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Filósofos Clássicos: Sócrates, Platão e Aristóteles

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Apresentação em tema: "Filósofos Clássicos: Sócrates, Platão e Aristóteles"— Transcrição da apresentação:

1 Filósofos Clássicos: Sócrates, Platão e Aristóteles
Professora: CAROLINE STEFANY DEPIERI Filósofos Clássicos: Sócrates, Platão e Aristóteles

2 Sócrates Com o desenvolvimento das cidades (polis) gregas, a vida em sociedade passa a ser uma questão importante. Sócrates vive em Atenas, que é uma cidade de grande importância, nesse período de expansão urbana da Grécia, por isso, a sua preocupação central é com a seguinte questão: como devo viver?

3 Sócrates As pessoas precisavam desenvolver normas de convivência para o espaço da cidade que era um fenômeno relativamente novo na história da humanidade, diferente da vida do campo, com mais agitação política, comercial e social. Nesse sentido, debatiam questões importantes para o convívio em sociedade, ex: ética, fazer o bem, virtudes, política, etc.

4 Sócrates Toda a sua filosofia é exposta em diálogos críticos com seus interlocutores. Sócrates andava pela cidade (feiras, mercados, praças, prédios públicos, etc.)e debatia com as pessoas interessadas sobre assuntos referentes a vida em sociedade.

5 Sócrates O conteúdo dos diálogos chegou até nós por meio de seus discípulos, especialmente de Platão, pois Sócrates não deixou nada escrito.

6 Sócrates Para viver bem (de acordo com a virtude) é preciso ser sábio.
Como atingir a sabedoria? Para Sócrates a sabedoria é fruto de muita investigação que começa pelo conhecimento de si mesmo.

7 Sócrates Segundo ele, deve-se seguir a inscrição do templo de Apolo: conhece-te a ti mesmo. À medida que o homem se conhece bem, ele chega à conclusão de que não sabe nada.

8 Sócrates Para ser sábio, é preciso confessar, com humildade, a própria ignorância. Só sei que nada sei, repetia sempre Sócrates.

9 Sócrates: maiêutica Maiêutica: método para chegar ao conhecimento.
A maiêutica é um método de ensino socrático no qual o professor se utiliza de perguntas que se multiplicam para levar o aluno a responder às próprias questões.

10 Sócrates: maiêutica O processo da maiêutica pode começar, por exemplo, quando a criança de dois anos pergunta aos pais alguma coisa que já sabe. Frequentemente, crianças pequenas fazem esse tipo de questão. Basta aos pais devolver a pergunta e a criança responderá com um sorriso feliz por constatar que sabe a resposta

11 Sócrates: maiêutica Quando faz isto, não está testando os pais ou divertindo-se. Está simplesmente abordando um objeto com uma região do cérebro no qual ele não está registrado.

12 Sócrates: maiêutica Digamos que está encarando o objeto sob outro ponto de vista. Ao receber de volta a questão, a criança faz um esforço e, utilizando de recursos associativos, descobre a região da mente onde definira o objeto e responde à própria pergunta.

13 Sócrates: maiêutica Para Sócrates o papel do filósofo fazer com que as pessoas atinjam o conhecimento e para isso criou a maiêutica. Sócrates tinha um método de diálogo para levar o seu interlocutor (pessoas com quem estava debatendo) a perceber por si só sua própria ignorância sobre os assuntos tratados.

14 Sócrates: maiêutica Por meio da ironia, fazendo perguntas e respondendo as perguntas com outras perguntas, levava o interlocutor a cair em contradição, Sócrates o conduzia a confessar a própria ignorância. Uma vez confessada a ignorância, o interlocutor estaria disposto a percorrer o caminho da verdade.

15 Sócrates: maiêutica Quando se diz que a maiêutica é a arte de dar à luz as ideias, está se subentendendo que o conhecimento está dentro da pessoa e por meio maiêutica ela vai “parir” o conhecimento.

16 Sócrates: maiêutica Para Sócrates, uma mente submetida a um interrogatório adequado seria capaz de explicitar conhecimentos que já estavam latentes na alma. Afinal, tanto para Sócrates quanto para Platão, a alma, antes de se unir ao corpo, contemplara as ideias na sua essência, no mundo das Ideias. Bastava, portanto, fazer um esforço para recordar. Conhecer é recordar.

17 Sócrates: maiêutica A objetivo mais importante do diálogo é encontrar o conceito. Ele pergunta, por exemplo, o que é justiça? E, aos poucos, eliminando definições imperfeitas, ele vai chegando a um conceito mais puro, mais correto.

