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Com as suas parábolas, Jesus, tenta levar o reino de Deus a cada aldeia, a cada família, a cada pessoa. Com as parábolas de Jesus “acontece” algo que.

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2 Com as suas parábolas, Jesus, tenta levar o reino de Deus a cada aldeia, a cada família, a cada pessoa. Com as parábolas de Jesus “acontece” algo que não se produz nas minuciosas explicações dos mestres da lei. Jesus torna presente Deus irrompendo na vida dos seus ouvintes. As suas parábolas comovem e fazem pensar; tocam o seu coração e convida-os a abrirem-se a Deus; sacodem a sua vida convencional e criam um novo horizonte para o acolher e o viver de maneira diferente. As pessoas escutam-nas como uma “boa notícia”, a melhor notícia que podem escutar. José Antonio Pagola. Jesus: uma abordagem histórica.

3 Naquele tempo, os publicanos e os pecadoresaproximavam-se todos de Jesus, para O ouvirem. Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo: «Este homem acolhe os pecadores e come com eles». A cena apresenta-nos Jesus a falar com gente pouco recomendável: pecadores públicos e cobradores de impostos, perante o escândalo das pessoas consideradas de ordem e de bem: os fariseus e os letrados. No tempo de Jesus, partilhar mesa era uma forma especialmente íntima de amizade e solidariedade. Por nenhum motivo se podia partilhar mesa com alguém de classe inferior e muito menos com alguém cuja conduta não se podia aprovar. Jesus torna-se próximo dos indesejáveis e escandaliza os fariseus. Eles também estão convidados. Jesus não exclui ninguém.

4 Jesus disse-lhes então a seguinte parábola: Aos fariseus e mestres da lei, escandaliza-os o comportamento atípico de Jesus. Murmuram porque acolhe os pecadores e come com eles. Jesus responde-lhes com esta parábola que revela como é Deus. Jesus dirige a parábola aos “homens religiosos”, que o tinham acusado de ser “amigo de publicanos e pecadores” (Lc 7, 34), às pessoas que não têm misericórdia, que se escandalizam do comportamento de Jesus e da mensagem do Evangelho. Com esta parábola, Jesus redescobre e mostra o verdadeiro rosto do Pai, que sente um amor maternal por seus filhos e filhas, com frequência desfigurado pelo peso da lei e pelo rigor do seu cumprimento farisaico.

5 «Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me toca’. O pai repartiu os bens pelos filhos. Alguns dias depois, o filho mais novo, juntando todos os seus haveres, partiu para um país distante e por lá esbanjou quanto possuía, numa vida dissoluta. Jesus fala-nos de Deus como de um pai amoroso. É um pai que tolera que um filho saia de casa, com a parte da sua fortuna que ainda não lhe corresponde, em vez de o proibir com a sua autoridade. É um pai que dá liberdade a seus filhos, mesmo que no estejam preparados para usar dessa liberdade com responsabilidade e maturidade.

6 Tendo gasto tudo, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar privações. Entrou então ao serviço de um dos habitantes daquela terra, que o mandou para os seus campos guardar porcos. Bem desejava ele matar a fome com as alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. Ao afastar-se de casa a sua vida deteriora-se. Sente saudade do que supõe estar na casa do Pai: dignidade, carinho, alegria de se sentir filho, confiança, solidariedade, alimento material e espiritual, felicidade...

7 Então, caindo em si, disse: ‘Quantos trabalhadores de meu pai têm pão em abundância, e eu aqui a morrer de fome! Vou-me embora, vou ter com meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho, mas trata-me como um dos teus trabalhadores’. Pôs-se a caminho e foi ter com o pai. A fome, mais que o arrependimento, é o verdadeiro motivo do seu regresso. Fome física e fome de recuperar a sua dignidade e a sua identidade. Conhece o seu pai e sabe que, por muito que se tenha afastado de casa, nunca poderá chegar tão longe que não lhe chegue o seu acolhimento e o seu amor. Sabe que sempre será recebido com os braços e o coração abertos.

8 Ainda ele estava longe, quando o pai o viu: encheu-se de compaixão e correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos. Disse-lhe o filho: ‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. O pai sai ao encontro do filho, não necessita escutar a sua confissão, nem que o filho pormenorize as suas faltas, nem lhe impõe nenhuma penitência; actua como pai, não como juiz, toma a iniciativa de o beijar e abraçar, o seu regresso a casa é uma festa. O abraço do Pai estreita todos os nossos erros, acaricia todas as nossas cicatrizes, apaga todas os nossos equívocos. Saber-se amado e perdoado incondicionalmente capacita para perdoar e para amar.

