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SEGURANÇA FÍSICA DE INSTALAÇÕES.

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Apresentação em tema: "SEGURANÇA FÍSICA DE INSTALAÇÕES."— Transcrição da apresentação:

1 SEGURANÇA FÍSICA DE INSTALAÇÕES

2 Controle de acesso, identificação de vulnerabilidades de uma instalação física;
Medidas construtivas empregadas em uma instalação, a fim de prevenir/minimizar a ocorrência de crimes

3 INTRODUÇÃO O ser humano criou elementos de proteção e defesa, muitas vezes baseados na natureza e nos animais. Antes as cidades eram cercadas por muralhas, os castelos por fossos ou construídos em locais de difícil acesso. Nos dias atuais surgiram uma enorme gama de opções para a defesa do patrimônio (público e privado) e da vida. Com a evolução da criminalidade surgem novos equipamentos eletroeletrônicos, técnicas e táticas para modernizar a segurança das instalações.

4 Princípios da Segurança de Instalações
BASE TEÓRICA Princípios da Segurança de Instalações Há certo número de conceitos que possuem valor empírico (exclusivamente na experiência e na observação, e não em uma teoria) e que devem ser aplicados com intensidades diferentes de acordo com cada situação. A segurança de instalações evoluiu com base na visão feudal dos castelos e cidades medievais européias.

5 1° - Um sistema de segurança compreende um conjunto de medidas que se sobrepõem.
2° - A importância de um sistema de segurança é função das ameaças que pesam sobre o que ele protege. 3° - A fraqueza de um sistema de segurança mede-se por seu ponto mais fraco. 4° - Um sistema de segurança deve reduzir ao máximo a demora de intervenção da defesa e retardar ao máximo a possibilidade de agressão. 5° - O acesso às informações sigilosas é limitado unicamente às pessoas que têm necessidade de conhecê-las em razão de suas funções. 6° - As pessoas vulneráveis não devem ter acesso às informações sigilosas. 7° - Os riscos devem ser agrupados e segredos divididos.

6 8° - Trancados ou não, os bens a serem protegidos devem estar sempre colocados sob uma responsabilidade bem definida. 9° - Tudo que serve para proteger um segredo é secreto. 10°- Todo sistema de segurança deve comportar, no mínimo, um elemento de surpresa para o agressor. 11°- As medidas de segurança jamais devem atrapalhar a marcha da empresa. 12°- A segurança deve ser compreendida, admitida e aprovada por todos. 13°- A defesa é sempre moral. 14°- A segurança exige um entendimento harmonioso no interior da empresa.

7 CLASSIFICAÇÃO GERAL Vários autores classificam de várias formas a segurança física. Quanto aos Meios: Humanos: Denominados guardas, seguranças ou vigilantes (custo alto, substituído por equipamentos); Animais: Cães de guarda (bastante usado); Técnicos: Eletrônicos e Mecânicos -meios eletrônicos- são materiais, elementos, dispositivos e sistemas que utilizam as propriedades da elétrica ou da eletrônica; -meios mecânicos- são materiais, elementos, dispositivos e sistemas que utilizam as propriedades da mecânica; -meios eletroeletrônicos- são materiais, elementos, dispositivos sistemas que utilizam as propriedades da elétrica e da eletrônica em conjunto.

8 Quanto a Atuação: Defesas passivas: são aquelas estáticas, que permanecem constantes haja ou não agressão; Ex. Muro. Defesas ativas: são aquelas móveis, que alteram sua configuração reagindo a uma agressão; Ex. Porta que se fecha automaticamente ao sinal de agressão e o alarme que dispara ao movimento de uma agressão. Defesas de inteligência: são aquelas que possuem comportamento proativo, visando antecipar-se ao risco e evitar uma agressão; Ex. empregado dentro da linha de produção cuja função é levantar uma possível ação futura de fraude.

9 TEORIA DOS CÍRCULOS CONCÊNTRICOS
“Criada em 1826 pelo economista alemão Johann Heinrich Von Thunen. Baseada no princípio feudal europeu das sucessivas cinturas de proteção em torno de uma torre principal, essa teoria determina que um sistema de segurança deve estabelecer zonas (círculos de proteção) ao redor do objetivo a nível do solo. Ela não discrimina na verdade quantos círculos serão estabelecidos, mas sim qual o objetivo de cada um deles.”

10 TEORIA DAS ESFERAS CONCÊNTRICAS
Baseada na teoria dos Círculos Concêntricos que, diferente dos círculos que consideram os perigos somente ao nível do solo ou próximos a ele, as esferas concêntricas consideram também os perigos advindos do subsolo e do espaço.

