Pré e Pós-Operatório: Bases Fundamentais

Apresentação em tema: "Pré e Pós-Operatório: Bases Fundamentais"— Transcrição da apresentação:

1 Pré e Pós-Operatório: Bases Fundamentais
Princípios da Antibioticoprofilaxia Cirúrgica Prof. Dr. Fernando Bellissimo Rodrigues

2 IMPACTO CLÍNICO DAS INFECÇÕES DO SÍTIO CIRÚRGICO
Clinical Infectious Diseases 2001; 33 (suppl. 2):S84-S93

3 IMPACTO CLÍNICO DAS INFECÇÕES DO SÍTIO CIRÚRGICO
Clinical Infectious Diseases 2001; 33 (suppl. 2):S84-S93

4 IMPACTO CLÍNICO DAS INFECÇÕES DO SÍTIO CIRÚRGICO
Clinical Infectious Diseases 2001; 33 (suppl. 2):S84-S93

5 IMPACTO CLÍNICO DAS INFECÇÕES DO SÍTIO CIRÚRGICO
Clinical Infectious Diseases 2001; 33 (suppl. 2):S84-S93

6 IMPACTO CLÍNICO DAS INFECÇÕES DO SÍTIO CIRÚRGICO
Clinical Infectious Diseases 2001; 33 (suppl. 2):S84-S93

7 IMPACTO FINANCEIRO DAS INFECÇÕES DO SÍTIO CIRÚRGICO
Infection Control and Hospital Epidemiology 2008 Jul;29(7):623-9

8 IMPACTO FINANCEIRO DAS INFECÇÕES DO SÍTIO CIRÚRGICO

9 ANTIBIOTICOPROFILAXIA
CIRÚRGICA

10 Antibioticoprofilaxia:
Quando indicar? A antibioticoprofilaxia cirúrgica está indicada nas situações em que ela efetivamente reduz a incidência de infecções. Principais indicações: • Cirurgias contaminadas, exceto orificiais; • Cirurgias potencialmente contaminadas; • Cirurgias limpas de grande porte e/ou com implante de prótese e/ou realizados em situações de emergência e/ou realizados em pacientes de maior risco. Para cirurgias infectadas, o uso do antibiótico se dará em caráter terapêutico.

11 Antibioticoprofilaxia:
Que droga(s) escolher? Espectro de ação: deve incluir a microbiota do sítio operatório. Lembrar que ela pode se modificar em pacientes com internação prolongada; Farmacocinética: disponibilidade preferencial pela via endovenosa, meia-vida prolongada, boa penetração tissular; Farmacodinâmica: preferência para drogas bactericidas; Toxicidade: a mais baixa possível; Custo: acessível; Baixo potencial de indução de resistência bacteriana.

12 Repique intra-operatório Repique pós-operatório
Antibioticoprofilaxia: Que droga(s) escolher? Droga Dose inicial Repique intra-operatório Repique pós-operatório Amicacina 10 a 15mg/Kg (EV) em 1h 7,5mg/Kg (EV) somente se grande sangramento não indicado Amoxicilina/ clavulanato 1g (EV) em bolus 500mg (EV) 4/4h em bolus 500mg (EV) 8h e 16h após última dose Cefazolina 2g (EV) em bolus 1g (EV) 3/3h em bolus 1g (EV) 8h e 16h após última dose Ceftriaxona 1g (EV) 6/6h em bolus 1g (EV) 12h após última dose Clindamicina 600mg (EV) em 1h 300mg (EV) 4/4h em 30 min 300mg (EV) 6/6h Gentamicina 3 a 5mg/Kg em 1h 1mg/Kg (EV) em 30 min somente se sangramento > 1litro Metronidazol 1,5g (EV) em 1h 500mg (EV) em 30 min somente se sangramento > 1litro Vancomicina 1g (EV) em 1h 500mg (EV) 6/6h em 30min

13 Antibioticoprofilaxia:
Quando iniciar?

14 Antibioticoprofilaxia: Quando repicar a dose no intra-operatório?

15 Antibioticoprofilaxia: Quando repicar a dose no pós-operatório?

16 Antibioticoprofilaxia: Quando repicar a dose no pós-operatório?
Para a maioria das cirurgias, dose única pré-op. é suficiente; Cirurgias com prótese, ou de grande porte, 24h é adequado; Nunca além disso! Nunca mesmo!!! Inf Cont Hosp Epidemiol october 2008, vol. 29, supplement 1 SHEA/IDSA practice recommendation

17 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os antimicrobianos não são inócuos e seu uso inspira cautela. Os antimicrobianos não substituem nenhum dos demais cuidados preventivos da ISC, incluindo a boa técnica cirúrgica. As condutas de antibioticoprofilaxia podem variar entre hospitais e serviços, mas estes princípios gerais devem ser seguidos sempre.

18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERRAZ, E. M. e col. "Antibioticoprofilaxia em Cirurgia". Programa de Atualização do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 2002. BRAVO NETO, G. P. "Antibioticoprofilaxia no Trauma". Programa de Atualização do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 2002. FERNANDES, A.T. "Infecção Hospitalar e suas Interfaces na Área da Saúde". Editora Arheneu, 1ª edição, 2000. WENZEL, R. "Prevention and Control of Nosocomial Infections". Ed. Williams & Wilkins, 3ª edição, 1997. TAVARES, W. "Manual de Antibióticos e Quimioterápicos Antiinfecciosos". Editora Arheneu, 3ª edição, 2001.

19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

20 ...a colheita obrigatória!
O plantio é livre.... ...a colheita obrigatória!