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COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA Avançado em História.

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1 COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA Avançado em História

2 CONQUISTA DA AMÉRICA ESPANHOLA Império Asteca 1519: Chegada de Hernán Cortés ao império asteca, território maia sob o domínio asteca desde o século XIV – recepcionado pelo imperador Monteczuma II. Segundo a profecia asteca, haveria a chegada do deus Quetzalcóatl, um dos quatro criadores do mundo, e por isso abriu o México aos conquistadores espanhóis. Monteczuma II é feito prisioneiro. 1520: matança do templo Mayor (cidade de México-Tenochtitlán): ataque espanhol comandado por Pedro de Alvarado aos mexicas, porém os soldados conseguem sitiar os espanhóis e seus aliados por um mês no centro da cidade. Em meio ao conflito, Monteczuma e seus nobres são assassinados. 1521: dominação da região pelos espanhóis 1535: Cortés torna-se vice-rei de Nova Espanha Estabelecimento de uma rede de intérpretes como estratégia na conquista, por exemplo Malintzin e Gerónimo Aguilar. Malintzin era uma indígena do centro México que havia sido vendida para os mexicas e sabia falar Nahuatl, Maia e Iucateco. Gerónimo Aguilar sabia falar maia e castelhano.

3 A matança do templo maior na festa de Tóxcatl é um relato indígena que faz parte do Códice de Aubin: "Pois assim estão as coisas, enquanto se está gozando a festa, já é o baile, já é o canto, já enlaçam um canto com outro, e os cantos são como um estrondo de ondas, nesse preciso instante os espanhóis tomam a determinação de matar a gente. Logo todos vêm para cá, todos vêm em armas de guerra. Vêm a fechar as saídas, as passagens, as entradas: A Entrada da Águia, no palácio menor; o de Acatl Iyacapan (Punta de la Cana), a de Tezcacoac (Serpente de Espelhos). E logo que fecharam em todas elas se fixaram: já ninguém podia sair. Dispostas assim as coisas, imediatamente entram no Pátio Sagrado para matar a gente. Vão a pé, levam seus escudos de madeira, e alguns levam os de metal e suas espadas. Imediatamente cercam os que dançam, se lançam ao lugar dos atabaques: deram um talho no que estava tocando: lhe cortaram ambos os braços. Logo o decapitaram: longe caiu sua cabeça cortada. A todos esfaqueiam, lanceiam a gente e lhes dão talhos, com as espadas os ferem. A alguns lhes acometem por detrás; imediatamente caem por terra dispersas suas entranhas. A outros lhes dilaceram a cabeça: lhes cortaram a cabeça, ficou inteiramente em pedacinhos a cabeça."

4 CONQUISTA DA AMÉRICA ESPANHOLA Império Inca 1532: Francisco Pizarro chega à região inca em busca do El Dorado Região inca politicamente instável devido à crise de sucessão após da morte do Inca Huayna Capac – vitória de Atahualpa 1532: Captura do Inca Atahualpa – negociação com os incas para mantê- lo vivo, pagamento em metais preciosos 1533: saqueamento das cidades de Quito e Cuzco, assassinato do Inca Atahualpa por estrangulamento – desagregação do império 1560: Taki Onqoy: rebelião dos incas anti espanhola e anti cristã espalha-se pelos Andes e devido ao descontentamento com os impostos, os incas decidem expulsar os espanhóis. Com o apoio de outros grupos indígenas, os espanhois destroem a rebelião e prendem 8 mil indígenas. Ocupação da ilha de Hispaniola (atual Haiti) por Cortés como início da colonização

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6 COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA ESPANHOLA Relações metrópole e colônia América espanhola dependente de uma metrópole subdesenvolvida de economia essencialmente agrícola. Esforço de modernização da agricultura por parte da Coroa espanhola. Fragilidade do pacto colonial. Estrutura política Sistema burocrático que divide o território entre vice-reinados e capitanias – esforço de controlar melhor a colônia. Vice-reinados Intendências (abrangem vilas e cidades) Cabildo (conselho político-administrativo, fiscalizador das leis e propriedades públicas) chapetones (funcionários vindos da Espanha)

7 Questão sócio-política Sistema de intendências promove restrições políticas à elite econômica da América espanhola (criollos – descendentes de espanhóis nascidos na América) – voltada para o desenvolvimento da colônia. Cargos políticos restritos aos peninsulares (espanhóis que vivem na América) – elite política voltada aos interesses da metrópole. Índios – proteção da Coroa deve-se à preservação de tributos individuais ao rei - discriminação social. Castas (filhos de índios com espanhóis) – não podem ter cargos políticos, militares ou eclesiásticos; não podem usar armas, ouro e seda. A escravidão de índios e castas não se dá de forma direta, mas por dívidas.

8 Questão econômica Políticas da Metrópole: Imposição de monopólios – benefício a comerciantes espanhóis Cobrança de impostos Aumento progressivo de impostos sobre produtos importados Diante da continuidade do contrabando de produtos industrializados entre as colônias e a Inglaterra, a Coroa espanhola opta por reconstruir o monopólio do Pacto Colonial através da política econômica comércio livre: Reforço da imposição de monopólios; Proibição à instalação de indústrias; 80% das importações vindas da América deveriam ser de metais preciosos; Produtos espanhóis só podem ser transportados por navios espanhóis. Reivindicação da colônia diante de sua própria autonomia econômica: maiores possibilidades de produção, comércio e escolha de produtos e preços menores.

