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Tipos de texto.

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Apresentação em tema: "Tipos de texto."— Transcrição da apresentação:

1 Tipos de texto

2 TEXTO DESCRITIVO Um texto ou excerto descritivo constrói‑se à volta de uma determinada realidade ou situação para a descrever, para apresentar os seus diversos pormenores. Podem descrever‑se pessoas ou personagens (com características físicas e/ou psicológicas), lugares, acontecimentos e todo o tipo de realidades ou objetos. Muitas vezes, os excertos descritivos encontram‑se intercalados com sequências narrativas, para se apresentarem as características dos mais diversos elementos que vão surgindo no desenrolar da ação – paisagens, casas, pessoas, animais, objetos, etc.

3 TEXTO DESCRITIVO Algumas marcas textuais
– Verbos que indicam estados ou situações estáticas no pretérito imperfeito do indicativo ou no presente do indicativo; – Abundância de adjetivos e outras expressões caracterizadoras; – Utilização de vocabulário ligado ao domínio dos sentidos; – Recursos estilísticos como a adjetivação, a enumeração, a comparação, a metáfora…

4 TEXTO NARRATIVO Um texto narrativo, ou um excerto narrativo, caracteriza‑se por apresentar os seguintes elementos: a. Ação – acontecimentos narrados; b. Narrador – entidade que conta a história, que apresenta a ação; c. Tempo – momento em que decorre a ação; d. Espaço – lugar ou lugares onde se desenvolve a ação; e. Personagens – entidades que intervêm na ação narrada.

5 TEXTO NARRATIVO NARRADOR Participante Não participante
Convém não confundir o autor do texto – um ser humano real que escreveu a obra – com o narrador – uma entidade que existe apenas dentro do texto como personagem, ou apenas como a “voz” que conta a história. Considerando a sua participação na acção, o narrador pode ser: Participante Não participante

6 TEXTO NARRATIVO Participante Não participante NARRADOR
Não entra na ação do texto como personagem. Narra uma história em que não participa. É uma das personagens do texto e narra a história em que participa. Verbos, pronomes e determinantes de 1.ª pessoa. Verbos, pronomes e determinantes de 3.ª pessoa.

7 TEXTO NARRATIVO PRINCIPAL SECUNDÁRIA PERSONAGEM
Tendo em conta a importância que tem no desenvolvimento da ação, uma personagem pode ser: PERSONAGEM PRINCIPAL SECUNDÁRIA Personagem mais importante, em torno da qual se desenrola a ação. Personagem com menos importância que participa no desenvolvimento da ação. Num texto narrativo, podem ainda aparecer personagens FIGURANTES, que não têm intervenção direta na ação.

8 TEXTO NARRATIVO Algumas marcas textuais
– Predominância de verbos no pretérito perfeito do indicativo; – Abundância de expressões indicadoras de tempo e espaço.

9 ALGUNS GÉNEROS DE TEXTO NARRATIVO

10 FÁBULA A fábula é um texto narrativo com as seguintes características:
– história quase sempre breve; – escrito em verso ou em prosa; – ação simples; – poucas personagens que são muitas vezes animais; – apresenta um ensinamento final – moral. A fábula, apresentando os vícios ou virtudes dos seres humanos, representados por animais, tem como intenção apresentar um ensinamento, procurando exercer influência sobre o leitor/ouvinte.

11 LENDA Com origem na tradição oral, a lenda é um texto narrativo em que: – um facto histórico aparece transfigurado ou transformado pela imaginação popular; – a ação é, muitas vezes, localizada no tempo e no espaço; – a história contada apresenta sempre algo de maravilhoso ou fantástico. As lendas, contendo um fundo de verdade, propõem uma explicação para a origem ou razão de um fenómeno, de um facto, de um nome, etc.

12 CONTO O conto literário é um texto narrativo com as seguintes marcas específicas: – texto breve pouco extenso; – ação simples e concentrada; – número reduzido de personagens, pouco caracterizadas; – tempo normalmente restrito.

13 CONTO POPULAR O conto popular partilha as características essenciais do conto literário, mas apresenta alguns traços particulares: – tem origem no povo (popular); – é fruto da transmissão oral, como a restante literatura tradicional; – as personagens são geralmente anónimas e representativas de grupos; – situa-se num tempo normalmente passado, indefinido, mas com ensinamentos atuais.

14 BIOGRAFIA Biografia é uma palavra de origem grega, constituída pelos elementos bios – ‘vida’ – e grafia – ‘escrita’. Enquanto texto, uma biografia é, portanto, a história da vida de alguém.

