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1º Workshop: Cultura da Mandioca

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Apresentação em tema: "1º Workshop: Cultura da Mandioca"— Transcrição da apresentação:

1 1º Workshop: Cultura da Mandioca
CULTIVO DA MANDIOCA  PREPARO DO SOLO  Efetuar uma aração ou gradagem pesada e cruzada. CULTIVARES  A escolha das variedades será feita em função do destino da produção a que se pretendem (in natura ou beneficiado), que irá definir pela seleção de plantas “doces” ou “amargas”, tais como:  Gueti: variedade doce; Kalami: variedade doce; Mundele Paco: variedade doce; Rico (“Ngana Rico”): variedade amarga; Katenda: variedade amarga; Caluenda (“Maria Cudianeca”): variedade amarga; ESPAÇAMENTO E DENSIDADE DE PLANTIO Recomenda-se espaçamento de 1,0 m entre linhas de plantio e de 0,50 a 1,0 m entre plantas (caso o plantio seja manual). As manivas-sementes ou estacas podem ser plantadas em três posições: vertical, inclinada ou horizontal. A maneira mais adotada é a horizontal, porque facilita a colheita das raízes por apresentar um desenvolvimento superficial, colocando-se as manivas no fundo das covas ou dos sulcos, enquanto posições inclinada e vertical podem dificultar a colheita devido ao maior aprofundamento das raízes. Quando se usa a plantadeira mecanizada, as manivas também são colocadas na posição horizontal. ÉPOCA DE PLANTIO O período de chuvas da região do Pólo Agro-industrial de Capanda – PAC compreende entre a 2ª quinzena de Outubro a Abril, e no mês de Janeiro, a probabilidade da ocorrência de uma estiagem (pequeno cacimbo) é elevada. O plantio de sequeiro neste caso deve ser efetuado entre a 2ª quinzena de setembro e a 1ª quinzena de outubro. ADUBAÇÃO Fundação: utilizar 350 kg da formulação básica (NPK) ou similar e 20 kg de sulfato de zinco por hectare. Cobertura: aplicar 100 kg da fórmula , parceladas em 2 (duas) adubações, aos 30 e 60 dias após o plantio, por hectare.  Ajustar esta recomendação em função do resultado da análise de solo. CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS A fase crítica de competição compreende o período que vai da emergência até os 120 dias subsequentes. O controle pode ser feito com enxada (capina manual), herbicidas e de maneira integrada, com vários métodos de controle simultaneamente. Em pós-emergência utilizar (dessecação): Glifosato 36% na dose de 2,0 L do produto comercial por ha; 2,4-D 80,6% na dosagem de 1,0 L do produto comercial por ha; Ainda em pós-emergência (herbicidas seletivos) utilizar: Metribuzin 70% na dose de 1,0 L do produto comercial (Sencor 480) por ha.

2 1º Workshop: Cultura da Mandioca
Em aplicações de defensivos utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila. Para garantir eficiência nas aplicações de defensivos é necessário: Uso do produto adequado/recomendado; Regular o equipamento (calibração do pulverizador); Dose correta (evitar sub e superdosagens); Momento ou estágio de aplicação correto; Efetuar as aplicações em condições climáticas adequadas, ou seja, com temperaturas inferiores a 30 ºC e umidade relativa superior a 60% e ventos com velocidade inferior a 10 km/h; Utilizar água para mistura do defensivo no tanque de boa qualidade, evitando as que apresentem excesso de partículas em suspensão, pH incompatível com os produtos, entre outros; Evitar paradas com o equipamento ligado; Corrigir eventuais vazamentos no equipamento; Manter os bicos sempre limpos e não danificar seu orifício; Proceder a substituição de bicos quando a média da vazão ultrapassar em 10% a vazão de um bico novo; Não fazer sobreposição de aplicação. Após as aplicações dos defensivos tenha as seguintes precauções: Evite o máximo possível, o contato com a área aplicada com o produto até o término do intervalo de reentrada; Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendado para o uso durante a aplicação; Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais; Proceda a tríplice lavagem e não reutilize a embalagem vazia; Nunca prepare a calda ou lave os equipamentos de aplicação de defensivos perto de rios, córregos, lagos ou outros corpos d’águas; Destine corretamente as embalagens vazias nos locais indicados pelas empresas de revendas de agrotóxicos; Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação; Os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara; Tome banho imediatamente após a aplicação do produto; Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas utilize luvas e avental impermeável. Faça manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto; Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante; CONTROLE DE PRAGAS  Destacam-se como principais pragas na cultura da mandioca:  Mandarová (Erinnys ello): para controle do mandarová usar Beta-cyfluthrin 12,5% na dosagem de 50 ml do produto comercial (Bulldock 125) por ha;  Formiga: usar Sulfuramid 0,3% na dosagem de 10 g do produto comercial (Formicida granulado Dinagro-S) por m² de formigueiro.

