saúde
Avaliação dos indicadores de produtividade Teste de amostras de sangue colhidas, em sucessivas oportunidades devem apresentar reação negativa para a prova de IDGA

20 FISCALIZAÇÃO VOLANTE

21 GUIA DE TRÂNSITO ANIMAL (GTA)

22 CONTROLE DO TRÂNSITO DE AVES E DE OVOS FÉRTEIS
Corredores Sanitários

23 RESULTADOS – FASE DE ATAQUE
Vigilâncias ativa e passiva Ato Legal Declara “Área Controlada para Laringotraqueíte Infecciosa das Aves com Vacinação” Serviço Veterinário Oficial poderá autorizar o egresso do “Bolsão” de ovos férteis, pintos de 1 dia e aves para abate

24 ANÁLISE DAS VIGILÂNCIAS ATIVA E PASSIVA
Durante a vigência da fase de consolidação permite que o programa evolua para a fase de manutenção Análises periódicas das medidas de biossegurança implementadas Avaliações epidemiológicas: inquérito sorológico e de identificação viral Critérios para autorização da prática da muda forçada

25 PROCEDIMENTOS LABORATORIAIS DE SOROLOGIA E IDENTIFICAÇÃO VIRAL PARA:
Autorizar a saída de ovos férteis, pintos de 1 dia e de aves de recria e de descarte do Bolsão Autorizar a muda forçada com segurança Certificar granjas livres de LTI com vacinação e livres de LTI sem vacinação

26 TEORIAS DE ENTRADA Propagação vacinal
Cama frango, poedeira ou reprodutora espalhada direta/ pastos, plantações, hortaliças Contratação de novos funcionários com exposição anterior com aves com doença respiratória

27 VACINAS LTI Vacinas disponíveis atualmente são de vírus vivos modificados derivados por passagem sequencial em culturas de células ou ovos embrionados de galinha (Bagust & Johnson, 1995) Imunogenicidade VLTI geralmente se correlaciona com sua virulência, quase todos VLTI vivos modificados são insuficientemente atenuados, e muitas vezes têm sido associados com uma variedade de efeitos adversos, incluindo a propagação do vírus da vacina para aves não vacinadas (Clarke et al., 1980), ocorrência de aves portadoras por longo prazo (latência), e virulência crescente durante passagem in vivo (Guy et al., 1991) Portanto, vacinação geralmente tem sido usada apenas em áreas onde a doença é endêmica

28 VACINAÇÃO Zona de vacinação somente autorizada pelo serviço veterinário oficial depois de casos confirmados Decisão com base nas recomendações de uma Comissão do serviço oficial e indústria Fatores: Mapa da área, estradas, rotas de serviços, focos secundários, estação do ano, localização do abatedouro Vacinação em surto pode encurtar o curso da doença e limitar a propagação do vírus Não introduzir aves vacinadas, recuperadas ou expostas aos lotes sensíveis por causa do risco de reativação do vírus latente

29 REAÇÃO VACINAL ESPERADA
Quanto mais velha a ave vacinada maior a reação vacinal, mas melhor a imunidade produzida Frangos menores de 10 dias de idade não respondem bem a vacina e também estão passando por reações de outras vacinas

30 QUANDO PARAR DE VACINAR ?
Decisão com base no consenso da Comissão de serviço oficial e indústria Não houver novos casos na zona de quarentena Também com base na estação do ano (experiência na Georgia/EUA)

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34 PRINCIPAIS OBJETIVOS Conter a propagação do VLTI
Submeter qualquer ave suspeita com picos de mortalidade e doença respiratória para diagnóstico laboratorial Comunicar qualquer caso de LTI rapidamente para que medidas possam ser tomadas no início Práticas adequadas de biossegurança em todos os momentos não apenas de doença

35 OBJETIVOS Se focos relacionados com as vacinas
Diferenciar cepas de campo VLTI Investigação epidemiológica

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40 OBRIGADO!

41 Perguntas?


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