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Adubação Foliar Disciplina: Avaliação dos Adubos e Corretivos

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Apresentação em tema: "Adubação Foliar Disciplina: Avaliação dos Adubos e Corretivos"— Transcrição da apresentação:

1 Adubação Foliar Disciplina: Avaliação dos Adubos e Corretivos
Discente: Eng⁰. Agr. Danilo de Carvalho Storti Docente: Prof. Dr. Salatier Buzetti Ilha Solteira, 08 de outubro de 2010

2 Croqui da Apresentação
Introdução Absorção Foliar 2.1. Mecanismos de Absorção Foliar Absorção Passiva Absorção Ativa Rotas de Absorção Foliar Fatores que Influem na Absorção Foliar Inerentes as Folhas Inerentes aos Nutrientes Inerentes as Soluções Pulverizantes

3 4. Nutrientes Foliares 4. 1. Nitrogênio 4. 2. Fosfóro 4. 3. Potássio 4
4. Nutrientes Foliares 4.1. Nitrogênio 4.2. Fosfóro 4.3. Potássio 4.4 Cálcio 4.5. Magnésio 4.6. Enxofre 4.7. Micronutrientes 5. Vantagens 6. Sugestões de pesquisa 7. Literatura

4 1. Introdução Parte aérea capaz de absorver água e nutrientes → aumento do fornecimento de nutrientes via adubação foliar; Aplicação de soluções a ramos, estacas e troncos (pulverização ou pincelamento);

5 1. Introdução Adubação foliar é a aplicação de nutrientes solúveis na parte aérea das plantas, visando complementar a nutrição nos períodos de grande consumo de nutrientes e favorecer o equilíbrio nutricional (BRAKEMEIER, 1999); Início → aplicação de adubos liquidos de esterco fermentado;

6 1. Introdução Uso da adubação foliar data do século XIX;
Na Alemanha e Rússia → utilizado a mais de cem anos (MALAVOLTA, 1980); Soluções concentradas = fitotoxidade; Expansão do uso → resultados satisfatórios com macronutrientes em determinadas culturas (hortaliças);

7 1. Introdução Em estudos com trigo → respostas positivas à adição do líquido de esterco fermentado no perfilhamento; Lawes (1940) obteve aumento de produção da aveia de 60% em pesquisa com Superfosfato Simples diluído em água aplicado à parte aérea; Aprimoramentos da adubação foliar → estudos sobre o modo de absorção foliar;

8 1. Introdução Adubação foliar não substitui a adubação feita no solo;
Pode diminuir o tempo de atraso entre a aplicação e absorção do nutriente pela planta → importante na fase de rápido crescimento; No Brasil, início das investigações na década de sobre absorção foliar de N, P, K, S, B e Zn no cafeeiro;

9 1. Introdução Aplicação de adubo foliar x defensivos fitossanitários ?
Bons resultados → conhecimento de princípios de absorção e movimento dos nutrientes nas plantas, bem como efeitos de falta e excesso; Essencialidade - Fazer parte de uma molécula - A planta não consegue completar o seu ciclo de vida na ausência do elemento em questão

10 1. Introdução Objetivo: A nutrição foliar é empregada para correção ou prevenção de deficiências de macro ou micro, quando as mesmas comprometem a produção ou a qualidade, ou ambas, completando ou substituindo o fornecimento via solo.

11 2. Absorção Foliar 2.1. Absorção Passiva Difusão simples
Sempre a favor de gradiente de concentração; Proporcional ao tamanho das partículas difusíveis; Sais dissociados = atração iônica impede livre circulação;

12 Figura 1. Ilustração da disposição das estruturas foliares (TAIZ e ZEIGER, 2006).

13 Figura 2. Representação das células da epiderme e da cutícula (WITTWER et al., 1963).

14 2. Absorção Foliar 2.1. Absorção Passiva Difusão facilitada
Sempre a favor de gradiente de concentração e não envolve utilização de energia metabólica; Passagem de partículas pela camada lipídica: - Apoplasto (colisões) → interior da membrana lipídica - dentro da membrana → barreiras menores - última barreira → simplasto Auxílio por substâncias da própria membrana (ex. saponificação de ácidos graxos);

