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Colisões de Aves com Aeronaves

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Apresentação em tema: "Colisões de Aves com Aeronaves"— Transcrição da apresentação:

1 Colisões de Aves com Aeronaves
Perigo Aviário Colisões de Aves com Aeronaves Grupo 5: Fábio Numao, Francisco Dénes, João V. de Almeida e Marcelo Awade

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5 Histórico – Acidentes aéreos envolvendo Aves
04 de outubro de 1960 – Lockheed L-188 Electra da Eastern Airlines caiu no mar. Motivo: Pássaros entraram no motor durante a decolagem. 62 mortos e 9 feridos Starling

6 23 de novembro de 1962 – Vickers Viscount da United Airlines, vôo 297
23 de novembro de 1962 – Vickers Viscount da United Airlines, vôo 297. Caiu na cidade de Ellicott, Maryland. 17 mortes . Colisão com um bando de cisnes.

7 Histórico – Acidentes aéreos envolvendo Aves
01 de setembro de 2005 – Durante a decolagem o avião Falcon 20 atingiu um bando de pombos. O motor 1 incendiou-se. Acertaram então outro bando de pombos que causou a queda de RPM do motor 2. O piloto perdeu o controle da aeronave que atravessou a cerca do aeroporto, acabando numa plantação de milho. 03 feridos.

8 Histórico – Acidentes aéreos envolvendo Aves
Custos totalizados: U$ 1,4 milhão Mourning dove Massa média de 120 g

9 Prejuízos Turbina danificada por um Quiriquiri (Falco sparverius), menor falcão da América do Norte, pesando cerca de 120g. Caçam pequenas presas próximos aos aeroportos. Grandes aeronaves comerciais são certificadas a resistir a colisões com aves de até 2kg. Nos EUA ocorrem cerca de 30 espécies com mais que 2kg.

10 Prejuízos De 1990 a 2003 a FAA (Federal Aviation Administration) estima : Gastos anuais com a aviação comercial: - superiores a U$ 500 milhões de dólares anuais; - cerca de 1 bilhão para todo o Mundo.

11 O tanque externo de combustível da Discovery atingiu um Urubu-de-cabeça-vermelha. Aparentemente não causou nenhum dano ao ônibus espacial. Urubu-de-cabeça-vermelha (Cathartes aura)

12 Estatísticas – No de colisões por fase de vôo
BRASIL Período: Total de registros: 1.858 EUA Período: Total de registros:

13 Porcentagem de colisões por localidade
Período de

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15 Espécies de aves envolvidas nos acidentes

16 As Aves As espécies de aves que mais colidem com aeronaves no Brasil são (dados de ): Garça-branca-grande Ardea alba Garça-vaqueira Bubulcus ibis Outros: 116 colisões/11,90% do total Gavião-caboclo Buteogallus meridionalis Garça-branca-pequena Egreta thula Quiriquiri Falco sparverius Carcará Caracara plancus Gavião-carijó Rupornis magnirostris Bacurau corucão Podager nacunda 36 colisões/3,68% do total Corujas (não especificado): 60 colisões/6,14% do total Coruja-buraqueira Athene cunicularia Gaviões/falcões (não especificado): 44 colisões/4,5% do total Urubu-de-cabeça-preta Coragyps atratus 545 colisões / 55,78% do total Quero-quero Vanellus chilensis colisões / 14,63% do total Garças (não especificado): 33 colisões/3,37% do total

17 Causas das colisões e fatores de atração de pássaros
Acredita-se que as principais causas para o aumento das colisões nos últimos anos sejam: Incremento no nº de vôos. Homologação de novos aeroportos em regiões mais remotas. Crescimento urbano desordenado.

18 Outros fatores: Humanos: variações individuais nos tempos de reposta do sistema sensorial dos diferentes pilotos. Equipamento: diferentes performances das várias aeronaves. Turbinas a partir da década de 50 Porém, a grande questão é o fato de as aeronaves estarem dividindo o espaço aéreo com as aves residentes e migratórias. Maioria dos hábitos de vida e vôos são diários.

19 No Brasil, o problema está principalmente relacionado com as áreas urbanas.
Em 1995, o CONAMA criou as ASAs, que protegem os aeroportos, num raio de 13 a 20 km, de atividades consideradas perigosas, dentre elas os “fatores de atração de pássaros”.

20 Quais seriam esses fatores de risco?
Localização dos aeródromos Próximos a recursos alimentares decorrentes de atividade humana Vegetação Outras dificuldades Clima Altitude de vôo das aves e aeronaves coincidente Outros fatores

21 Recursos alimentares decorrentes de atividade humana
Aterros sanitários Lixões Saneamento básico nas periferias Curtumes Matadouros Tipos de indústrias Resíduos domésticos Agricultura e pecuária Falta de educação da sociedade civil no manejo dos resíduos por ela gerados.

