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Mnemosine - A memória personificada, filha de Urano (o Céu) e de Gaia (a Terra), é uma das seis Titanides. Durante nove noites seguidas Zeus a possuiu.

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1 Mnemosine - A memória personificada, filha de Urano (o Céu) e de Gaia (a Terra), é uma das seis Titanides. Durante nove noites seguidas Zeus a possuiu na Pieria e dessa união nasceram as nove Musas.   Titanides - Seis filhas de Urano (o Céu) e de Gaia (a Terra), chamadas Febe, Mnemosine, Rea, Téia ou Tia, Têmis e Tetis. Musas - As nove filhas de Mnemosine (a Memória) e Zeus. Além de inspirar os poetas e os literatos em geral, os músicos e os dançarinos e mais tarde os astrônomos e os filósofos, elas também cantavam e dançavam nas festas dos Deuses olímpicos, conduzidas pelo próprio Apolo. Na época romana elas ganharam atribuições específicas: Calíope era a musa da poesia épica, Clio da História, Euterpe da música das flautas, Erato da poesia lírica, Terpsícore da dança, Melpomene da tragédia, Talia da comédia, Polímnia dos hinos sagrados e Urânia da astronomia. Kury, Mário da Gama. (1990). Dicionário de Mitologia  Grega e Romana. Jorge Zahar Editor Ltda. Rio de Janeiro, RJ. pp. 405. Filha de Urano (o Céu) e de Gaia (a Terra); da união com Zeus gerou as Musas.

2 MEMÓRIA Função cognitiva (do SNC) que permite o registro de experiências novas e a recordação de outras passadas. Processo dinâmico de aquisição (codificação), retenção e evocação de informações. Processo de armazenamento de informações adquiridas ontogeneticamente, que podem ser evocadas em qualquer momento. Processo que promove: Introdução - definições Processo de Memorização Modelo síntese: sintetiza muito do que se sabe sobre memória, - não tudo, óbvio, quem nos dera ter um modelo que conseguisse sintetizar tudo sobre memória. Enfim, é uma síntese de muito do que tem sido dito, discutido, apresentado na literatura; muito do que tem sido proposto como modelos de memória Representação de informações no SN Modelos que deram origem a síntese Memória operacional/referência e mapa cognitivo - o´keefe nadel: modelo usado predominantemente em experimentos de memória com animais; 99% dos pesquisadores que trabalham com memória de animais não humanos discutem esse modelo (ou para criticar, ou para reafirmar suas idéias). Amnésia temporal e sindrome de korsakof – amnésia diencefálica- para ilustrar o modelo síntese memória como um sistema dinâmico de codificação, armazenamento e recuperação de informações, e não mais um mero depósito de conhecimento. Codificação - refere-se ao processo activo de armazenar informação no cérebro Armazenamento - refere o processo de manter a informação na memória Recuperação - refere o processo activo de localizar e utilizar a informação armazenada na memória recordar- recuperação auto-iniciada reconhecer - perceber informação como familiar pista - acontecimento, sensação, dica verbal que desencadeia a recordação • Codificar (introduzir a informação no cérebro) • Armazenar (manter a informação segura algures) • Recuperar (poder recuperá-la mais tarde ) Memória Do ponto de vista comportamental, a memória é definida como uma modificação mais ou menos permanente das relações do organismo com o seu meio (portanto, uma mudança no comportamento), que ocorre como resultado da prática, da experiência e/ou observação. O aprendizado é a aquisição dessas modificações. Processo de armazenamento de informações adquiridas ontogeneticamente, que podem ser evocadas em qualquer momento, i.e. podem estar disponíveis para um comportamento relacionado a um contexto. Processo que envolve, portanto, a aquisição, retenção e evocação de informações. Processo que permite (capacita) o organismo a alterar (modificar) o comportamento em função da aprendizagem. Capacidade de alterar o comportamento em função de experiências anteriores. Modificação mais ou menos permanente das relações do organismo com o seu meio (mudança no comportamento) que ocorre como resultado da prática, da experiência e/ou observação. O aprendizado é a aquisição dessas modificações. 0:00

3 EVENTO + Momento de Ocorrência
Aprendizagem Complexa Memória MAPAS COGNITIVOS Desempenham um papel singular na MEMÓRIA, Permitem uma experiência ser ligada a outra: a ligação entre experiências de um mesmo evento experiências de vários eventos. Mapa Ambiente 1 EVENTO Momento de Ocorrência Gallistel (1989) sugere que a "hora marcada" e o "endereço marcado" (local onde a experiência ocorreu) desempenham um papel singular como variáveis indexadoras na memória, variáveis que permitem uma experiência ser ligada a outra, permitem a ligação entre as experiências de um mesmo evento ou de vários eventos. 0:00