15 Figura 3. Esquema de absorção via solo.

16 2. Absorção Foliar 2.1. Absorção Passiva Difusão de Donnan
Equilíbrio de cargas elétricas de cada lado da membrana, mas as concentrações dos sais são diferentes; Devido íon M⁻ não difusível (ex. micela coloidal), embora permeável a cutícula aos íons dissociados dos sais; 1° caso: concentrações equivalentes de NaM e NaCl 2° caso: concentrações diferentes de NaM e KCl 3° caso: NaCl e água pura (H⁺+ OH⁻)

17 2. Absorção Foliar 2.2. Absorção Ativa
Absorção propriamente dita = entrada de íons ou moléculas no simplasto (através da plasmalema); Contra gradiente de concentração e uso de energia metabólica (respiração); Hipóteses: 1 – Transportador de moléculas ou íons (formação de complexo) → proteínas específicas; 2 – Pinocitose = invaginação de vesícula no plasmalema → (citoplasma), vírus do mosaico do tomate (CLOWES e JUNIPER, 1968);

18 Figura 4. Esquema de transportadores de íons através da membrana.

19 2. Absorção Foliar 2.3. Vias de Absorção Resumo
Se dá em 3 passos sucessivos depois do contato do elemento com a epiderme superior, inferior ou ambas: atravessa a cutícula cerosa e paredes das células epidérmicas por difusão; chegada da superfície externa do plasmalema; movimento através de membrana citoplasmática com a entrada no citoplasma eventualmente, no vacúolo depois de atravessar o tonoplasto;

20 2. Absorção Foliar 2.3. Vias de Absorção Através da cutícula
moléculas polares = rota aquosa → difundindo-se pela pectina, trocas iônicas e sistemas de Donnan; não polares = difundi-se nas ceras e na cutina → seguindo rota lipoidal → transloca-se por difusão facilitada: * íons podem atingir ectodesmas → atingem o plasmalema sem atravessar toda a cutícula; * os que não a encontrarem translocam-se pelo apoplasto → atingem o plasmalema em local distante ou atravessa a P.C.;

21 2. Absorção Foliar 2.3. Vias de Absorção
A cutícula pode reter o elemento que a cruza → cargas; A retenção de micronutrientes catiônicos em ordem decrescente Cu > Zn > Mn; A cutícula apresenta polaridade ; A uréia, por sua vez, não carregada eletricamente, mostra a chamada difusão facilitada, rompendo ligações de éster e de éter da cutícula;

22 2. Absorção Foliar 2.3. Vias de Absorção Penetra nos estômatos
Soluções aquosas com adição de surfactantes = ↓ tensão superficial da água e ↑ sua adesão à cutícula; Ocupam o espaço livre aparente (ELA) foliar; Após penetração, íons e moléculas atravessam a cutícula interna das P.Cs. seguindo as mesmas rotas para as que penetram pela cutícula externa: * Idem a penetração através da cutícula;

23 2. Absorção Foliar 2.3. Vias de Absorção
Adubação foliar até a interface plasmalema-apoplasto = absorção passiva ou penetração (fase não metabólica); Interface plasmalema-apoplasto: os íons e moléculas só podem atravessar o plasmalema, penetrando no simplasto - transporte ativo (fase metabólica);

24 3. Fatores que Influem na Absorção
Tabela 1. Influência na eficácia da adubação foliar. ___________________________________________________________________________________________________________________ Classe Fator ________________________________________________________________________________________________________ Cera cuticular Estrutura Tricomas e pêlos Composição química Idade da folha Folha Estômatos e células guardas Lado (adaxial ou abaxial) Turgor Umidade superficial Capacidade de troca catiônica Estado nutricional e reserva de carboidratos Cultivar Estádio de crescimento

25 3. Fatores que Influem na Absorção
3.1. Relacionados às folhas Estrutura Cutícula fina, alta frequência de estômatos, número elevado de ectodesmas e tecido de transfusão das bainhas nervurais formado de células de paredes delgadas = favorecem a absorção de nutrientes; Espessura da cuticula e presença de tricomas ou pêlos; Absorção foliar maior nas regiões de nervura principal e nas margens da folha;

26 3. Fatores que Influem na Absorção
3.1. Relacionados as folhas Composição química Ceras e cutina: substâncias de natureza lipoidal, com certo grau de propriedades polares (- OH e - COOH de suas moléculas); Composição química das ceras influi na absorção (triterpenóides como o ácido ursólico = altamente hidrorrepelentes);