11 TÉCNICA DE COMPARTIMENTAÇÃO
A técnica de “compartimentação” consiste em proteger várias áreas menores dentro de uma área maior. A partir desse conceito se pode também classificar as áreas segundo um critério de criticidade, ou seja, o quanto a violação dessa área interfere na segurança da instalação.

12 CLASSIFICAÇÃO DE ACESSO
Sistema de criticidade muito usado nos dias de hoje e se baseia em cores. Branca: Criticidade INEXISTENTE, acesso livre aos empregados e visitantes, sem muita necessidade de acompanhamento específico. Verde: Criticidade BAIXA, acesso controlado, pode haver acompanhamento por CFTV(Circuito Fechado de Televisão) ou pessoal dos transeuntes. Amarela: Criticidade MÉDIA, acesso restrito e controlado. Há algumas restrições sobre quem poderá acessar a área e sua permanência poderá ser acompanhada por CFTV (Circuito Fechado de Televisão) ou pessoal. Vermelha: Criticidade ALTA, acesso restrito. Há muitas restrições sobre quem poderá acessar a área e sua permanência deverá ser acompanhada por CFTV ou pessoal.

13 ACESSO NÃO AUTORIZADO Entrada forçada A entrada forçada é o método mais comum para entradas não autorizadas. Para tornar um obstáculo desencorajador e o número de tentativas de invasão diminuir. Pode-se conseguir este efeito por meio de avisos bem visíveis informando às pessoas sobre os sistemas de segurança. “CUIDADO COM O CÃO”, “PERIGO”, “CERCA ELÉTRICA”, etc...

14 ENTRADA CONSENTIDA O acesso não autorizado pode ser conseguido também sem o uso da força. Cadeados deixados desbloqueados, portas ou janelas deixadas destrancadas ou uso de chaves roubadas ou “michas” são os métodos mais comuns, normalmente com ajuda interna.

15 CONTROLE DE ACESSO DE SEGURANÇA
É um dos pontos mais importantes na prevenção e proteção contra os riscos derivados das atividades anti-sociais. O primeiro passo para controlar quem entra ou saí da área da instalação, aonde vai de onde vem internamente, é criar um sistema efetivo que identifique as pessoas e controle seus passos para que possa ser facilmente conhecido por todos e reconhecido pelo pessoal da segurança. Isso normalmente é conseguido por um sistema de crachás.

16 CRACHÁS Um sistema de crachás deve apoiar-se na compartimentação das áreas. Sendo assim, qualquer pessoa que entre na instalação, funcionário ou não, receberá um crachá que lhe garantirá o acesso à algumas áreas da empresa e a outras não. Crachás eletrônicos apenas facilitam o trabalho, pois se houver, por exemplo, sensores de passagem nos portais da empresa, o controle de presença torna-se mais fácil.

17 PREVENÇÃO DE CRIMES POR MEIO DE PROJETOS
C.P.T.E.D é uma sigla da língua inglesa para “Crime Prevention Through Environmental Design”, “Prevenção de Crimes por meio de Projetos”. É uma abordagem multidisciplinar que busca reduzir o crime e a insegurança colocando lado a lado planejadores, projetistas, arquitetos e profissionais de segurança, que trabalham para criar um clima seguro em um ambiente, com projetos que eliminem ou reduzam o comportamento criminal e ao mesmo tempo encorajem as pessoas a manterem-se alertas, provendo segurança uns aos outros.

18 O mais importante é compreendermos que sempre haverá estreita ligação entre o CPTED e a arquitetura do projeto e a segurança da instalação. A abordagem do CPTED torna a segurança menos agressiva para as pessoas, evitando o sentimento de "estar prisioneiro" naqueles que se pretende proteger. Além disso, é totalmente transparente aos usuários, permitindo que se consiga maiores graus de segurança sem que mostre que se está preocupado com a segurança, o que pode ser uma vantagem.

19 Princípios gerais do CPTED
Princípio da Vigilância natural: É a combinação de características físicas para alcançar a visibilidade sobre as pessoas, estacionamentos, entradas dos prédios. Princípio do Reforço territorial: Devem ser definidos os limites da propriedade e tornar bem clara a distinção entre espaço público e privado, utilizando-se de barreiras naturais. Princípio do Controle de acesso natural: Busca a orientação física das pessoas indo e vindo em um espaço pela colocação de entradas, saídas, cercaduras, ajardinados e iluminação. Princípio da Manutenção: Deve permitir o uso continuado de um espaço para seu propósito planejado e servir como uma expressão de propriedade.