15 AUTOBIOGRAFIA Uma autobiografia é uma biografia escrita pela pessoa ou entidade que a viveu (como o elemento auto- sugere). Por isso, haverá neste tipo de texto a predominância do narrador participante. Pode ser um texto que relata aspetos reais ou imaginários, dependendo de o narrador ser real ou imaginário. Numa autobiografia ou texto autobiográfico surgem muitas marcas da primeira pessoa (nos verbos, pronomes e determinantes).

16 BIOBIBLIOGRAFIA A palavra biobibliografia é formada a partir de três palavras gregas: – bios, que significa ‘vida’; – biblos, que significa ‘livro’; – grafia, que significa ‘escrita’. É uma apresentação da vida e das obras de um autor. Este tipo de texto inclui aspetos da vida do autor, como a data de nascimento, a instrução adquirida, os cargos desempenhados, os prémios recebidos, entre outros. Uma biobibliografia pode incluir a referência a todos os trabalhos do autor ou apenas aos considerados mais representativos e pode ainda mencionar obras escritas sobre o autor.

17 DIÁRIO O diário é um tipo de texto com características muito próprias:
– escrita localizada no tempo, com a referência à data; – ordenação cronológica, isto é, apresentada pela ordem temporal. Num diário, registam‑se vivências ou experiências pessoais e a visão/opinião sobre os mais variados acontecimentos. Porto Editora

18 NOTÍCIA Outros textos…
A palavra notícia tem origem no verbo latino noscere, que significa ‘conhecer’. É um texto jornalístico oral ou escrito que apresenta, normalmente, um carácter formal, curto, objetivo e narrativo. Uma notícia aborda, habitualmente, informação sobre: – alguém ou algo que fez alguma coisa (quem?); – um espaço (onde?); – um tempo (quando?); – as ações (o quê? como?); – a finalidade (porquê?).

19 NOTÍCIA ESTRUTURA – Título (que pode apresentar um antetítulo, título e subtítulo). – Lead (‘guia’ – primeiro parágrafo da notícia onde se apresenta um resumo breve sobre os dados que se incluem na notícia e que responde às questões “Quem?”, “O quê?”, “Onde?” e “Quando?”). – Corpo da notícia (parágrafos seguintes, onde se desenvolve a informação, respondendo eventualmente às perguntas “Porquê?” e “Como?”).

20 REPORTAGEM É um texto de imprensa de carácter informativo.
A reportagem amplia a notícia, apresentado as circunstâncias e acrescentando pormenores. Trata-se de um género jornalístico, oral ou escrito, que aborda um tema interessante e atual. Apresenta uma construção diversificada que pode misturar narração, descrição, diálogos, exposição e argumentação. Procura transmitir uma visão ampla dos factos e transportar o leitor/ouvinte para a cena dos acontecimentos.

21 REPORTAGEM ESTRUTURA – Abertura ou síntese dos dados fundamentais da notícia. – Apresentação dos factos e descrição de ambientes e participantes, das suas atitudes e emoções. – Síntese final.

22 TEXTO DE OPINIÃO É um texto jornalístico cujo conteúdo pode ser muito variado. Deve ser breve, claro na interpretação dos factos e apresentar posições bem fundamentadas. Os factos são apresentados e interpretados pelo autor, que faz sobre eles um juízo de valor, de acordo com o seu ponto de vista. Na comunicação social, a opinião aparece em diversos tipos de texto, como o artigo de opinião, que aborda os mais diversos assuntos, da arte à divulgação científica.

23 TEXTO EXPOSITIVO É um texto em que se apresentam e explicam conceitos.
Este tipo de texto pode apresentar momentos de: Exposição – sucessão de informações com o objetivo de dar a conhecer algo; Explicação – esclarecimento sobre o problema e a sua resolução.

24 TEXTO EXPOSITIVO Algumas marcas textuais
– Verbos com sentido expositivo e explicativo, como ser, ter, consistir, haver, pertencer…, no presente, pretérito perfeito e futuro do indicativo e na 3.ª pessoa; – Conjunções e locuções que indicam causa e consequência; – Vocabulário especializado.

25 TEXTO INSTRUCIONAL Texto que tem o objetivo de controlar o comportamento do(s) seu(s) destinatário(s). Os textos instrucionais podem… … incitar à ação; … impor regras; … fornecer instruções sobre as etapas e os procedimentos para alcançar um determinado objectivo. Exemplos: Receitas (culinárias ou outras); Leis e demais normas de conduta; Instruções de montagem e utilização; Provérbios; Slôganes…

26 TEXTO INSTRUCIONAL Algumas marcas textuais
– Verbos, em geral, de movimento que incitam à ação; – Formas verbais no imperativo, infinitivo impessoal e futuro do indicativo.

27 TEXTO CONVERSACIONAL O texto conversacional é produzido por, pelo menos, dois interlocutores que tomam a palavra à vez. O texto conversacional manifesta-se, por exemplo, numa conversa telefónica, nas interações quotidianas orais, nos debates e nas entrevistas.

