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RELAÇÃO ENTRE LITURGIA E CATEQUESE

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Apresentação em tema: "RELAÇÃO ENTRE LITURGIA E CATEQUESE"— Transcrição da apresentação:

1 RELAÇÃO ENTRE LITURGIA E CATEQUESE
ROBERTO BOCALETE

2 Duas faces do mesmo mistério
Catequese e Liturgia Duas faces do mesmo mistério

3 JESUS ENSINA JESUS CELEBRA

4 A Catequese e a Liturgia são formas essenciais da vida da Igreja.
Liturgia: uma das fontes da Catequese Ambas se encontram no centro da vida cristã, que é o mistério Pascal de Jesus Cristo; a experiência mais profunda da ação do libertador na história da humanidade.

5 LITURGIA E CATEQUESE Metodologia (catequese iniciática – com utilização das duas fontes **Atos 8, (Felipe e o etíope)

6 O DNC destaca que duas fontes regam a catequese: Bíblia e Liturgia.
A fonte na qual a catequese busca a sua mensagem é a Sagrada Escritura, fruto da experiência de fé de um povo com Deus . A fonte na qual a catequese saboreia o mistério, tornando-o celebre, é a liturgia, fonte da memória celebrada do mistério pascal de Cristo e expressão da vida da Igreja.

7 A catequese como educação da fé e a liturgia como celebração da fé são duas funções da única missão evangelizadora da Igreja. A catequese, sem a liturgia, esvazia-se da dimensão do mistério e reduz-se a um amontoado de ensinamentos e teorias sobre Deus e a Igreja, mas sem significado profundo para vida.

8 A liturgia, por outro lado, sem a catequese, é carente do sentido e conteúdo da fé, que se consolida no aprofundamento da mensagem cristã, missão assumida pela catequese

9 A liturgia é fonte inesgotável da catequese, não só pela riqueza de seu conteúdo, mas pela sua natureza de síntese e cume da vida cristã: enquanto celebração ela é ao mesmo tempo anúncio e vivência dos mistérios salvíficos. Por isso ela é considerada lugar privilegiado de educação da fé e os autênticos itinerários catequéticos são aqueles que incluem em seu processo o momento celebrativo como componente essencial da experiência religiosa cristã.

10 A liturgia, com seu conjunto de sinais, palavras, ritos, símbolos, em seus diversos significados, requer da catequese uma iniciação gradativa e perseverante para ser compreendida e vivenciada. Os sinais litúrgicos são ao mesmo tempo anúncio, lembrança, promessa, pedido e realização, mas só por meio da palavra evangelizadora e catequética esses seus significados tornam-se claros.

11 É tarefa fundamental da catequese iniciar eficazmente os catequizandos nos sinais litúrgicos e através deles introduzi-los no mistério pascal.

12 Aquilo que não é celebrado não pode ser apreendido em sua profundidade e em seu significado para a vida. A catequese leva em conta essa expressão de fé pelo rito para desenvolver também uma verdadeira educação para a ritualidade e o simbolismo.

13 O mistério de Cristo anunciado na catequese é assimilado e saboreado através da ritualidade, do simbolismo, do ritmo que a liturgia imprime, pelo seu caráter mistagógico. Portanto, o saber, é capaz de oferecer os elementos necessários para a compreensão daquilo que é celebrado e dar-lhe sentido e significado

14 A catequese tem uma tarefa de iniciação na vida litúrgica em três dimensões principais:
no plano da celebração, a catequese inicia nos diversos ritos e formas de expressão; no plano do mistério, a catequese favorece e ilustra experiências bíblicas e eclesiais significadas pelos ritos; no plano da existência, a catequese deve educar na acolhida, no agradecimento, na comunhão, na escuta

15 O processo da formação litúrgica na catequese possui diversos elementos, importantes para a compreensão intrínseca ligação entre ambas: centralidade do Mistério Pascal de Cristo na vida dos cristãos e em todas as celebrações; a compreensão dos ritos e símbolos como reveladores da ação pascal de Cristo e experiências de encontro com o Ressuscitado

16 a dimensão comunitária da liturgia com sua variedade de ministérios;
a participação dos cristãos na Eucaristia; a espiritualidade pascal, ao longo do Ano Litúrgico; a espiritualidade penitencial ou de conversão mediante a celebração do Sacramento Reconciliação;

17 Há de se cuidar para que não haja somente preocupação com a transmissão de conteúdo na catequese, mas também se enfatize a dimensão celebrativo-litúrgica que corresponde ao saborear. A liturgia tem mais a ver com sabor, com a experiência de sentir o toque de Deus na realidade humana, por isso, quanto menos explicações e comentários, mais o canal de comunicação será eficaz.