9 Estrutura econômica Produção colonial organizada a partir da exploração da mão de obra indígena, através de formas de trabalho compulsório. MITA: Instituição incaica utilizada pelos espanhóis em que os indígenas eram tirados de suas comunidades a cada 7 anos para trabalhar nas minas por um ano. Principalmente, no Peru e no México, há o uso dessa forma de trabalho nas minas de prata. Consequências: Desestruturação comunitária e extermínio de grande parte da população indígena. ENCOMIENDA: Sistema mais usado, consistia na exploração dos nativos sob a justificativa de protegê-los e educá-los na fé cristã.

10 Questão econômica Política da Metrópole: Necessidade de investimento no comércio intercolonial A dependência econômica como meio de garantir a subordinação política Fortalecimento dos regionalismos diante das políticas de comércio Revoltas contra a Metrópole: Abertura dos portos (1797) - Havana abre seus portos a produtos dos EUA e de outros países considerados “neutros” – não alinhados com a Inglaterra. A Coroa se sente forçada a abrir os portos da América Espanhola. Revolta de Tupac Amaru (1780-1781) – rebelião indígena liderada por um cacique peruano, Tupac Amaru II, que se dizia descendente do Inca Tupac Amaru, contra a exploração espanhola sobre os indígenas. Outras revoltas políticas se espalham pelo território, porém, não são de cunho separatista. Diante disso, os criollos temem as insurreições populares e preferem manter a dependência em relação à Espanha.

11 Movimentos de Independência Contexto político externo: Guerras napoleônicas – invasão da Espanha e ascensão de José Bonaparte Cortes espanholas buscam o apoio das colônias para a manutenção de um governo espanhol. Lealdade das colônias para com o rei Fernando VII. Lideranças criollas, que se utilizam de ideais liberais burgueses. Propostas políticas Simón Bolívar (Bolívar, o Libertador): liderou tropas ao norte partindo da capitania geral da Venezuela. Defesa da integração continental (pan-americanismo), da República e da laicização do Estado. Projeto da grande república federativa aos moldes dos EUA. José de San Martín: Iniciou movimentos militares partindo de Buenos Aires. Defendia a monarquia constitucional, cujos chefes de Estado seriam príncipes europeus convidados para governá-las.

12 Movimentos de Independência Vice-Reinado da Nova Espanha (atual México) Conspiração Grito de Dolores (1810) – Miguel Hidalgo y Costilla, pároco criollo, na cidade de Dolores da província de Guanajuato convocou seus paroquianos (índios e mestiços) a se revoltarem contra os tributos, o domínio pensinsular e a defesa do catolicismo. Busca-se a autonomia até o retorno do rei. Resulta numa guerra racial, os índios e mestiços se voltam contra os peninsulares e os criollos. Hidalgo é derrotado e o padre José Maria Morelos assume a revolução.

13 Movimentos de Independência Propostas do padre José Maria Morelos: independência, Congresso como órgão governador, fim da escravidão e das castas, fim da lealdade ao rei, reforma agrária e respeito à propriedade privada (tentativa de agradar os criollos) 1813: organização de um Congresso – proclamação da independência 1821: plano de Iguala – criollo Augustín Itúrbide: estabilidade econômica, monarquia consitucional, manutenção dos privilégios da elite, independência e igualdade.

14 Movimentos de Independência Capitania Geral da Venezuela 1806: primeira rebelião independentista – Francisco de Miranda 1811: o Congresso liderado por Simón Bolívar proclama a independência da Primeira República da Venezuela. Queda da primeira república. 1813: Bolívar proclamou a Segunda República da Venezuela. Conflitos sociais e raciais levam ao fim da república. 1818: Independência da Venezuela (Junto com a Independência de Nova Granada, 1819 – formação da Grande Colômbia) Vice-Reinado do Rio da Prata 1810: Junta provincial autônoma em nome de Fernando VII/ “Revolução de Maio” (Buenos Aires): derrubada do vice-rei e organização de uma Junta Autônoma em nome de Fernando VII. A Junta busca assumir o papel de vanguarda intelectual na América. Ascensão do líder militar e criollo José de San Martín – instituição de uma Constituição. 1816: Os criollos formaram um Congresso na cidade de Tucumã – proclamação da independência das Províncias Unidas del Rio de la Plata.

15 Movimentos de Independência Chile 1813: Apoio a Buenos Aires, à Revolução de Maio – economias se completam. Invasão de militares vindos do Vice-Reinado do Peru para manter a ordem colonial. Criollos se organizam contra os chapetones sob o comando de Bernardo O’Higgins maio de 1814: proposta dos “peruanos” de um acordo para que o Chile permaneça fiel ao rei Fernando VII. Acordo aceito. Agosto de 1814: tropas vindas do Peru atacam novamente sob ordens de Fernando VII. O’Higgins exila-se em Mendonza, Argentina. Articulação de O’Higgins e San Martín para a proclamação da independência: Exército Libertador dos Andes. 1817: Invasão de Santiago. O’Higgins é declarado Ditador Supremo. Fev/1818: declaração de Independência por Bernardo O’Higgins

16 Movimentos de Independência Vice-Reinado do Peru 1821: Independência do Peru por San Martín 1822: Reunião de Guayaquil (Equador) Bolívar e San Martín discutem os projetos políticos da Independência Bolívar comandaria a independência do Peru e San Martín retira-se para a Europa. 1825: Bolívar transforma a região do Alto Peru em Bolívia.

17 CAUDILHISMO Após a independência, as elites criollas regionais passaram a disputar o poder local. Instabilidade e disputas minaram ideais bolivarianos. Chefes locais passaram a ser chamados de caudilhos – comandantes políticos carismáticos, autoritários, paternalistas.


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