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A FELICIDADE PARADOXAL

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Apresentação em tema: "A FELICIDADE PARADOXAL"— Transcrição da apresentação:

1 A FELICIDADE PARADOXAL
HOMO FELIX: GRANDEZA E MISÉRIA DE UMA UTOPIA.

2 O HOMEM NASCEU PARA SER FELIZ.
O Iluminismo ( séc. XVIII). Reabilitação do epicurismo, dos prazeres, das paixões... contra a crença na corrupção da natureza humana. Eleva-se a felicidade à condição de ideal supremo.

3 O imperativo da felicidade.
“A grande ocupação, e a única que se deve ter, é viver feliz” (Voltaire / ). A busca da felicidade aparece como atividade fundamental da existência humana.

4 A moral como ciência da felicidade.
Os moralistas trabalham para estabelecer as condições físicas, morais, afetivas... que permitam alcançar a vida feliz. Temos a secularização do mundo e a sacralização da felicidade.

5 O progresso das ciências
O valor do conhecimento: promover continuamente o bem-estar humano a partir de inúmeros artifícios. Poder da ciência: visa a conservação da vida, a prolongação do tempo de vida, vencer as misérias humanas.

6 Uma visão otimista do futuro.
Baseada no progresso cumulativo dos conhecimentos e das técnicas. A história caminha necessariamente do menos bom para o melhor. A história é assimilada a um progresso contínuo e ilimitado: a justiça, a liberdade e a felicidade.

7 Rumo a uma felicidade plena.
Os seres humanos são seres melhores a partir da aquisição de novos conhecimentos. As técnicas melhorarão a existência material e intensificarão a esperança na vida.

8 Homo felix: destino da humanidade.
A felicidade humana tornou-se o horizonte de todo gênero humano. A felicidade está inscrita na própria lei da evolução da histórica. Uma boa notícia: a dinâmica da história nos prepara um futuro necessariamente feliz.

9 A utopia materializada da abundância.
A ideologia capitalista do consumo: uma figura tardia da fé otimista na conquista da felicidade (técnica e bens materiais). A felicidade é pensada no aqui e agora da existência humana: felicidade para já, nada de promessa para um futuro maravilhoso e longínquo.

10 A crise da crença no progresso ilimitado.
Duas guerras mundiais aceleram as refutações da ideia de progresso (iniciadas nos séc. XVIIII e XIX). Dissolve-se a crença em um futuro necessariamente melhor e mais feliz. A tecnociência é associada a uma máquina mortífera.

11 A crise de uma cultura materialista da felicidade.
Medos ecológicos. Apelos a outro tipo de desenvolvimento econômico. Novos movimentos religiosos, novas aspirações espirituais. Na era da comunicação e da informação temos: ansiedade, solidão, dúvida sobre si mesmo e o sentido da vida.

12 FELICIDADE E ESPERANÇA.
A sociedade do hiperconsumo se desenvolve em nome da felicidade. Receitas de felicidade: guias e métodos para viver melhor, conselhos sobre a saúde, ajuda psicológica, gurus que são profetas da plenitude da vida.

13 A felicidade despótica.
Passamos do direito à felicidade ao imperativo da euforia: tenho que ser feliz!!! Cria-se a vergonha e o mal-estar naqueles que se sentem excluídos do clima de euforia. As pessoas não são mais apenas infelizes, mas se sentem culpadas por não sentirem bem.

14 O programa da modernidade: individualista e mercantil.
Tem como fruto: a obsessão contemporânea por plenitude. Quanto mais mercado... mais estímulo para viver melhor. Quanto mais indivíduo... mais exigência de felicidade.

15 O individualismo e a busca irresistível da felicidade.
Torna-se problemática e insatisfatória a existência humana. O indivíduo socialmente independente enfrenta desamparado, sem apoio coletivo e religioso, as provações da vida.

16 A sabedoria da ilusão. A esperança como uma dimensão humana.
A felicidade por vir nos permiti ter confiança na vida. É preciso projetar-se no futuro com algum otimismo. Isto é humano!!!

17 Razões para ter esperança.
São fundamentais diante do sentimento de impotência para dirigir o curso da história. Se não é possível ser plenamente feliz, ao menos é possível ir menos mal. Os apelos da sociedade do hiperconsumo podem ser um incentivo para rever elementos fundamentais da existência humana.

18 CONSUMO DESTRUTIVO E CONSUMO RESPONSÁVEL.
A civilização da felicidade consumista diz respeito: às misérias subjetivas; à degradação da ecoesfera;

19 O princípio da responsabilidade.
Consumidor de outrora: um fantoche alienado. Consumidor de hoje: está sentado no banco dos réus. A ele é exigido ser um consumidor responsável e cidadão. Modos de produção e de consumo menos predadores e destrutivos. Desenvolvimento econômico e proteção do meio ambiente.

