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Tópicos avançados em aprendizado e memória

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Apresentação em tema: "Tópicos avançados em aprendizado e memória"— Transcrição da apresentação:

1 Tópicos avançados em aprendizado e memória
Fundação Universidade Federal do Rio Grande Departamento de Ciências Fisiológicas - Laboratório de Comportameno Tópicos avançados em aprendizado e memória Daniela Martí Barros

2 Como ocorre o seu processamento?
Memória Como ocorre o seu processamento?

3 O que é a Memória? Memória é a aquisição, consolidação e evocação de informações. AQUISIÇÃO CONSOLIDAÇÃO RETENÇÃO EVOCAÇÃO tempo

4 O que é a Memória? Biologicamente, a memória consiste na estabilização de sinapses ativadas por um determinado estímulo, formando uma rede que pode ser posteriormente reativada.

5 Processos da Memória Declarativa
Informações sensoriais Memória de Trabalho extinção aquisição retenção consolidação evocação esquecimento Memória de Curta Duração seleção Memória de Longa Duração ou remota Adaptado LA Izquierdo, 2002

6 Memória de Trabalho - WM
É uma forma de memória online. Sua função é a de manter a informação ativa no cérebro apenas pelo tempo necessário para determinar se deve ou não ser armazenada. Decide, também, qual memória deve ser evocada em cada situação. Dura de segundos a poucos minutos. Não deixa traços. Baseia-se na atividade elétrica de neurônios do córtex pré-frontal.

7 Memória de Trabalho

8 Racionalizando as funções da Memória de Trabalho
A capacidade de processamento da WM é enorme, mas NÃO infinita. É saturável. Racionalizar o trabalho do “gerente” – dar folga nos momentos necessários. Aprender a dizer NÃO ao excesso de exigências. Há prioridades na vida – a SOBREVIVÊNCIA é sempre a maior.

9 Aprender a distinguir entre as informações que devemos deixar de lado e as que devemos guardar, e, entre estas, quais são aquelas às que devemos reagir rapidamente, é uma ARTE difícil. Ivan Izquierdo, 2004 A arte de esquecer

10 Memória de curta duração STM
Desde 1890 (William James) – memória de curta duração – aquela que dura poucas horas. O tempo necessário para que as memórias de longa duração se consolidem. A STM não requer alterações estruturais permamentes. STM – não requer síntese proteica.

11 Memória de longa duração LTM
LTM leva algum tempo para ser consolidada. LTM dura dias, meses, anos... Memórias remotas – LTM que duram muitos anos. Nas primeiras horas após sua aquisição são lábeis. Podem sofrer interferência de inúmeros fatores (traumatismos cranianos, eletrochoque convulsivos, uma variedade de drogas, ou ocorrência de outras memórias

12 Memória de longa duração LTM
Liberação moderada de hormônios do estresse (adrenalina, corticóides) minutos após a aquisição pode facilitar a LTM. A exposição excessiva aos hormônios do estresse pode levar a amnésia. Sofre interferência da “novidade”, na primeira hora após a aquisição. As LTM sofrem consolidação – processo que leva a fixação definitiva da memória.

13 MEMÓRIA DECLARATIVA OU MEMÓRIA PROCEDURAL
AQUISIÇÃO MT CONSOLIDAÇÃO LTM STM RETENÇÃO LTM EVOCAÇÃO LTM MT tempo

14 Classificação das Memórias
Declarativas/Explícitas lobo temporal medial, córtex parietal, córtex cingulado semânticas e episódicas Procedurais/Implícitas estriado e cerebelo hábitos STM e LTM

15 Formação das Memórias Declarativas
São as mais importantes clinicamente. Seus mecanismos foram estudados mais intensamente. Pouco se sabe sobre os mecanismos de formação das memórias procedurais.

16 Reflexos condicionados, memórias associativas e não associativas
Reação de orientação – resposta a qualquer estímulo ou conjunto de estímulos novos, não dolorosos. Habituação (não associativo) – a repetição da exposição a um estímulo leva à supressão gradual da reação orientação. É a forma mais simples de aprendizado. Extinção (associativa) – novo pareamento. Estímulo condicionado + ausência do estímulo incondicionado.

17 Reflexos condicionados, memórias associativas e não associativas
Ivan Pavlov (1926) – o pareamento de um estímulo novo com outro biologicamente significante (doloroso, prazeroso) que produza invariavelmente uma resposta (fuga, salivação, p.ex) – há a formação de uma resposta condicionada. Estímulo condicionado + (pareado) Estímulo incondicionado – RESPOSTA CONDICIONADA.

18 Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936)
Fisiologista russo 1904 – Nobel de Medicina ou Fisiologia (processos digestivos em animais) 1926 – reflexo condicionado

19 Condicionamento Pavloviano
Renato Sabbatini

20 Aprendizado instrumental ou Condicionamento operante
Uma variante dos reflexos condicionados. O animal aprende a fazer ou omitir uma resposta condicionada para obter ou evitar estímulo condiconado. Descoberto por Jerzy Konorski e Skinner (1937)

21 Condicionamento operante
Burrhus Frederic Skinner ( ) O reforço é o elemento-chave na teoria estímulo resposta de Skinner - Um reforço é  qualquer coisa que fortaleça a resposta desejada. Pode ser um elogio verbal, uma boa nota, ou um sentimento de realização ou satisfação crescente. A teoria também cobre reforços negativos -uma ação que evita uma conseqüência indesejada (retirada do estímulo aversivo).