27 3. Fatores que Influem na Absorção
3.1. Relacionados as folhas Idade da folha Folhas novas → altas atividades metabólica e cutículas mais finas; → menor quantidade de ceras e cutina, em contraste grande quantidade de pectinas = altamente hidrófilas;

28 3. Fatores que Influem na Absorção
3.1. Relacionados às folhas Estômatos e células guardas Proporção de estômatos: cm²; Usualmente cheio de gases (O₂, vapor d’água e CO₂) → necessário utilização de surfactantes; Camada cuticular mais delgada; Em caso de deficiência de K → fechamento das células guardas e ↓ absorção; Se abertas ↓ restrição;

29 3. Fatores que Influem na Absorção
3.1. Relacionados às folhas Lado da folha Face abaxial → maior absorção (cutícula mais delgada e cavidades estomáticas); Modo de aplicação Quantidade absorvida em % da quantidade aplicada Raízes 5,0 Folhas Superfície superior 12,0 Superfície inferior 42,0 Ambas 20,5

30 Quadro 1. Taxa de absorção e mobilidade de nutrientes aplicados via foliar.
TEMPO PARA ABSORÇÃO DE 50% MOBILIDADE Nitrogênio (Uréia) 0,5 a 2 horas Muito Alta Potássio 10 a 24 horas Cálcio Muito Baixa Magnésio Manganês 1 a 2 dias Moderada Zinco Cloro 1 a 4 dias Alta Fósforo 5 a 10 dias Enxofre Ferro 10 a 20 dias Baixa Molibdênio Fonte: Halliday (1961); Jyung Wittwer (1963); Wittwer, Bukovac e Tukey (1962).

31 3. Fatores que Influem na Absorção
3.2. Relacionados aos nutrientes Metabolização Compostos móveis: N no AIA Compostos fixos: Mg na clorofila Alteração de natureza: Fe e Ca acrópeto → compostos anestésicos e tóxicos = inversão do sentido; Interações de nutrientes Sinergística: aplicações foliares de Zn com N, aumentam significativamente as concentrações de Zn nas folhas novas ; Antagônica: aplicações foliares de Cu e Zn, o Cu deprime a absorção de Zn;

32 Tabela 2. Influência na eficácia da adubação foliar.
_________________________________________________________ Classe Fator _________________________________________________________ Solução Solubilidade dos nutrientes Concentração da calda pulverizante Mistura de nutrientes e outros solutos Efeitos do pH Surfactantes (espalhantes, molhantes, adesivos, humectantes, dispersantes, emulsionantes) Elemento e composto (sal, óxido, ácido e quelato) Efeitos interiônicos (inibidor, sinergismo) Dose e Frenquencia Polaridade Uréia Açúcar Técnica de aplicação

33 3. Fatores que Influem na Absorção
3.3. Relacionados às soluções pulverizantes Solubilidade dos nutrientes O conhecimento do grau de solubilidade dos sais, evitam a formação de resíduos insolúveis nas folhas ; Grau de disssociação do sal Reações de trocas entre os sais Grau de dissociação e solubilidade dos compostos resultantes A adição de Na2CO3 e uréia a calda contendo MnSO4 e ZnSO4 aumentam a concentração de Mn+2 devido a formação de ZnCO3 que é menos solúvel.

34 3. Fatores que Influem na Absorção
3.3. Relacionados às soluções pulverizantes Concentração da calda pulverizante Variável de acordo com a espécie vegetal, assim como: → idade das plantas e folhas → condições ambientais → formulações de caldas pulverizantes * Em geral, sais de cátions divalentes = ↑ concentração monovalentes = ↓ concentração * Os mais tolerados são os dos alcalino-terrosos – Ca, Sr (estrôncio) e Ba

35 3. Fatores que Influem na Absorção
3.3. Relacionados às soluções pulverizantes Misturas de nutrientes e outros solutos Calda pulverizante concentrada em sais  fitotóxidade  agentes protetores: açúcares hidróxidos e sais de Mg ou de Ca, diminuem as injúrias por ação química ou físico-química. → Sais de Zn + Ca(0H)2; → CuSO4 + Ca(0H)2; → Calda bordaleza; → MgSO4 e incompatível com sais de Cu, FeSO4 e com compostos arseniacais; → Ácido bórico e os boratos são incompatíveis com sais cúpricos e os arseniacais.

