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PublicouLeandro Coradelli Amorim Alterado mais de 8 anos atrás
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Passagem da vida corpórea à vida espiritual Estudo mensal março 2012 | www.forumespirita.net
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Muitas pessoas não temem propriamente a morte, o que temem é o momento da transição. Sofreremos ou não ao fazer essa passagem?
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Ao vermos a tranquilidade de algumas mortes e as terríveis convulsões da agonia em outras, já podemos perceber que as sensações não são sempre as mesmas.
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A matéria inerte é insensível. Só a alma experimenta as sensações de prazer e dor.
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Durante a vida qualquer desagregação da matéria repercute na alma através de uma impressão mais ou menos dolorosa. É a alma que sofre e não o corpo, pois esse é apenas o instrumento da dor e a alma o paciente.
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Após a morte, estando o corpo separado da alma, pode ser livremente mutilado que nada sente. A alma, estando isolada do corpo não é atingida por nenhum efeito da destruição deste.
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Durante a vida, o fluido perispiritual impregna todo o corpo, servindo de veículo das sensações físicas para a alma. É também por esse intermediário que a alma age sobre o corpo e dirige os seus movimentos.
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A extinção da vida orgânica produz a separação da alma e do corpo pelo rompimento da ligação fluídica, mas essa separação nunca se verifica de maneira brusca.
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O fluido perispiritual se desprende pouco a pouco de todos os órgãos, de maneira que a separação só se completa quando não resta mais um único átomo do perispírito unido a uma molécula do corpo.
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A sensação dolorosa que a alma experimenta nesse momento está na razão da quantidade de pontos de contato existentes entre o corpo e o perispírito, determinando a maior ou menor dificuldade ou a lentidão da separação
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Se no momento da extinção da vida orgânica o desprendimento do perispírito já se tiver completado, a alma não sentirá absolutamente nada.
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Se nesse momento a união dos dois elementos ainda estiver em toda a sua força, se verificará uma espécie de ruptura.
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Se a união já estiver enfraquecida, a separação será fácil e se dará sem choque.
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Se, após a completa extinção da vida orgânica ainda existirem numerosos pontos de contato entre o corpo e o perispírito, a alma poderá sentir os efeitos da decomposição do corpo até que as ligações sejam completamente rompidas.
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O sofrimento que acompanha a morte decorre do estado de aderência do espírito ao corpo e tudo o que possa facilitar a diminuição desse estado e acelerar a separação, torna a passagem menos penosa.
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É sobretudo nos casos de suicídio que essa situação se faz penosa. O corpo continuando ligado ao perispírito por todas as suas fibras, faz que repercutam na alma todas as suas convulsões, produzindo-lhes sofrimentos atrozes.
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A presteza do desprendimento depende do grau de desenvolvimento moral do espírito.
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O amor cobre a multidão de pecados.
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