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A Europa no século XIX Aulas 11 a

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Apresentação em tema: "A Europa no século XIX Aulas 11 a"— Transcrição da apresentação:

1 A Europa no século XIX Aulas 11 a 13 1815 1830 1848
REVOLUÇÕES LIBERAIS IIª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL IMPERIALISMO⁄NEOCOLONIALISMO LIBERALISMO NACIONALISMO SOCIALISMO 1852 1871 UNIFICAÇÕES TARDIAS COMUNA DE PARIS II° IMPÉRIO NAPOLEÔNICO

2 I- Geral: O Século XIX foi marcado por algumas contradições, como:
Aumento da riqueza da burguesia (Revolução Industrial) X Aumento da pobreza dos trabalhadores Liberalismo X Socialismo

3 II- Liberalismo Econômico:
Origem: Adam Smith, século XVIII. Definição: movimento de defesa das liberdades individuais contra as interferências do Estado Absolutista. Propostas / defesas: Propriedade privada; Liberdade de escolha; Igualdade Jurídica; Livre concorrência; Não interferência do Estado e livre contrato de trabalho (contra direitos impostos pelo Estado); Adoção de uma Constituição etc. Objetivo positivo: aumento da produção, com a redução do custo das mercadorias, gerando uma prosperidade econômica geral, sem a necessidade de intervenção do Estado (apenas garantia o cumprimento dos contratos).

4 Objetivo do Liberalismo: aumento da produção, com a redução do custo das mercadorias, gerando uma prosperidade econômica geral, sem a necessidade de intervenção do Estado (apenas garantia o cumprimento dos contratos). Contudo, na realidade a aplicação do Liberalismo foi diferente, gerando: exploração dos trabalhadores (grande jornada de trabalho, baixos salários, castigos físicos, falta de segurança e higiene no trabalho, trabalho infantil, desemprego, falta de direitos etc), miséria e resistência dos trabalhadores.

5 II. a) Pensadores liberais:
Thomas Malthus ( ): Defensor do Liberalismo, mas com conclusões negativas, pois achava que existiam limites naturais ao desenvolvimento material, pois: “Crescimento da população ocorria em progressão geométrica (PG), enquanto a produção de alimentos em progressão aritmética (PA).” A miséria seria inevitável, mas a crise se resolveria através da fome, guerras e epidemias (Acreditava que o sofrimento era inerente a raça humana). Sob a influência de Malthus, a Inglaterra criou os workhouses, locais (precários) de acolhimento dos desempregados, servindo de abrigo para mão-de-obra barata e estimulador da separação entre homens e mulheres, para evitar a procriação.

6 II. a) Pensadores liberais:
“Os milionários são um produto da seleção natural ... É por eles serem escolhidos dessa forma que a riqueza – tanto a deles como a que lhes é confiada – aumenta em sua mãos ... Eles podem com justiça ser considerados como os agentes naturalmente escolhidos pela sociedade para realizar determinado trabalho. Eles recebem altos salários e vivem luxuosamente, e isso é um bom negócio para a sociedade.” (William Graham Sumner) II. a) Pensadores liberais: David Ricardo ( ): Defensor do Liberalismo, através da “Lei férrea dos salários”, segundo a qual o preço da força de trabalho (salário) sempre seria apenas o suficiente para garantir a sobrevivência física do trabalhador. Darwinismo social: Aplicação das ideias darwinistas às sociedades humanas, criando um conjunto de teorias que evolvem evolução natural das espécies para a compreensão da sociedade (levou ao preconceito social). Serviram de base moral ao capitalismo, tentando passar uma concepção de que as injustiças e as desigualdades sociais eram “naturais”. Principais pensadores: Spencer e Sumner.

7 III) Ideias socialistas:
Em oposição ao Liberalismo, surgiram as seguintes doutrinas: socialismo utópico; doutrina social da Igreja (“socialismo cristão”); socialismo científico (marxismo); e anarquismo. a) Socialismo utópico: Definição: acreditavam em acordos entre as classes sociais e na construção de modelos ideias (visão influenciada pelo Liberalismo e contra a dinâmica capitalista, considerados românticos pelos marxistas). Pensadores: Saint-Simon ( ): sociedade dividida em 3 grupos (sábios, proprietários e não proprietários). Charles Fourier ( ): pregava o retorno a natureza e a construção dos falastérios (comunidades agroindustriais autônomas, com propriedade coletiva e inexistência de classes sociais) Robert Owen ( ): proprietário de fábrica comovido com as péssimas condições de vida dos operários, fez bairros operários e melhorias nas condições de vida a seus funcionários (comunidade de New Lanark na Escócia e New Harmony, nos EUA)

