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APOSTILA DE RESUMOS E CURIOSIDADES: ROSH HASHANÁ E YOM KIPUR

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Apresentação em tema: "APOSTILA DE RESUMOS E CURIOSIDADES: ROSH HASHANÁ E YOM KIPUR"— Transcrição da apresentação:

1 APOSTILA DE RESUMOS E CURIOSIDADES: ROSH HASHANÁ E YOM KIPUR
ÍNDICE: 2-4: Introdução a Rosh Hashaná e Yom Kipur 5: Conto: O Justo, as pedras e o perdão das faltas (Shlomo Abas) 6: Curiosidades dos chaguim 7 – 8: Você sabia? 9 – 10: Jogos 10: Horário de acendimento das velas 11: DICAS PARA ABORDAGENS EDUCATIVAS 11: Fontes

2 INTRODUÇÃO: Os Grandes Feriados Judaicos são observados durante o período de dez dias entre o primeiro dia (Rosh Hashaná) e o 10º dia (Yom Kipur) de Tishrei, o sétimo mês do calendário judaico. Ao contrário de outras festividades, Rosh Hashana não tem caráter agrícola. Sua comemoração destaca a relação do homem com D’us ou, mais especificamente, a aceitação do Reino do Divino, Que conhece e julga cada um de Seus servos. Trata-se de uma celebração voltada ao regozijo, durante a qual os homens recordam, com receio, seus feitos do ano, pois parte-se do princípio de que todos os atos exigem prestação de contas. O motivo da comemoração de Rosh Hashana compreende três momentos: passado, presente e futuro. O passado remete à Criação (Gênese) do primeiro homem (Adão) e, sendo assim, ao Criador cabe reinar e julgar todos os homens (aniversário da Criação). O presente refere-se à nossa expectativa, frente ao ‘Dia do Julgamento’, e o futuro visa à continuidade da crença e do Reinado de D’us. No ‘Dia do Julgamento’, as pessoas fazem seus inventários e acredita-se que o Eterno julga e decide o que irá acontecer com cada um, no ano que começa. O livro de rezas utilizado pelos judeus, durante todo este período, é chamado Machzor, que é uma criação coletiva de sábios judeus, que seguiram o mandamento talmúdico de Iiun Tfila, realizando, assim, uma imensa coletânea de seleções e paráfrases a Bíblia, da Mishna,da Gmara, dos Midrashim e do Zohar. Seu acervo litúrgico conserva o espírito do monoteísmo, expresso em suas orações e é direcionado à penitência e ao arrependimento. Tshuva significa, tradicionalmente, ‘retorno’: retorno aos valores e às práticas do judaísmo. Ocorre quando os indivíduos deixam de cometer pecados e determinam, em seu íntimo, que mais não os farão, sendo que esta não se limita às más ações mas, também, aos maus pensamentos. Rosh Hashaná, o Ano Novo judaico, dá início a um período de dez dias conhecido como os Grandes Feriados, ou Yamim Nora’im, um período de penitência e oração que termina com o Yom Kipur. Estes dez dias são concedidos aos judeus do mundo inteiro para que se arrependam dos seus pecados e peçam o perdão de D-us.  

3 “Que você seja inscrito no Livro da Vida”; Esta é a saudação usual durante esse período, e acredita-se que, em Rosh Hashaná, o destino da humanidade seja registrado por D-us no Livro da Vida. Outros nomes para o chag: Rosh Hashana É o dia em que o Ano Novo Judaico se inicia, ou seja, a ‘cabeça do ano’. Assim como a cabeça do homem é a parte do corpo que comanda todo o resto, Rosh Hashana é o momento crucial, que comandará o resto do ano de cada um. À idéia do tempo, unem-se conceitos de responsabilidade e de julgamento. Iom Trua (Dia do Soar) O dia em que se deve fazer soar o shofar. Iom Hadin (Dia do Juízo) Nesse dia, cada um comparece ao Tribunal (celestial), para um julgamento perante o Criador. Iom Hazikaron (Dia da recordação) Os sábios acreditavam que o toque do shofar, em Rosh Hashana, despertaria a recordação de arrependimento em cada pessoa. Yom Kipur, o Dia do Perdão, é o dia mais sagrado e solene do ano judaico o “Sábado dos Sábados” (Shabat HaShabatot), e é um dia de jejum, reflexão e orações. Em Yom Kipur, os 40 dias de arrependimento que começaram com o primeiro dia de Elul, já se passaram. Em Rosha Hashaná, D-us julgou a maior parte da humanidade e registrou sua sentença no Livro da Vida. Mas a pessoa ganha um indulto de dez dias. O Livro da Vida é então fechado e lacrado, quando o sol se põe, o toque do shofar ecoa pelos cantos de todo o universo, anunciando o término do julgamento. Portanto, a sorte dos homens para o ano que se inicia já está selada. Um Ano Novo bom e feliz é concedido àqueles que se arrependeram dos seus pecados.

