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As Construções Teóricas e Técnicas em torno dos Conceitos de Emergência e Desastre 1. Alexis Lorenzo Ruiz - Centro Latino-americano de Medicina de Desastres.

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1 As Construções Teóricas e Técnicas em torno dos Conceitos de Emergência e Desastre
1. Alexis Lorenzo Ruiz - Centro Latino-americano de Medicina de Desastres - Cuba 2. Susana Chames de Rozen - Sociedade Argentina de Psicologia das Emergências e dos Desastres - Argentina 3. Roberto Bastos Guimarães - Universidade Federal da Bahia - Brasil

2 Roberto Bastos Guimarães Universidade Federal da Bahia
As Construções Teóricas e Técnicas em torno dos Conceitos de Emergência e Desastre Roberto Bastos Guimarães Universidade Federal da Bahia

3 Sumário Importância dos desastres Conceitos Risco Vulnerabilidades
Gestão de Risco Tipos de desastre Formação de desastres Questionamentos

4 Importância os desastres

5 Conceitos Sinistro Desastre Emergência
Evento externo ao indivíduo ou grupo de indivíduos que altera as condições que estavam causando perturbações, danos, prejuízos sempre gerando vítmas podendo até ser fatal. Desastre É o sinistro que ultrapassa a capacidade de resposta da comunidade afetada Emergência Sinistro que pode ser absorvido (tratado e superado) pela comunidade afetada sem necessidade de auxílio externo

6 Conceitos (2) Ameaças Vulnerabilidade
Fenômenos naturais ou de origem tecnológica ou social que possam causar sinistros Vulnerabilidade Situação em que se encontram pessoas ou bens que permitam com maior ou menor facilidade a ocorrência de sinistros. A vulnerabilidade varia de acordo com cada ameaça.

7 Exemplos de vulnerabilidades por subdesenvolvimento (A)
Concentração da população nas cidades Pobreza (estrutural e conjuntural) Concentração de população em áreas de riscos Aglomeração e precariedade das habitações de Ville de Goyet (2003)

8 Exemplos de vulnerabilidades por subdesenvolvimento (B)
Deficiência no fornecimento de água e saneamento básico Deterioração das condições de saúde Desemprego e subemprego de Ville de Goyet (2003)

9 Exemplos de vulnerabilidades por subdesenvolvimento (C)
Deserção escolar Disparidade na distribuição da renda Falta de investimento em segurança de Ville de Goyet (2003)

10 Conceitos (3) A interação da ameaça e da vulnerabilidade em determinado momento e circunstância gera um risco. O Risco é a probabilidade da ocorrência de danos surgimento do fenômeno esperado, num lugar específico e com uma determinada magnitude.

11 Risco Risco = Ameaça X vulnerabilidade capacidade
Este é um dos enfoques de risco. Há abordagens de outros ramos do conhecimento: Sociologia, Psicologia, Direito, Epidemiologia e outros. Tratamos de influir na capacidade de Ville de Goyet (2003)

12 Situação atual Uma transição progressiva da resposta caso a caso [“apagando incêndios”] para uma visão integral Muitas iniciativas valiosas locais ou setorais com pouca coordenação É mais fácil gastar muito para uma resposta pouco eficiente que investir para prevenir algo que poderia não ocorrer… de Ville de Goyet (2003)

13 O ideal! Uma política nacional: Multissetorial
Compreendendo todos os aspectos desde a resposta até a prevenção Envolvendo todos os agentes: da comunidade e do setor privado Designando responsabilidades diferentes para ações de emergência e de desenvolvimento. de Ville de Goyet (2003)

14 Atuação na redução da vulnerabilidade
Alteração das condições estruturais Mudança das feições físicas Treinamento de pessoal técnico Educação da população Renda (Política a longo prazo) Compreensão das ameaças Percepção dos primeiros sinais, evolução e término Instrumentação de previsão e acompanhamento Fonte: de Ville de Goyet (2003) alterado para esta exposição

15 Alternativas para a mudança
Incoporar a perspectiva da gestão de riscos como eixo transversal nas políticas públicas nacionais, estaduais e municipais. Avaliar o impacto socio-ambiental nos projetos de desenvolvimento. Incluir a perspectiva da gestão de risco no período de recuperação. Gerar capacidades para enfrentar os riscos futuros associados à mudança climática. Melhorar a preparação e resposta frente aos casos de desastres, em relação aos riscos existentes na atualidade. Aprofundar os conhecimentos sobre a gravidade e a magnitude das ameaças, a vulnerabilidade e o impacto dos desastres. Profissionalização do recurso humano. Incorporar a temática de gênero Mudança cultural de Ville de Goyet (2003)