8 { b) A doutrina social da Igreja:
“Os socialistas, para curar este mal, instigam nos pobres o ódio invejoso contra os que possuem, e pretendem que toda a propriedade de bens particulares deve ser suprimida, que os bens de um indivíduo qualquer devem ser comuns a todos, e que a sua administração deve voltar para os Municípios ou pra o Estado. (...) Mas semelhante teoria, longe de ser capaz de pôr termo ao conflito, prejudicaria o operário se fosse posta em prática. Outrossim, é sumamente injusta, por violar os direitos legítimos dos proprietários, viciar as funções do Estado e tender para a subversão completa do edifício social. (...) Não se oponha também à legitimidade da propriedade particular o fato de que Deus concedeu a terra a todo o gênero humano para a gozar, porque Deus não a concedeu aos homens para que a dominassem confusamente todos juntos. Tal não é o sentido dessa verdade. Ela significa, unicamente, que Deus não assinou uma parte a nenhum homem em particular, mas quis deixar a limitação das propriedades à indústria humana e às instituições dos povos. Aliás, posto que dividida em propriedades particulares, a terra não deixa de servir à utilidade comum de todos, atendendo a que ninguém há entre os mortais que não se alimente do produto dos campos. Quem os não tem, supre-os pelo trabalho, de maneira que se pode afirmar, com toda a verdade, que o trabalho é o meio universal de prover às necessidades da vida, quer ele se exerça num terreno próprio, quer em alguma arte lucrativa cuja remuneração, apenas, sai dos produtos múltiplos da terra, com os quais se ela comuta." Definição: Igreja Católica se coloca como a mediadora dos conflitos entre a burguesia e o proletariado. { Características: Início: encíclica Rerum Novarum, do papa Leão XIII (1891). Apelo aos patrões cristãos, pedindo justiça através de salários justos para evitar confrontos. Contra a luta de classes e o marxismo.

9 “Pereça a pátria e salve-se a humanidade.”
c) Anarquismo: “Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Essa minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e pôr-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana. (...) O Estado é a negação da humanidade.” Definição: corrente de esquerda que surgiu no século XIX, contrária ao liberalismo, ao capitalismo e à opressão dos trabalhadores, sobretudo o da Estado. Principais pensadores: Proudhon ( ): oposição ao capitalismo e a grande propriedade. Queria formar uma República de pequenos proprietários conscientes, sem um Estado para comandá-los e sem desigualdades. Bakunin ( ): principal líder anarquista do século XIX. Defendia: Ações revolucionárias para destruir o Estado burguês; Utilização da força e da violência pelos trabalhadores; Criação de uma sociedade sem desigualdades sociais. “Pereça a pátria e salve-se a humanidade.” (Pierre-joseph Proudhon e seus filhos - Gustave Courbet)

10 : d) Socialismo científico (Marxismo):
Definição: corrente de esquerda, que surgiu no século XIX, destinada a explicar os mecanismos da exploração capitalista, além de propor aos trabalhadores um projeto coerente de luta por melhorias e contra a burguesia. Principais pensadores: Karl Marx ( ) e Friedrich Engels ( ). Principais obras: Manifesto comunista e O Capital. Principais conceitos Revolução socialista: tensões entre proletariado e burguesia resultaria na revolução liderada pelos trabalhadores, com a destruição do capitalismo e implantação do Socialismo (sociedade igualitária, com o fim da propriedade privada, que passa para a posse do Estado, representante dos trabalhadores. Ditadura do proletariado). Em um próximo estágio de desenvolvimento, o estado seria abolido e daria início ao Comunismo, seguindo o seguinte princípio: “De cada um segundo a sua capacidade, a cada um segundo sua necessidade” (Surgimento do “novo homem”). Materialismo histórico: análise da História humana privilegiando os aspectos materiais (organização econômica), que determinam a organização social. Infraestrutura: socioeconômica (sempre em evolução). Superestrutura: elementos políticos, culturais, religiosos etc. (estagnada pelos interesses do grupo dominante) Da contradição entre infraestrutura (em evolução) e superestrutura (estagnada) surgem as revoluções. Luta de classes: vista por Marx como o fator transformador da História da humanidade (através da revolução), pois é o conflito entre os destituídos de poder contra os donos do poder. Essa diferença se deve a posse da propriedade privada dos meios de produção. Exemplos históricos: Idade Antiga (escravos X cidadãos); Idade Média (nobres X servos); Idade Moderna (nobreza X burguesia); e Idade Contemporânea (burguesia X proletariado). Mais-valia: é definida como a diferença entre o valor da riqueza produzida pelo trabalho do operário e o valor remunerado de sua força de trabalho. Principal indicativo da exploração dos proletários pelos burgueses (donos dos meios de produção) e fonte de riquezas da burguesia. : Quarto Stato ( IV Estado), de Pelizza da Volpedo (1902) A sociedade é determinada, em última instância, pelas condições econômicas. A história da sociedade até os nossos dias é a história da luta de classes.

11 IV- O movimento trabalhista:
Revolução Industrial: causa aumento da exploração dos trabalhadores. Reação dos trabalhadores: Luddismo; Cartismo e Trade Unions. Já no século XIX, os princípios marxistas causaram modificações na luta dos trabalhadores, como: Proposta de uma união internacional dos trabalhadores, pois o capitalismo era mundial e não nacional. Marx: “Trabalhadores do mundo, uni-vos”. Assim, se organizaram as associações internacionais de trabalhadores, surgindo: I Internacional Comunista ( ): conflito entre socialista e anarquistas em relação ao papel revolucionário do Estado. Anarquistas foram expulsos da reunião. II Internacional Comunista ( ): reforma das ideias de Marx, influenciado pelo sucesso do Partido Social-Democráta alemão (primeiro grande partido organizado por trabalhadores). Crítica ao processo revolucionário e transição pacífica do capitalismo para o socialismo através do voto popular. III Internacional Comunista (1919): influenciado pela Revolução Russa de 1917 e pelas teorias de Lênin, crítico as eleições e defensor de um partido comunista que preparasse e comandasse a revolução socialista mundial. Oposição dos social-democratas e dos socialistas (Internacional Socialista em 1923). Divisão!


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