4 Como o Yom Kipur é o dia de pedir perdão por promessas feitas a D-us e que foram quebradas, o dia anterior é reservado para pedir perdão por promessas quebradas entre pessoas, pois D-us não pode perdoar as promessas quebradas entre pessoas. Yom Kipur é um dia de “NÃO” fazer. Não se toca o Shofar e os judeus não podem comer nem beber, pois a regra é jejuar. Acredita-se que jejuar no Yom Kipur é emular os anjos no céu, que não comem, não bebem e não se lavam. As Proibições do Yom Kipur: Comer e beber / Relações maritais / Lavar-se / Usar sapatos de couro PQ JEJUAMOS EM YOM KIPUR?? A Torá estabelece: “e no décimo dia deste sétimo mês, convocação da santidade haverá para vós; e afligireis as vossas almas...”. Sendo o sétimo mês Tishrei e segundo a tradição judaica, afligeireis significa abster-se de comer. Enquanto o Yom Kipur é dedicado ao jejum, o dia anterior é dedicado a comer. De acordo com o Talmud, a pessoa “que come no nono dia de Tishrei (e jejua no décimo), é como se tivesse jejuado em ambos os dias, o nono e o décimo”. Também as orações são minimizadas para que os judeus possam se concentrar em comer e se preparar para o jejum. Na véspera do Yom Kipur, a comunidade se reune na sinagoga. Os homens põem os seus xales de oração (normalmente não usados à noite). Então, quando cai a noite, o cantor começa o Kol Nidre, que é repetido três vezes, cada vez com uma voz mais forte. Uma parte importante do serviço de Yom Kipur é o Vidul (Vidui), ou confissão. As confissões servem para ajudar a refletir sobre as más ações da pessoa, e confessá-las verbalmente é parte do arrependimento formal ao pedir o perdão de D-us. Como a comunidade e a união são uma parte importante da vida judaica, as confissões são ditas no plural (Nós somos culpados). O serviço se encerra repetindo sete vezes o versículo “O Senhor é nosso D-us”. O Shofar soa uma vez e a congregação proclama: “No ano que vem em Jerusalém”.

5 O Justo, as pedras e o perdão das faltas (Shlomo Abas)
Havia uma vez um justo, velho respeitado e honrado por todos. As pessoas iam até ele para confidenciar seus pecados, pedir a sua benção e aprender com ele. Certa vez chegaram até ele duas mulheres. Uma delas contou para o grande tzadik uma falta grave que tinha cometido “já pedi perdão para o homem a quem causei tanto mal, apesar disso minha consciência não me deixa em paz. O homem me perdoou, será que Deus vai me perdoar?” Escutou o tazdik. Logo após dirigiu-se a outra mulher e perguntou: “o que aconteceu com você?” A mulher respondeu: “eu só estou acompanhando minha amiga, essa que se confidenciou com você” O tzadik perguntou: “então qual é a tua vontade?” Respondeu a mulher: “receber sua benção” Muito bem respondeu o tzadik, minha benção está dada. Evidentemente imagino que não há necessidade de você se confidenciar. Respondeu a mulher: “Graças a Deus! Não há nada que pese sobre minha consciência. Se cometi algumas faltas foram muito pequenas, bobagens, não é necessário fazer o Sr. Perder tempo para contar”. Então falou o tzadik para a primeira mulher: “vi que submete seu coração na frente de Deus, então faz assim: sai ao jardim e traz uma pedra bem grande tão grande como você puder carregar, grande como a falta que você cometeu”. Para a segunda mulher falou o seguinte: “sai você também, junta pedras pequenas, tão pequenas como as faltas que você cometeu”. Voltaram as duas, a primeira com uma pedra grande e a segunda com uma sacola cheia de pedras pequenas. O velho ancião levantou os olhos, olhou para as pedras e falou: “fizeram o que pedi. Agora voltem ao jardim e retornem as pedras exatamente ao local onde as encontraram. Depois voltem a mim – então falarei a vocês o que eu penso”.

