A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

II ENCONTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E AÇÃO PEDAGÓGICA-FEAPAES/PR/2015 TEMA: INTEGRAÇÃO...REFLEXÃO... AÇÃO.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "II ENCONTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E AÇÃO PEDAGÓGICA-FEAPAES/PR/2015 TEMA: INTEGRAÇÃO...REFLEXÃO... AÇÃO."— Transcrição da apresentação:

1 II ENCONTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E AÇÃO PEDAGÓGICA-FEAPAES/PR/2015 TEMA: INTEGRAÇÃO...REFLEXÃO... AÇÃO

2 ÉTICA NO ATENDIMENTO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E MÚLTIPLA Fabiana Maria das Graças Soares de Oliveira Coordenadora Nacional de Educação e Ação Pedagógica

3 ÉTICA: VIDA BOA PARA TODOS E TODAS! Faz parte da competência docente a capacidade de não só fazer bem aquilo que se faz, mas fazer o bem com aquilo que se faz. Não é um trocadilho, é um propósito. Porque fazer bem o que se faz, que é a ideia de competência, coloca uma natureza técnica estrita nisso. Na atividade docente, faz parte do fazer bem fazer o bem.

4 ÉTICA: VIDA BOA PARA TODOS E TODAS! O que significa fazer o bem?  […] elevar a vida coletiva, impedir a desertificação do futuro, não acatar a esterilização dos sonhos, isto é, fazer com que a vida possa ir no máximo das suas possibilidades. Portanto, essa capacidade de fazer bem traz dentro dela a necessidade de fazer o bem.  O bem do indivíduo e da comunidade!

5 ÉTICA: VIDA BOA PARA TODOS E TODAS! O que significa fazer o bem?  Fazer as pessoas se formarem para serem decentes, recusarem aquilo que diminui a dignidade coletiva e, acima de tudo, para não apequenarem a vida.  A vida é muito curta para ser pequena!  Bem formar é também formar para o bem

6 ÉTICA: VIDA BOA PARA TODOS E TODAS! Ética é vida boa, para todos e todas, em instituições justas”. O que é vida boa?

7 ÉTICA: VIDA BOA PARA TODOS E TODAS!  `Não é vida com ostentação. É uma vida abundante, na qual haja trabalho digno, moradia saudável, amorosidade acolhedora, sexualidade livre, religiosidade não alienante, isto é, uma vida sem carências.

8 ÉTICA: VIDA BOA PARA TODOS E TODAS! “Ética é vida boa, para todas e todos, em instituições justas”. O que são todas e todos?

9 ÉTICA: VIDA BOA PARA TODOS E TODAS!  Qualidade social é qualidade total. Porque qualidade individual não é qualidade, é privilégio. Numa humanidade que se constrói coletivamente,[…] a vida se dá pela construção de interdependência.  Se alguém estiver fora, esse conceito não terá sustentação.

10 ÉTICA: VIDA BOA PARA TODOS E TODAS! “Ética é vida boa, para todas e todos, em instituições justas”. O que são instituições justas?

11 ÉTICA: VIDA BOA PARA TODOS E TODAS!  são aquelas que ajudam a tornar a vida boa para todas e todos. Se uma instituição – seja ela família, governo, mídia, sindicato, igreja, escola – não atua na direção de uma vida boa para todas e todos, não é uma instituição justa,

12 ÉTICA e MORAL Ética (como conjunto de princípios e valores) e moral (a prática que se desdobra a partir deles são algo a ser vivenciado. Essa vivência acontece prioritariamente na família, como instituição de origem e destino, e secundariamente na escola, como instituição formal de educação. Por isso, mas não exclusivamente, se aprendem na escola.

13 ÉTICA e MORAL MUNDO INTRAESCOLAR MUNDO EXTRAESCOLAR PARCERIA ESCOLA/FAMÍLIA/SOCIEDADE FORMAÇÃO/SUPERAÇÃOPROMOVE RUPTURASINOVA ATITUDES

14 ÉTICA e MORAL família escola mídia empre sas igrejas O aluno e o ambie nte

15 EDUCAÇÃO E POSTURAS ACOMODANTES Há uma fratura ética no nosso cotidiano que é a acomodação. Isto é, a percepção de que as coisas são como são. Não por serem do mesmo modo, mas porque do modo como são não demandam esforço. O que justifica essa condição acomodada? O hábito. O que é o hábito? É aquilo que, feito de maneira repetitiva, ganha função de norma.

