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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Programa de Engenharia de Transportes – COPPE/UFRJ Centro de Tecnologia Cidade Universitária, sala H-106 - Rio de.

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Programa de Engenharia de Transportes – COPPE/UFRJ Centro de Tecnologia Cidade Universitária, sala H-106 - Rio de janeiro - RJ Centralidade e Fatores Intervenientes na Localização de Shopping Center: O Caso da Barra da Tijuca JULIANA M.J.NEVES 1, LORENA F. PEREIRA 1, PAULO V.C. SILVA², LICINIO S. PORTUGAL 3 1. Graduando em Geografia - CCMN/UFRJ, 2. Graduando em Engenharia Civil - CT/UFRJ 3. Professor do Programa de Engenharia de Transportes - COPPE/UFRJ. Para maiores informações, consulte o site : http://redpgv.coppe.ufrj.br INTRODUÇÃO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E FUNDAMENTOS PROCEDIMENTO MODELOS ECONOMÉTRICOS A implantação de um shopping center pode impactar a estrutura urbana positiva ou negativamente. Quando bem localizados e projetados, podem fortalecer a centralidade local, servindo como articuladores das construções adjacentes, bem como disponibilizar atividades e serviços não existentes, valorizando e desenvolvendo a região na qual se inserem. Entretanto, quando os shoppings apresentam deficiências de projeto e se instalam em locais incompatíveis, podem provocar a saturação das infra-estruturas coletivas e disfunções sociais, além de problemas de congestionamentos e acidentes de trânsito (Portugal e Goldner, 2003). Considerando-se o aumento significativo das construções de shopping center no Rio de Janeiro, objetiva-se neste trabalho estudar o papel da centralidade no processo de escolha locacional destes estabelecimentos por parte dos empreendedores, através de técnicas e relações econométricas. Os resultados e modelos já encontrados ressaltam algumas regiões, como o caso da Barra da Tijuca, que se revela singular quanto à presença e porte de shopping center. Caracterização e Divisão da Área de Estudo SIG Seleção dos Indicadores de Shopping Center Seleção dos Indicadores de Centralidade Análise Qualitativa dos Indicadores Geração dos Modelos Econométricos Relação entre Centralidade e Shopping Center O Caso da Barra da Tijuca Conclusões e Recomendações Análise de regressão é um método estatístico que estuda a relação entre duas ou mais variáveis de tal forma que uma variável pode ser predita a partir da outra ou outras. Na análise de regressão, a variável que desejamos prever é chamada de variável dependente, representada graficamente no eixo Y, e as variáveis utilizadas para fazer a previsão são chamadas de variáveis independentes ou explicativas, representadas no eixo X. Desta forma, foram produzidos 32 modelos econométricos que relacionam variáveis de centralidade (independentes) com as variáveis de shopping (dependente). Nos modelos econométricos, um dos indicadores a ser analisado é o coeficiente de determinação (R²), que mede a proporção da variação em Y que é explicada pela variável independente X. Ele varia de 0 a 1 e quanto maior for o R², maior é a relação linear positiva entre as variáveis, indicando uma melhor capacidade preditiva da equação. O pior resultado encontrado para R² foi o da relação entre a variável AC/Pop e frota de ônibus, indicando o baixo grau de aderência entre eles e que dentre todos os indicadores de centralidade estudados, a frota de ônibus é o menos influente na localização dos shoppings centers na cidade do Rio de Janeiro. Talvez considerando que o cliente predominante deste PGV tende a ser o usuário de automóvel e não o do transporte público. O CASO DA BARRA DA TIJUCA De acordo com Schmitz (2007), os elementos que devem ser analisados para o estudo locacional são: a característica e o tamanho da área ocupada pela atividade econômica, as características da população local, a imagem e público alvo do shopping, entre outras. Para Portugal e Goldner (2003), o desenvolvimento de lugares centrais é influenciado por várias forças, dentre elas estão: uma alta densidade populacional, que é responsável por maiores contatos sociais, o que resulta em um aumento da demanda; a elevação do nível de renda; a estrutura social da região e o grau de concorrência entre estabelecimentos. Ballou (1999) afirma que os fatores que podem afetar a localização do varejo ou do serviço são: a proximidade da concorrência, composição da população, condições de trânsito de clientes e disponibilidade de alternativas de transporte. A partir desta revisão, selecionaram-se os indicadores a serem utilizados neste trabalho para representar o porte e a presença de shopping center em cada região, bem como os indicadores de centralidade, permitindo estabelecer as relações entre eles. A análise dos indicadores e de suas relações foi realizada qualitativamente e também através de ferramentas econométricas, o que possibilitou o desenvolvimento de modelos, a identificação da relação matemática entre estas variáveis. Sendo assim, as correlações econométricas foram utilizadas neste estudo para ajudar na observação do comportamento das variáveis de centralidade e sua influência na presença e porte de shopping center nas diferentes regiões da cidade do Rio de Janeiro. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Barra Este estudo foi feito com base no SIG - Sistema de Informações Geográficas, através dos dados fornecidos pela Associação Brasileira de Shopping Center (ABRASCE) e pelo último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A unidade espacial de análise a ser considerada serão as 33 Regiões Administrativas (RA) da cidade do Rio de Janeiro, tendo em vista a definição de Região Administrativa utilizada pelo Instituto Pereira Passos. Estas regiões compreendem, muitas vezes, mais de um bairro, tendo sido adotas em função da escassez de dados de alguns indicadores por bairro. Será considerada neste estudo, a definição de shopping center feita pela ABRASCE: “o shopping center é um centro comercial planejado, sob administração única e centralizada.” Adotaram-se como indicadores de porte e presença destes empreendimentos: a Área Bruta Locável (ABL) e a Área Total Construída (AC), em termos absolutos e relativos, de acordo com a população e o tamanho da superfície da RA. Tal escolha teve como embasamento o fato destas variáveis estarem presentes em diversas metodologias para estudos de impactos causados por shopping center. A centralidade pode ser expressa segundo diferentes dimensões. De acordo com a bibliografia consultada e a disponibilidade de dados, foram adotados para as Regiões Administrativas os seguintes indicadores de centralidade: Oferta de transporte público: que expressa a sua acessibilidade; Número e Área ocupada por estabelecimentos comerciais existentes: representam a concorrência ao empreendimento; População da RA ou sua densidade: reflete a demanda potencial pelos serviços fornecidos pelo shopping; Densidade Construída Residencial: além de representar, em parte, a demanda pelos serviços fornecidos pelo empreendimento, também representa, em parte, a ocorrência, ou não, de espaços vazios e respectivos custos para a possível instalação do referido PGV; Renda: medida através do rendimento médio dos chefes de domicílio em salários mínimos, que sugere o poder de consumo. Sendo assim, a análise dos modelos encontrados foi feita com base no R², que em geral apresentou valores relativamente baixos, tendo destaque apenas a relação entre a AC/Pop e a Renda (gráfico 1). Ou seja, a Área Construída foi mais indicada que a Área Bruta Locável para expressar o porte dos shoppings em cada região. Enquanto que dentre os indicadores de Centralidade, a Renda apresentou a maior capacidade explicativa na relação com a localização dos shoppings centers. A Região Administrativa da Barra da Tijuca é formada por oito bairros que abrangem: Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Vargem Pequena,Vargem Grande, Camorim, Grumari, Joá e Itanhangá. Conhecida por ser relativamente nova e por ter um alto Índice de Desenvolvimento Humano, dados demográficos indicam que a Barra foi a região que mais cresceu na cidade do Rio de Janeiro durante a década de 90. Famosa pelos seus diversos shoppings centers, esta RA foi a que apresentou os maiores valores para os indicadores referentes a porte e presença deste PGV, além de revelar valores peculiares para os indicadores de centralidade. Nesse sentido, foram elaborados modelos econométricos com e sem a presença dos valores referentes à esta RA, como forma de analisar a sua relação com as demais regiões da cidade. A Barra da Tijuca, quando comparada com as outras RAs, revelou valores muito pequenos para as variáveis Frota de Ônibus e Área Ocupada por Comércio e Serviços. Portanto, a presença da Barra da Tijuca nestes modelos diminui a capacidade preditiva da equação e ainda revela uma menor importância destes indicadores na localização de shoppings. Para os modelos que envolvem as variáveis Renda e Densidade Populacional, a Barra contribuiu para uma relação positiva. Esta relação revela que a localização de shopping center tende a ser mais sensível a renda e ao adensamento da região, e a Barra da Tijuca apresenta valores expressivos para estas variáveis. O presente estudo contribuiu para se ter um melhor conhecimento sobre o papel da centralidade no processo de escolha locacional dos empreendedores de shopping center na cidade do Rio de Janeiro. A partir da distribuição heterogênea destes empreendimentos no território desta metrópole, buscou-se estabelecer relações entre os indicadores de porte e presença de shopping e os indicadores de centralidade, através de análises qualitativas e das ferramentas econométricas. Foi então possível a identificação de algumas tendências e peculiaridades, como o caso da Barra da Tijuca. O fato dela possuir um elevado índice de renda, baixa densidade construída, pequena área ocupada por comércio e serviços e até mesmo uma pequena frota de ônibus, somado a fatores histórico-estruturais, justifica a maior presença destes empreendimentos nesta região e contribuem para que a Barra possua caráter singular dentro da cidade do Rio de Janeiro. Observou-se também que alguns bons valores de centralidade podem não ser suficientes para o empreendedor escolher uma dada região, porém constatou-se que as regiões com todos os indicadores de centralidade predominantemente baixos, tendem a não a ter shopping. Verificou-se ainda que a localização de shopping center tende a ser mais sensível à renda, mas que ela não é determinante e é afetada por outras variáveis, em particular o adensamento da região, que influencia o valor do solo, e a saturação das infra-estruturas coletivas, como o sistema viário, que restringe a acessibilidade. Por fim, é válido ressaltar que são vários os fatores que influenciam na localização de um shopping e este projeto envolveu apenas algumas das dimensões que caracterizam a centralidade. Desta forma, verifica-se a necessidade de estudos mais profundos devido a complexidade do tema. Isso se dá principalmente em função das dificuldades encontradas para a obtenção de informações, o que dificulta o acúmulo de dados para pesquisas sobre o assunto no Brasil. Somente através de uma maior gama de informações, conseguiremos progredir em direção a uma melhor precisão de análise e então contribuir efetivamente para que a localização destes empreendimentos propicie a sua viabilidade financeira, mas garantindo seu compromisso com o interesse social. Gráfico 1 Barra


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