36 3. Fatores que Influem na Absorção
3.3. Relacionados às soluções pulverizantes Surfactantes São substâncias que adicionadas às soluções (0,1% a 2%), ↓ as tensões interfaciais e estabilizam as fases dispersas; → espalhantes: ↓ ângulo de contato da água → molhantes: ↑ da adesão molecular água-cutícula → adesivos: forma uma película protetora sobre o filme da solução, evitando assim, que ela escorra → humectantes: agentes que dificultam evaporação da água → dispersantes: estabilizadores de suspensões sólidas em água

37 3. Fatores que Influem na Absorção
3.3. Relacionados às soluções pulverizantes Efeitos do pH Os efeitos do pH sobre a absorção foliar → variável - Reação ácida = H₂PO₄⁻ - Reação básica = HPO₄²⁻ e PO₄³⁻ - Reação neutra = uréia

38 3. Fatores que Influem na Absorção
3.3. Relacionados às soluções pulverizantes Efeitos interiônicos Cafeeiro atacado pela Ferrugem →sulfato ou oxicloreto → deficiência de B e Zn ↑ [ ] de ZnSO₄ → Cu ↑ [ ] de ZnSO₄ → não B competição não específica; Figura X. Resposta do cafeeiro à aplicação foliar de sulfato de zinco (MALAVOLTA, 2006).

39 3. Fatores que Influem na Absorção
3.3. Relacionados às soluções pulverizantes Efeitos interiônicos Casos de inbição: (1) competitiva – Ca/Cu, Cu/Zn, Mn/Mg, NO₃/Cl, SO₄/MoO ₄, Fe/Mn, K,Mg e K/Ca → mesma valência e raio iônico ; (2) não competitiva – B/Zn, P/Cu, P/Zn, P/Mn, P/Fe e N/B; Casos de sinergismo: * Ca em [ ] baixa → aumenta absorção de qualquer outro elemento; * Mg aumenta a absorção de P e este a do Mo;

40 Tabela 3. Influência na eficácia da adubação foliar
_____________________________________________________ Classe Fator _____________________________________________________ Luz Disponibilidade de água no solo Meio Temperatura Umidade atmosférica Modo de aplicação das pulverizações foliares Lavagem ou lixiviação Fotoperíodo Vento Hora do dia Potencial osmótico do meio da raiz Disponibilidade de nutrientes no solo ou no substrato

41 3. Fatores que Influem na Absorção
3.4. Fatores Externos Luz A energia luminosa é utilizada na absorção iônica, pelas células, e favorece também a translocação dos nutrientes; A luz intensifica a produção de cera superficial da folha; Disponibilidade de água no solo Boa disponibilidade de água no solo células turgidas → favorecendo a penetração foliar dos nutrientes;

42 3. Fatores que Influem na Absorção
3.4. Fatores Externos Temperatura Absorção ↑ com a elevação da temperatura e ↓ com o seu abaixamento (metabolismo); Favorece a evaporação na superfície das folhas, ↑ concentração dos nutrientes → favorece a penetração de maior quantidade de íons no apoplasto;

43 3. Fatores que Influem na Absorção
3.4. Fatores Externos Umidade atmosférica ↑ umidade atmosférica favorece a absorção (cutícula hidratada); ↑ umidade e ↓ temperatura → neblina e/ou orvalho (diluição pode inverter o gradiente); ↓ umidade favorece a evaporação elevando a concentração a níveis tóxicos;

44 3. Fatores que Influem na Absorção
3.4. Fatores Externos Modo de aplicação das pulverizações foliares Pulverizações grosseiras → gotas muito grande, molham em excesso a folhagem, provocam o gotejamento e escorrimento da solução para o solo; Lavagem ou lixiviação Substâncias minerais e orgânicas retiradas → pode ser razoavelmente grande, dependendo condições inerentes às plantas, as substâncias lavadas e a diversos fatores externos;

45 Tabela 4. Substâncias lixiviadas das folhas.
Minerais Carboidratos Aminoácidos Acidos orgânicos Ca frutose alanina ascórbico Cl galactanas arginina glicosídios ácidos Fe glicose asparagina cítrico Mg lactose ácido aspártico fumárico Mn pécticas glutâmina glicólico N rafinose ácido glutâmico láctico P sacarose glicina maleico K álcoois açúcares histidina málico Si leucina malônico Na lisina succínico Sr metionina S prolina Zn serina tirosina valina Fonte: Malavolta (1970)