4 Memória Gallistel (1989) sugere que a "hora marcada" e o "endereço marcado" (local onde a experiência ocorreu) desempenham um papel singular como variáveis indexadoras na memória, variáveis que permitem uma experiência ser ligada a outra, permitem a ligação entre as experiências de um mesmo evento ou de vários eventos. 0:00

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6 MEMÓRIA e o SISTEMA NERVOSO
Não é processada em uma única região cerebral Os processos neurofisiológicos subjacentes à memória seriam controlados e modulados pelo funcionamento integrado de diferentes regiões do sistema nervoso. A contribuição de cada região para o processo depende da natureza da informação processada Teoria da Memória Declarativa Não existe uma única região cerebral para a memória e muitas partes do encéfalo participam da representação de um único evento. A idéia é de que a memória seja amplamente distribuída, mas diferentes áreas armazenem diferentes aspectos do todo (Squire & Kandel, 2003). Acredita-se que os processos neurofisiológicos subjacentes à memória sejam controlados e modulados pelo funcionamento integrado de diferentes regiões do próprio sistema nervoso, assim, parte substancial das pesquisas sobre memória direciona-se à identificação dessas regiões. distinção entre tipos de memória; proposta da existência de múltiplos sistemas de memória. 0:00

7 Memória de curta-duração a
Sistemas de Memória Memória de Trabalho a Memória c Operacional Memória de Longo -Prazo Memória Declarativa Explícita Episódica Semântica Memória Não-Declarativa Implícita Habilidades Hábitos Condicionamento Clássico Habituação Pré-Ativação Memória imediata b Memória de curta-duração a Memória de curto-prazo c Mem. Trabalho Quanto à dimensão temporal, a memória é dividida em três categoriais básicas denominadas memória de trabalho, memória de curto prazo e memória de longo prazo (Matlin, 2004). A memória de trabalho permite reter temporariamente a informação nova que é utilizada em processos como compreensão, aprendizagem e raciocínio. Compreende um sistema tripartido que manipula as informações enquanto uma tarefa é executada, e é composto por um circuito fonológico, um bloco visuo-espacial e o sistema executivo central (Petit & Zago, 2005). O circuito fonológico conserva a memória por alguns segundos através de um processo de ensaio tipo repetição vocal ou mental que transforma estímulos como números ou letras em um código fonológico. É o mecanismo utilizado para memorizar um número de telefone, por exemplo, quando o repetimos mentalmente até o discarmos. O bloco visuo-espacial permite a conservação e manipulação da informação visual e espacial por alguns segundos, permitindo a localização e a circulação em locais desconhecidos (Baddeley, 2004). O sistema executivo central supervisiona e integra a informação oriunda dos dois primeiros subsistemas e as utiliza para gerenciar as mais diversas atividades cognitivas que fazem uso da memória de trabalho. As regiões cerebrais que têm sido relacionadas a esse sistema são o hipocampo (Potier, Billard e Dutar, 2005) e o córtex pré-frontal (Bullock, 2005). Essas regiões possuem um papel fundamental, pois os processos executivos que elas controlam são cruciais na seleção de estratégias e no processamento de estímulos e conseqüentemente na aprendizagem e armazenagem efetivas (Baddeley, 2004). córtex pré-frontal (situado anteriormente às regiões motoras). Mem. Recente – curto-prazo A memória de curto prazo é a memória que pode ser armazenada por um período de segundos a vários dias. A informação estocada é utilizada e depois descartada ou reorganizada para que permaneça na memória de longo prazo. Mem. Longo prazo Essa, por sua vez, possui uma grande capacidade para armazenar informações durante um tempo que chegar a dezenas de anos. Costuma-se subdividi-la em memória implícita (ou não-declarativa) e explícita (ou declarativa) conforme as diferentes modalidades de informação que armazenam (Jaffard, 2005). A memória implícita diz respeito ao conteúdo que, depois de aprendido, pode ser acessado indiretamente através do desempenho sem que haja necessidade de recordação consciente. Também chamado de aprendizagem, esse padrão é subdividido de acordo com o modo como ocorre a aquisição da informação. Algumas formas de memória implícita como aprendizagem de habilidades motoras e aquisição de hábitos podem ser observadas em praticamente todas as espécies. Uma outra modalidade é a ativação (do termo inglês priming), cuja função é aprimorar a percepção de estímulos recentes sem que haja consciência da eficácia da percepção. É como se cada informação deixasse um vestígio que a torna familiar para que seja reconhecida mais rapidamente na próxima vez que ela for apresentada (Squire & Kandel, 2005a). Esse processo é claramente afetado em portadores da DA (Baddeley, 2004). Por fim, o condicionamento clássico é um tipo de aprendizagem não-declarativa que se dá com rapidez em seres humanos e animais. Basta uma única experiência para criá-lo, e, uma vez estabelecida, a resposta persiste por um longo período. É comum em experiências traumáticas quando se associa um estímulo a um acontecimento negativo, como por exemplo, ter medo de cães por ter sido mordido por um (Squire & Kandel, 2005b). Anatomicamente, os vários tipos de memória implícita parecem refletir diferentes partes do cérebro, dependendo das estruturas necessárias para o processamento em questão. A memória explícita refere-se a toda informação que, depois de armazenada, pode ser recordada conscientemente e verbalizada (no caso de humanos). Assim como os demais construtos da memória, é dividida em dois subsistemas: episódica e semântica. A memória episódica diz respeito à capacidade de recordar eventos específicos do passado e “revive-los”, seja mentalmente ou verbalmente através do relato. A memória episódica é o conhecimento genérico do mundo, da língua, da sociedade, dos instrumentos e do uso desses para realizar tarefas. Ao contrario da memória implícita, a explícita parece depender anatomicamente de um sistema que liga o hipocampo aos lobos temporais e frontais, chamado Circuito de Papez (Baddeley, 2004). Em seres humanos, a atual taxonomia indica que há correspondência entre cada sistema de memória e as estruturas cerebrais indispensáveis para o seu funcionamento. A idéia que predomina atualmente é a de que tanto os diferentes sistemas de memória quanto seus suportes neuroanatômicos interagem, cooperam entre si nas três diferentes fases compreendidas pela memória: aquisição, conservação e evocação (Jaffard, 2005), o que explicaria as dificuldades específicas encontradas na DA, uma vez que as primeiras regiões afetadas pela demência são justamente aquelas relacionadas à armazenagem e recordação de informações recentes (Figura 3). A morte neuronal expressiva no hipocampo e lobos temporais, típica na DA, reflete clinicamente escores abaixo do normal em testes neuropsicológicos que avaliam a memória em seus mais diversos aspectos. Charchat et al. (2001) destacam o reconhecimento de faces, de imagens e de palavras e números ouvidos ou lidos como as habilidades mnemônicas mais prejudicadas em testes específicos. Memória de trabalho b [a] IZQUERDO, I. Memória. Editora Artmed, Porto Alegre, 2002. [b] SQUIRE, R.S.; KANDEL, E.R. Memória. Da mente às moléculas. Trad. C. DALMAZ; J.A. QUILFELDT, Editora Artmed, Porto Alegre, 2003. [c] XAVIER, G.F. A modularidade da memória e o sistema nervoso. Psicologia-USP, v.4, pp , 0:00

8 Giro Parahipocampal (cortices entorinal, peririnal e parahipocampal)
Lobo Temporal MEDIAL Giro Parahipocampal (cortices entorinal, peririnal e parahipocampal) Formação Hipocampal (giro denteado, corno de Ammon (CA1,CA2 e CA3), subículo e córtex entorinal Amigdala MEMÓRIA. Lobo Temporal Medial: 1. Formação Hipocampal (Giro Denteado, Corno de Ammon, Subículo e Córtex Entorrinal) 2. Córtex Perirrinal 3. Córtex Para-hipocampal 4. Amígdala  