3 1º Workshop: Cultura da Mandioca
 Mosca-branca: não há nenhum produto registrado para o controle químico de mosca-branca na mandioca.  Ácaro: não há nenhum produto registrado para o controle químico de ácaros na mandioca.  Broca do caule: remover e queimar as partes ou plantas infestadas, mantendo-se o mandiocal limpo. Recomenda-se, também, a utilização de manivas sadias para o plantio, procurando sempre utilizar material proveniente de plantações onde não houve ataque da praga.  Para garantir eficiência nas aplicações desses defensivos, também são necessárias todas as observações pré-citadas no tocante à tecnologia de aplicação. IRRIGAÇÃO  Caso haja uso de irrigação do cultivo utilizar 80% da evapotranspiração de referência (ETR) do plantio aos 60 dias, daí até os 80 dias que antecedem a colheita usar 100% da ETR e desse período à colheita 70% da ETR. COLHEITA  O início da colheita da mandioca depende de fatores como: Ciclo da variedade, Ataque de pragas e/ou doenças, Grau de infestação de plantas daninhas, Condições de solo e clima. As épocas mais indicadas para colher a mandioca são aquelas em que as plantas encontram-se em período de repouso, ou seja, quando pelas condições de clima e do ciclo elas diminuíram o número e o tamanho das folhas e dos lobos foliares e atingiram o máximo de produção de raízes com elevado teor de amido. A colheita pode ser manual ou através do auxílio de implementos mecanizados constando de duas etapas: a) poda das ramas, efetuada a uma altura de 20 a 30 cm acima do nível do solo; e b) arranquio das raízes, com a ajuda de ferramentas, a depender das condições de umidade e/ou características do solo. Após o arranquio ou colheita das raízes, estas são amontoadas em pontos na área a fim de facilitar o recolhimento pelo veículo transportador, devendo-se evitar que permaneçam no campo por mais de 24 horas entre a colheita e a transformação para que não ocorra a deterioração fisiológica e/ou microbiológica. CICLO E RENDIMENTO  Ciclo de 10 a 20 meses (precoces meses; semiprecoces meses; e tardias meses), dependendo da cultivar, com produtividade de 18 a 25 t/ha.

4 1º Workshop: Cultura da Mandioca
Quantidade de insumos e serviços por hectare

5 2º Workshop: Milho e Feijão
CULTIVO DO MILHO PREPARO DO SOLO Efetuar uma aração ou gradagem pesada seguida de grade niveladora (1º e 2º ano de cultivo), que posteriormente será substituído pelo SPD (3º ano de cultivo e seguintes). CULTIVARES  O plantio será feito preferencialmente por sementes híbridas ou variedades de ciclos precoces, tais como:  Pioneer/DuPont: 30K75, 30F53 e P4285; Dekalb: DKB 330 e DKB 390; Pannar: PAN 6777 e PAN 53; Agroceres: AG 9040 ESPAÇAMENTO E DENSIDADE DE PLANTIO Anteriormente ao plantio é necessária a realização de teste de germinação das sementes adquiridas para avaliar o poder germinativo e possíveis ajustes da quantidade a serem distribuídas e assim garantir o stand populacional desejado.  A profundidade da semeadura deve ser considerada de 3 a 5 cm para solos mais pesados (argilosos) e de 5 a 7 cm para solos leves (arenosos).  Recomenda-se espaçamento de 0,70 m entre linhas de plantio com distribuição de 4 a 6 sementes viáveis por metro linear, do qual gerará uma população de 65 a 75 mil plantas/ha.  A velocidade de plantio também determina diretamente a eficiência e uniformidade do mesmo, por isso, para plantadeiras a discos recomenda-se velocidades não superiores a 5 km/h e para plantadeiras a vácuo a velocidade máxima deve ser de 7 km/h.  No ato do plantio é imprescindível o acompanhamento permanente da semeadora e monitoramento de todas as suas linhas de plantio, através de avaliações por amostragens, da quantidade de sementes que estão sendo distribuídas por metro linear, que deverá ser exatamente igual àquela da regulagem do implemento, bem como a profundidade das mesmas. ÉPOCA DE PLANTIO  O período de chuvas da região do Pólo Agro-industrial de Capanda – PAC compreende entre a 2ª quinzena de Outubro a Abril, e no mês de Janeiro, a probabilidade da ocorrência de uma estiagem (pequeno cacimbo) é elevada. Portanto, nesse mês, deve-se evitar que os cultivos estejam no estágio de maior necessidade de água (floração e enchimento de grãos), dando preferência para que estejam no final de ciclo e início de colheita. O plantio de sequeiro neste caso deve ser efetuado entre a 2ª quinzena de setembro e a 1ª quinzena de outubro, sendo recomendado o uso de sementes de ciclo precoce. TRATAMENTO DE SEMENTES  Recomenda-se o uso de Thiamethoxan 35% na dosagem de 120 ml do produto comercial (Cruiser 350 FS) para sementes e Metalaxil-m 1% + Fludioxonil 2,5% na dosagem de 150 ml do produto comercial (Maxim XL) para 100 kg de sementes. ADUBAÇÃO  Fundação: utilizar 300 kg da formulação básica (NPK) por hectare ou similar. Cobertura: Aplicar 150 kg de ureia, por hectare, dias após a germinação. Aplicar 100 kg de cloreto de potássio, por hectare, 30 dias após o plantio. Utilizar ainda 3 kg de sulfato de zinco, por hectare, na 3ª, 5ª e 7ª semana após a emergência. Ajustar esta recomendação em função do resultado da análise de solo.

