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Leitura Bíblica Curso Panorama Bíblico Paróquia São Jorge.

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1 Leitura Bíblica Curso Panorama Bíblico Paróquia São Jorge

2 Algumas questões de ordem prática: 1.Dois momentos em cada encontro; 2.Perguntas podem ser feitas durante as colocações – eventualmente serão respondidas mais tarde; 3.Em alguns momentos faremos alguma atividade em grupo / dupla; 4.Poderá haver uma “atividade” para casa – não obrigatória; 5.Ninguém (NINGUÉM!) sabe tudo. Toda pergunta é importante! Não saia com dúvidas!

3 CRONOGRAMA

4

5 Como ler e interpretar? At 8,30-35 2 Pd 3,16

6 Confusão entre fundamentalismo e leitura literária Percepção de que a Bíblia foi “ditada” por Deus Achar que o texto “caiu do céu”

7 Algumas orientações  Não devemos pegar o texto ao “pé da letra”  Não devemos tirar o texto de seu contexto  Não devemos entender a Bíblia como livro de história ou ciência  Não devemos ler a Bíblia desconsiderando sua compreensão e acolhida ao longo da história  Não devemos fazer sorteio com a Bíblia

8 Algumas “contradições” Gn 1,26-27 – Deus criou o homem e a mulher de uma só vez, e isso depois de ter criado todos os animais. Deus criou pela Sua Palavra. Gn 2,7-8.18-23 – Deus criou primeiro o homem, depois as plantas, depois os animais e, somente depois, a mulher, da costela do homem!

9 Algumas “contradições” Gn 6, 19-20 – Noé recebe ordens para levar dois de cada animal para a arca Gn 7,2-3 – Noé recebe ordens para pegar sete animais de cada espécie

10 Algumas “contradições” Gn 37,25 – Os mercadores a quem José foi vendido eram ismaelitas Gn 37,28 – Está dito que eram madianitas

11 Algumas “contradições” Sogro de Moisés Raguel – Ex 2,18-21 Jetro – Ex 3,1 Hobab – Nm 10,29

12 Algumas “contradições” Mt 5,1 – Mateus diz que Jesus pronunciou as bem-aventuranças numa montanha Lc 6,17-23 – Lucas diz o contrário: Jesus pronunciou as bem-aventuranças numa planície

13 Algumas “contradições” Como Judas morreu? Ele se enforcou – Mt 27,5 Ele caiu e morreu – At 1,18

14 Algumas “contradições” A tumba estava aberta ou fechada quando as mulheres chegaram? A tumba estava fechada – Mt 28,2 A tumba estava aberta – Lc 24,2

15 Métodos (ou Abordagens) de Leitura Bíblica

16 Métodos que priorizam o autor do texto Histórico-crítico Análises literárias Baseados na Tradição

17 Histórico-crítico Histórico = lida com textos antigos Crítico = usa critérios científicos Autoria, data e local da composição, unidade ou integridade, motivo e propósito da redação do texto, dependência (ou antededentes) literária, esquema e conteúdo “Crítica das fontes”, “Análise dos gêneros”, “Crítica das tradições”, “Crítica da redação” etc.

18 Histórico-crítico Vantagens: 1.A Bíblia aparece como uma “coleção de escritos” 2.Estes escritos tiveram uma longa pré-história 3.Esclarece que há diversas formas ou gêneros literários 4.Favoreceu o aparecimento de vários comentários e trabalhos exegéticos

19 Histórico-crítico Limitações: 1.Importa apenas o sentido bíblico à época de sua produção 2.Não se interessa pelos sentidos manifestados ao longo da história

20 Análises literárias Estudo dos gêneros literários da poesia épica e lírica, da profecia, da sabedoria e do drama Mas também das imagens, símbolos,... O que se diz (ou se escreve), o sentido que as palavras dão Não se interessa pela intenção do autor ou o significado que ele desejou Texto em si

21 Análises literárias 1. Paralelismo sinonímico: Repete ideias idênticas ou semelhantes usando palavras diferentes. Salmo 15,1 “Quem, Senhor, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte?” Salmo 19,2 “Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite”.

22 Análises literárias 2. Paralelismo antitético: Apresenta um contraste entre idéias ou imagens. Salmo 1,6 “Pois o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá”. Provérbios 14,28 “Na multidão do povo, está a glória do rei, mas, na falta de povo, a ruína do príncipe”. Provérbios 14,34 “A justiça exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio dos povos”.

23 Análises literárias 3. Paralelismo sintético ou construtivo: A segunda parte completa ou acrescenta à primeira parte. Às vezes, repete uma parte da primeira frase e continua com maior desenvolvimento da mesma idéia. Salmo 29,1 “Tributai ao Senhor, filhos de Deus, tributai ao Senhor glória e força”. Salmo 145,18 “Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade”.

24 Análises literárias 4. Paralelismo emblemático ou simbólico: Uma linha serve como ilustração paralela ao ensinamento real da outra. Os tradutores, freqüentemente, simplificam a expressão usando palavras de comparação: “como....assim”. Provérbios 11,22 “Como jóia de ouro em focinho de porco, assim é a mulher formosa que não tem discrição”. Provérbios 25,25 “Como água fria para o sedento, tais são as boas-novas vindas de um país remoto”.

