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THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA

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Apresentação em tema: "THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA"— Transcrição da apresentação:

1 THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA
THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA. PORTO ALEGRE, ARTMED, 2001 A autora tenta, neste livro, fazer o balanço sobre os conhecimentos da pesquisa da pesquisa a partir da literatura disponível sobre as organizações e os processos de inovação, assim como de uma observação participante conduzida no âmbito de diversos processos de inovação educativa.

2 THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA
THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA. PORTO ALEGRE, ARTMED, 2001 Conceitos que situam-se no centro deste livro: representação social, aprendizagem individual e coletiva, competência, estratégia, organização. Este livro propõe, a partir do estado da pesquisa, uma concepção do estabelecimento escolar favorável à inovação, centrando-se na construção do sentido.

3 THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA
THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA. PORTO ALEGRE, ARTMED, 2001 1- ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO, LÓGICAS DE AÇÃO E AUTONOMIA Neste capítulo a autora nos mostra que existem práticas que favorecem a mudança, não como resposta a uma situação excepcional, mas, porque conseguem integrar essa mudança sem crise. Para Thurler, os estabelecimentos escolares são formas organizacionais estáveis que sobrevivem a muitas mudanças em sua missão, seu meio, seus recursos e, principalmente na renovação permanente dos alunos, assim como, em menor medida, dos professores e dirigentes. Para ela a organização do trabalho que leva demasiado longe a preocupação com a estabilidade fica ameaçada de esclerose.

4 A mudança põe em cheque a instituição.
THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA. PORTO ALEGRE, ARTMED, 2001 Não é somente a organização burocrática e hierárquica são impedimentos à mudança. Os sistemas também mostram-se pouco favoráveis. A mudança põe em cheque a instituição. A mudança bem-sucedida não pode ser a conseqüência da substituição de um modelo de gestão antigo por um novo, concebido de antemão por uns sábios quaisquer.

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THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA. PORTO ALEGRE, ARTMED, 2001 A mudança bem-sucedida é resultado de um processo de construção coletiva que tem sentido quando os autores se mobilizam, conseguem ultrapassar os jogos estratégicos e as relações de poder habituais para criarem e desenvolverem conjuntamente novos recursos e capacidade que permitirão ao sistema guiar-se ou tornar a se orientar como um conjunto humano e não como uma máquina.

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THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA. PORTO ALEGRE, ARTMED, 2001 2. A cooperação profissional Neste capítulo, a autora começa descrevendo o individualismo como cultura profissional dominante. A seguir desenvolve uma visão da colegiatura e da cooperação livremente consentidas e centradas na profissão. No íntimo da identidade profissional, ainda permanece o individualismo. O mais profundo indício de uma mudança em profundidade é a diminuição de peso dos conteúdos disciplinares e uma avaliação formativa e certificativa orientada claramente para as competências.

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THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA. PORTO ALEGRE, ARTMED, 2001 Não se pode desenvolver competências sem dedicar o tempo necessário para colocá-las em prática. Se o sistema muda - não somente reformulando seus programas em termos de desenvolvimento de competências verdadeiras, mas liberando disciplinas, introduzindo os ciclos de aprendizagem, plurianuais, ao longo do curso, chamado para a cooperação profissional, convidando para uma pedagogia, diferenciada – então o professor deve mudar sua representação e sua prática.

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THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA. PORTO ALEGRE, ARTMED, 2001 Não se pode desenvolver competências sem dedicar o tempo necessário para colocá-las em prática. Se o sistema muda - não somente reformulando seus programas em termos de desenvolvimento de competências verdadeiras, mas liberando disciplinas, introduzindo os ciclos de aprendizagem, plurianuais, ao longo do curso, chamado para a cooperação profissional, convidando para uma pedagogia, diferenciada – então o professor deve mudar sua representação e sua prática. não basta diminuir o individualismo para se enfraquecer as outras duas características do professor: * Falta de método; * Conservadorismo

9 3. A relação com a mudança na Cultura do Estabelecimento Escola
THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA. PORTO ALEGRE, ARTMED, 2001 3. A relação com a mudança na Cultura do Estabelecimento Escola Organizar a mudança na escola é levar em conta sua cultura, como a realidade é percebida reagem à organização, aos acontecimentos, às palavras e às ações, interpretam-nas e conferem-lhes sentido. As escolas não têm a mesma cultura, sendo que em parte é a cultura que determina o seu clima, o moral, o prazer, o bem-estar ou a eficácia dos professores e dos alunos. Organizar uma ação social eficaz e intencional no estabelecimento escolar é considerar sua cultura e cultura pode ser definida como o conhecimento socialmente compartilhado e transmitido daquilo que é e deveria ser.