6 2º Workshop: Milho e Feijão
CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS Manter a cultura sem ocorrência de plantas daninhas até 50 dias após a germinação do milho. Para tal maneio é necessário o controle químico através do uso de herbicidas, que são classificados conforme a época de aplicação em relação às plantas daninhas e à cultura. Essa classificação considera maximizar o controle e a seletividade dos herbicidas, dividindo os mesmos em três categorias: pré-plantio-incorporado; pré-emergência; e pós-emergência. Os herbicidas de pré-plantio-incorporado são aplicados antes do plantio e necessitam ser incorporados ao solo para uma melhor eficiência no controle das plantas daninhas. Os herbicidas de pré-emergência são aplicados após o plantio da cultura, mas antes da emergência das plantas daninhas e da cultura. Os herbicidas de pós-emergência são aplicados depois da emergência das plantas daninhas, antes ou depois da emergência do milho. Em pós-emergência utilizar (dessecação): Glifosato 36% na dose de 2,0 L do produto comercial por ha; 2,4-D 80,6% na dosagem de 1,0 L do produto comercial por ha; Ainda em pós-emergência (herbicidas seletivos) utilizar: Atrazine 37% + s-metolachlor 29% na dose de 4,0 L do produto comercial (Primestra Gold) por ha; Nicosulfurom 4% na dosagem de 1,0 L do produto comercial (Sanson 40 SC) por ha; Em aplicações de defensivos utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila. Para garantir eficiência nas aplicações de defensivos é necessário: Uso do produto adequado/recomendado; Regular o equipamento (calibração do pulverizador); Dose correta (evitar sub e superdosagens); Momento ou estágio de aplicação correto; Efetuar as aplicações em condições climáticas adequadas, ou seja, com temperaturas inferiores a 30 ºC e umidade relativa superior a 60% e ventos com velocidade inferior a 10 km/h; Utilizar água para mistura do defensivo no tanque de boa qualidade, evitando as que apresentem excesso de partículas em suspensão, pH incompatível com os produtos, entre outros; Evitar paradas com o equipamento ligado; Corrigir eventuais vazamentos no equipamento; Manter os bicos sempre limpos e não danificar seu orifício; Proceder a substituição de bicos quando a média da vazão ultrapassar em 10% a vazão de um bico novo; Não fazer sobreposição de aplicação. Após as aplicações dos defensivos tenha as seguintes precauções: Evite o máximo possível, o contato com a área aplicada com o produto até o término do intervalo de reentrada; Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendado para o uso durante a aplicação; Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais; Proceda a tríplice lavagem e não reutilize a embalagem vazia;