6 Koleinu on-line. Centro Israelita de Porto Alegre
FORMATO DAS CHALOT... É costume em Rosh Hashaná comer chalot redondas, que representam a natureza cíclica e eterna da vida, contudo outros formatos já foram bastante utilizados. Na Ucrânia, as chalot tinham formato de PÁSSAROS refletindo as esperanças de que as preces seriam encaminhadas aos céus. Outras comunidades fazem as chalot em forma de ESCADA, simbolizando o destino do Homem, ou subir para o sucesso, ou descer para um destino desfortunado. CURIOSIDADES: PECADO: Nas orações de Rosh Hashaná e Yom Kipur encontra-se inúmeras vezes a palavra pecado. É judaico este termo? Sim, este termo é de origem judaica. Porém da perspectiva do Judaísmo, pecar não é apenas infringir uma lei contra Deus; é acima de tudo cometer uma injustiça contra o homem. A palavra hebraica chet, pecado, significa literalmente “não atingir o alvo”, deixar de realizar plenamente nosso potencial humano. Sim, indica uma ruptura no relacionamento entre o Homem e Deus. Porém, mais ainda, revela um distanciamento entre homem e homem, e um desencontro do homem consigo mesmo. Daí nasce o conceito judaico de arrependimento: teshuvá – um retorno. Longe de induzir culpa ou medo, a consciência de seus pecados deve inspirar o individuo a voltar a Deus, ao próximo e a si. Koleinu on-line. Centro Israelita de Porto Alegre BRANCO NO ANO NOVO?? Na tradição judaica, o branco simboliza humildade e pureza de pensamentos. E é costume em Rosh Hashaná e Yom Kipur todo o povo vestir-se com o kitel (bata branca), e que a sinagoga também seja enfeitada com flores e enfeites desta cor. Isso segundo a Haftará de Rosh Hashaná “mesmo que os vossos pecados sejam escarlate, tornar-se-ão alvos como a neve” (também pode ser interpretada como: os pecados anteriormente incontestáveis, se tornarão puros após o arrependimento). Pela tradição brasileira usar roupa branca no Reveillon é um hábito relativamente recente, trazido para o Brasil com a popularização das religiões africanas. O branco representa luz, pureza, bondade. PQ SÓ 2/3/5/SABADO?? O calendário judaico foi configurado para que as festividades não interferissem com o shabat e vice-versa. Assim, se Rosh Hashaná caísse numa QUARTA-FEIRA, Yom Kipur cairia numa sexta-feira, o que impossibilitaria os judeus de se prepararem para o shabat. Se Rosh Hashaná cair em uma SEXTA-FEIRA, Yom Kipur cairá num domingo, o que seria inconveniente, já que os judeus não teriam como se preparar para Yom Kipur logo após o shabat. E por último, se Rosh Hashaná caísse num DOMINGO, Hoshaná Rabá (o último dia de Sucot) cairia num sábado. Desta forma, o calendário judaico foi planejado para que Rosh Hashaná nunca caia numa quarta-feira , sexta-feira ou domingo. AJOELHAR-SE É COSTUME CRISTÃO?? O costume de ajoelhar-se durante algumas rezas era comum na época do Templo, até faz parte de algumas orações como o Aleinu (“nos inclinamos e nos prostramos – ajoelhamos – ante ao Rei dos Reis”) , porem quando o Cristianismo adotou esta pratica os rabinos a proibiram no judaísmo, salvo em Yom Kipur. MAIS DE UM ANO NOVO?? Embora Rosh Hashaná seja “a cabeça do ano” o mês de Tishrei é considerado o primeiro mês do calendário Religioso... mas na tradição judaica existem outros começos de ano, cada qual relacionado àum evento diferente: 1- primeiro de Nissan – época das colheitas das primeiras safras (época de Pessach) – segundo a Torá. 2- primeiro de Tishrei – época das colheitas em Israel antigamente. Em comemoração à Criação. 3- primeiro de Elul – pagamento do dízimo 4- primeiro de Shevat – Ano novo das árvores (Hilel defende que deva ser no próprio dia – 15) PQ 2 DIAS DE ROSH HASHANA?? Segundo a Torá Rosh Hashaná deve ser celebrado no primeiro dia de Tishrei, mas muitos judeus (ortodoxos e conservadores principalmente)celebram por dois dias. Isso porque antigamente não se podia ter certeza da chegada da lua nova no primeiro dia de Tishrei ( o céu poderia estar nublado,...) então determinou-seque seria celebrado em dois dias para evitar erros. Obs1: Yom Kipur é um dia só pois não se pode pedir que as pessoas jejuem por dois dias. Obs2: os reformistas defendem que atualmente não há como errar no calendário, por isso mantém o costume bíblico de observar Rosh Hashaná por um dia.