18 O destino de Sócrates A maior arte de Sócrates era a investigação, feita com o auxílio de seus interlocutores. Aquele que investiga, questiona. Aquele que questiona, perturba a ordem estabelecida. Isso faz surgir muitos inimigos de Sócrates.

19 O destino de Sócrates Sócrates é acusado de corromper a juventude e de desprezar os deuses da cidade. Com base nessas acusações ele é condenado a beber cicuta (veneno extraído de uma planta do mesmo nome). Segundo testemunho de Platão em Apologia de Sócrates, ele ficou imperturbável durante o julgamento e, no final, ao se despedir de seus discípulos, ele diz: Já é hora de irmos; eu para a morte, vós para viverdes. Quanto a quem vai para um lugar melhor, só deus sabe.

20 Platão

21 Platão É filho de uma nobre família ateniense e seu nome verdadeiro é Arístocles. Seu apelido de Platão é devido à sua constituição física e significa “ombros largos”. Ele foi discípulo de Sócrates e após a sua morte, fez muitas viagens, ampliando sua cultura e suas reflexões.

22 Platão Por volta de 387 a.C., Platão fundou sua própria escola de filosofia, nos jardins construídos pelo seu amigo Academus, o que deu à escola o nome de Academia. É uma das primeiras instituições de ensino superior do mundo ocidental.

23 Platão Platão, diferentemente se Sócrates, tinha o hábito de escrever sobre suas ideias Foi ele quem resgatou boa parte do pensamento de seu mestre Sócrates.

24 Platão Platão não andava promovendo debates pelos locais públicos como seu mestre, mas ao contrário, fundou uma academia de filosofia. Devido a isso, Platão era mais restrito, pois para chegar a ele somente quem pudesse entrar na academia, ou seja, os filhos dos aristocratas da época.

25 Platão Do mundo sensível das opiniões ao mundo inteligível das ideias
Segundo Platão, os sentidos só podem nos fornecer o conhecimento das sombras da verdadeira realidade, e através deles só conseguimos ter opiniões. O conhecimento verdadeiro se consegue através da dialética, que é a arte de colocar à prova todo conhecimento adquirido, purificando-o de toda imperfeição para atingir a verdade.

26 Platão Cada opinião emitida é questionada até que se chegue à verdade.
Platão, assim como seu mestre Sócrates, acreditava que o conhecimento era inato ao ser humano, ou seja, todo o conhecimento estava na pessoa, bastava exercitar ou refletir para “relembrar” as respostas dos questionamentos. Aristóteles, discípulo de Platão, não compartilha dessa ideia, para ele o conhecimento só era possível por meio da experiência e da percepção, ou seja, deveria ser adquirido.

27 Platão Conhecimento sensível
É o conhecimento obtido através dos sentidos = visão, audição, olfato, tato e paladar. Este conhecimento pode ocorrer numa experiência (emperia = experiência) particular de um indivíduo com um objeto, Por exemplo, ao comer uma maçã um indivíduo conhece a maçã. Através de seus sentidos ele pode dizer: 'Esta maçã é doce.', 'Esta maçã é macia.', etc.

28 Platão Conhecimento sensível
Num diálogo entre dois indivíduos, pode ocorrer o conhecimento entre ambos. Daí podem surgir proposições do tipo: 'Fulano é uma pessoa educada.', 'Beltrano é muito ansioso.', etc. É importante observar que nos dois casos, as proposições são fruto de experiências subjetivas; por isso estas proposições são chamadas de 'opiniões' (doxa)

29 Platão Vários problemas existem em relação a estas opiniões:
Conhecimento sensível Vários problemas existem em relação a estas opiniões: . Para qualquer indivíduo a maçã é doce e macia? . Para qualquer indivíduo Fulano é uma pessoa educada e Beltrano é ansioso?

30 Platão Conhecimento inteligível
É o conhecimento obtido através do intelecto (pensamento, intuição intelectual). Uma pessoa leiga (não cientista) sabe da existência das células-tronco através de uma reportagem científica mostrada numa revista ou pela TV, onde a comunidade científica descreve as propriedades das células e os efeitos que elas causam em um organismo.

31 Platão Conhecimento inteligível
Mesmo sem ter visto uma célula-tronco e nem o modo como ela funciona, damos crédito ao conhecimento a nós passado pela comunidade científica. Este tipo de conhecimento é objetivo (não subjetivo), ele comum a qualquer pessoa. Os filósofos gregos o denominaram de episteme (opinião verdadeira)

32 Platão Conhecimento inteligível
Os antigos consideravam o conhecimento como identificação, ou seja, conhece-se um objeto porque há semelhança entre os elementos do conhecimento e os elementos dos objetos.