7 2º Workshop: Milho e Feijão
Nunca prepare a calda ou lave os equipamentos de aplicação de defensivos perto de rios, córregos, lagos ou outros corpos d’águas; Destine corretamente as embalagens vazias nos locais indicados pelas empresas de revendas de agrotóxicos; Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação; Os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara; Tome banho imediatamente após a aplicação do produto; Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas utilize luvas e avental impermeável. Faça manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto; e Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante. CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS  Destacam-se quatro grupo bem definidos: pragas iniciais, pragas da parte aérea, pragas do colmo e pragas das espigas. Pragas iniciais: Cupins – diversas espécies distribuídas nos gêneros Heterotermes, Cornitermes e Propornitermes. Percevejo castanho – Scaptocoris castaneum. Larva alfinete – Diabrotica speciosa e provavelmente outras vaquinhas. Larva-angorá – Astylus spp. Bicho-bolo ou coró – Phlyllophaga sp., Cylocephala sp. Larva arame – Melanotus sp. e outros gêneros. Lagarta-elasmo – Elasmopalpus lignosellus. Tripes – Thysanoptera. Lagarta-rosca – Agrotis ipsilon. Pragas da parte aérea: Lagarta-do-cartucho – Spodoptera frugiperda. Curuquerê-dos-capinzais – Mocis latipes. Cigarrinha-das-pastagens – Deois flavopicta. Cigarrinhas – Peregrinus maidis e Dalbulus maidis. Pulgão-do-milho – Rhopalosiphum maidis. Praga do colmo: Broca da cana-de-açucar – Diatraea saccharalis. Pragas das espigas: Lagarta-da-espiga – Helicoverpa zea. Para o controle de pragas recomenda-se a aplicação de Clorpirifós 48% na dosagem de 1,0 L do produto comercial (Lorsban 480 BR) por ha e Teflubenzurom 15% na dosagem de 100 ml do produto comercial (Nomolt 150) por ha.

8 2º Workshop: Milho e Feijão
 As principais doenças que afetam o milho são: Cercosporiose – Cercospora zea-maydis, Ferrugem-polissora – Puccinia polysora, Mancha-de-phaeosphaeria – Phaeosphaeria maydis. Para o controle de doenças recomenda-se o uso de defensivo de forma preventiva, com a aplicação de Piraclostrobina 13,3% + Epoxiconazol 5% na dosagem de 0,75 L do produto comercial (Opera) por ha. A aplicação preventiva na maioria das vezes é realizada na fase de pré-pendoamento da cultura do milho; porém, aplicações em estádios um pouco antes do pré-pendoamento, como em V8 (oitava folha) a V10 (décima folha), podem contribuir para inibir a germinação do inoculo inicial dos patógenos e garantir que a cultura esteja protegida e seja bem sucedida na sua produção. Para garantir eficiência nas aplicações desses defensivos, também são necessárias todas as observações pré-citadas no tocante à tecnologia de aplicação. COLHEITA A colheita deve estar integrada ao sistema de produção e todas as suas fases devem ser planeadas para que o grão colhido apresente bom padrão de qualidade. Neste sentido, várias etapas, como a implantação da cultura, até o transporte, secagem e armazenamento dos grãos têm de estar diretamente relacionadas. Para um melhor escoamento da safra depois de colhida, alguns aspectos devem ser levados em consideração desde o planeamento de instalação. Num sistema de produção em que, por exemplo, o milho vai começar a ser colhido com umidade superior a 13%, alguns pontos decisivos devem ser destacados: Área total plantada e data de plantio de cada gleba; Produtividade de cada gleba; Número de dias disponíveis para a colheita; Número de colhedoras; Distância entre os silos e as glebas; Número de carretas graneleiras; Velocidade da colheita e número de horas de colheita/dia; Teor de umidade do grão; Capacidade do secador; Capacidade do silo de armazenamento. CICLO E RENDIMENTO Ciclo em torno de dias e rendimento esperado de 6-7 t/ha.