22 Memória e emoções Toda a memória é adquirida num certo estado emocional. Cada estado emocional se acompanha de uma gama de fenômenos hormonais e neuro-humorais. Gravamos melhor, e temos menor tendência a esquecer, as memórias de alto conteúdo emocional – (biologicamente ativas – Pavlov).

23 Dependência de estado As memórias são adquiridas sob influência de um determinado “tônus” cerebral neuro-humoral e hormonal. As memórias são melhores evocadas quando o “tônus” neurohumoral e hormonal vigente no momento de sua aquisição se repete.

24 Modulação das memórias: Influência do nível de alerta, do nível de ansiedade e do estado de ânimo
estados de ânimo, emoções, nível de alerta, ansiedade e estresse modulam fortemente as memórias. O núcleo chave da modulação da aquisição e fases iniciais da consolidação é núcleo basolateral da amígdala. A amígdala responde a numerosos estímulos periféricos – sensoriais, hormonais e vegetativos.

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27 Uso e desuso das sinapses
A maior parte dos esquecimentos resulta na falta de uso das sinapses, ou seja, das conexões entre células nervosas. John Eccles, neurocientista australiano ( ) – o desuso das sinapses provoca atrofia e perda das funções.

28 Uso e desuso das sinapses
Acredita-se que a maioria das memórias é perdida, ao longo dos anos, pelo desuso das sinapses. Muitas memórias perdem-se não por desuso de sinapses, mas por morte celular. Parte da perda de agilidade e a lentidão crescente de nossos reflexos deste a adolescência até a senilidade se deve ao número cada vez menor de células nervosas que nosso cérebro conserva.

29 Exercitando a memória A repetição de uma determinada combinação de estímulos que produz uma memória leva a uma melhora desta (Pavlov) Leitura - requer a utilização de várias regiões corticais (córtex visual, motor, áreas corticais vinculadas à linguagem).

30 Exercitando a memória Estudar para quê?
... a incidência e a gravidade da principal doença da memória – Mal de Alzheimer , são menores em pessoas instruídas. Déficit de memória entre 50 e 60 – BENIGNO. Atinge em torno de 22% da população com 75 anos.

31 A arte de esquecer: uma primeira aproximação
A arte do bloqueio das memórias desnecessárias (memória de trabalho). Para a memória de longa duração – a arte de esquecer consiste basicamente na repressão, na extinção e na falsificação.

32 Repressão É a obliteração geralmente voluntária de alguma memória ou memórias ruins e prejudiciais. John Gabrieli e colaboradores (2004) – apresentaram pares de palavras diversamente relacionadas entre si e pediram para os sujeitos que ao ouvirem uma das palavras de cada par, bloqueassem a lembrança da outra. Restauração da memória reprimida – CUIDADO!!

33 Memórias acessórias Agendas, computadores, livros...
... é possível se manter informado e atualizado sobre quase todos os temas em quase qualquer lugar do mundo... ... o excesso de informações... ... dar férias ao excesso de informações é quase uma questão de sobrevivência.

34 Falsificação de memórias
Muitas vezes involuntariamente, outras nem tanto, criamos memórias falsas a partir de dados reais. Um momento particularmente apto para modificar memórias é quando as reativamos para evocá-las. As memórias podem ser mais facilmente falsificadas nas primeiras horas depois da aquisição. Elizabeth Loftus (década 1970) – mostraram a vários indivíduos fotos de acidente automobilístico e depois fizeram perguntas distintas... Experimento Dra. Marcia Chaves (UFRGS)

35 A arte de esquecer Três grandes formas de esquecer
Bloqueio – fenômeno aprendido para “desintoxicar” a memória de trabalho. Repressão – John Gabrieli e cols. Extinção – redução geralmente gradual da resposta a um estímulo condicionado pela repetição deste estímulo desvinculado de recompensas ou castigos.

36 Diferença entre habituação e extinção
Habituação consiste na inibição de respostas naturais, não aprendidas. Extinção consiste na diminuição gradativa de uma resposta condicionada a este estímulo (quando apresentado sozinho) – Pavlov. Extinção – requer processos neuroquímicos específicos, expressão gênicas e síntese proteica. A reapresentação do estímulo provoca “recuperação espontânea”.

37 Extinção forçada e o aprendizado de reversão
... muitas vezes somos obrigados a extinguir imediatamente alguma memória e substituí-la por outra completamente contrária. Ex.queda das ditaduras.

38 Papel terapêutico da extinção
Fobias Doenças psiquiátricas vinculadas com o medo. Síndrome do pânico, angústia, ansiedade generalizada. Estresse pós traumático (veteranos de guerra, ex-prisioneiros) Transtorno obcessivo-compulsivo (TOC).


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