9 Compreensão das frases
Autobiográfica Guarda informação sobre eventos experenciados. Ex. “O primeiro beijo. Aquela aula etc..” L. TEMPORAL MEDIAL hipocampo, DIENCEFÁLICAS corpos mamilares CÓRTICES SENSORIAIS E ASSOCIATIVOS ANTES DEPOIS CONSOLIDAÇÃO Guarda informação sobre fatos: Palavras, símbolos e os seus significados; fórmulas, conceitos e relações. Ex. “AZUL” refere-se ao seu significado e não à evocação de um acontecimento. L. TEMPORAL MEDIAL hipocampo, DIENCEFÁLICAS corpos mamilares CÓRTICES SENSORIAIS E ASSOCIATIVOS ANTES DEPOIS CONSOLIDAÇÃO Habilidades Hábitos NÚCLEO CAUDADO E PUTAMEN (Neoestriado) CÓRTICES SENSORIAS, MOTORES E ASSOCIATIVOS  Motoras Emocionais (medo)  CEREBELO AMÍGDALA “saber que” Acesso consciente ao conteúdo da informação. Memória para eventos, fatos, palavras, faces, música etc.. Processo de consolidação depende do Sistema de Memória Operacional “saber como” (de PROCEDIMENTO) Resulta da experiência, porém é expressa como uma mudança no comportamento, não como uma lembrança . Depois de se tornar automática, não há acesso consciente ao conteúdo da informação. Processo de consolidação NÃO depende do LOBO TEMPORAL MEDIAL Repetição da tarefa  ativação CÓRTICES SENSORIAIS E ASSOCIATIVOS Armazenamento permanente. As informações são armazenadas após o processo de consolidação. Armazenamento temporário de segundos a minutos. Capacidade limitada a 7 itens (chunks=blocos). Mantida por processos de atenção e ensaio. CÓRTEX PRÉ-FRONTAL Armazenamento temporário – em função da utilidade da informação (seg.-dias). Apagadas Consolidação  M. Longo Prazo Fundamental na formação de novas memórias  consolidação. LOBO TEMPORAL MEDIAL (hipocampo), DIENCEFÁLICAS (corpos mamilares)  CÓRTICES SENSORIAIS E ASSOCIATIVOS facilitação do desempenho em função da apresentação prévia de informações  NEOCÓRTEX x Sistemas de Memória Memória de Trabalho Memória Operacional Memória de Longo -Prazo Memória Declarativ a Explícita Episódica Semântica Memória Não- Declarativ a Implícita Habilidades Hábitos Condiciona mento Clássico Habituação Pré-Ativação L Frontal L Parietal L Temporal L Occipital C. Pré-Frontal ouvidas escritas Compreensão das frases cálculo Mem. Trabalho Quanto à dimensão temporal, a memória é dividida em três categoriais básicas denominadas memória de trabalho, memória de curto prazo e memória de longo prazo (Matlin, 2004). A memória de trabalho permite reter temporariamente a informação nova que é utilizada em processos como compreensão, aprendizagem e raciocínio. Compreende um sistema tripartido que manipula as informações enquanto uma tarefa é executada, e é composto por um circuito fonológico, um bloco visuo-espacial e o sistema executivo central (Petit & Zago, 2005). O circuito fonológico conserva a memória por alguns segundos através de um processo de ensaio tipo repetição vocal ou mental que transforma estímulos como números ou letras em um código fonológico. É o mecanismo utilizado para memorizar um número de telefone, por exemplo, quando o repetimos mentalmente até o discarmos. O bloco visuo-espacial permite a conservação e manipulação da informação visual e espacial por alguns segundos, permitindo a localização e a circulação em locais desconhecidos (Baddeley, 2004). O sistema executivo central supervisiona e integra a informação oriunda dos dois primeiros subsistemas e as utiliza para gerenciar as mais diversas atividades cognitivas que fazem uso da memória de trabalho. As regiões cerebrais que têm sido relacionadas a esse sistema são o hipocampo (Potier, Billard e Dutar, 2005) e o córtex pré-frontal (Bullock, 2005). Essas regiões possuem um papel fundamental, pois os processos executivos que elas controlam são cruciais na seleção de estratégias e no processamento de estímulos e conseqüentemente na aprendizagem e armazenagem efetivas (Baddeley, 