33 Alegoria da Caverna Aprisionado no seu corpo, o homem só consegue enxergar as sombras e não a realidade em si. Para explicar isso, Platão cria a: Alegoria da Caverna. Há homens presos, desde meninos, por correntes nos pés e no pescoço, com o rosto voltado para o fundo da Caverna. Próximo à entrada da caverna desfila-se com muitos objetos diferentes, cujas sombras são projetadas pela luz do Sol na parede do fundo. Os prisioneiros contemplam as sombras, pensando tratar-se da realidade, pois é a única que conhecem.

34 Alegoria da Caverna Um dos prisioneiros consegue escapar, e, voltando-se para a entrada da caverna, num primeiro momento tem sua vista ofuscada pela luz intensa, mas aos poucos ele se acostuma e começa a descobrir que a realidade é bem diferente daquela que ele conheceu a vida toda, por meio das sombras. Esse homem se compadece dos companheiros da prisão e volta para lhes anunciar aquilo que contemplara. Ele é chamado de louco e é morto pelos companheiros.

35 Alegoria da Caverna Explicação: As sombras que os homens enxergam no fundo da caverna representam as aparências da realidade e não a realidade em si. Mas aqueles homens que foram, desde a infância, acostumados a crer que as sombras eram a realidade, não podiam imaginar que a realidade verdadeira estava lá fora.

36 Alegoria da Caverna Explicação: Quando um desses homens consegue escapar da caverna e tem contato com o mundo verdadeiro, ele percebe que as projeções na parede nada mais são do que uma ilusão, pois a realidade das coisas era outra. O homem cai em si e entende que sempre foi enganado pelas sombras.

37 Alegoria da Caverna Quando volta para caverna e tenta convencer os outros de que aquelas sombras não representam a realidade dos fatos, ninguém acredita e o chamam de louco.

38 Alegoria da Caverna Esse mito se refere a Sócrates que tentava demonstrar a realidade ou a verdade de vários fatos de Atenas, como a política, por exemplo, uma vez que as pessoas acreditavam em discursos que não condiziam com a realidade, mas eram só uma forma de enganar.

39 Alegoria da Caverna Contudo, como vimos, Sócrates desagradou muita gente ao tentar esclarecer as pessoas sobre a verdade e, por isso, foi condenado a morte.

40 Aristóteles Nascimento: 384 a.C. – Estagira (Macedônia)
Morte: 322 a.C. – Cálcis (Eubéia).

41 Aristóteles Sua vida: Aristóteles foi preceptor de Alexandre Magno, na corte de Pela, e isso facilitou suas pesquisas pois, quando Alexandre expandiu o império Macedônico, o filósofo teve mais acesso às informações sobre formas de governo e sobre o mundo natural (do qual Aristóteles fez uma das primeiras classificações conhecidas).

42 Aristóteles O Liceu: Quando Alexandre sobe ao trono na Macedônia, Aristóteles deixa a corte de Pela e volta para Atenas, onde funda sua própria escola de filosofia, próxima ao templo de Apolo Liceano (por isso passa a se chamar LICEU), seguindo orientação que rivaliza com a Academia de Platão que, nesse tempo, é dirigida por Xenócrates.

43 Aristóteles A Academia era mais voltada para as Matemáticas, enquanto o Liceu se dedicava principalmente às ciências naturais.

44 Aristóteles Aristóteles foi discípulo de Platão, mas seguiu o próprio caminho, com uma filosofia bem diferente do mestre.

45 Aristóteles Quanto ao método de exposição da filosofia, enquanto Platão utilizara os diálogos, Aristóteles foi um sistematizador.

46 Aristóteles Embora ele também tenha escrito diálogos, o que chegou até nós foi apenas uma parte das suas obras produzidas em forma descritiva e ordenada.

47 Aristóteles Aristóteles organizou o conhecimento de até então. Criou sistemas classificatórios para a natureza, sobre o céu, sobre os fenômenos atmosféricos; exame da física como movimento, infinito, vazio, lugar, tempo, etc.

48 Aristóteles Também estudou sobre sensação, memória, respiração, história dos animais; classificou as espécies vivas, etc. Formas de governo, retórica (argumentação), etc. E ainda muitos outros estudos. Em suma, ele organizou ou sistematizou praticamente todo conhecimento acumulado até então.


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