28 TEXTO CONVERSACIONAL Algumas marcas textuais
– Formas verbais do modo indicativo e do imperativo; – Presença da 1.ª e da 2.ª pessoas verbais e em pronomes e determinantes; – Modos de localização espacial que indicam proximidade (este, aqui…) ou afastamento (esse, aquele, ali, acolá…); – Formas de tratamento que mostram distância ou proximidade entre os interlocutores. Porto Editora

29 TEXTO POÉTICO O texto poético apresenta‑se, habitualmente, em verso e é utilizado, sobretudo, para a expressão de sentimentos ou emoções da entidade a que se chama sujeito poético ou eu poético/lírico. A cada uma das linhas de uma composição poética dá‑se o nome de verso e a cada conjunto de versos, separado por um espaço em branco, chama‑se estrofe.

30 TEXTO POÉTICO Estrofes
Tendo em conta o número de versos, as estrofes têm diferentes designações: Estrofes Estrofe com 6 versos Sextilha 1 verso Monóstico 7 versos Sétima 2 versos Dístico 8 versos Oitava 3 versos Terceto 9 versos Nona 4 versos Quadra 10 versos Décima 5 versos Quintilha Mais de 10 versos Irregular

31 TEXTO POÉTICO Sílabas métricas
O verso é constituído por um determinado número de sílabas, percetíveis na leitura, que nem sempre coincidem com as sílabas gramaticais das palavras que o integram. A contagem destas sílabas métricas faz‑se até à sílaba tónica da última palavra do verso. Ver as coisas mais além Do que alcança a nossa vista! Ver as coi sas mais a lém Do que_al can ça_a no ssa vis

32 TEXTO POÉTICO A rima é a correspondência de sons em lugares determinados dos versos, normalmente no final. Os versos rimam quando existe correspondência de sons a partir da vogal da sílaba tónica da última palavra. Rima De acordo com as combinações, é possível classificar as rimas: Rima emparelhada Quando os versos rimam seguidos, dois a dois. Rima cruzada Quando os versos rimam alternadamente. Rima interpolada Quando dois versos que rimam são separados por dois ou mais de rima diferente. Versos soltos ou brancos Versos que não rimam com nenhum outro.

33 TEXTO DRAMÁTICO O texto dramático é, normalmente, escrito para ser representado. A representação do texto dá origem a uma realidade distinta a que se chama teatro. No texto dramático podemos encontrar: a. Ação – acontecimentos vividos pelas personagens; b. Tempo – momento em que decorre a ação; c. Espaço – lugar ou lugares onde se desenvolve a ação; d. Personagens – entidades que se envolvem na ação.

34 TEXTO DRAMÁTICO Num texto dramático é possível distinguir dois tipos de discurso: 1. Discurso principal – as falas das personagens; é a partir destas falas que percebemos o desenvolvimento dos acontecimentos. 2. Discurso secundário – as didascálias ou indicações cénicas (palavras do dramaturgo sobre as personagens, o espaço/cenário, entre outros aspetos), que surgem em itálico e/ou entre parênteses. Servem para orientar a representação e a leitura do texto, mas não são ditas em voz alta.

35 TEXTO DRAMÁTICO ESTRUTURA EXTERNA
Os textos dramáticos aparecem, muitas vezes, divididos em cenas e atos. As cenas são marcadas pela entrada ou saída de personagens. Os atos indicam mudança de cenário.

36 OUTROS TEXTOS

37 CARTA É um texto escrito em que se estabelece a comunicação com alguém de quem somos próximos e que está longe ou para a resolução de situações que exigem um tratamento mais formal. Em termos de estrutura, a carta deve integrar: – Local e data; – Saudação inicial (identificação da pessoa a quem se dirige a carta); – Introdução (apresentação breve do assunto da carta); – Corpo da carta (desenvolvimento do assunto); – Fórmula de despedida e assinatura. Porto Editora

38 CONVITE É uma carta que convida para um evento: festa, aniversário, casamento… Geralmente, o convite inclui as informações seguintes: – Nome de quem convida; – Corpo do convite (informação essencial); – Local do evento; – Data e hora do acontecimento. Porto Editora

39 AVISO É um texto formal, através do qual se transmitem informações diversas. A linguagem deve ser objetiva para não haver dúvidas na sua interpretação. A sua estrutura deve incluir: – o título – Aviso; – o corpo do texto, – local; – data; – assinatura.

40 ANÚNCIO É um texto formal, curto e sintético. Destina-se a divulgar alguma situação, algum acontecimento, algum produto ou alguém. O vocabulário (sobretudo nomes e adjetivos) deve ser preciso e as frases, se existirem, devem ser curtas e com pontuação cuidada.


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