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Avaliação da qualidade das águas do Rio Córrego Grande e seus afluentes, que deságuam na Manguezal do Itacorubi, Florianópolis/SC. Área de conhecimento:

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1 Avaliação da qualidade das águas do Rio Córrego Grande e seus afluentes, que deságuam na Manguezal do Itacorubi, Florianópolis/SC. Área de conhecimento: Engenharia Ambiental e Microbiologia Aplicada. Luiza Zitzke Oliveira - PUIC. Elisa Helena Siegel Moecke - orientadora. Curso: Engenharia Ambiental; Grande Florianópolis - Ponte do Imaruim. Introdução As atividades humanas freqüentemente resultam em danos ao meio ambiente e o ecossistema costeiro não é uma exceção. Os manguezais são ambientes dinâmicos, de grande importância do ponto de vista ecológico. O Manguezal do Itacorubi é uma área de preservação permanente e é considerado um dos maiores mangues urbanos do país, vem sofrendo sucessivas reduções de áreas para dar lugar a novos empreendimentos imobiliários. É um dos mangues que mais sofre com a emissão de esgotos não tratados. Recebe efluentes de esgotos sanitários de toda a região da bacia do Itacorubi, que drena grandes bairros da cidade como Trindade, Pantanal, Córrego Grande, Itacorubi e Santa Mônica. Este trabalho vem ao encontro às necessidades deste ecossistema que tanto vem sofrendo com a intervenção do homem de forma indiscriminada, através das análises laboratoriais é possível pontuar alguns problemas relacionados com emissão de esgoto no Rio Córrego Grande (Figura 1). Figura 1 - Pontos de coleta no Rio Córrego Grande, Florianópolis/SC. Fonte: Autora, 2009. Objetivo Avaliar a qualidade da água do Rio Córrego Grande e de seus afluentes, que deságuam no Manguezal do Itacorubi (Florianópolis/SC) através de análises microbiológicas e físico- químicas. Metodologia Foram coletadas seis amostras de água do Rio Córrego Grande e seus afluentes, que deságuam no Manguezal do Itacorubi (Florianópolis/SC). As coletas foram realizadas em diferentes pontos e estações do ano, nos dias de maré baixa (variando 0,2 m a 1,2 m). Os pontos de coleta foram geo-referenciados através de posicionamento por satélite com auxílio do Sistema de Posicionamento Global. O ponto I (perto da nascente) possui Latitude: 27º34',630S e Longitude: 048º29',581W e o ponto II (intermediário) com Latitude: 27º34',774S e Longitude: 048º29',657W, ambos com ± 48 metros. Foram observadas e registradas informações sobre chuva, sol e vento durante e antes (1 a 3 dias) das coletas (APHA, 1998). Foram coletadas cerca de 250 mL de água, em frascos esterilizados. A temperatura da água foi determinada in situ e o pH em laboratório, utilizando termômetro e pHmetro, respectivamente. A salinidade foi determinada em laboratório por titulação em cloretos, conforme a metodologia do Instituto Adolfo Lutz (IAL, 2005). Nas análises microbiológicas as diluições decimais seriadas foram preparadas usando solução peptonada a 0,1 %. A população de coliformes totais e termotolerantes foram estimadas pela técnica do Número Mais Provável (NMP), com cinco tubos por diluição. Os coliformes totais foram determinados a 35 ºC/24-48 horas e os coliformes termotolerantes a 44,5 ºC/24 horas (APHA, 1998). O NMP de coliformes foi calculado utilizando a tabela de NMP de acordo com BLODGETT (2001) e os resultados foram expressos em NMP/100 mL de água. Figura 2 - Meios de cultura utilizados: caldo lauryl sulfato triptose (LST), caldo bile lactose verde brilhante (BVB) e caldo Escherichia coli (EC). Fonte: Autora, 2009. Resultados A Tabela 1 apresenta os resultados das análises microbiológicas e físico-químicas da água, em dois pontos do Rio Córrego Grande, Florianópolis/SC. Onde: CT = coliformes totais e CF = coliformes termotolerantes. Tabela 1 - Resultados das análises microbiológicas e físico-químicas para água do Rio Córrego Grande, Florianópolis/SC. * O turbidímetro estava quebrado. Fonte: Autora, 2009. Não se pode afirmar que os valores de coliformes obtidos próximo à nascente do Rio Córrego Grande referem-se a despejos de esgotos, pois o local apresenta uma mata no entorno, podendo apresentar animais de sangue quente nas proximidades. Porém, os valores elevados para as amostras coletadas no ponto intermediário do Rio Córrego Grande são conseqüência do grande número de lançamentos de esgotos sem qualquer tipo de tratamento, isto pode ser observado ao longo do rio. A legislação brasileira do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), através da Resolução Nº. 357 de 2005, apresenta os padrões de diversos parâmetros para o enquadramento das águas brasileiras (BRASIL, 2005), tornado-se uma referência importante para o monitoramento da qualidade hídrica. O limite de coliformes termotolerantes foi menor que 1.000 por 100 mL em 80 % ou mais de 6 amostras coletadas durante o período de um ano, assim a água no ponto I (nascente) está enquadrada na Classe II, podendo ser destinada ao abastecimento para consumo humano (com tratamento convencional), à proteção das comunidades aquáticas e à recreação de contato primário. De acordo com os altos valores obtidos para coliformes termotolerantes no ponto II (intermediário) a água do Rio Córrego Grande excede o permitido como padrão de qualidade da água segundo a Resolução Nº. 357 de 2005 do CONAMA. Assim, a água neste ponto do Rio Córrego poderia ser classificada como água doce de classe 4, porém apresenta odor desagradável. A salinidade, a temperatura, a cor, a turbidez e o pH são parâmetros importantes na determinação da qualidade das águas, porém não se mostraram significativos para alterações nos resultados de coliformes totais e termotolerantes, pois se mantiveram relativamente constantes durante todas as análises. Conclusões Os dados mostraram que o Rio Córrego Grande está sofrendo impacto em sua qualidade, principalmente através da entrada de esgoto doméstico, pela alta concentração de coliformes encontrada. Os resultados obtidos apontam a água do Rio Córrego Grande como um fator de risco à saúde humana, uma vez que, no grupo de microrganismos avaliados, são encontrados agentes infecciosos envolvidos em enfermidades como diarréia e infecções urinárias (VASCONCELLOS et al. 2006). Assim, é perceptível a necessidade de políticas públicas que viabilize a conservação dos recursos hídricos da região, principalmente devido ao fato das águas do Rio Córrego Grande desaguarem no Manguezal do Itacorubi. A biodiversidade dos manguezais se traduz em significativa fonte de alimentos para as populações humanas e sua preservação é extremamente importante. Bibliografia AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Standard methods for the examination of water and wastewater. 20 th. ed. Washington, D.C., 1998. BLODGETT; R. Most probable number from serial dilutions. Feb. 2006. In: Bacteriological Analytical Manual Online. 2001. Disponível em:. Acesso em: 25 jun. 2008. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Resolução Nº 357 de 17 de março de 2005. Coleção de leis da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 23p. Março 2005. INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. IV edição. Brasília: MS, 2005. VASCONCELLOS, F. C. et al. Qualidade Microbiológica da Água do Rio São Lourenço, São Lourenço do Sul, Rio Grande do Sul. Arq. Inst. Biol., São Paulo, v. 73, n. 2, p. 177-181, abril/junho 2006. Disponível em:. Acesso em: 15 abril 2009. Apoio Financeiro: Unisul Ponto II (intermediário) Ponto I (nascente) BVB EC LSTEC BVB LST


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