2004). córtex pré-frontal (situado anteriormente às regiões motoras). Mem. Recente – curto-prazo A memória de curto prazo é a memória que pode ser armazenada por um período de segundos a vários dias. A informação estocada é utilizada e depois descartada ou reorganizada para que permaneça na memória de longo prazo. Mem. Longo prazo Essa, por sua vez, possui uma grande capacidade para armazenar informações durante um tempo que chegar a dezenas de anos. Costuma-se subdividi-la em memória implícita (ou não-declarativa) e explícita (ou declarativa) conforme as diferentes modalidades de informação que armazenam (Jaffard, 2005). A memória implícita diz respeito ao conteúdo que, depois de aprendido, pode ser acessado indiretamente através do desempenho sem que haja necessidade de recordação consciente. Também chamado de aprendizagem, esse padrão é subdividido de acordo com o modo como ocorre a aquisição da informação. Algumas formas de memória implícita como aprendizagem de habilidades motoras e aquisição de hábitos podem ser observadas em praticamente todas as espécies. Uma outra modalidade é a ativação (do termo inglês priming), cuja função é aprimorar a percepção de estímulos recentes sem que haja consciência da eficácia da percepção. É como se cada informação deixasse um vestígio que a torna familiar para que seja reconhecida mais rapidamente na próxima vez que ela for apresentada (Squire & Kandel, 2005a). Esse processo é claramente afetado em portadores da DA (Baddeley, 2004). Por fim, o condicionamento clássico é um tipo de aprendizagem não-declarativa que se dá com rapidez em seres humanos e animais. Basta uma única experiência para criá-lo, e, uma vez estabelecida, a resposta persiste por um longo período. É comum em experiências traumáticas quando se associa um estímulo a um acontecimento negativo, como por exemplo, ter medo de cães por ter sido mordido por um (Squire & Kandel, 2005b). Anatomicamente, os vários tipos de memória implícita parecem refletir diferentes partes do cérebro, dependendo das estruturas necessárias para o processamento em questão. A memória explícita refere-se a toda informação que, depois de armazenada, pode ser recordada conscientemente e verbalizada (no caso de humanos). Assim como os demais construtos da memória, é dividida em dois subsistemas: episódica e semântica. A memória episódica diz respeito à capacidade de recordar eventos específicos do passado e “revive-los”, seja mentalmente ou verbalmente através do relato. A memória episódica é o conhecimento genérico do mundo, da língua, da sociedade, dos instrumentos e do uso desses para realizar tarefas. Ao contrario da memória implícita, a explícita parece depender anatomicamente de um sistema que liga o hipocampo aos lobos temporais e frontais, chamado Circuito de Papez (Baddeley, 2004). Em seres humanos, a atual taxonomia indica que há correspondência entre cada sistema de memória e as estruturas cerebrais indispensáveis para o seu funcionamento. A idéia que predomina atualmente é a de que tanto os diferentes sistemas de memória quanto seus suportes neuroanatômicos interagem, cooperam entre si nas três diferentes fases compreendidas pela memória: aquisição, conservação e evocação (Jaffard, 2005), o que explicaria as dificuldades específicas encontradas na DA, uma vez que as primeiras regiões afetadas pela demência são justamente aquelas relacionadas à armazenagem e recordação de informações recentes (Figura 3). A morte neuronal expressiva no hipocampo e lobos temporais, típica na DA, reflete clinicamente escores abaixo do normal em testes neuropsicológicos que avaliam a memória em seus mais diversos aspectos. Charchat et al. (2001) destacam o reconhecimento de faces, de imagens e de palavras e números ouvidos ou lidos como as habilidades mnemônicas mais prejudicadas em testes específicos. 0:00