16 Gestão de Risco Processo eficiente de planejamento, organização, direção e controle dirigido: à redução de riscos, ao gerenciamento de desastre, e, a recuperação de eventos já ocorridos. Vide:

17 Abordagem de enfrentamento dos desastres
Pré-requisitos: Determinação das ameaças Determinação da vulnerabilidades Análise da capacidade Gerenciamento: Determinação do risco Preparação para o desastre Redução do risco

18 Tipos de desastres Naturais Tecnológicos Complexos

19 Formação do Desastre Mesmo para os desastres naturais uma parcela muito grande deles é formada a longo prazo... Elementos contibuintes para o desastre Sistema Produtivo Meio Ambiente Assentamentos humanos

20 Sistema produtivo Poluição Alteração do meio ambiente
Exploração rápida e predadora Tecnologia inadequada Não concebida em termos de sustentabilidade do meio-ambiente.

21 Formação de desastre natural
Volta Redonda Antiga plantação de café. Retirada da vegetação nativa. Resultado hoje. O “acidente natural” foi se formando ao longo do tempo Volta Redonda. Foto getilmente cedida pelo prof. Francisco Abreu

22 Meio ambiente Alterações bruscas Efeito Estufa Desmatamentos
Cortes e aterros Barragens Rodovias Efeito Estufa Gases dos automóveis Geração de energia

23 Formação de desastres: Resumo geral da contribuição do ser humano

24 Assentamentos humanos
Locais vulneráveis (+baratos) Destruição do meio-ambiente a curto prazo – aprendizado (?) a longo prazo

25 Desastres complexos Algumas hipóteses para caso conflito interno...

26 Desastres complexos

27 Indicadores para países em risco de colapso e conflitos internos
Fonte: Carnegie Commission on Preventing Deadly Conflict. Preventing deadly conflict: final report. Nueva York, NY, Carnegie Corporation, Apud Informe Mudndial sobre la Violencia y la Salud: Capítulo 8 La violencia colectiva

28 Casos de meninos-soldados em regiões de conflito
... el comportamiento militarizado de los niños puede conducir a un bajo grado de aceptación de las normas de la sociedad civil. Como señala la Organización Mundial de la Salud en su contribución al estudio de las Naciones Unidas sobre los niños soldados (78): “Los niños que pasan por las etapas evolutivas de la socialización y la adquisición del juicio moral em un entorno [militar] están mal preparados para reintegrarse a una sociedad no violenta. Adquieren uma autosuficiencia prematura, desprovista del conocimiento y las aptitudes para el juicio moral y para distinguir los comportamientos inapropiados de riesgo, reflejados ya sea en la violencia, el abuso de sustancias psicotrópicas o la agresión sexual.” Sua reabilitação constitue um de los principais desafios sociais e de saúde pública despois do conflicto armado...”

29 Nossa situação, aonde vamos?
E os nossos meninos (de 8, 10 anos com um “38” na cintura), armados, “guardiões dos traficantes”, como ficarão?

30 Referências de Ville de Goyet, C. (2003) Políticas para redução dos desastres, Curso Lideres, UFBA/OPS/SESAB/Min. Da Saúde; Salvador, acessado em maio 2006 Bonade, A. (2004) Políticas públicas na gestão de risco.

31 Questionamentos Além de nos prepararmos para o desastre, necessitamos discutir as suas origens e formações para evitar outros? Profissionais de Sociologia e Psicologia tem produzido trabalhos sobre riscos de acidentes. Como fazer para que esse trabalhos sejam estendidos para desastres e sejam, também levados a discussão por profissionais de outras áreas? Nossa situação de violência, praticamente em todo o Brasil, não exige uma atuação mais engajada do cidadão e governo numa atuação multissetorial?

32 Obrigado! rbg@ufba.br errebege@oi.com.br
Entrada do restaurante de Dádá- Alto das Pombas - Salvador

33 Taylor-Gooby, Peter and Zinn Jens O
Taylor-Gooby, Peter and Zinn Jens O. (2006) Current Directions in Risk Research: New Developments in Psychology and Sociology, Risk Analysis, Vol. 26, No. 2, Roberto Guimarães


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