9 Mas o pai disse aos servos: ‘Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha. Ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei o vitelo gordo e matai-o. Comamos e festejemos, porque este meu filho estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’. E começou a festa. A alegria do Pai, como toda a alegria, procura partilhar-se e comunicar-se. Organiza uma festa. Acolhe, senta à sua mesa, oferece comunhão fraterna, alegria, liberdade e vida. O “filho mais novo” acolheu já o amor do Pai. A sua vida sem sentido e as suas carências foram-no conduzindo aos braços do Pai que o esperava sem condições. Recupera a sua dignidade de filho, sem ter que suportar um interrogatório humilhante nem nenhuma reprimenda. Não há castigo nem penitências. Há alegria e festa. É a graça verdadeira, a gratuita; o amor não se paga, desfruta-se celebra-se. “Se o filho faz mal, a mãe não se indigna, compadece-se. Se o filho “volta”, a mãe não perdoa, fica doida de alegria”. (J.E.Galarreta)

10 Ora o filho mais velho estava no campo. Quando regressou, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo. O servo respondeu-lhe: ‘O teu irmão voltou e teu pai mandou matar o vitelo gordo, porque ele chegou são e salvo’. Ele ficou ressentido e não queria entrar porque ele chegou são e salvo’. Ele ficou ressentido e não queria entrar. Como demonstra a atitude do irmão mais velho, o não ter-se afastado de casa não significa estar próximo nem conhecer o pai nem participar do calor familiar e da fraternidade. O pai vai ensiná-lo, a ele e a nós, que para apreciar o acolhimento e o amor, nada melhor que acolher e amar.

11 Então o pai veio cá fora instar com ele. Mas ele respondeu ao pai: ‘Há tantos anos que eu te sirvo, sem nunca transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para fazer uma festa com os meus amigos. E agora, quando chegou esse teu filho, que consumiu os teus bens com mulheres de má vida, mataste-lhe o vitelo gordo’. O pai misericordioso também sai a buscar o filho mais velho. Este filho representa a atitude farisaica que Jesus queria, e quer, combater. Crê-se melhor e com mais direitos que os outros, não ama, não tem coração capaz de acolher. Indigna-o a conduta do Pai para com o seu irmão, parece-lhe demasiado branda. Ele, tê-lo-ia ameaçado com um bom castigo, tê-lo-ia proibido participar da mesa familiar, tê- lo-ia deserdado definitivamente. Pesa, conta, mede.... méritos e indulgências. Trabalha pela recompensa. Crê-se com direito a julgar, a excluir e a condenar. Não diz “meu irmão”, mas “esse teu filho”. O que é que me é mais espontâneo: ser fiscal, julgar, acusar, condenar - como “os irmãos mais velhos”- ou acolher, perdoar com facilidade, como faz o pai da parábola, como faz Deus? Alegro-me com o bem, a felicidade dos outros? Sou filho! Sou irmão?

12 Disse-lhe o pai: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi reencontrado’». A Boa Notícia, a melhor notícia é saber que assim é Deus, como o pai amoroso da parábola. E uma grande sorte e alegria saber que não se parece nada aos “ irmãos mais velhos”. A parábola não tem final. Termina com o convite do pai a entrar em casa, acolher o irmão e celebrar uma grande festa. Não sabemos a sua reacção. Não sabemos se entrou ou não entrou. Nós recebemos o mesmo convite. E sabemos que para entrar na casa do Pai e participar na festa, só há uma porta: o acolhimento, a ajuda, o amor aos outros. Entramos?

13 Salmo 33. O Senhor é bom, a Bondade, esbanjamento de amor. Respeita a liberdade dos seus filhos e filhas, prende-os só com correntes de amor. Que bom é o Senhor!. Não excomunga nem amaldiçoa o filho que se afasta, mas segue com o coração os seus passos e espera e sonha, não se lhe cura a ferida da sua ausência. O regresso do filho é para ele a festa das festas. Não castiga, não pede contas, oferece dignidade e que vestir, com sandálias, anel e banquete e beleza. Beijos e abraços são a sua penitência. Provai e vede como é bom o Senhor!. Tão pouco maldiz nem excomunga o filho “bom”, que não se alegrava com o regresso do irmão. Quis abrir os seus olhos à luz do amor, mudar o seu coração com sabedoria, com paciência e com fogo. A imensidão do seu amor se esbanja em todas as suas criaturas. Que bom é o Senhor!


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