10 Armazenamento temporário – em função da utilidade da informação (seg
Armazenamento temporário – em função da utilidade da informação (seg.-dias). Apagadas Consolidação  M. Longo Prazo Fundamental na formação de novas memórias  consolidação. LOBO TEMPORAL MEDIAL (hipocampo), DIENCEFÁLICAS (corpos mamilares) CÓRTICES SENSORIAIS E ASSOCIATIVOS Núcleo Septal Corpos Mamilares Tálamo G.Hipocampal Hipocampo e córtices associados – o córtex entorrinal, o córtex parahipocampal e o córtex perirrinal Corpos mamilares e tálamo Exemplos: estacionamento; dentista/médico Mem. Recente – curto-prazo A memória de curto prazo é a memória que pode ser armazenada por um período de segundos a vários dias. A informação estocada é utilizada e depois descartada ou reorganizada para que permaneça na memória de longo prazo. 2. Memória Operacional (Xavier, 1993). Também chamada de memória de curta-duração (Izquierdo, 2002) ou memória de trabalho (Squire & Kandel, 2003). Este tipo de memória mantém as informações durante um período variável de tempo em função da utilidade da informação; sua capacidade não é limitada a um número específico de itens. Este tipo de memória deixa traços e produz arquivos, que em determinado momento podem ser “apagados” ou então, “transferidos” definitivamente para o sistema de memória de longo prazo. Este tipo de memória depende dos respectivos sítios de processamento sensoriais - de acordo com origem perceptual da informação – e de estruturas do lobo temporal, em especial da formação hipocampal. A função das estruturas do lobo temporal seria a de manter o nível de atividade local nos sítios de processamento inicial da informação e, assim, desencadear os processos de alteração na eficiência sináptica até sua mudança permanente. Essa seria a razão pela qual as estruturas do lobo temporal são necessárias para aprendizagens com treino único ou armazenamento de eventos específicos. A independência dos sistemas de memória não-declarativa em relação às estruturas do lobo temporal estaria associada ao fato de que a repetição de um dado processamento manteria o nível de atividade necessário nas estruturas de processamento para que ocorra a alteração da eficiência sináptica. Voltar 0:00

