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( IFCE-Campus Juazeiro do Norte-CE) Gabriela de Melo Santos; Luann de Oliveira Figueiredo (Prof. Orientador: Ricardo Ferreira da Fonseca Prof. Coorientador: Jefferson Queiroz Lima AVALIAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DA MORINGA OLEIFERA LAM. E EICHHORNIA CRASSIPES NO TRATAMENTO DE ÁGUAS PARA CONSUMO HUMANO EM COMUNIDADES RURAIS. INTRODUÇÃO MATERAIS E METÓDOS RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS A Moringa Oleifera Lam, é uma árvore nativa da Índia, habitua-se ao clima tropical e solos com pouca água, como os do nordeste brasileiro. Em casos de onde têm-se pouca água, acaba-se recorrendo a meios inviáveis, como utilizar água poluída de alguns açudes barragens ou lagoas. Há alguns anos a semente de M. oleífera vem sendo usada por comunidades rurais para purificar água barrenta, devolvendo grande parte da qualidade da água. A Eichhornia crassipes é uma macrófita aquática, também conhecida como Baronesa, Aguapé, entre outros, para muitos é considerada uma praga, já que cresce descoordenadamente e assim interfere na vida aquática do local no qual está imersa, porém é um indicador natural de poluição, Desta forma este projeto pretende verificar a eficiência do processo de tratamento de água a partir de sementes de Moringa oleífera Lam. e Eichhornia crassipes, como um filtro biológico, para que possa ser utilizado por comunidades rurais, auxiliando de forma viável na melhoria da qualidade de vida dessas pessoas. ALMEIDA NETO, Mario augusto. uso da semente do gênero moringa. E. Malavolta; M.L. Malavolta; C.P. Cabral; F. Antoniolli; Sobre a composição química do aguapé (Eichornia Crassipes). SILVA BARBOSA, Charles. Adsorção de compostos fenólicos em carvão ativado preparado a partir do aguapé (Eichhornia Crassipes). São Luís-MA 2013. MARTINS, D.2, CARBONARI, C.A.3, TERRA, M.A.4 e MARCHI, S.R.5. Ação de adjuvantes na absorção e translocação de glyphosate em plantas de aguapé (Eichhornia Crassipes). Planta Daninha, Viçosa-MG, v. 27, n. 1, p. 155- 163, 2009. De modo geral houve considerável desempenho do tratamento, levando em conta que as sementes de Moringa oleifera, não eram recém-colhidas, e as raízes de aguapé não passaram por tratamento e a água não passou por nenhum outro filtro, este estudo teve como objetivo o método de tratamento caseiro. A maioria das análises realizadas a água resultante se encaixa na norma CONNAMA (resolução 357 de 17 de março de 2005, alterada pela 410 de 2009 e 430 de 2011) para águas doces classe 3. Para avaliar o desempenho da associação, foram realizados tratamentos experimentais, os tratamentos se deram por: submergir as raízes do aguapé na água a ser tratada, esperar por cerca de uma hora e meia, dependendo da quantidade de água e da planta. Para realizar o tratamento com as sementes de Moringa, deve-se primeiro macerá-las e fazer uma suspensão; esta ultima consiste em adicionar água limpa (aproximadamente uma colher de sopa para cada semente) às sementes maceradas, e misturar durante 2 a 5 min. em seguida deixa-se em repouso por cerca de 5 min. e adiciona-se à água por tratar, logo após deve-se agitar levemente por cinco min. e rapidamente por cerca de 15 min. em seguida se aguarda a sedimentação. AnálisesValores Turbidez217 UNT pH6,52 Condutividade324,7 µS/cm Cor aparente160,5 uH Dureza total215,814 mg CaCO3/L Cloretos16,01 mg/L Nitrato0,007 mgN/L Sólidos totais1150 mg/L Sólidos dissolvidos850 mg/L Sólidos suspensos300 mg/L CTT (coliformes termo tolerantes) 7,3 x 10 3 NMP/100 ml Parâmetros como dureza e pH, não sofreram forte influência do tratamento.Os parâmetros sólidos totais, dissolvidos e suspensos, juntamente com a turbidez, nitrato e cor, foram os que mais oscilaram. Os coliformes termos tolerantes obtiveram aumento após o tratamento com aguapés, e uma considerável queda após o tratamento pelas sementes.
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