22 Vegetação Influencia diretamente as espécies que podem viver próximas aos aeródromos. Alta  maior presença de insetos, construção de ninhos ninhos, população de roedores, o que atrai pássaros e cobras, as últimas atraindo ainda outros pássaros como gaviões, falcões, outros. Baixa  também é atrativa para algumas espécies, ex.: Quero-quero.

23 Clima Alterações térmicas que ocorrem entre dia e noite Ex.: Bacurau em Ponta Pelada, Manaus. Pista mais quente do que a mata durante a noite.

24 Altitude de vôo das aves
De modo geral, varia entre zero e m. Podem atingir altitudes bem mais elevadas quando em migração. Aves que habitam formações montanhosas alcançam m. registro mais extremo de colisão pés (condor).

25 Outros fatores A utilização dos faróis nas aeronaves é questionável. Falta de vigilância do espaço aéreo por parte de pilotos. Informação sobre as colisões não é reportada ou quando ocorre é feita de forma ineficiente/incompleta. Inexistência de comitês que visam a troca de informações e experiências dentro e dentre os países sul-americanos. Estudos estatísticos escassos para um entendimento real da situação.

26 Diante dessa situação, o CEMAVE em parceria com o CENIPA, apoiados pelo IBAMA, procuraram identificar os focos principais de atração de alguns aeroportos brasileiros.

27 Aeroportos e espécies mais abundantes
Aeroportos de São Paulo Quero-quero Vanellus chilensis Urubu-de-cabeça-preta Coragyps atratus Sistema de coleta de lixo deficiente Presença de lixões e aterros nas proximidades

28 Estados do Sul e Brasília
Vanellus chilensis é a espécie que oferece maior risco de colisões

29 Ninhais de Ardea alba e Bubulcus ibis
Aeroporto de Porto Alegre Ninhais de Ardea alba e Bubulcus ibis Dentro da área do aeroporto: Baixos alagadiços. Vegetação de gramíneas e maricás. Fragmentos vegetais característicos da região de entorno. Está em área urbanizada próxima a cultivo de arroz.

30 Aves aquáticas (marrecas e garças) e pombos
Aeroporto de Caxias do Sul Aves aquáticas (marrecas e garças) e pombos Corpos d’água espalhados pelo aeródromo. Lixão. Locais para nidificação.

31 Pombo-doméstico Columba livia
Aeroporto de Curitiba Pombo-doméstico Columba livia Grama baixa  endemismo de quero-quero

32 Grande número de colisões com carcará Caracara plancus
Aeroporto de Brasília Grande número de colisões com carcará Caracara plancus Grama baixa e solo exposto; endemismo de quero-quero.

33 Natal, Recife, Maceió, Salvador, Paulo Afonso (BA) e Rio de Janeiro
Urubu-de-cabeça-preta Coragyps atratus representa maior risco GALEÃO NATAL

34 Pombos, pardal Passer domesticus e Calidris sp. (ave migratória)
Aeroporto de Natal Pombos, pardal Passer domesticus e Calidris sp. (ave migratória) Manguezal (contendo aves migratórias) e lagoa formada da drenagem de águas pluviais (descanso e dormida de urubus). Lixão municipal.

35 Aeroporto de Maceió Lixão Matadouro Falta de saneamento básico

36 Garças brancas, fragatas Fregata magnificens e quero-quero
Aeroportos do Rio de Janeiro Garças brancas, fragatas Fregata magnificens e quero-quero Internacional Aterro sanitário. Lixo trazido pelas marés. Vegetação favorável à instalação de quero-quero. Santos Dumont Água em riachos e canais artificiais.

37 Aeroporto de Salvador Pombos domésticos Lixão e aterro sanitário próximos à ASA. Dentro da ASA: Lixões clandestinos. Abatedouro. Falta de saneamento básico. Mata secundária.

38 Aeroporto de Paulo Afonso (BA)
Cultivos de milho, sorgo, capim em ambos os lados da pista. Criação de gado. Sem saneamento básico. Lixo hospitalar e restos de abatedouros a céu aberto. 3 aviários. Matadouro. Curtume. Usina de reciclagem desativada.

39 Urubu-de-cabeça-vermelha Cathartes aurea, pombos e garças-brancas
Aeroporto de Recife Urubu-de-cabeça-vermelha Cathartes aurea, pombos e garças-brancas Aterro sanitário. Falta de saneamento básico. Dentro da área aeroportuária: Grama sem corte. Lixo. Sem dreno para águas pluviais.

40 Aeroporto de Manaus Bacurau corucão Podager nacunda e Urubu-de-cabeça-preta Coragyps atratus Lixão. Lixo disperso pela cidade. Matadouros. Falta de saneamento básico.