9 2º Workshop: Milho e Feijão
Quantidade de insumos e serviços por hectare

10 2º Workshop: Milho e Feijão
CULTIVO DO FEIJÃO PHASEOLUS PREPARO DO SOLO Efetuar uma aração ou gradagem pesada seguida de grade niveladora (1º e 2º ano de cultivo), que posteriormente será substituído pelo SPD (3º ano de cultivo e seguintes). CULTIVARES O plantio será feito preferencialmente por sementes do grupo Carioca, de porte ereto a semi-prostado com ciclo de aproximadamente 90 dias e floração média aos 45 dias, tais como: IAPAR: IPR Tangará; Embrapa: Pérola, Jalo Precoce, BRS Notável, BRS Estilo, BRS Radiante e BRS Supremo; ESPAÇAMENTO E DENSIDADE DE PLANTIO Anteriormente ao plantio é necessária a realização de teste de germinação das sementes adquiridas para avaliar o poder germinativo e possíveis ajustes da quantidade a serem distribuídas e assim garantir o stand populacional desejado. A profundidade da semeadura deve ser considerada de 3 a 4 cm para solos mais pesados (argilosos) e de 5 a 6 cm para solos leves (arenosos). Recomenda-se espaçamento de 0,45 m entre linhas de plantio com distribuição de 10 a 15 sementes viáveis por metro linear. A velocidade de plantio também determina diretamente a eficiência e uniformidade do mesmo, por isso, recomenda-se velocidade de 5-7 km/h. No ato do plantio é imprescindível o acompanhamento permanente da semeadora e monitoramento de todas as suas linhas de plantio, através de avaliações por amostragens, da quantidade de sementes que estão sendo distribuídas por metro linear, que deverá ser exatamente igual àquela da regulagem do implemento, bem como a profundidade das mesmas. ÉPOCA DE PLANTIO O período de chuvas da região do Pólo Agro-industrial de Capanda – PAC compreende entre a 2ª quinzena de Outubro a Abril, e no mês de Janeiro, a probabilidade da ocorrência de uma estiagem (pequeno cacimbo) é elevada. Portanto, nesse mês, deve-se evitar que os cultivos estejam no estágio de maior necessidade de água (floração e enchimento de grãos), dando preferência para que estejam no final de ciclo e início de colheita. O plantio de sequeiro neste caso deve ser efetuado entre a 2ª quinzena de setembro e a 1ª quinzena de outubro. TRATAMENTO DE SEMENTES Recomenda-se o uso de Imidacloprid 15% + Tiodicarbe 45% na dosagem de 1,0 L do produto comercial (Crop Star) para sementes e Carbensazim 15% + Tiran 35% na dosagem de 300 ml do produto comercial (Derosal Plus) para 100 kg de sementes. ADUBAÇÃO  Fundação: utilizar 400 kg da formulação básica (NPK) por hectare ou similar. Cobertura: Aplicar 150 kg de sulfato de amônio, por hectare, parcelados aos 20 e 45 dias após a germinação. Aplicar 100 kg de cloreto de potássio, por hectare, 45 dias após a germinação. Utilizar ainda 3 kg de sulfato de zinco e 10 kg de ácido bórico, por hectare, 45 dias após a germinação. Ajustar esta recomendação em função do resultado da análise de solo.

11 2º Workshop: Milho e Feijão
CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS Manter a cultura sem ocorrência de plantas daninhas até 40 dias após a germinação. Para tal maneio é necessário o controle químico através do uso de herbicidas, que são classificados conforme a época de aplicação em relação às plantas daninhas e à cultura. Essa classificação considera maximizar o controle e a seletividade dos herbicidas, dividindo os mesmos em três categorias: pré-plantio-incorporado; pré-emergência; e pós-emergência. Os herbicidas de pré-plantio-incorporado são aplicados antes do plantio e necessitam ser incorporados ao solo para uma melhor eficiência no controle das plantas daninhas. Os herbicidas de pré-emergência são aplicados após o plantio da cultura, mas antes da emergência das plantas daninhas e da cultura. Os herbicidas de pós-emergência são aplicados depois da emergência das plantas daninhas, antes ou depois da emergência do feijão. Em pós-emergência utilizar (dessecação): Glifosato 36% na dose de 2,0 L do produto comercial por ha; 2,4-D 80,6% na dosagem de 1,0 L do produto comercial por ha; Ainda em pós-emergência (herbicida seletivo) utilizar:  Fomesafen 25% na dose de 1,0 L do produto comercial (Flex) por ha; Em aplicações de defensivos utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila. Para garantir eficiência nas aplicações de defensivos é necessário:  Uso do produto adequado/recomendado; Regular o equipamento (calibração do pulverizador); Dose correta (evitar sub e superdosagens); Momento ou estágio de aplicação correto; Efetuar as aplicações em condições climáticas adequadas, ou seja, com temperaturas inferiores a 30 ºC e umidade relativa superior a 60% e ventos com velocidade inferior a 10 km/h; Utilizar água para mistura do defensivo no tanque de boa qualidade, evitando as que apresentem excesso de partículas em suspensão, pH incompatível com os produtos, entre outros; Evitar paradas com o equipamento ligado; Corrigir eventuais vazamentos no equipamento; Manter os bicos sempre limpos e não danificar seu orifício; Proceder a substituição de bicos quando a média da vazão ultrapassar em 10% a vazão de um bico novo; Não fazer sobreposição de aplicação. Após as aplicações dos defensivos tenha as seguintes precauções: Evite o máximo possível, o contato com a área aplicada com o produto até o término do intervalo de reentrada; Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendado para o uso durante a aplicação; Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais; Proceda a tríplice lavagem e não reutilize a embalagem vazia; Nunca prepare a calda ou lave os equipamentos de aplicação de defensivos perto de rios, córregos, lagos ou outros corpos d’águas; Destine corretamente as embalagens vazias nos locais indicados pelas empresas de revendas de agrotóxicos; Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar contaminação; Os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara;