25 Análises literárias Narrativa: história da atividade divina em ação para o bem do povo escolhido e pelo relato de indivíduos enaltecidos para realizá-la. Salmo 77,3-4 “O que ouvimos e aprendemos, através de nossos pais, nada ocultaremos a seus filhos, narrando à geração futura os louvores do Senhor, seu poder e suas obras grandiosas”. Êxodo 12,24-27 Deuteronômio 6,20-25 Deuteronômio 26,6-11 1 Coríntios 11,23-25

26

27 Baseados na tradição Bíblia considerada em sua variedade, como um composto Abordagem canônica Recurso às tradições judaicas de interpretação História dos efeitos do texto

28 Baseados na tradição Abordagem canônica Interpretação do texto à luz do cânon bíblico Chegar a uma compreensão do texto que seja válida para hoje Complementa os demais métodos Obs.: os cristãos devem evitar ler o AT apenas como “preparação” para o NT

29 Baseados na tradição Recurso às tradições judaicas de interpretação Hb 7,1-11 Midrash (darash) que significa buscar, investigar, estudar, examinar, explicar, interpretar a Escritura Mc 15,24 Sl 22,19 Jo 3,14-15 Nm 21,4-9 At 2,1-13Ex 19

30 Baseadas na tradição História dos efeitos do texto O papel que a tradição proveniente do texto desempenha em sua interpretação Por exemplo: O Cântico dos Cânticos:  Poema lírico sobre o amor humano, o amor de um homem e uma mulher  Amor mútuo do Senhor e do Povo de Israel  Cântico sobre o amor de Cristo por sua Igreja

31 Métodos contextuais Leitura libertadora Leitura feminista

32 Leitura libertadora Leitura a partir dos pobres Aproximação a partir da situação sociocultural e política O leitor passa a buscar na Bíblia um alento para sua vida e a força necessária para superar as situações de opressão.

33 Leitura libertadora Valores: Perceber a presença de Deus Salvador para seu povo Dimensão comunitária da fé Necessidade de amor e justiça na sociedade moderna Nova leitura da própria Bíblia como inspiração para a práxis e a mudança social

34 Leitura libertadora Riscos: O modo de ler pode ser seletivo, limitado e unilateral O intérprete não tem tarefa principal a ação social e política Pode ocorrer uma interpretação a partir da ótica materialista ou marxista de luta de classes Volta-se mais para a imanência do que para a transcendência

35 Leitura feminista Leitura de gênero Ver a Bíblia por uma ótica feminina, redescobrindo o papel da mulher nas comunidades de fé, tanto do Antigo quanto do Novo testamento, mas especialmente no seguimento de Jesus

36 Leitura feminista Valores: Papel da mulher na Bíblia e na Igreja Primitiva Identificação de que houve interpretações e traduções tendenciosas para justificar a dominação do homem sobre a mulher Interpretações feministas de imagens bíblicas da Divindade

37 Leitura feminista Riscos: De interpretar a Bíblia de maneira tendenciosa e discutível Nem sempre uma interpretação “da suspeita” pode chegar a conclusões sólidas Pode ser útil se não cair em certas armadilhas

38 Sentido da Escritura Inspirada Distinção medieval: Littera gesta docet, Quid credas allegoria, Moralis quid agas, Quid speres anagogia. (O literal ensina fatos, O alegórico, o que se deve acreditar, O moral, o que você deve fazer, O anagógico, o que se deve esperar).

39 Sentido da Escritura Inspirada Sentido espiritual: Alegórico: percepção mais profunda dos acontecimentos, reconhecendo a significação deles em Cristo. P. ex.: A passagem do Mar Vermelho / Batismo Moral: Os acontecimentos bíblicos devem nos conduzir a um reto agir. Anagógico (ou escatológico): Descobrir a sua significação eterna. P.ex.: A Igreja na terra é símbolo da Jerusalém Celeste Sentido literal: Descoberto pela exegese que segue as regras da correta interpretação

40 Hermenêutica na Exortação Verbum Domini (VD) Ligação intrínseca entre Palavra e fé O lugar originário da interpretação da Escritura é a vida da Igreja “Não acreditaria no Evangelho se não me movesse a isso a autoridade da Igreja Católica” (Santo Agostinho) “A Sagrada Escritura ser lida e interpretada com o mesmo Espírito com que foi escrita” (DV 12)

41 Hermenêutica na Exortação Verbum Domini (VD) A Escritura ser interpretada no mesmo Espírito em que foi escrita: 1)Interpretar o texto tendo presente a unidade de toda a Escritura; isto hoje chama-se exegese canônica 2)Ter presente a Tradição viva de toda a Igreja 3)Observar a analogia da fé. “Somente quando se observam os dois níveis metodológicos, histórico-crítico e teológico, é que se pode falar de uma exegese teológica, de uma exegese adequada a este Livro” (Bento XVI)

42 Interpretação da Bíblia na vida da Igreja A.Atualização B.Inculturação

43 Uso da Bíblia 1.Na Liturgia 2.Na Lectio Divina 3.No Ministério Pastoral 4.No Ecumenismo

44 1. Na Liturgia Origem litúrgica (Salmos, epístolas etc.) Herança judaica (sinagoga, Templo etc.) Palavra de Deus proclamada e Palavra de Deus escrita

45 2. Na Lectio Divina

46 3. No Ministério Pastoral A Catequese A Pregação O Apostolado Bíblico

47 4. No Ecumenismo

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