41 Aeroporto de João Pessoa
Locais protegidos de vento e chuva (abrigo). Andorinha Progne chalybea Utilizam o aeroporto como abrigo noturno

42 Aeroporto de Fernando de Noronha
Caixas de eletricidade dispersas nas vias públicas. Gramíneas (sorgo) ao lado das pistas. Depósitos de lixo desprotegidos. Presença de grandes bandos de avoantes Zenaida auriculata Maçarico-vira-pedras Arenaria interpres Savacu Nycticorax nycticorax

43 Legislação e Medidas Mitigatórias
Leis ambientais que se aplicam aos aeroportos: Lei Federal n.o 9.605/1998 – Sanções Penais sobre a Mata Atlântica Constituição Federal – Capítulo VI – Art. 225 – Define proteção à Fauna Lei Federal n.o 5.197/1967 – Dispõe sobre a proteção de espécies Lei Federal n.o 9.605/1998 – Proíbe molestar animais Decreto Federal n.o 3.179/ Pune lesões ao meio ambiente Em SP, Decreto Estadual n.o /1998 – Declara as espécies sob proteção

44 Legislação e Medidas Mitigatórias
Tendo em vista a legislação, as medidas mitigatórias devem procurar afastar as espécies das proximidades dos aeroportos, sem dano considerável ou abate das aves Principais medidas: Respeito à Área de Segurança Aeroportuária (Resolução MMA/1995): proibição da instalação de matadouros, depósitos de lixo, indústrias pesqueiras e algumas culturas de plantação – raio de 20km Manejo da vegetação no entorno, minimizando a possibilidade de atração, alimentação e nidificação – estudos e medidas espécie-específicos Outras medidas: Estudos sobre espécies migratórias Vigilância do espaço aéreo Construção de novos aeroportos – seleção de áreas adequadas Conscientização da comunidade aeronáutica sobre a importância de se reportar os acidentes ao CENIPA (órgão central de segurança de vôo no país) Instrução aos pilotos – ações evasivas adequadas

45 Estudo de caso O bacurao corucão Podager nacunda em Manaus
3. Adoção de medidas de saneamento sistemático da espécie na área Duas medidas: Controle biológico (direto e indireto) Medidas administrativas (permanentes e temporárias) O bacurao corucão Podager nacunda em Manaus Controle biológico Direto: destruição sistemática dos ninhos e abrigos nos barrancos do rio Indireto: emprego de inseticida, em todo a área do aeroporto, por aspersão, para eliminar os insetos (gafanhotos, grilos, borboletas), que fazem parte da alimentação básica do bacurau O bacurao corucão Podager nacunda em Manaus Medidas administrativas Permanente: substituição do sistema de iluminação dos hangares e instalações – adoção de um sistema menos atrativo a insetos Temporária: estabelecimento de planejamento regular para dar cumprimento às medidas a serem adotadas O bacurao corucão Podager nacunda em Manaus Conclusões Localização estratégica contribuem para a presença abundante da espécie Iluminação atrativa e pista com condições ótimas para pouso e descanso das aves O conteúdo estomacal das aves comprovou oferta de alimento abundante O bacurao corucão Podager nacunda em Manaus 2. Estudo da presença da espécie no local Considerando os dados obtidos, concluiu-se que: As aves chegavam à pista pelo lado adjacente à margem do Rio Negro, ao anoitecer Atingiam grandes concentrações, movimentando-se constantemente na busca de alimento (insetos) Permaneciam até o amanhecer, quando então regressavam para os ninhos e abrigos, nos barrancos do rio O bacurao corucão Podager nacunda em Manaus O Problema: Alto número de colisões, especialmente à noite, com aeronaves civis e militares Estudo da Situação: Primeiro aeroporto internacional de Manaus: atende todo o tráfego aéreo da região Situa-se no perímetro urbano da cidade, às margens do Rio Negro, sendo as pistas de pouso e decolagem, em toda sua extensão, adjacentes ao rio, com vasta vegetação secundária e herbácea no entorno O bacurao corucão Podager nacunda em Manaus A Operação: Levantamento das condições ecológicas da área do entorno Estudo da presença da espécie no local Adoção de medidas de saneamento sistemático da espécie na área O bacurao corucão Podager nacunda em Manaus 1. Levantamento das condições ecológicas da área do entorno Levantamento de fauna: encontrada grande quantidade de ninhos abandonados de bacurao, principalmente junto aos barrancos das margens do rio Levantamento de flora: na área da pista, vegetação herbácea atrativa à insetos Estudo do solo: centenas de buracos às margens do rio, evidenciando ninhos e abrigos de aves aquáticas e de bacurao

46 Bibliografia Prevenção de acidentes – o perigo aviário
Andrade, F Gerenciamento dos mpactos ambientais no aeroporto internacional de São Paulo / Guarulhos. Infraero Bastos, L.C.M Brazilian avian hazard control program – educational initiatives. International bird strike comitee. Amsterdam Serrano, I.L. , Neto, A.S. , Alves, V.S. , Maia, M. , Efe, M.A. , Junior, W.R.T. & Amaral, M.F Diagnóstico da situação nacional das colisões de aves com aeronaves. Ornithologia 1(1):


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