20 TEORIA DO TRIÂNGULO DO ROUBO
É a teoria segundo a qual um ato ilícito somente ocorre se três fatores estiverem presentes, quais sejam: DESEJO = Está ligado a características culturais ou a efeitos da propaganda atuando no subconsciente do indivíduo; MOTIVAÇÃO = Está ligada ao raciocínio, à capacidade de planejar a ação; OPORTUNIDADE = Está ligada ao ambiente, à maneira como as coisas estão dispostas.

21 MEIOS DE SEGURANÇA FÍSICA
Barreiras A segurança física utiliza um combinado de barreiras, cada uma com um propósito específico, o que inclui barreiras naturais e estruturais que servem para prevenir a movimentação de pessoas e veículos de forma indesejada.

22 Barreiras estruturais
Barreiras naturais São acidentes do terreno que por sua disposição natural impedem ou dificultam o acesso ou o trânsito na área da instalação. Ex. Rios, fossos, alagadiços, montanhas e ou outros acidentes geográficos. Barreiras estruturais São obras, permanentes ou temporárias, realizadas na instalação, não necessariamente com a única finalidade de prover segurança. Ex. cercaduras, portas, janelas ou a parede de uma outra construção que sirva à função de deter a entrada não autorizada.

23 BENEFÍCIOS DO USO DE BARREIRAS
São quatro os benefícios do uso de barreiras: 1°) Benefício psicológico, uma barreira visível e que não seja fácil de ser transposta serve para desestimular psicologicamente a entrada indesejada. 2°) Diminui a necessidade de pessoal de segurança e permite seu uso em atividades mais importantes. 3°) Canaliza o fluxo de pessoas que entram e saem da empresa, uma vez que só poderão fazê-lo através de pontos estabelecidos e controlados pela segurança. 4°) Causam confusão no invasor que uma vez dentro da área da empresa, ele pode ser confundido por suas barreiras de proteção internas.

24 B.D.V (Barreiras de Detenção de Veículos)
Barreiras de detenção de veículos (BDV) são dispositivos de proteção que formam uma barreira compacta mediante barras ou fileiras de elementos e se dispõe para a detenção de veículos diante de invasão agressiva quanto como apoio ao controle de acesso. Tipos de B.D.V Fixas ou fundeadas; Basculantes; Ascendentes; Extensíveis.

25 Classificação das eclusas em função de: Manobra
É o conjunto de elementos fixos e móveis (anteparas, biombos ou parede fina, divisória e portas) que formam um sistema de controle de acesso para pessoas, veículos ou objetos. Classificação das eclusas em função de: Manobra Refere-se à forma de ação ou movimento que realizam suas portas e partes móveis como: Pivotante - O movimento de suas folhas realiza-se sobre um eixo vertical, lateral ou central. Pode ser tipo abatível ou giratória. Elevadiça - O movimento de suas folhas realiza-se em forma ascendente ou descendente.Tipo guilhotina. Deslizante - O movimento de suas folhas realiza-se horizontalmente para direita ou para esquerda. Tipo corredeira.

26 SALAS-FORTES ILUMINAÇÃO
PORTA EXTERNA Blindagem anti-maçarico -resistente à aplicação de calor direto. Blindagem anti-térmica – resistente à aplicação de elevadas temperaturas. SALAS-FORTES São definidas como recintos de segurança limitados e formados por um conjunto de defesas físicas integradas por paredes e ou painéis blindados. Geralmente ficam na parte mais baixa da instalação. ILUMINAÇÃO A iluminação permite que seu sistema de segurança continue operando durante a noite e permite que se mantenha um nível de proteção próximo ao nível existente durante o dia.

27 PLANEJAMENTO DE SEGURANÇA FÍSICA
Numa visão mais ampla, o planejamento da segurança física visa atingir o propósito de proteger bens e pessoas, prevenindo, coibindo ou neutralizando ações de agentes agressores que venham a interferir na rotina da instalação. Antes do planejamento de segurança física deve-se: 1) Quais os ativos que vamos proteger (O que protegeremos)? 2) A que riscos esses ativos estão sujeitos (Quanto protegeremos)? 3) Que grau de risco ao qual o que deve ser protegido está exposto. Normalmente (mas não obrigatoriamente) o planejamento se faz apoiado na teoria das esferas concêntricas.

