A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

As investigações de HARLOW e SPITZ Tema: “As carências afectivas” 1 Relações Precoces.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "As investigações de HARLOW e SPITZ Tema: “As carências afectivas” 1 Relações Precoces."— Transcrição da apresentação:

1 As investigações de HARLOW e SPITZ Tema: “As carências afectivas” 1 Relações Precoces

2 Harry Harlow (1905-1981) Psicólogo norte-americano que ficou conhecido pelas suas experiências sobre a privação maternal e social em macacos Rhesus. Demonstrou a importância dos cuidados, do conforto e do amor nas primeiras etapas do desenvolvimento. 2 Reações Precoces

3 A experiências com primatas: Em 1958, Harlow, na Universidade de Winscosin, relata uma série de experiências, agora célebres, mas pouco conhecidas na altura. Porque tinha perdido muitos macacos Rhesus, por doenças infecciosas, tinha decidido separar 60 destes macacos bebés da mãe, entre 6 a 12 horas, após o nascimento e criá-los em isolamento. Observa que os macacos se agarravam às mantas que cobrem o chão da jaula. Os que estavam na jaula nua não sobreviviam mais do que uma semana. A sua sobrevivência prolonga-se se se colocar um cone de arame na jaula, e mais ainda se este for coberto com um pano. Estas observações vão contra as teorias vigentes que acreditavam que o bebé se vincula à mãe porque esta o alimenta. O fenómeno do amor não tinha merecido atenção por parte da Psicologia académica. 3 Reações Precoces

4 Harlow fica fascinado com estas constatações e resolve desenvolver uma experiência que ficou famosa: OBJECTIVO: mostrar os efeitos da ausência da mãe nas jovens crias. Numa variante: construiu duas mães artificiais, de arame, a outra aquecida e revestida por um tecido felpudo. As duas mães forneciam alimento através de um biberão colocado no peito. Oito macaquinhos separados das mães precocemente, alimentavam-se em ambas, mas elegem a mãe felpuda como base de exploração e de segurança (com quem passavam 16 a 18 horas). Numa outra variante, em que só a mãe de arame fornecia alimento, as crias recorriam a estas para se alimentar e voltavam para o conforto da mãe felpuda. 4 Reações Precoces

5 Em estudos posteriores, Harlow procurou avaliar o efeito nos bebés macacos criados sem qualquer contacto com um ser vivo. Isolou-os em jaulas de ferro, vazias, durante três meses a um ano de vida. Harlow e a sua equipa constataram consequências bastante graves resultantes do isolamento e privação social: Isolamento durante os três primeiros meses de vida: reacções de medo e de fuga quando colocados com outros indivíduos criados normalmente. Alguns morreram de Anorexia, mas a maioria sobreviveu aprendendo e adaptando-se à nova situação. Isolamento total, nos primeiros tempos de vida, por um período de seis meses: as crias isolam-se, são incapazes de interagir, abraçam-se a si mesmos, mostram-se incapazes para aprender e adaptar-se à nova situação. Em adolescentes e adultos tornavam-se violentos, eram incapazes de tratar das crias e o seu comportamento sexual estava afectado. 5 Reações Precoces

6 Isolamento total durante os doze meses de vida (equivalente a cerca de cinco anos de vida de uma criança): apatia e indiferença em relação a outros indivíduos, isto é, ausência de qualquer comportamento de interacção social, positivo ou negativo. 6 Reações Precoces

7 Filmes: Experimentações de Harlow 7 Reações Precoces

8 8

9 9

10 CONCLUSÕES: Ainda que as pesquisas de Harlow tenham sido realizadas com macacos, elas podem generalizar-se aos seres humanos. Ambos apresentam as mesmas psicopatologias: abraçar-se, apatia, morder-se, incapacidade para interagir, etc. O Vinculo entre a cria e a mãe não está relacionado com a alimentação, mas com o contacto corporal e conforto. A origem da vinculação encontra-se nesta última necessidade. Os efeitos da ausência da mãe/agente maternante, ou de privação de contacto social, são devastadores e provocam perturbações físicas e psicológicas profundas. 10 Reações Precoces

11 RENÉ SPITZ (1887-1974) Psicólogo infantil de formação psicanalítica A primeira e impressionante experiência de que temos notícia, ocorreu em 1945, quando Spitz avaliou dois grupos de bebés em instituições onde estes eram mantidos. OBJECTIVO: QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS COMPORTAMENTAIS RESULTANTES DA PRIVAÇÃO DO CONTACTO MATERNO EM CRIANÇAS ATÉ AOS 12 MESES? Numa das instituições, os bebés ficavam com as suas mães, que os amamentavam e cuidavam com contacto físico e carinho. Esta instituição era uma prisão onde estavam recolhidas as mães por crimes cometidos. Noutra instituição, os bebés eram tratados por uma equipa médica e de enfermagem, com os recursos médicos da época, porém sem contacto físico, de uma forma profissional. 11 Reações Precoces

12 Após alguns meses, observou-se que o grupo de bebés, mantidos em contacto com as mães, tivera um desenvolvimento psico-motor e físico normal, enquanto que aqueles submetidos ao tratamento padrão e profissional, porém, sem contacto físico, tiveram o seu desenvolvimento comprometido, ocorrendo inclusive óbito. 12 Reações Precoces

13 CONSEQUÊNCIAS / CONCLUSÕES: Constatou que os bebés apresentavam perturbações somáticas e psíquicas em resultado da ausência completa da mãe numa instituição hospitalar ou num orfanato. Os bebés/crianças institucionalizados ainda que tenham garantidas as condições de higiene e alimentação, do ponto de vista afectivo manifestavam uma carência total. (um adulto/funcionário tem à sua guarda várias crianças) As perturbações manifestadas pelas crianças institucionalizadas ficaram conhecidas em Psicologia pela designação de síndrome do hospitalismo. 13 Reações Precoces

14 HOSPITALISMO: conjunto de perturbações vividas por crianças institucionalizadas, privadas de cuidados maternos. O HOSPITALISMO manifesta-se pelas seguintes consequências: Morte precoce. Taxas de doenças elevadas em relação ao normal. Atraso no desenvolvimento físico e intelectual. Dificuldades no relacionamento interpessoal: indiferença e insensibilidade em relação às pessoas. Dificuldades na habilidade manual. Atraso na linguagem. 14 Reações Precoces

15 CONCLUSÃO das Investigações de Spitz: Spitz confirmou a necessidade de laços e de contactos afectivos entre o bebé e o adulto, especialmente mãe- filho. A vinculação é uma necessidade de cariz emocional cuja satisfação acarreta experiências gratificantes como estar ao colo, ser embalado, abraçado e beijado, receber afagos, festas e carícias, sensações e emoções…que qualquer tetina do biberão é incapaz de desencadear. Na ausência de uma vinculação securizante o desenvolvimento normal (físico, emocional e intelectual) ficará seguramente comprometido. 15 Reações Precoces


Carregar ppt "As investigações de HARLOW e SPITZ Tema: “As carências afectivas” 1 Relações Precoces."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google