46 3. Fatores que Influem na Absorção
3.4. Fatores Externos Fatores que influem na lavagem de nutrientes minerais A chuva fina, orvalho, neblina, retiram mais metabólicos do que uma chuva pesada; 2. Chuvas após longo período de seca → maiores perdas do que as que caem durante estação chuvosa; 3. Perdas são maiores a altas temperaturas → maior molhabilidade e mais rápida dissolução dos sais; 4. Decréscimo do conteúdo mineral é maior nas primeiras horas após as folhas serem molhadas;

47 3. Fatores que Influem na Absorção
3.4. Fatores Externos 5. Folhas velhas e em más condições perdem mais metabólicos; 6. Superfície adaxial: maiores perdas; Nutrientes são divididos nos grupos: - Facilmente laváveis (> 25%): Na e Mn - Moderadamene laváveis (1 a 10%): K, Ca, Mg, S e Sr - Dificilmente laváveis (< 1%): Fe, Zn, Cl e P

48 Tabela 5. Fatores que influenciam a lixiviação de substâncias das folhas ⁽*⁾.
Internos Efeito Externos Tipo e natureza da planta variável solução lixiviadora luz positivo Substância temperatura Característica da folha duração do período de lixiviação molhabilidade intensidade da chuva cerosidade negativo cutícula pubescência hidatódios Idade fisiológica da folha dano (doneça, praga, mecânico, climático, nutricional) Estado nutricional orvalho Desordens fisiológicas nutrição no sistema radicular ⁽*⁾ Sinal +: aumento quando cresce a entrada do fator.

49 4. Nutrientes Foliares Classificação 1) essenciais: nutrientes minerais da planta (carbono, hidrogênio e oxigênio) → nutrientes orgânicos; 2) úteis: não essenciais, mas contribuem para o crescimento, produção ou para resistência a condições desfavoráveis do meio; 3) tóxicos: prejudiciais a planta não se encaixando nas classes anteriores;

50 Tabela 6. Grupos dos principais nutrientes minerais, suas funções e compostos formados .
Elemento Funções Compostos 1 N Nutrientes minerais que são parte constituinte de amino ácidos, proteínas e ácidos nucléicos S de compostos de carbono constituinte de cisteína e metionina, além de coenzimas e vitaminas P Nutrientes minerais que constituinte de nucleotídeos energéticos e de DNA e RNA 2 Si são importante no acúmulo forma complexo com polifenóis reforçando a parede celular B de energia e integridade estrutural atua na elongação celular, síntese de ác. nucléico e respostas hormonais K age na regulação do potencial osmótico das células da planta 3 Ca usado na síntese de novas P.Cs. ( lamela média ) Mg ativação de enzimas na respiração, fotosíntese e síntese de DNA e RNA Cl permanecem na forma iônica requerido na reação de oxidação da água durante a fotossíntese Mn ativador de enzimas (desidrogenase e descarboxilase) no ciclo de Krebs Na reestabelecimento do carbono precurssor em C4 e crassulaceas 4 Fe involvido na transferência de eletrons (reações redox) no citocromo Zn requerido na biossíntese da clorofila Cu são envolvidos em reações de involvido nas reações de redox de enzimas (plastocianina) Ni redox constitui a urease Mo componente de enzimas (nitrato redutase e nitrogenase) Fonte: Adaptado Taiz e Zeiger (2006)

51 4. Nutrientes Foliares TABELA 7. Elementos químicos considerados essenciais para as plantas. ___________________________________________________________ Elemento Símbolo % matéria seca Classificação Carbono C 45 Oxigênio O 45 Hidrogênio H 6 Nitrogênio N 1,5 Macronutriente Potássio K 1,0 Macronutriente Cálcio Ca 0, Macronutriente Fósforo P 0, Macronutriente Magnésio Mg 0,2 Macronutriente Enxofre S 0,1 Macronutriente

52 4. Nutrientes Foliares TABELA 5. Elementos químicos considerados essenciais para as plantas. ___________________________________________________________ Elemento Símbolo % matéria seca Classificação ___________________________________________________________ Cloro Cl 0,01 Micronutriente Ferro Fe 0,01 Micronutriente Manganês Mn 0,005 Micronutriente Boro B 0,002 Micronutriente Zinco Zn 0,002 Micronutriente Cobre Cu 0,0006 Micronutriente Molibdênio Mo 0, Micronutriente Níquel Ni -- Micronutriente