16 EDUCAÇÃO E POSTURAS ACOMODANTES Fazer do mesmo modo, acreditando que aquele é o único modo de ser feito, me oferece tranquilidade para continuar fazendo do mesmo jeito. Esse nível de repetitividade acalma, mas pode gerar passividade e, portanto, ausência de vitalidade.

17 AGRAVAMENTO POR QUESTÕES INTRAESCOLARES Aquelas que têm a ver com nossas decisões internas. Dependem do nível de adesão e comprometimento com o trabalho pedagógico. Dar aulas apenas para cumprir obrigação.  Do ponto de vista funcional é correto.  Do ponto de vista ético, é postura limitada. Gera fragilidade profissional

18 AGRAVAMENTO POR QUESTÕES INTRAESCOLARES No campo da ética, para alguém que tenha a educação como modo de vida e não apenas como emprego, a obrigação é ponto de partida. Significa ir além, ultrapassar. Significa fazer o que há de mais avançado naquela condição, em vez de se render às condições como razão de não fazê-las..

19 AGRAVAMENTO POR QUESTÕES INTRAESCOLARES Não se contentar em ficar na obrigação é: Partir da tarefa para aquilo que seja relevante, que dê significação social ao trabalho que se constrói, que alunos, alunas e comunidade ganhem elevação na condição de vida, de sonho, de projeto, que aumentemos a fertilidade do futuro, que recusemos a precarização na vida das pessoas.

20 SABER É PODER Se saber é poder, o que fazemos com o poder do saber? O nosso poder, que é saber, para que serve? A quem ele serve? Qual a finalidade do conhecimento que temos? O que nós ensinamos? Para que serve o que ensinamos? O que ensinamos aos alunos com deficiência intelectual?

21 PROJETO COLETIVO DA ESCOLA O aluno com deficiência intelectual não é problema meu, é problema nosso. A escola é um lugar que abriga a diversidade. A ética é um fundamento para a formação de cidadãos para uma sociedade livre e justa. Não vale qualquer coisa em nome da compreensão da diversidade e do recebimento do aluno por obrigação.

22 PROJETO COLETIVO DA ESCOLA O QUE PENSA A RESPEITO? PARA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NÃO SERVE QUALQUER COISA

23 POSTURA ÉTICA Reconhecer as diferenças não significa elogiar as desigualdades. Homens e mulheres são diferentes, não são desiguais; brancos e negros são diferentes, e não desiguais; pessoas com deficiência intelectual e pessoas sem deficiência são diferentes, e não desiguais. A diferença é um dado biológico, histórico-social, e a igualdade é um componente ético.

24 EDUCAÇÃO, ÉTICA E PRÁTICA DOCENTE : Cada um com seus problemas? Alunos com deficiência intelectual não são problema meu? Eles são problema nosso. Sendo nosso, é meu também, Mas não somente meu. Se eu identificar dificuldade localizada e eu não sei o que fazer, preciso recorrer à coordenação, colegas, buscar apoio.

25 EDUCAÇÃO, ÉTICA E PRÁTICA DOCENTE : Deixar o aluno de lado com suas dificuldades? Não temos o dever de fazê-lo. Essa é uma decisão ética.

26 OU AGIRMOS ASSIM?

27 Não por orgulho meu, mas antes por me faltar o raso da paciência, acho que sempre desgostei de criaturas que com pouco e fácil se contentam. (Guimarães Rosa) A esperança não é para amanhã. A esperança é este instante. Precisa-se dar outro nome a certo tipo de esperança porque esta palavra significa sobretudo espera. E a esperança é já. (Clarice Lispector)

28 REFLEXÃO A meta prioritária no desenvolvimento de serviços especializados: incluir a aceitação de princípios básicos, respeito pelo indivíduo e sua família, inclusão das necessidades e desejos da pessoa em qualquer plano de apoio, e o desenvolvimento de planos de apoio que sejam minimamente restritivos, culturalmente sensíveis, e estimuladores do crescimento e autonomia da pessoa.

29 REFERÊNCIAS CORTELLA, Educação, Convivência e Ética: audácia e esperança. São Paulo, Cortez, 2015. RIOS, Terezinha Azerêdo. Ética e Competência. 8a. ed. São Paulo, Cortez, 2015.

30 Fabiana Maria das Graças Soares de Oliveira fsol26.soliana@gmail.com (67) 99068721)


Carregar ppt "II ENCONTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E AÇÃO PEDAGÓGICA-FEAPAES/PR/2015 TEMA: INTEGRAÇÃO...REFLEXÃO... AÇÃO."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google