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Teorias do Comércio Internacional

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Apresentação em tema: "Teorias do Comércio Internacional"— Transcrição da apresentação:

1 Teorias do Comércio Internacional
Uma Introdução ao Modelo Ricardiano

2 Teorias do Comércio Internacional
Não há uma “Teoria Geral” dos determinantes do Comércio Internacional.

3 Teorias do Comércio Internacional
As teorias do Comércio Internacional podem ser agrupadas segundo os fatores que determinam a direção dos fluxos internacionais de mercadorias, os efeitos sobre o bem-estar e as políticas comerciais: Tecnologia; Fatores de Produção; Economias de Escala; Estrutura dos Mercados de Bens; Influências originadas no lado da Demanda.

4 Mercantilismo O Comércio Internacional no século XV limitava-se às zonas próximas, exceto para alguns produtos básicos no comércio intra-europeu e para produtos de luxo no comércio com o Oriente. O processo de criação dos Estados Nacionais (séculos XVI e XVII) deu origem ao Mercantilismo nas relações comerciais entre os países. Ponto de partida (1500): Europa tinha cerca de 60 milhões de pessoas, numa sociedade preponderantemente agrária.

5 Mercantilismo No século XVI, expandiu-se o comércio intra-europeu de produtos básicos e Vasco da Gama descobriu a rota oceânica para as Índias pelo Cabo da Boa Esperança em 1498, aumentando o comércio com esta parte do mundo. A descoberta da América foi seguida imediatamente pela conquista do México e do Peru pela Espanha: grandes fluxos de ouro e prata causam uma suave, mas contínua, inflação nos próximos 150 anos.

6 Mercantilismo A expansão comercial dos Estados Nacionais europeus (em criação) está na origem do capitalismo e da formação de uma economia-mundo. Um dos acontecimentos mais relevantes é a ascensão de uma nova classe de capitalistas. Por exemplo, o famoso historiador francês Fernand Braudel argumenta que o desenvolvimento do capitalismo é interdependente do crescimento do comércio (ver Fernand Braudel, Civilization and Capitalism 15th-18th Century. Volume 2: The Wheels of Commerce)

7 Mercantilismo A política comercial do Mercantilismo destinava-se a reforçar o poder interno (contra os senhores feudais) e externo (contra as ameaças externas) do Monarca (Absolutismo). Exige a unificação econômica, jurídica e administrativa do Estado-Nação (Nacionalismo econômico)

8 Mercantilismo O Mercantilismo está associado a uma Visão Hobbesiana (Thomas Hobbes, autor do Leviatã em 1651) do Mundo: na ordem natural (a vida social entre os homens sem governo), os homens (Nações) são rivais ou inimigos: de 1494 a 1815, a guerra era uma relação quase normal entre os Estados Nacionais na Europa. Procurar a Paz: transferir os direitos naturais por contrato para um Soberano. É uma visão estática do Mundo (recursos econômicos do Mundo são limitados).

9 Mercantilismo Ouro e Prata pagam os exércitos do Monarca.
Ouro e Prata pagam a construção dos navios das Marinhas Reais

10 Mercantilismo Aumento do Poder nacional (riqueza, população e território) por todos os meios deve ser a meta principal do Estado-Nação. O fundamento da consolidação do Poder nacional é o progresso econômico criado pela ação política do Estado Nacional (apoio à indústria, regulamentações e matérias-primas acessíveis). Por sua vez, a criação da riqueza nacional depende do volume de moeda metálica em circulação (a moeda metálica é um Fator de Produção para os Mercantilistas: transforma-se em capital, expandindo a capacidade produtiva).

11 Mercantilismo Como obter um volume maior de Moeda Metálica (Ouro e Prata)? Força (Conquistas e Pirataria); Empréstimos; Comércio (único instrumento realmente eficaz!).

12 Mercantilismo Teoria mercantilista do Comércio Internacional: uma Nação somente ganha com o comércio internacional se é capaz de gerar um superávit na balança comercial: (X – M  0).

13 Mercantilismo: Políticas Comerciais
Derrubar barreiras comerciais internas, subsidiar novas indústrias e controlar, impondo restrições (na maioria dos casos, na forma de impostos específicos na fronteira), ao comércio exterior. Metas do comércio administrado: aumentar os preços internos dos bens estrangeiros e aumentar os custos de transação com o exterior para “poupar” ouro e prata.

14 Mercantilismo Em resumo: Mercantilismo tinha como meta principal tornar a Nação rica e poderosa. Para alcançar esta meta, seriam necessárias uma agricultura próspera, uma ampla variedade de produtos manufaturados e acesso seguro às matérias-primas estrangeiras. Os meios para atingir a meta seriam dados pela proteção à atividade interna pelo comércio administrado. A prova do êxito seria um sólido superávit comercial.

