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Prof. Vidomar Silva Filho.  Superior aos demais tipos de conhecimento  Obtido mediante método científico  Princípios do método científico construídos.

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1 Prof. Vidomar Silva Filho

2  Superior aos demais tipos de conhecimento  Obtido mediante método científico  Princípios do método científico construídos ao longo de séculos  Inexiste um método; na verdade há métodos científicos

3  Fenomenológicas: descrevem realidade empiricamente acessível; descobrir relações entre fenômenos e fazer previsões (ex.: primeiros estudos sobre eletricidade nos séculos XVIII e XIX; genética de Mendel)  Explicativas ou construtivas: fornecem explicações; buscam as causas dos fenômenos (ex.: eletricidade explicada a partir do modelo atômico de Rutherford-Bohr; genética molecular) Podem aparecer associadas (ex. termodinâmica e mecânica estatística).

4  Problema: Que tipo de evidência pode sustentar as leis científicas?  Descartes, Leibniz, Kant: fundamentação baseada exclusivamente no pensamento racional (racionalismo)  Locke, Berkeley, Hume: verdade apoiada nos fatos, na observação (empirismo)  Como passar das observações particulares para leis gerais? (problema da indução; sempre há possibilidade de que um fato novo invalide a lei)  Conclusão: Não há como assegurar a verdade das leis científicas por qualquer das vias, empirismo ou racionalismo. “Todas as nossas afirmações universais sobre a natureza são irredutivelmente falíveis. Nenhum conhecimento científico minimamente complexo para envolver leis pode ser dito provado, no sentido estrito do termo.” (p. 6)

5  Mecanismos causais dos fenômenos são inacessíveis à observação direta (necessidade de formulá-los como hipóteses)  Ciência não visa eliminar as hipóteses  Realistas científicos: hipóteses como tentativas genuínas de descobrir a realidade das coisas;  Antirrealistas científicos: hipóteses como meros instrumentos formais para concatenação teórica de leis fenomenológicas.  Medições não são a realidade direta, mas novos fenômenos sujeitos a interpretação.

6  As hipóteses têm, necessariamente, implicações empíricas (H  E)  Se a implicação empírica é falsa, a hipótese não se sustenta, é refutada, deve ser rejeitada (~E  ~H)  Aprende-se algo relevante: o mundo não é como a hipótese propõe  Distinção entre ciência e não-ciência: falseabilidade das proposições científicas

7  Idealmente, se H  E, então a existência de E  confirmação de H; na prática, isso não ocorre, porque E pode dever-se a outras causas.  Solução de Peirce: “O fato surpreendente, C, é observado. Mas se A fosse verdade C seria um fato natural. Logo, há razões para suspeitar que A seja verdade.”

8  A) Integração teórica: Teoria, para ser científica, deve estar “imersa em um programa de pesquisa, e este programa deve ser progressivo” (Lakatos, 1970)  B) Predição de fenômenos de tipos novos  C) Quantidade, variedade e precisão da evidência empírica; simplicidade teórica

9  C1) Quantidade: Quanto mais fatos empíricos / experimentais sustentando a teoria, melhor  C2) Variedade: cobertura de uma ampla área de fenômenos  C3) Precisão: Quanto mais precisas as predições, melhor  C4) Simplicidade teórica: A explicação mais simples costuma ser a mais correta.

10  Observação (criteriosa, analítica)  Problematização (questionamento, evidenciação de uma lacuna no conhecimento)  Formulação de hipótese (possível explicação) ou questão de pesquisa a ser respondida  Desenvolvimento prático (aplicação de uma metodologia para geração de dados)  Análise (interpretação dos dados, visando a uma explicação teórica)  Conclusão (confirmação/rejeição da hipótese, conhecimento novo gerado)

11  A) Colocação do problema (reconhecimento dos fatos, descoberta do problema, formulação do problema)  B) Construção de um modelo teórico (seleção de fatores pertinentes; formulação de hipóteses centrais e suposições auxiliares)  C) Dedução de consequências particulares (busca de suportes racionais; busca de suportes empíricos)  D) Teste das hipóteses (esboço da prova; execução da prova; geração/organização dos dados; inferência da conclusão)  E) Adição ou introdução das conclusões na teoria (comparação das conclusões com as predições; reajuste do modelo; sugestões para trabalhos posteriores)

12  Experimentação: geralmente desenvolvida em laboratórios; controle de certas variáveis (variáveis independentes), para observar o comportamento de outras (variáveis independentes). Ex.: controle da ingesta calórica de cobaias para observar o efeito na duração da vida.  Simulação computacional: criação de modelo em computador para simular uma dada realidade. Ex.: simulação do choque entre duas galáxias.  Pesquisa correlacional: Investigação da relação entre fenômenos em ambiente natural. Ex.: investigação da relação entre consumo de cigarros e incidência de cânceres.