28 PERÍMETRO DE UMA INSTALAÇÃO
Significa fronteiras externas, normalmente os limites da propriedade. Consideraremos primeiramente a segurança de perímetro. Esta será a primeira linha de defesa contra as invasões. A segurança de perímetro é tipicamente composta por: cercaduras; apoiada em iluminação; apoiadas na CFTV; apoiadas por patrulhas.

29 PLANEJAMENTO DE SEGURANÇA DE PERÍMETRO
1° Sempre que houver um planejamento de perímetro, ele precisa estar de acordo com a visão geral do Plano Estratégico da instalação e do Plano Tático de Segurança da instalação; 2° Perímetros de segurança precisam ter uma relação custo-benefício favorável; 3° Muito embora quanto menor o número de entradas no perímetro de segurança mais segura ele fica. Fazer segurança significa aumentar o grau de proteção para as pessoas e equipamentos, e não aumentar o risco; 4° Perímetros de segurança têm efeito psicológico sobre invasores em potencial; 5° Mesmo com uma boa segurança de perímetro, a possibilidade de uma entrada não autorizada não deve ser desconsiderada;

30 6° Se são encontrados invasores dentro da propriedade, houve fragilidade do perímetro de segurança;
7° O perímetro de segurança deve servir como uma primeira linha de uma série de defesas; 8° Mercadorias sempre poderão ser atiradas por sobre cercas ou através de janelas; 9° O perímetro externo de um prédio, principalmente em áreas urbanas, normalmente são suas paredes externas; 10° Zonas limpas. Para permitir vistas livres, os dois lados de uma cercadura deverão estar limpos, sem obstáculos; 11° Barreiras perimetrais estão todo o tempo expostas ao público externo; 12°Barreiras perimetrais devem ser inspecionadas periodicamente, em períodos curtos;

31 ESBOÇO DE UM PLANO OPERACIONAL DE SEGURANÇA FÍSICA
Propósito: Explicita o propósito do plano de forma clara que não permita dúvidas. 2. Área de segurança: Define as áreas, prédios e outras estruturas consideradas críticas e que mereçam proteção, bem como elenca a prioridade para sua proteção. 3. Medidas de controle: Estabelece restrições para o acesso e movimento nas áreas críticas. Essas restrições devem ser listadas para pessoas, veículos e carga. Controle de pessoal; Controle de material; Controle de veículos; Política e procedimentos para registro de veículos e pessoas.

32 IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA
Indica de que forma os seguintes itens de segurança serão implementados dentro da área da companhia. Barreiras de proteção; Sistema de iluminação de Proteção; Sistema de detecção de intrusão; Comunicações.

33 FORÇAS DA SEGURANÇA Inclui instruções gerais do que se aplica para todos os agentes de segurança (em postos fixos ou rondantes). a. Composição e organização. b. Turnos de trabalho. c. Rotas e postos essenciais. d. Armamento e equipamento. e. Treinamento. f. Utilização de cães de guarda. g. Forças reservas de segurança (guardas de sobreaviso): - Composição. - Propósito ou missão. - Armamento e equipamento. - Localização. - Conceito de utilização.

34 Caso haja falha geral do sistema Instruções para coordenação
PLANO DE CONTINGÊNCIA Caso haja falha geral do sistema Instruções para coordenação Tornar explícito o que for necessário para coordenação com outras agências de segurança, públicas ou privadas, por exemplo, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil, Defesa Civil Polícia Federal e ou segurança privada terceirizada. a.Integração com o conceito de emprego e as necessidades de apoio dessas agências. b.Ligação e coordenação. (1) Autoridades locais. (2) Elementos locais de apoio, SAMU, EPTC etc....

35 NORMAS E PROCEDIMENTOS DO PLANO
As normas e procedimentos citadas no corpo do plano, ainda poderão ser colocadas em anexo a: Planta baixa da empresa com sua compartimentação (proteção de várias áreas menores); Planta do sistema de barreiras; Planta de iluminação; Planta de sensores e CFTV; Crachás; Plano de comunicações; Plano de proteção dos sistemas de dados.

36 IMPLANTAÇÃO DO PLANO CONTROLE
Esta é uma das partes mais sensíveis, pois neste momento teremos que mobilizar toda a empresa, tanto pessoal da área de segurança como de todos os outros departamentos e setores. CONTROLE Deve ser feito por meio de indicadores, estatísticas, os quais devem ser analisados criteriosamente de forma a permitir uma visão correta dos efeitos causados e ou que causarão pelo plano. Bibliografia:Textos da Internet, Textos do Prof. Wilmar A. C. Peixoto e Prof. H. Moura


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