20 Hiperconsumo e anticonsumo.
Do consumidor fantoche do mercado a consumidor engajado. Consumidor responsável: o ato de compra não está dissociado de uma interrogação ética.

21 Uma advertência... Seriam os anticonsumidores uma das manifestações do hiperconsumismo? qualidade de vida; identidade pessoal; individualização das despesas;

22 Frugalidade e felicidade.
O PIB não é a Felicidade Nacional Bruta; a vida boa não pode ser confundida com o avanço do consumismo. Todavia, o que é útil e o que é supérfluo no domínio da felicidade? Onde fica a fronteira entre as verdadeiras e as falsas necessidades?

23 A dimensão frívola da felicidade.
Não consumimos apenas para satisfazer necessidades primeiras... Uma parte de nossa felicidade é feita de prazeres aparentemente inúteis. Todavia, é preciso reorientar a sociedade de consumo segundo caminhos que sejam capazes de restaurar um mínimo de justiça social.

24 A SABEDORIA OU A ÚLTIMA ILUSÃO.
A felicidade: valor central, grande ideal da civilização consumista. Três modelos: 1) vida materialista / vida afetiva; 2) felicidade / gozo, festa, prazer sem restrição; 3) felicidade materialista / felicidade espiritual;

25 Nova era... Busca por sabedoria ou aperfeiçoamento espiritual.
Livros de sabedoria: caminhos para a felicidade... com facilidade, confortavelmente, de imediato, sem as exigências dos mestres da Antiguidade.

26 Técnicas de auto-ajuda
Êxito material e paz interior; Saúde e confiança em si mesmo; Poder e serenidade; Felicidade interior sem renúncia ao exterior: conforto, sucesso profissional, prazer, lazer,...

27 Nova era... ainda consumista
Tempo do imaginário do conforto integral... ... material, ... emocional, ... psicológico. Sob novas etiquetas temos a busca da individualista da felicidade.

28 “NOVO PARADIGMA” Um esquema silogístico:
O que nos acontece é o espelho de nossa atitude interior. Podemos ser tão felizes quanto decidimos sê-lo. Trata-se do credo repetido por mestres do neoespiritualismo e do desenvolvimento pessoal. Demanda por neomagia, por remédios miraculosos.

29 Programas de beatitude: ingenuidade e falsas promessas.
A vida nos ensina: somos incapazes de nos tornarmos senhores da felicidade. Ser incapaz de bastar-se por si só, ser incompleto... o ser humano tem necessidade de outrem para ser feliz.

30 Ninguém é feliz sozinho!!!
A felicidade pessoal é inseparável da relação com o outro. Estamos inevitavelmente a mercê das decepções das mágoas da vida. Minha felicidade é necessariamente fugidia e instável.

31 A frágil felicidade... Não somos senhores da felicidade; ela nos acontece ou nos deixa, sem nossa permissão, é por excelência o que não possuímos. Ilusão: querer controlar a própria felicidade; somos reféns dos outros. A dominação tecnocientífica e o desenvolvimento econômico são insuficientes para conduzir à felicidade.

32 Miséria... mas também utopia.
Uma nova regulação da ética: a permanência dos ideais do Bem e da Justiça; uma autonomia da esfera moral, o signo de uma sociedade liberal pluralista. a sociedade hiperindividualista.

33 Uma tese... Apesar do capitalismo do hierconsumo, as vontades de aprender, compreender, progredir, transcender-se... continuam em atividade, às vezes de forma desigual.

34 Por duas razões... As ciências não cessam de progredir e de nos colocar interrogações que nos impulsionam para além do espetáculo do consumo. A valorização da inovação, da criação, do sucesso, faz com que o gozo do bem-estar material não seja a única exigência da vida.

35 UMA UTOPIA... A REINVENÇÃO DA FELICIDADE.
“A exigência do futuro está na invenção de novos modos de educação e de trabalho que permitam que os indivíduos encontrem uma identidade e satisfações em outra parte que não nos paraísos fugazes do consumo”.

36 A reinvenção da felicidade.
Trata-se da invenção de novos objetivos e sentidos, de novas perspectivas e prioridades na vida. Exige uma nova apreensão da vida devorada pela ordem do consumo volúvel. Eis papel dos sistemas de educação e formação.

37 Enfim... “A felicidade que para os modernos seria inevitavelmente alcançada com o progresso das ciências e das técnicas, parece revelar-se um enigma, algo que está para sempre fora de alcance e que talvez dependa daquilo que não se compra”.


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