11 Voltar Habilidades Hábitos NÚCLEO CAUDADO E PUTAMEN (Neoestriado)
CÓRTICES SENSORIAS, MOTORES E ASSOCIATIVOS Exemplo Habilidades: motoras, perceptuais e cognitivas tarefas de traçado bimanual, escrever ou ler palavras invertidas por espelho; (utilização de espelho:fazer a barba) solucionar jogo da Torre de Hanói ou quebra-cabeças. Hábitos discriminação simples, associações simples entre estímulos e respostas; comportamentos ou hábitos resultantes de treinamento. Mem. Recente – curto-prazo A memória de curto prazo é a memória que pode ser armazenada por um período de segundos a vários dias. A informação estocada é utilizada e depois descartada ou reorganizada para que permaneça na memória de longo prazo. 2. Memória Operacional (Xavier, 1993). Também chamada de memória de curta-duração (Izquierdo, 2002) ou memória de trabalho (Squire & Kandel, 2003). Este tipo de memória mantém as informações durante um período variável de tempo em função da utilidade da informação; sua capacidade não é limitada a um número específico de itens. Este tipo de memória deixa traços e produz arquivos, que em determinado momento podem ser “apagados” ou então, “transferidos” definitivamente para o sistema de memória de longo prazo. Este tipo de memória depende dos respectivos sítios de processamento sensoriais - de acordo com origem perceptual da informação – e de estruturas do lobo temporal, em especial da formação hipocampal. A função das estruturas do lobo temporal seria a de manter o nível de atividade local nos sítios de processamento inicial da informação e, assim, desencadear os processos de alteração na eficiência sináptica até sua mudança permanente. Essa seria a razão pela qual as estruturas do lobo temporal são necessárias para aprendizagens com treino único ou armazenamento de eventos específicos. A independência dos sistemas de memória não-declarativa em relação às estruturas do lobo temporal estaria associada ao fato de que a repetição de um dado processamento manteria o nível de atividade necessário nas estruturas de processamento para que ocorra a alteração da eficiência sináptica. Voltar 0:01

12 Exemplo: Indique quais dedos de qual mão utilizaria para digitar cada uma das letras listadas: adoroaneve Para tal tem que imaginar o movimento ou fazer os movimentos dos dedos. 3. Memória de Longo Prazo (Xavier, 1993 e 1996, Izquierdo, 2002, Squire & Kandel, 2003). b. Memória Não-Declarativa ou Implícita Também chamada de memória de procedimento ou procedimental. As informações deste sistema são adquiridas gradualmente ao longo de diversas experiências, depende de mudanças cumulativas que ocorrem a cada ocasião em que o sistema é acionado. Isso implica que o sistema não-declarativo requer treinamento repetitivo para a aquisição do comportamento e que a aquisição ocorre de forma gradual. As experiências são convertidas em algum processo que modifica a natureza do organismo, suas habilidades ou as regras pelas quais ele opera, mesmo que elas sejam inacessíveis como experiências individuais. As informações processadas neste sistema resultam da experiência, porém, a evocação é expressa como uma mudança no comportamento, não como uma lembrança (recordação); sendo assim, só pode ser evidenciada por meio do desempenho. Depois de tornada automática, não há acesso consciente ao conteúdo da informação e o processo é independente da atenção. As alterações nos sistemas de processamento para modificação da eficiência sináptica se dá em função de sua utilização repetitiva, ou seja, do treino. O processo de consolidação não depende das estruturas do lobo temporal, mas sim da tarefa, o que provoca a ativação repetida nos sítios de processamento sensoriais. Os sub-sistemas da memória não-declarativa estão associados a diferentes estruturas do sistema nervoso: habilidades e hábitos gânglios basais, pré-ativação ao neocórtex, condicionamento clássico simples relacionado à amígdala nas respostas emocionais e ao cerebelo nas respostas da musculatura esquelética, e aprendizagem não-associativa à vias reflexas. Voltar 0:02