53 4. Nutrientes Foliares 4.1. Nitrogênio
N, P e K são fornecidos normalmente via solo; N também através fixação biológica; Via foliar → uréia com até 0,25% de biureto (fitotóxico); Plantas tratadas Tempo de absorção abacaxi, macieira …………………… a 4 horas cafeeiro, cajú, banana, pepino, tomate, milho, feijão …………… … a 6 horas batatinha, aipo ……………………… a 24 horas cana-de-açúcar ……………………… menos de 24 horas fumo ………………………………… a 36 horas *Velocidade de absorção de 50% da uréia aplicada

54 Quadro 2. Tolerância de algumas culturas a concentrações de uréia pulverizada à folhagem (em % de uréia). Cultura % uréia Abacaxi 2,4 a 6,0 Cítrica 0,6 a 1,2 Alface 0,5 a 0,7 Feijão Algodão Maça Banana Milho 0,6 a 2,4 Beterraba 2,4 Morango Cacau Pêssego 0,6 a 3,0 Cana-de-açúcar 1,2 a 2,4 Repolho 0,7 a 1,4 Cebola Trigo 2,4 a 9,6 Cenoura Videira Fonte: Adaptado Wittwer et al. (1963).

55 4. Nutrientes Foliares 4.2. Fósforo
P aplicado → rapidamente absorvido e metabolizado; Via foliar → ácido Ortofosfórico (H3PO4); Plantas tratadas Tempo de absorção feijão ………………………… horas a 6 dias macieira ……………… ……… horas a 11 dias cana-de-açúcar ………………… dias *Velocidade de absorção de 50% da uréia aplicada

56 4. Nutrientes Foliares 4.3. Potássio
K e Na → cátions mais rapidamente absorvidos pelas folhas; K → mais lavável dos nutrientes minerais (localização) até 80%: teor do nutriente; luz; Via foliar → sulfato, nitrato e cloreto; Folhas de feijão, abóbora e videira → 50% do K aplicado em 1 a 4 dias;

57 4. Nutrientes Foliares 4.4. Cálcio
Ca → rapidamente absorvido, mas pouco translocado; Lavável cerca de 50% em 24 horas; Difícil correção via foliar → casos raros (várias aplicações); Via foliar → Ca(OH)₂, também usado como protetor em pulverizações ZnSO₄ e CuSO₄; Folhas de feijão → 50% do Ca aplicado em 4 dias;

58 4. Nutrientes Foliares 4.5. Magnésio
Mg absorvido influenciado pela hora do dia de aplicação; Absorção foliar → troca entre íons de Mg²⁺; macieira absorve 20% em 24 horas; Moderadamente lavável cerca de 20% em 24 horas;

59 4. Nutrientes Foliares 4.6. Enxofre
Originado de queima de combustíveis fósseis; No Brasil acrescenta à queimadas → prática cultural Absorvido na forma de SO₄⁻² e também do ar SO₂; Absorção foliar → 48 horas cerca de 1/3 é absorvido e translocado; Pouco lavável → 5 horas de chuva artificial lava 10,5%;

60 4. Nutrientes Foliares 4.6. Micronutrientes
Exigidos em quantidades pequenas → fornecidos via foliar com economia do produto; Culturas como soja, cafeeiro, tomate e outras recebem aplicações sem as quais , dificilmente produziriam com qualidade;

61 Quadro 3. Resposta da soja à aplicação foliar de manganês.
Tratamento Produção sacas/ha testemunha 22 175 g Mn/ha 28 350 30 2 x 350 32 3 x 350 35 Fonte: Sanzonowicz e Silva (1997).