7 A história de Guedalyá? Nevuchadnetsar, (Nabucodonosor) rei da Babilônia, conseguira seu intento. Havia subjugado completamente o Reino de Judá, destruído a capital, Jerusalém, e seu mais elevado santuário, o Bet Hamicdash (Templo Sagrado). Tinha assassinado ou prendido a maior parte da família real e a nobreza do país. As classes superiores do povo judeu, incluindo os líderes do sacerdócio e os oficiais-chefes civis e militares, foram levadas cativas, em massa, para a Babilônia. Muitos deles foram impiedosamente condenados à morte em Riblá. O Reino de Judá fora esmagado e despojado de seus melhores filhos. Entretanto, Nevuchadnetsar não desejava transformar a terra de Judá em um completo deserto. Permitiu que as classes mais pobres permanecessem para cultivar a terra e cuidar dos vinhedos. Como governador, Nevuchadnetsar havia designado Guedalyá, filho de Achicam. O profeta Yirmeyáhu teve a permissão de escolher entre permanecer em Judá e seguir para a Babilônia como hóspede de honra da casa real da Babilônia. Preferiu permanecer com seus irmãos em solo sagrado. O profeta foi para Mitspá, a pouca distância ao norte de Jerusalém, onde Guedalyá havia estabelecido a sede de seu governo, e ofereceu-lhe completo apoio. Guedalyá aceitou com gratidão, e Mitspá tornou-se então o centro espiritual do povo. Guedalyá era um homem sábio, gentil e modesto. Começou zelosamente a encorajar o povo a cultivar os campos e vinhas, e dessa maneira lançar os alicerces da segurança. Sob a competente administração de Guedalyá, a comunidade judaica começou a prosperar. Sua fama ultrapassou as fronteiras. Muitos judeus que haviam escapado para locais seguros durante a guerra de destruição, foram atraídos pelas boas novas do renascimento da comunidade judaica em Judá. Procuraram Guedalyá em Mitspá e foram recebidos calorosamente por ele. O governador judeu exortou seus irmãos a permanecerem leais ao rei da Babilônia e prometeu-lhes paz e segurança. Seu conselho foi bem recebido. A guarnição Babilônica estacionada no país não os molestava; pelo contrário, oferecia-lhes proteção contra vizinhos inamistosos. A jovem comunidade estava bem encaminhada e se recuperando, quando foi subitamente atingida por um covarde ato de traição e derramamento de sangue. Entre os refugiados que se juntaram a Guedalyá em Mitspá estava Yishmael, descendente do último rei de Judá. Yishmael era um homem ambicioso que não seria detido por nada para conseguir seu objetivo. A honra e sucesso que Guedalyá tinha conquistado encheram-no de cruel inveja. Yishmael começou a tramar contra Guedalyá. Encontrou um aliado no rei de Amnon, que acompanhara com apreensão o crescimento da nova colônia judaica. A conspiração tornou-se conhecida de Yochanan, um devotado oficial de Guedalyá. Yochanan advertiu o governador sobre o perigo que o rondava. Guedalyá , entretanto, possuindo uma natureza franca e generosa, não acreditou em tal traição. Quando Yochanan ofereceu-se para secretamente assassinar Yishmael antes que este pudesse levar adiante seu plano, Guedalyá indignado rejeitou a proposta. Enquanto isso, Yishmael aguardava o momento propício. Em pouco tempo apresentou-se a oportunidade que estivera esperando. Foi convidado pelo governador para uma festa de Rosh Hashaná em Mitspá. Yishmael chegou ao banquete na companhia de dez amigos. Durante o festim, o impiedoso bando atacou e matou o governador e começou um terrível massacre. Yishmael matou muitos seguidores proeminentes de Guedalyá. Tendo conseguido realizar seus atos perversos, Yishmael deixou Mitspá com muitos prisioneiros, a caminho de Amnon. VOCÊ SABIA? Foi em Rosh Hashaná que Yossef foi libertado da prisão no Egito, e tornou-se vice-rei do Egito