13 Fatores Facilitadores do Processo de Memória
No. de ASSOCIAÇÕESCOGNITIVAS e AFETIVAS MOTIVAÇÃO SONO ATENÇÃO Não se pode falar de memória sem falar de Amnésia é a incapacidade parcial ou total de reter e evocar informações. Qualquer processo que interfira com a formação de uma memória a curto-prazo ou a sua fixação em memória de longo prazo resulta em amnésia. Amnésia é a incapacidade parcial ou total de reter e evocar informações. Amnésia Retrógrada ( Distúrbio de Evocação): Incapacidade de recordar acontecimentos ocorridos antes do estabelecimento do distúrbio. Amnésia Anterógrada (Distúrbio de Retenção): Incapacidade de armazenar novas informações. Pessoas que tenham lesões nas estruturas temporais mediais apresentam a chamada amnésia orgânica, ou síndrome amnésica ou amnésia do LTM: Caracterizada por uma amnésia anterógrada. Amnésia retrógrada em graus variados mas restrita aos anos, meses ou dias que antecederam o agente amnésico; a memória para eventos remotos se mantém intacta. Deficiência na formação de novas memórias: memória operacional e memória declarativa (episódica e semântica). As memórias não declarativas e a memória imediata estão preservadas. 0:03

14 Fatores Prejudiciais ao Processo de Memória
Estresse, ansiedade, depressão Falta MOTIVAÇÃO Falta SONO Falta ATENÇÃO Não se pode falar de memória sem falar de Amnésia é a incapacidade parcial ou total de reter e evocar informações. Qualquer processo que interfira com a formação de uma memória a curto-prazo ou a sua fixação em memória de longo prazo resulta em amnésia. Amnésia é a incapacidade parcial ou total de reter e evocar informações. Amnésia Retrógrada ( Distúrbio de Evocação): Incapacidade de recordar acontecimentos ocorridos antes do estabelecimento do distúrbio. Amnésia Anterógrada (Distúrbio de Retenção): Incapacidade de armazenar novas informações. Pessoas que tenham lesões nas estruturas temporais mediais apresentam a chamada amnésia orgânica, ou síndrome amnésica ou amnésia do LTM: Caracterizada por uma amnésia anterógrada. Amnésia retrógrada em graus variados mas restrita aos anos, meses ou dias que antecederam o agente amnésico; a memória para eventos remotos se mantém intacta. Deficiência na formação de novas memórias: memória operacional e memória declarativa (episódica e semântica). As memórias não declarativas e a memória imediata estão preservadas. 0:03

15 Incapacidade parcial ou total de reter e evocar informações.
AMNÉSIA Incapacidade parcial ou total de reter e evocar informações. Qualquer processo que interfira com a formação de uma memória a curto-prazo ou a sua fixação em memória de longo prazo resulta em amnésia. Amnésia Retrógrada - Distúrbio de Evocação: Incapacidade de recordar acontecimentos ocorridos antes do estabelecimento do distúrbio. Amnésia Anterógrada - Distúrbio de Retenção: Incapacidade de armazenar novas informações. Não se pode falar de memória sem falar de Amnésia é a incapacidade parcial ou total de reter e evocar informações. Qualquer processo que interfira com a formação de uma memória a curto-prazo ou a sua fixação em memória de longo prazo resulta em amnésia. Amnésia é a incapacidade parcial ou total de reter e evocar informações. Amnésia Retrógrada ( Distúrbio de Evocação): Incapacidade de recordar acontecimentos ocorridos antes do estabelecimento do distúrbio. Amnésia Anterógrada (Distúrbio de Retenção): Incapacidade de armazenar novas informações. Pessoas que tenham lesões nas estruturas temporais mediais apresentam a chamada amnésia orgânica, ou síndrome amnésica ou amnésia do LTM: Caracterizada por uma amnésia anterógrada. Amnésia retrógrada em graus variados mas restrita aos anos, meses ou dias que antecederam o agente amnésico; a memória para eventos remotos se mantém intacta. Deficiência na formação de novas memórias: memória operacional e memória declarativa (episódica e semântica). As memórias não declarativas e a memória imediata estão preservadas. 0:03