15 Mercantilismo Discussões legadas pelo Mercantilismo:
Qual a relação entre o Desenvolvimento Econômico e o Comércio internacional? O Comércio Internacional deve ser Livre ou Administrado?

16 Teorias Clássicas As teorias clássicas do comércio internacional desenvolvem-se como uma reação ao pensamento Mercantilista. Estão associadas a uma Visão Lockeana (John Locke, fundador da escola empiricista inglesa) do Mundo: na ordem natural, não existe sempre e inevitavelmente a guerra entre os homens (Nações).

17 Teorias Clássicas Os homens não transferem seus direitos aos governos, como em Hobbes. Aceitam um governo majoritário para formar uma comunidade de cidadãos e proteger seus direitos naturais. O Estado e o Monarca não podem desafiar as “leis e direitos naturais” que governam os processos sociais. São contrários à intervenção estatal no Comércio Internacional.

18 Teorias Clássicas - David Hume
Governos devem se limitar a proteger a propriedade. Specie-Flow Price Mechanism (Hipótese do Preço-Fluxo de Metais Preciosos): desafia os argumentos Mercantilistas em defesa do superávit comercial: não seria possível, nem desejável: leva à Inflação interna e não ao crescimento do Riqueza, como postulavam os Mercantilistas!

19 Teorias Clássicas - David Hume
Há um “Ajuste Automático” – simétrico e impessoal - no Comércio Internacional: O País que acumula superávits comerciais, inflaciona seus preços internos e perde competitividade internacional. O País que acumula déficits comerciais deflaciona seus preços internos e ganha competitividade internacional. Em resumo, as Balanças Comerciais dos parceiros comerciais tendem para o EQUILÍBRIO.

20 Teorias Clássicas - David Hume
A Riqueza das Nações é criada por fatores reais e não pelo aumento da moeda em circulação. O aumento do comércio (aumento da demanda e oferta de importações) favorece a eficiência e, logo, a criação da Riqueza das Nações: o Comércio Internacional não é um Zero-Sum Game.

21 Legado de Hume Livre Comércio e Flexibilidade dos Preços são as bases do sistema monetário do Padrão Ouro.

22 Teorias Clássicas – Adam Smith
A Riqueza das Nações é o resultado do aumento da produtividade do trabalho, uma conseqüência da maior divisão do trabalho, mas que por sua vez encontra-se limitada pela dimensão do mercado. O Comércio internacional permite aumentar o mercado e uma maior especialização produtiva, levando a novos aumentos de produtividade.

23 Teorias Clássicas – Adam Smith
Smith, como Hume, era um inimigo do Mercantilismo: comércio permite exportar os bens excedentes e importar, a mais baixo custo, os bens caros. Princípio da Vantagem Absoluta: cada País deve produzir somente os bens cujos custos internos de produção sejam menores do aqueles de bens similares no Estrangeiro.

24 Teorias Clássicas - David Ricardo
Pano de Fundo: Primeira Revolução Industrial: havia necessidade de criar mercados externos para os produtos manufaturados da GB, bem como de obter alimentos e matérias-primas baratos para elevar a eficiência produtiva. Entre , as exportações da GB multiplicaram-se por mais de 4 vezes. Entre , iriam crescer mais 8 vezes. O modelo ricardiano procurou justificar a abertura comercial da GB às importações de grãos e outras matérias-primas na primeira metade do séc. XIX.

25 Teorias Clássicas - David Ricardo
Princípio das Vantagens Comparativas: Comércio Internacional é o resultado de diferenças nos custos (preços) relativos ou comparativos na produção de bens entre os parceiros comerciais. Maior ênfase nos determinantes do lado da OFERTA nos desenvolvimentos subseqüentes do Mainstream.

26 Teorias Clássicas - David Ricardo
Cada país tenderá a exportar produtos nos quais possui Vantagem Comparativa e a importar produtos nos quais possui Desvantagem Comparativa.

27 Teorias Clássicas - David Ricardo
O principal desafio teórico é explicar os determinantes básicos das diferenças nos custos (preços) relativos entre os países: a teoria do comércio internacional do Mainstream é a teoria dos preços aplicada em nível internacional: fatores que determinam as funções OFERTA e DEMANDA domésticas também determinam os fluxos de Comércio Internacional.

28 Teorias Clássicas - David Ricardo
No Modelo Ricardiano, o precursor, os custos relativos estão determinados pela produtividade relativa do trabalho (único fator de produção). As variações internacionais na produtividade do trabalho devem-se às diferentes tecnologias empregadas na produção dos bens.

29 Teorias Clássicas - David Ricardo
Conclusão do Modelo Ricardiano para dois países: o Comércio Internacional é sempre mais vantajoso do que a Autarquia quando as estruturas econômicas nacionais não são similares.


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