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THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA. PORTO ALEGRE, ARTMED, 2001 A mudança é recebida ou desejada, favorecida ou impedida pelo próprio estabelecimento escolar sob a influência de algumas dimensões que funcionam como uma bula ou freio para a mudança: Toda escola tem uma forma ideal pré-estabelecida, bem como previsões de eventuais mudanças, que são relacionadas a essa forma ideal; A escola que possui uma cultura idealista tem, em novos projetos, uma esperança. Alguns estabelecimentos, através de sua cultura, não aceitam a exigência de subculturas. A cultura conservadora não acredita como outros estabelecimentos, que é “impossível não mudar.” Alguns sempre dispostos a ver no que dá, outros que a solução virá sem nada fazer. Em alguns, com regras democráticas permitem fazer valer a opção da maioria, permitindo que os atores tomem posse das novas idéias, decidindo com conhecimento de causa.

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THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA. PORTO ALEGRE, ARTMED, 2001 A autora menciona Stoll ao instituir, vínculos entre cultura local e eficácia dos estabelecimentos escolares, mostrando o seu modelo conceitual Estabelecimentos em movimento: são aqueles caracterizados por uma cultura de cooperação profissional de alto nível, que tem por objetivo uma regulação constante e o desenvolvimento da qualidade. Estabelecimento em viagem de cruzeiro: apresentam um grande número de qualidades das escolas eficientes. São as escolas consideradas “boas” de antigamente, muitas vezes presas aos valores tradicionais e pouco voltadas para a necessidade de formação do futuro. Estabelecimento em passeio: estão no meio termo entre eficientes e ineficazes. Estão mais ou menos voltados para uma certa forma de mudança. Nesta categoria é que se encontra a maioria dos estabelecimentos atuais. Estabelecimento em pleno combate: têm consciência de que são ineficientes, e o são. Fazem esforços para melhorar, o que os ajuda a progredir. São os estabelecimentos mais gratificantes para os interventores externos e os mais disponíveis para participar de redes. Aplicam mudanças com entusiasmo.

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THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA. PORTO ALEGRE, ARTMED, 2001 Estabelecimento afundando: não são apenas ineficientes. Seus professores são apáticos, incompetentes e incapazes de mudar. Estão sempre isolados e fechados sobre si mesmo e só mudarão se forem beneficiados com medidas especiais. Conclui esse capítulo colocando: os atores de um estabelecimento escolar devem negociar e conciliar-se com relação aos objetivos visados em uma mudança. 4 – Um estabelecimento escolar em projeto É preciso colocar a inovação em um projeto realista e criar as condições necessárias para realizar seus objetivos. Eles conseguem isso quando se posicionam como atos coletivos diante do sistema, desenvolvendo uma forte identidade e seu próprio projeto.

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THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA. PORTO ALEGRE, ARTMED, 2001 Estabelecimento afundando: não são apenas ineficientes. Seus professores são apáticos, incompetentes e incapazes de mudar. Estão sempre isolados e fechados sobre si mesmo e só mudarão se forem beneficiados com medidas especiais. Conclui esse capítulo colocando: os atores de um estabelecimento escolar devem negociar e conciliar-se com relação aos objetivos visados em uma mudança. 4 – Um estabelecimento escolar em projeto É preciso colocar a inovação em um projeto realista e criar as condições necessárias para realizar seus objetivos. Eles conseguem isso quando se posicionam como atos coletivos diante do sistema, desenvolvendo uma forte identidade e seu próprio projeto.

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THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA. PORTO ALEGRE, ARTMED, 2001 Thurler define, por sua importância, os dois tipos de projetos existentes em estabelecimentos escolares: Projeto Educativo – é aquele que oferece uma orientação global. É aquele que guia e impregna os dispositivos, procedimento e seqüência pedagógica e embasa o projeto de estabelecimento escolar. Nem sempre resulta num processo de estabelecimento escolar. Projeto de Estabelecimento Escolar – parece-se mais com um programa de ação que envolve o ator coletivo, constituído por professores que trabalham naquele estabelecimento escolar. Um projeto de estabelecimento escolar, segundo Bouvier citado pela autora, compõe-se de: Uma fixação na história da organização e de seu meio; Um objetivo ambicioso para três, cinco oito anos ou mais, um desafio coletivo, um grande plano; Um código de valores; Cenário para realizar os objetivos principais; Um plano a médio prazo e um plano de ação; Dimensões econômicas, sociais, culturais ( e pedagógicas para um estabelecimento escolar); Uma intenção de comunicar-se e de avaliar; Uma vontade explícita de capitalizar e teorizar a experiência, tanto para o desenvolvimento ulterior do estabelecimento escolar quanto para a escala mais ampla do sistema escolar

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THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA. PORTO ALEGRE, ARTMED, 2001 Um projeto de estabelecimento escolar consolida-se, então em: Um projeto educativo mais ou menos consensual; Uma história e nas representações que os atores do lugar fazem dele; Uma análise que os atores fazem da situação presente; Um sentimento de continuidade, de permanência; Um estado das relações de poder, das redes de comunicação, das modalidades e graus de cooperação, do estilo de direção e decisão. As três dimensões em que um projeto escolar é levado a funcionar, objetivando o processo global são: A capacidade individual e coletiva de se projetar num futuro incerto; A identificação dos signatários do projeto: a participação no processo do projeto aceitando ser ator e autor: A representação coletiva de como o sistema aprende.

