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O ESTÉSICO E O ESTÉTICO Pensar o que é estético é necessário ir em busca buscar das origens pensamento estético e identificar, antes, suas primeiras.

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2 O ESTÉSICO E O ESTÉTICO

3 Pensar o que é estético é necessário ir em busca buscar das origens pensamento estético e identificar, antes, suas primeiras versões

4 Para tanto, devemos voltar à Grécia antiga, ao encontro dos primeiros pensadores de nossa cultura

5 Foi, a partir dos primeiros escritos filosóficos gregos, que a reflexão sobre a arte passa a ter importância no contexto da cultura como um todo

6 Antes destes pensadores, a arte cumpriria apenas funções ornamentais, rituais e pragmáticas, não era digna de um pensar estético, de um raciocínio próprio

7 É por meio destes escritos, especialmente os de Sócrates, que a arte é tomada como uma manifestação moral, ou seja, semelhante ao bem, à bondade, logo, a arte se manifesta por meio da beleza

8 Ser bela é uma prerrogativa da arte, manifesta por meio da aparência agradável, da harmonia, do equilíbrio e da coerência e coesão com o pensamento racional e lógico

9 As figuras e os temas mostrados devem ser agradáveis ao olhar e devem suscitar bons pensamentos, tornar-se o lugar do prazer

10 Estamos diante de uma manifestação artística de caráter moral. Tal proposta é retomada séculos mais tarde, pelos Renascentistas e depois pelos Neoclássicos

11 Pitágoras talvez tenha sido o primeiro a tratar da questão da arte a partir de seus aspectos formais e abstratos, de uma lógica racionalista

12 Ao tratar das ordens das coisas, dos números e da harmonia do universo, propõe a condução de uma estética estrutural, podemos dizer, plástica

13 Neste caso a arte é ordenada pela harmonia e a proporção entre as partes e toma a natureza como a manifestação visível desta harmonia

14 Onde há harmonia, há equilíbrio, senso lógico e razão, logo há arte

15 Para ele há uma matemática amparando tudo e a geometria é o modo de demonstrá-la. O Segmento Áureo é um dos modos de comprovar suas hipótese. Mais tarde Fibonacci, retoma estes princípios

16 Para ele a arte é também útil, pois deve servir ao corpo e a alma. A dança é bela por ser útil, por dar forma e força ao corpo e assim servir ao espírito

17 Platão, à despeito da influência socrática e pitagórica encontrará a estética por meio de sua metafísica

18 Para ele o mundo é regido pelas idéias, ou seja, tudo que existe já existe antes em conceito, em essência num mundo imaterial

19 Neste mundo idealizado, tudo é perfeito e ordenado segundo modelos ou paradigmas anteriores à existência das coisas no mundo natural

20 O mundo em que vivemos é uma cópia imperfeita do mundo das idéias, portanto, duplamente imperfeito

21 Neste sentido, a arte deve buscar algo que não se encontra no mundo, mas fora e acima dele

22 Portanto a arte não deve imitar o que vê, mas idealizar o que mostra, embora mantenha um fundo moral com o bom e o bem como virtudes

23 A beleza não é uma demonstração da aparência das coisas mas a busca de sua essência ou a idealização de sua existência pela ordem ou pelo prazer

24 Em Aristóteles, vamos encontrar uma explicação causal para as ocorrências do mundo, logo, a arte deve tomar estas ocorrências pela aparência

25 Neste sentido é diferente de Platão. Para ele a causa e o fim da arte reside na criação artística e não fora dela

26 A arte é a ordenação em busca de um bem supremo, tanto quanto a natureza. Se a natureza tem uma causa externa ou metafísica, a arte tem uma causa interna ou catártica, a do artista.

27 Plotino, um dos filósofos gregos mais preocupados com a estética propriamente dita, tratará dela de um modo especial

28 Tomando ainda a idéia do belo, que é um referencial a toda a estética grega, discute uma hierarquia do belo

29 Primeiro trata do belo sensível, da aparência, daquele que se manifesta segundo normas e ordenamentos

30 Depois trata do belo inteligível, da essência do belo em contraposição à aparência da beleza manifesta, visível

31 Por fim, descobre uma beleza intuída, sensível e sensória, revelada como um insight passional e de prazer

32 Portanto, tomando como referência a filosofia grega, vamos entender a relação entre beleza e arte

33 Entretanto não é só a beleza que interessa aos gregos, é também o bem, a eficiência, o ideal e outros valores que aparecem nos seus discursos filosóficos

34 Neste sentido podemos dizer que a arte se realiza na manifestação de uma dada qualidade moral ou ética, num dado valor.

35 Entretanto, ao correr da história, vamos encontrar outros pensadores que, ao falar em arte, assumem outras posturas de igual importância para nosso conhecimento

36 É necessário deixar claro, duas questões importantes para darmos continuidade a esta apresentação:

37 Primeiro, é preciso entender que os conceitos de arte variam com o tempo e com a cultura; Segundo, é bom ressalvar que a Idade Média é um período extremamente religioso.