62 4. Nutrientes Foliares 4.7. Principais fontes de Macro Produto
Composição (%) Uréia 45 (N) Nitrato de Potássio 14 (N) + 46 (K₂O) Nitraato de Cálcio 15 (N) + 20 (Ca) Nitrato de Amônio 33 (N) Sulfato de Amônio 21 (N) + 24 (S) Ácido Fosfórico 64 (P₂O₅) Fosfato Diamônio (DAP) 18 (N) + 46 (P₂O₅) Fosfato Monoamônico (MAP) 10 (N) + 50 (P₂O₅) Superfosfato Simples 18 (P₂O₅) + 18 (Ca) + 12 (S) Superfosfato Triplo 42 (P₂O₅) + 15 (Ca) Colreto de Potássio 60 (K₂0) + 47 (Cl) Sulfato de Potássio 50 (K₂0) + 18 (S) Gesso 21 (Ca) + 16 (S) Hifróxido de Cálcio 50 (Ca) Sulfato de Magnésio 10 (Mg) + 18 (S) Nitrato de Magnésio 9 (Mg) + 11 (N) Enxofre Elementar (S)

63 Na₂B₄O₇.5H₂O + Na₂B₁₀O₁₆.10H₂O
4. Nutrientes Foliares 4.7. Principais fontes de Micro Elemento Fórmula Teor do Elemento (%) Boro - B Boráx Na₂B₄O₇.10H₂O 11 Solubor Na₂B₄O₇.5H₂O + Na₂B₁₀O₁₆.10H₂O 20 Ácido bórico H₃BO₃ 17 Cobre - Cu Sulfato CuSO₄.5H₂O 25 Óxido (OSO) Cu₂O 89 (ICO) CuO 75 Oxicloreto 3Cu(OH)₂.CuCl₂ 50 Nitrato Cu(NO₃)₂.H₂O 23 Hidróxido Cu(OH)₂ Cobalto - Co Co(NO₃)₂.6H₂O 18 CoSO₄.7H₂O 19 Ferro - Fe Sulfato (OSO) FeSO₄.7H₂O Cloreto (OSO) FeCl₂.4H₂O FeCl₃.6H₂O Nitrato (ICO) Fe(NO₃)₃.9H₂O 12 Manganês - Mn MnSO₄.3H₂O 26 Óxido MnO 41 Mn(NO₃)₂.6H₂O Cloreto MnCl₂ 43

64 cloreto, sulfato, nitrato borax ou outros boratos
Tabela 6. Recomendações para fornecimento de elementos por via foliar. Deficiência de Cultura Forma de aplicação Concentração Kg/100 litros Nitrogênio abacaxi, manga uréia 3,0 - 12,0 batatinha, chá 2,0 - 2,5 cana-de-açúcar tomateiro, macieira e videira 0,5 - 0,75 Fósforo cafeeiro super simples, fosfato 1,0 de amônio ou potássio 0,5 - 2,0 Potássio cloreto, sulfato, nitrato 0,5 citrus sulfato 0,6 - 1,2 Cálcio aipo, tomateiro cloreto 1,8 - 2,4 (podridão estilar) 0,6 - 2,4 Magnésio aipo, citrus, macieira crucíferas, cafeeiro 1,0 - 2,0 Boro aipo, alfafa, beterraba borax ou outros boratos crucíferas, frutíferas solúveis, ácido bórico 0,1 - 0,3 Cobre hortaliças, frutíferas, calda bordalesa e 0,2 - 0,5 Ferro abacaxi, sorgo 0,6 - 3,0 Manganês aipo, citrus, feijões, soja, tomateiro 0,4 - 0,8 Molibdênio citrus (mancha ama- rela), repolho, couve molibdato de sódio ou flor (Whiptail) de amônio 0,05 - 0,1 Zinco plantas anuais 0,25 - 0,4 plantas perenes 0,6 - 1,0

65 4. Nutrientes Foliares Sódio, silício e cobalto são considerados nutrientes benéficos Sódio benéfico para plantas fotossíntese C4 (necessário para a entrada do Piruvato na célula do mesófilo para recuperar o fosfoenolpiruvato (PEP); Silício (Si) contribui para as propriedades da parede celular; Cobalto (Co) é necessário para as bactérias fixadoras de N2;

66 5. Vantagens a) Custo alto de aplicação (pode ser reduzido quando aplicado conjuntamente com o tratamento fitossanitário e herbicidas de pós-emergência); b) Respostas rápidas; c) Efeito residual menor; d) Deficiências de micronutrientes; e) Problemas de compatibilidade e antagonismo; f) Micronutrientes metálicos em pH elevado;

67 6. Sugestões de pesquisas
Adubação foliar com Mn e glyphosate → soja transgênica tolerante ao glyphosate (alterações na absorção e no metabolismo do elemento pelas plantas); Absorção e utilização de aminoácidos; Aclimatização de bromélias;

68 Obrigado !


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