13  Pesquisa de levantamento (survey): Não há controle de variáveis; visa apenas evidenciar características comuns num grupo de sujeitos. Ex.: pesquisa sobre a satisfação de usuários com os serviços de telefonia.  Pesquisa de desenvolvimento: Visa a desenvolver/modificar algum tipo de tecnologia, instrumento de medida, forma de intervenção. Ex.: implantação de um novo padrão para segurança de uma rede corporativa; desenvolvimento de um teste para avaliação de estresse psicológico; desenvolvimento de uma metodologia para ensino de informática em escolas.

14  Pesquisa de campo: Consiste na observação de fatos e fenômenos tal como ocorrem espontaneamente, na coleta de dados a eles referentes e no registro de variáveis que presumimos relevantes, para analisá-los (o survey é um dos tipos).  Pesquisa-ação: “pesquisa com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo” (THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1986)

15  Estudo de caso: “Consiste em uma pesquisa descritiva, que visa estudar um caso particular ou um sistema determinado, buscando o entendimento ou compreensão do funcionamento ou da evolução deste caso ou sistema, sem visar a generalização deste entendimento para outros casos ou sistemas. O estudo de caso é geralmente realizado com um indivíduo único (ex. um paciente, uma figura histórica para uma biografia) ou com alguns poucos indivíduos que são estudados um à um (ex. alguns casos de trans-sexuais). Mas também pode ser feito para estudar o funcionamento de um sistema, por exemplo uma classe de alunos, uma creche, um serviço de saúde, um programa de atendimento. [...] O estudo visa a compreensão global do caso, não visa fazer generalizações para outros casos, outras populações, nem se pretende estabelecer relações causais.” (BANDEIRA, s. d.)

16  Pesquisa de observação: Pesquisa comumente feita no início de uma investigação, para levantamento de hipóteses e descrever os componentes de um fenômeno. Pode ser: 1) Naturalística ou ecológica: visa a um mínino de interferência do observador sobre o objeto observado. Procura não interagir com os indivíduos. É um tipo de pesquisa de campo. 2) Observação participante: “A pesquisa por observação participante implica uma interação social entre o pesquisador e os indivíduos observados. O pesquisador participa da vida da comunidade que ele está estudando, podendo mesmo viver na comunidade.” (BANDEIRA, s. d.) 3) Observação sistemática: “Este tipo de pesquisa visa também observar e descrever os comportamentos de indivíduos, mas o faz de maneira sistemática. Embora a observação sistemática vise também observar comportamentos naturais, geralmente ela é utilizada em contextos de laboratório e raramente em contextos naturais. O procedimento envolve a seleção e o registro de comportamentos e ainda a utilização de códigos de comportamentos que facilitam a observação.” (BANDEIRA, s. d.)

17  Pesquisa epidemiológica: Visa estudar determinado fenômeno na população em geral, descrevendo a distribuição ou variação deste fenômeno na população, através da investigação de um grande número de sujeitos, em amplas amostras representativas da população. Geralmente são pesquisas longas, trabalhosas e caras pois envolvem um grande número de aplicadores atuando em uma vasta extensão. Podem ter caráter prospectivo (acompanhar centenas ou milhares de indivíduos durante meses ou anos para observar os efeitos de uma dada patologia, por exemplo) ou retrospectivo (investigar causas de uma patologia a partir do histórico de uma população). Exemplos em http://www.ufsj.edu.br/portal- repositorio/File/lapsam/texto%201b%20- %20TIPOS%20DE%20PESQUISA.pdf.http://www.ufsj.edu.br/portal- repositorio/File/lapsam/texto%201b%20- %20TIPOS%20DE%20PESQUISA.pdf

18  Pesquisa bibliográfica: Busca entender uma realidade a partir do que outros autores disseram sobre ela. É desenvolvida com base em dados já elaborados, produzidos em pesquisas desenvolvidas por outros. É parte intrínseca de todos as pesquisas científicas.  Pesquisa documental: Analisa documentos (jornais, leis, arquivos escolares, registros em igrejas, filmes, discos, fotografias, etc.). O dado da pesquisa é o texto em si.

19 A pesquisa documental é confundida com a bibliográfica, mas: Pesquisa bibliográfica = contribuições de diferentes autores sobre o tema (fontes secundárias) Pesquisa documental = materiais que ainda não receberam tratamento analítico (fontes primárias)


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