38 A visão que o mundo antigo nos passou, mediante o pensamento grego, vai ser revisado pelo pensamento medieval

39 Os filósofos medievais tinham um pé na filosofia grega e outro na religiosidade

40 Esta vertente religiosa teria que refutar o prazer, o que é corpóreo e material em busca de algo espiritual e divino

41 Assim, dois grande pensadores medievais, que fazem referência à arte, são santos:

42 Santo Agostinho e São Tomas de Aquino.

43 Santo Agostinho toma o belo como uma referência ao conveniente, já que o belo e todas as outras qualidades seriam prerrogativas da divindade de Deus e não do humano

44 Neste caso a arte não poderia superar ou se comparar a deidade e teria de se conformar a sua materialidade e ao pouco valor que lhe restaria.

45 São Tomás centra no Juízo, a nossa aproximação ou afastamento da beleza. Espera que, pelo juízo, o ser humano faça a opção não pelo prazer, mas pela essência do bem.

46 O prazer é carnal, portanto, indevido, e o juízo racional, logo, desejável.

47 Para ele a arte é uma virtude tanto quanto todas as outras virtudes morais, além disso, deve ser perfeita em relação ao mundo natural.

48 Neste sentido a idéia de arte no medievo não mudou muito do que se postulava na filosofia grega, apenas procurou distanciar-se do prazer e do carnal e manter o misticismo simbólico

49 Portanto, valores como belo e bem continuavam sendo mantidos como referência artística e amparam o surgimento do pensamento Moderno, instaurado pelo Renascimento

50 O próprio conceito de Renascimento, é amparado na recuperação da tradição clássica Greco- Romana

51 Neste caso, os valores estéticos preconizados pela tradição clássica voltam a ser referência para o pensamento estético do período moderno e se afastando do misticismo medieval

52 Mantem-se também uma certa idealização, uma busca pelo padrão ideal e não natural, se há naturalismo é o da valorização do corpo humano, o mundano se sobrepõe ao sacro

53 Os teóricos mais importantes deste período são também artistas, arquitetos e poetas, logo, além de destacar o que consideram arte, prescrevem como se deve fazer arte

54 Alberti, Vasari, da Vinci, são nomes que pontuam o pensamento desta época e defendem uma poética Clássica, dando margem ao surgimento do Acadêmico, definido pelos irmãos Carraci

55 Podemos definir este “universo clássico” pelas manifestações artísticas que ocorreram entre os séculos XIV ao início do XIX, contendo as poéticas do Renascimento, do Maneirismo, do Barroco, do Rococó e o próprio Neoclássico

56 Neste sentido as teorias não se afastam das diretrizes definidas por esta poética, a idealização, o equilíbrio, a harmonia e a racionalidade definida pelo uso da perspectiva, sombra e luz são as referências mais comuns

57 Entretanto, ao tentar apreender um período tão extenso, vamos também perceber as transformações conceituais e a mudança do pensamento sobre arte

58 A “Estética”, propriamente dita, surge no século XVIII.

59 O Abade Du Bos (1670-1742), nas suas “Réflexions critiques sur la poésie et sur la peinture”, de 1719, onde discute questões relativas aos princípios do juízo artístico e à apreciação e explicações sobre as obras de arte

60 O “Essai sur le beau” publicado em 1741 pelo padre André, (1675-1764), para ele há três tipos de Belo, o essencial e independente de qualquer coisa, o humano que diz respeito às questões do mundo e o belo inteligível e/ou sensível, ambos apreendidos pela razão

61 Entre 1751 e 1830, Diderot, escreve suas obras: “Lettre sur les sourds-muets”, “Essai sur la Peinture”, “Paradoxe sur le Commédien” e os estusos sobre os Salons do Século XVIII, onde define sua concepção estética

62 A estética de Diderot aposta no verossímil, a arte deve estar em conformidade com aquilo que representa, quanto maior a proximidade, maior o valor

63 Alexander Gotlieb Baumgarten, (1714-1762), é o primeiro a associar a questão da estética à estesia, ao sensório, ao sensível, publica em 1750 a primeira parte de sua Estética e em 1758, a segunda parte

64 Para Baumgarten, a estética é a ciência do conhecimento sensível, uma ordem diferente das ordens canônicas, mais criativa e exploratória do que reprodutiva

65 Podemos dizer que a estética deste período culmina com Kant, (1724-1804), com a “Crítica do juízo”, onde discute questões do belo, do sublime e sua teleologia, ciência da finalidade

66 Kant fala de um Juízo determinante, que só busca a adequação às regras e o Juízo reflexivo, que parte da análise da ocorrência para intuir o prazer ou sentimento

67 Até aqui, o que se viu foi um panorama do pensamento estético até o século XVIII, adiante trataremos do XIX em diante


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