8 Yochanan e alguns poucos homens haviam escapado do massacre, pois não estavam em Mitspá naquela hora. Quando Yochanan soube da terrível tragédia, conseguiu ajuda adicional e perseguiu o assassino. Alcançando Yishmael, Yochanan conseguiu libertar os prisioneiros, mas Yishmael e uns poucos seguidores conseguiram escapar para a terra de Amnon. A situação dos judeus era agora bem triste. O assassinato de Guedalyá e da guarnição babilônica dirigiu a fúria de Nevuchadnetsar sobre os remanescentes do povo em Judá. Eles estavam extremamente temerosos da punição. Porém, para quem se voltariam? O único refúgio possível parecia ser o Egito, onde a mão de Nevuchadnetsar ainda não alcançara. Embora tivessem decorrido 900 anos desde a libertação de seus ancestrais do Egito após séculos de escravidão, o país ainda era olhado com aversão. Seu desespero e medo era tão forte, entretanto, que o infeliz povo decidiu procurar a fuga para o Egito, e empreenderam a viagem rumo sul. Sob pressão, os judeus fizeram uma parada em Bet Lechem e procuraram o conselho de Yirmeyáhu. O fiel profeta que ainda estava entre eles. Por dez dias Yirmeyáhu rezou a D'us, e finalmente recebeu uma mensagem Divina, a qual passou imediatamente ao povo reunido: "Assim diz o D'us de Israel... se ficarem ainda morando nesta terra, Eu os construirei, e não os destruirei, e os plantarei, e não os arrancarei... Não temam o rei da Babilônia, de quem estão temerosos... pois Eu estou com vocês para salvá-los... Mas se disserem: 'Não moraremos nesta terra,' desobedecendo a voz de seu D'us, dizendo: 'Não! Iremos para a terra do Egito,'... então acontecerá que a espada que temeram os dominará lá na terra do Egito, e a fome da qual têm medo os seguirá de perto no Egito; e lá morrerão... Assim D'us falou com vocês, ó remanescentes de Yehudá, para não irem ao Egito; saibam com certeza, pois Eu os avisei neste dia!“ Mas as palavras de Yirmeyáhu caíram no vazio. O povo já havia tomado uma decisão, e apenas aguardavam que o profeta a confirmasse. Apesar de seu voto solene a Yirmeyáhu de que seguiriam seu conselho, acusaram o profeta de tramar para entregá-los nas mãos dos Caldeus. Todos eles então empreenderam viagem para o Egito, forçando Yirmeyáhu a acompanhá-los. Quando os refugiados atingiram a fronteira do Egito, fizeram uma parada. Aqui Yirmeyáhu novamente advertiu seus irmãos de que a segurança que procuravam no Egito teria curta duração. Ele predisse que logo o Egito seria conquistado por Nevuchadnetsar, e destruído. O profeta advertiu-os ainda dos perigos que os assediavam ao mesclar-se com os egípcios idólatras. Se tivessem que voltar à idolatria, que tinha sido a causa de todos seus infortúnios no passado, estariam selando seu destino sem mais esperança. Infelizmente, os avisos e rogos do profeta foram em vão. Os refugiados judeus assentaram-se no Egito, e não muito depois, abandonaram sua fé em D'us. Caíram ao nível das práticas pagãs dos egípcios. Alguns anos mais tarde houve um levante político no Egito, quando o faraó Hofra foi assassinado. Nevuchadnetsar aproveitou-se da situação. Invadiu e destruiu o país, e a maioria dos refugiados judeus pereceram nesta invasão e na guerra que se seguiu. Desta maneira, a terrível profecia de Yirmeyáhu mais uma vez tornou-se realidade. Onde e quando o idoso profeta faleceu não é conhecido com certeza. Acredita-se que ele e seu fiel discípulo Baruch passaram seus últimos anos com seus irmãos exilados na Babilônia. Em memória do assassinato de Guedalyá e da tragédia que se abateu sobre nossos irmãos naqueles dias, logo após a Destruição do Bet Hamicdash, jejuamos no terceiro dia de Tishrei, o Jejum de Guedalyá. Observações: O Jejum de Guedalyá é um dos quatro Dias de Jejum conectados à destruição do Bet Hamicdash.