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17 Amnésia do LTM ou Orgânica Lesões nas estruturas temporais mediais
Caracterizada por uma amnésia anterógrada. Amnésia retrógrada em graus variados mas restrita aos anos, meses ou dias que antecederam o agente amnésico; a memória para eventos remotos se mantém intacta. Deficiência na formação de novas memórias: memória operacional e memória declarativa (episódica e semântica). As memórias não declarativas e a memória imediata estão preservadas. Pessoas que tenham lesões nas estruturas temporais mediais apresentam a chamada amnésia orgânica, ou síndrome amnésica ou amnésia do LTM Depende do sistema límbico, envolvido nos processos de retenção e consolidação de informações novas. Hoje em dia também se supõe que a consolidação temporária da informação envolve estruturas como o hipocampo, a amígdala, o córtex entorrinal e o giro para-hipocampal, sendo depois transferida para as áreas de associação do neocórtex parietal e temporal. As vias que chegam e que saem do hipocampo também são importantes para o estudo da anatomia da memória. Inputs (que chegam) são constituídos pela via fímbria-fórnix ou pela via perfurante. Importantes projecções de CA1 para os córtices subiculares adjacentes fazem parte dos outputs (que saem) do hipocampo. Existem também duas vias hipocampais responsáveis por interconexões do próprio sistema límbico, como o Circuito de Papez (hipocampo, fórnix, corpos mamilares, giro do cíngulo, giro para-hipocampal e amígdala), e a segunda via projeta-se de áreas corticais de associação, por meio do giro do cíngulo e do córtex entorrinal, para o hipocampo que, por sua vez, projeta-se através do núcleo septal e do núcleo talâmico medial para o córtex pré-frontal, havendo então o armazenamento de informações que reverberam no circuito ainda por algum tempo. Aprender com H.M. A comunidade médica deve boa parte de seu conhecimento sobre amnésia a um famoso paciente conhecido apenas como H.M. Para diminuir a freqüência de suas crises convulsivas, H.M. se submeteu a uma cirurgia, em 1953, para remoção da amígdala e da maior parte do hipocampo. Seus ataques desapareceram, mas ele não conseguia se lembrar de seu passado recente nem criar novas memórias. Sua memória de curto prazo - que dura apenas de 20 a 30 segundos - foi preservada, além de seu nível pré-cirúrgico de inteligência. A pesquisa que se baseou na sua amnésia foi revolucionária para nossa compreensão sobre a forma como o hipocampo processa as informações sensitivas para se tornarem memórias de longo prazo. Classic amnesia involves damage to medial temporal or diencephalic areas. Basic description of the classic amnesia syndrome: Intellectual abilities are intact, STM memory is intact, LTM is impaired. Retrograde loss in the classic amnesia syndrome: Limited in time, goes back for some period before the damage, but not all the way back to birth: time-limited retrograde amnesia. Perhaps there is a long period ofconsolidation as memories grow stronger after the initial learning. The proposal is that many parts of the neocortex learn and store memories, but these areas need the medial temporal lobe and diencephalon to help them lay down permanent memory traces. Once a memory is securely stored in the neocortex, the medial temporal lobe is no longer needed. Anterograde memory in the classic amnesic syndrome Impaired learning: events, facts, words, faces, visual or auditory stimuli, etc as tested by recall, cued-recall, recognition (direct memory tests) Spared forms of learning: 1) Habituation: Reduced response to a repeated stimulus. The typical habituation paradigm is to present a startling stimulus – causes a defensive response like flinching, moving away, jumping a bit. But if the stimulus is repeated (and doesn’t cause any harm), this startle response declines. 2) Classical conditioning 3) Perceptual and motor skill learning. A good example of a skill that is both perceptual and motor is mirror tracing: staying on the lines as you trace a drawing you can only see in the mirror. 4) Cognitive skill learning. One laboratory example is the Tower of Hanoi puzzle (see Neath pg 8.6). 5) Motor/somatosensory biases. One example of this comes from biases in judging a weight. Your estimate of how heavy Object X is – from picking it up – will vary systematically depending on what you picked up JUST BEFORE: lifting a heavy weight makes the next one seem lighter, lifting a light weight makes the next one seem heavier. 6) Perceptual priming. Many examples of this in class, and in "multiple memory systems" lectures. See especially indirect tests using word fragments or picture fragments. 7) Artificial grammar learning. Depending on how you do the experiment, artificial grammar learning may be a "cognitive skill", or it may also have a motor component. Here’s an example that is pretty much in the "cognitive skill" category. This experiment was much like the Reber experiments described in Neath: 1) see a bunch of "grammatical" letter strings, then judge new letter strings as either grammatical or ungrammatical. Here, they added a recognition test: present both previously-seen and new grammatical letter strings, and ask for "old/new" recognition judgements. The amnesic subjects were not signficantly different from controls on the grammaticality judgements (so they did learn about the grammar), but were definitely impaired at recognizing actual letter strings they had seen before. 0:03

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19 CARRUAGEM TATUAGEM VIAGEM

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21 FUNDAÇÃO TERMINAÇÃO APLICAÇÃO

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