12 2º Workshop: Milho e Feijão
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto; Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas utilize luvas e avental impermeável. Faça manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto; Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante. CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS  Destacam-se como principais pragas do feijoeiro comum:  Ácaro branco; Larva-minadora; Lagarta das folhas; Tripes; Lagarta-elasmo; Lagarta rosca; Lesmas; Lagarta-das-vagens; e Percevejos.  Para o controle de pragas recomenda-se a aplicação de Imidacloprid 10% + Beta-ciflutrina 1,25% na dosagem de 0,75 L do produto comercial (Connect) por ha, Espiromesifeno 24% na dosagem de 0,5 L do produto comercial (Oberon) por ha e Deltamethrin 2,5% na dosagem de 0,2 L do produto comercial (Decis 25 EC) por ha. As principais doenças que afetam o feijão são:  Antracnose, Mancha-angular, Ferrugem, Oídio, e Mancha-de-alternária.  Para o controle de doenças recomenda-se o uso de defensivos de forma preventiva, como nos estádios V4 (terceira folha trifoliolada), R5 (pré-floração) e R6 (floração), com a aplicação de Piraclostrobina 25% na dosagem de 0,3 L do produto comercial (Comet) por ha, Tiofanato-metílico 70% na dosagem de 0,5 kg do produto comercial (Cercobin 700 WP) por ha e Hidróxido de fentina 40% na dosagem de 0,8 L do produto comercial (Mertin 400) por ha. Para garantir eficiência nas aplicações desses defensivos, também são necessárias todas as observações pré-citadas no tocante à tecnologia de aplicação. COLHEITA A colheita deve estar integrada ao sistema de produção e todas as suas fases devem ser planeadas para que o grão colhido apresente bom padrão de qualidade. Neste sentido, várias etapas, como a implantação da cultura, até o transporte, secagem e armazenamento dos grãos têm de estar diretamente relacionadas. A colheita feita fora de época afeta a produção da lavoura por aumentar a percentagem de perda de grãos. Quando o feijoeiro é deixado por um longo período no campo após a maturação, ocorrem perdas de grãos pela deiscência das vagens, seja natural ou provocada pela operação de arranquio das plantas, principalmente em regiões de clima quente e seco. Retardamento na colheita também deprecia os grãos, que ficam expostas por mais tempo ao ataque de pragas. A uniformidade de maturação das plantas e das vagens é um fator de extrema importância para que a colheita seja processada em ótimas condições. Fatores relacionados ao solo, à topografia do terreno, ao ambiente, às práticas culturais, às doenças, à disponibilidade de água para as plantas e ao hábito de crescimento das cultivares causam desuniformidade na maturação do feijoeiro. Conforme a colheita, o beneficiamento do feijão também se constitui numa operação de grande importância, pois os métodos de colheita não proporcionam um produto final limpo e padronizado em condições de ser comercializado. É necessário que o produto colhido passe por um processo de limpeza para melhorar a pureza, germinação e vigor. O beneficiamento é feito, geralmente, por dois equipamentos principais: a máquina de ar e peneira e a máquina densimétrica que possui mais recursos para separar impurezas de tamanho e densidade próximos da semente. Após o beneficiamento, o feijão armazenado, destinado ao plantio ou ao consumo, deve receber tratamentos especiais para evitar sua depreciação.  CICLO E RENDIMENTO  Ciclo em torno de dias e rendimento esperado de 2,0 - 2,7 t/ha.

13 2º Workshop: Milho e Feijão
Quantidade de insumos e serviços por hectare


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