9 6 Tecnicamente não é uma reza, é o trecho que inicia nossas preces em Yom Kipur, é uma declaração que diz que todos os juramentos e obrigações que não puderam ser cumpridos durante o ano devem ser anulados. Sabe-se que o utilizavam desde o séc VIII, mas foi oficialmente inserida nas práticas de Yom Kipur na Idade Média, quando os judeus eram obrigados a fazer juramentos contra sua vontade que não poderiam cumprir. “fechamento dos portões” a última reza de Yom Kipur. Quando os portões do céu se fecham dias de referência, os dez dias entre Rosh Hashaná e Yom Kipur. sopro de longa duração no shofar nove toques rápidos no shofar três notas flutuantes no shofar cerimônia realizada no primeiro dia de Rosh Hashaná simboliza a auto-purificação, esvaziando os bolsos num curso de água para desfazer-se de seus pecados. este costume vem da crença de que seria possível transferir doença/dor/culpa/pecado para outro ser vivo ou inanimado. 1 8 3 7 5 4 8- CAPAROT 7- TASHLICH 6- SHEVARIM 5- TERUÁ 4- TEKIÁ 3- IAMIM NORAIM 2- NEHILÁ 1- KOL NIDRÊ Respostas: 2

10 MEL ( ) natureza cíclica
LIGUE AS COMIDAS AOS SIGNIFICADOS E DESCUBRA QUAL DELAS NÃO SE COME EM ROSH HASHANÁ: MEL ( ) natureza cíclica CHALÁ HAGULÁ ( ) em hebraico, mesmo número de chet = pecado FRUTAS DIFERENTES ( ) liderança / fertilidade / da raiz: preocupação CABEÇA DE PEIXE ( ) ano doce NOZES ( ) gratidão por ter chegado a este momento com saúde Véspera do 1º dia de Rosh Hashaná Sexta-feira, 18/09/ :40 Bênçãos 5 & 8 Véspera do 2º dia de Rosh Hashaná Sábado, 19/09/ :35 Bênçãos 4 & 8 Véspera de Yom Kipur Domingo, 27/09/ :43 Bênçãos 6 & 8 ACENDIMENTO DAS VELAS HORÁRIO DE 2/5/4/1/3 Respostas: 1 Baruch Atá A-do-nai E-lo-hênu Mêlech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu lehadlic ner shel shabat côdesh. 4 Baruch Atá A-do-nai E-lo-hê-nu Mêlech haolam asher kideshánu bemitsvotav vetsivánu lehadlic ner shel Yom Hazicaron. 5 Baruch Atá A-do-nai E-lo-hê-nu Mêlech haolam asher kideshánu bemitsvotav vetsivánu lehadlic ner shel Shabat veshel Yom Hazicaron. 6 Baruch Atá A-do-nai E-lo-hê-nu Mêlech haolam asher kideshánu bemitsvotav vetsivánu lehadlic ner shel Yom Hakipurim. 8. Baruch Atá A-do-nai E-lo-hê-nu Mêlech haolamshehecheyánu vekiyemánu vehiguiánu lizman hazê

11 FONTES: DICAS PARA ABORDAGENS EDUCATIVAS DE ROSH HASHANÁ:
LIVRE ARBÍTRIO – trabalhar responsabilidades e escolhas com jovens, principalmente nas épocas de bar e bat mitzvá. AUTO-AVALIAÇÃO – trabalhar a possibilidade que temos no judaísmo de nos avaliar ano a ano. Isso transmite a chance de errar, aprender com os erros e nos recompor. CRIAÇÃO DO HOMEM SÍMBOLOS, TRADIÇÕES E COSTUMES SHOFAR – e seus diferentes significados LIVRO DA VIDA RELAÇÃO DO HOMEM COM DEUS FONTES: Apostila dos Workshops de 5766, 5767 e 5768 – Cecília Zylberstajn e Taly Szwarcfiter Guia para as principais orações Rosh Hashaná e Yom Kipur Livro Judaico dos Porquês – Alfred J. Kolatch


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