16 5 – Liderança e modo de exercício do poder
THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA. PORTO ALEGRE, ARTMED, 2001 5 – Liderança e modo de exercício do poder A autora nos mostra que no campo escolar como em outras partes, as representações do poder, da influência, da autoridade e da liderança estão onipresentes. Escolas em processo de mudança deverão construir uma nova visão da gestão das relações de força e se possível substituir a liderança autoritária por uma liderança cooperativa capaz de envolver a todos. Líder é aquele que exerce a liderança em determinado contexto. Para os franceses diretores, chefes e comandantes: Não esgotam a diversidade dos líderes e das formas de liderança; Não exercem pelo simples fato de seu estatuto, uma influência real e durável

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THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA. PORTO ALEGRE, ARTMED, 2001 Diretores da escola, como líderes que são, têm as seguintes características: A totalidade de seu tempo é tomada, freqüentemente, por reuniões, conversas telefônicas, encontros e etc. A sua atividade é esporádica, pontual e variada, porém fragmentada. Tendem a engajar-se na situação mais comum e urgente. Investem pouco tempo na planificação reflexiva. Dedicam muito às atividades administrativas á manutenção da ordem. Ficam todo o tempo na escuta, tentando levar em conta cada problema levantado. Perante as solicitações que vêm de fora, a eficácia decresce. Convivência com o crescente desânimo das equipes perante o estresse e a dispersão.

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THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA. PORTO ALEGRE, ARTMED, 2001 Os líderes têm uma enorme dificuldade em sua tarefa, pois: O desafio de se fazer mil coisa ao mesmo tempo é constante; A maior parte das tarefas tem um caráter repetitivo e aborrecido; As interações são, às vezes, superficiais ou debilitantes; São obrigados a enfrentar dilemas organizacionais sem saída; Deparam-se com o desequilíbrio entre as tarefas de gestão e as funções de liderança; Fazem, constantemente, apostas muito diferentes; Fadigam-se pelo excesso de trabalho; Têm que conscientizar-se de seus limites pessoais; São limitados na reorientação de sua carreira profissional; Chocam-se com a realidade que encontram; Têm pouca autonomia concedida pela hierarquia; Sofrem falta de apoio por parte dos professores. Porém a mudança não pode ser feita sem liderança.

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THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA. PORTO ALEGRE, ARTMED, 2001 Existe, pois, seis diferentes fontes de liderança em um estabelecimento O estatuto da autoridade – quando a liderança é função do diretor da escola ou de um de seus colaboradores. Devem assegurar que todos caminhem na mesma direção. O estatuto eletivo – o corpo docente delega poderes ao líder. A habilidade profissional – são reconhecidas suas competências neste ou naquele terreno profissional. O carisma pessoal – é a capacidade que certas pessoas têm de mobilizar as outras, de levá-las a pretender um objetivo comum. O sentido da organização – a liderança é tida como uma forma de habilidade e está voltada para a própria dinâmica de mudança, para o desenvolvimento organizacional. A posição no sistema social – o líder obtém influência de sua inserção em redes que ultrapassa o estabelecimento escolar.

20 THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA
THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA. PORTO ALEGRE, ARTMED, 2001 O estatuto de autoridade e o eletivo são lideranças formais. As outras fontes exercem uma função mais informal. A liderança também pode ser exercida em diferentes modalidades: Liderança voltada para a formação ou o acompanhamento; Liderança voltada para a cultura; Liderança voltada para as transações; Liderança voltada para a transformação. Existe, ainda a liderança cooperativa que é uma forma de liderança democrática que rompe com a organização clássica do trabalho dentro de um estabelecimento escolar. Ela não suprime a função do diretor de escola, simplesmente a redefine.

21 6. O estabelecimento escolar como organização aprendente
THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA. PORTO ALEGRE, ARTMED, 2001 6. O estabelecimento escolar como organização aprendente Thurler tenta combinar três correntes: A exploração cooperativa como modo de profissionalização O cuidado com a eficiência da transformação das práticas pedagógicas A concepção da escola, como organização de aprendizado. Para Thurler, o estabelecimento escolar é um grupo de professores que assumem a responsabilidade de desenvolver dispositivos de ensino-aprendizagem mais eficazes. O estabelecimento escolar só poderá tornar-se uma organização aprendente se ele aprender a aprender. Conclusão: Mudar os estabelecimentos escolares para que eles mudem a escola: um paradoxo?

22 THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA
THURLER, MÔNICA GATHER INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA. PORTO ALEGRE, ARTMED, 2001 “Nesse ponto a autora nos oferece algumas pistas para inflectir (Curvar, dobrar, inclinar) gradualmente a cultura e o funcionamento dos estabelecimentos escolares. Evidentemente, haverá o esforço de manter uma postura coerente: se toda mudança só se torna efetiva quando tem sentido, as transformações da cultura e do funcionamento dos estabelecimentos não poderiam ser então impostas....” (Thurler, 2001)


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