18 É importante que a catequese tenha na celebração o ponto alto do encontro, momento em que há interiorização, partilha e crescimento da fé a partir da vida. A catequese litúrgico-celebrativa é carregada de momentos fortes de oração (súplica, gratidão, intercessão e perdão), faz o confronto pessoal e comunitário com a realidade, da fé com a vida e da vida com a fé

19 A catequese com expressões celebrativas exige atenção para alguns detalhes:
atenção ao corpo como fonte de sentimento, emoção, experiência, alegria, lágrimas, afeto, carinho, acolhida; a linguagem simbólica, sempre aberta às diversas interpretações, por isso jamais explicada; expressões, cores, posições, gestos, caminhadas, músicas rituais, danças, olhares: tudo como forma de comunicar o mistério

20 É fundamental caminhar em vista da unidade entre catequese e liturgia, faces de uma mesma realidade, ações importantes e que expressam a identidade do ser cristão, porque possibilitam a experiência com a Pessoa de Jesus Cristo

21 Catequese e liturgia, integram os elementos essenciais da formação do discípulo, dando-lhe a autenticidade necessária para responder com alegria e disponibilidade sua missão: as experiências com a Palavra, com os sacramentos e com a comunidade, conferem a catequese um caráter iniciático e mistagógico.

22 Sentido e significado da Liturgia para a catequese

23 O centro da catequese é o Mistério de Cristo

24 O lugar de encontro com a pessoa e o Mistério de Cristo é na Palavra de Deus;

25 A liturgia é fonte da catequese, porque também é nela “que se tomam as leituras que são explicadas na homilia, e os salmos que se cantam, as preces, as orações e hinos litúrgicos são penetrados do seu espírito, e dela recebem seus significado as ações e os sinais”

26 A importância do Ano Litúrgico, com seus tempos e festas, como fonte de catequese.

27 A catequese sistemática, conforme as suas exigências e conforme o costume, se dá fora da liturgia.

28 VIGÍLIA PASCAL COMO OBJETIVO DO ITINERÁRIO CATEQUÉTICO

29 Conforme o DNC 49, a Vigília Pascal, que é centro da liturgia cristã, e a espiritualidade batismal são inspiração para qualquer itinerário catequético Na Vigília, contemplamos a ressurreição, a glorificação do Filho no Pai pelo Espírito, celebramos a libertação das trevas e da escravidão, somos configurados na luz e na liberdade.

30 A Vigília Pascal é : A festa da luz, em que saímos da escuridão e vemos a aurora da vida no “novo dia” A festa batismal, que nos incorpora no Corpo de Cristo, nos faz participantes do mistério pascal, nos faz ressurgir para a vida renovada. A festa da recordação da vida e das ações divinas em favor da humanidade, bem expressa na liturgia da Palavra A festa da Eucaristia, ação de graças ao Pai que ressuscitou Jesus e nos fez participantes da vitória sobre a morte.

31 A vigília pascal é ponto de referência para o processo catequético porque nela celebramos todo o mistério e fundamento da fé, motivo de esperança e transformação da realidade A vigília pascal é ponto de chegada da ação catequética porque nela vivenciamos o acontecimento fundamental do cristianismo, o mistério autêntico da pessoa de Jesus

32 A catequese diante de tão rica e delicada vigília da ressurreição, prepara para o celebrar assimilando propostas metodológicas da própria vigília, que culminam numa adesão mais consciente à fé.

33 Na catequese, sugere-se a experiência frequente da teologia iluminação, que dissipa as trevas e inaugura a esperança da realidade nova; é fundamental a centralidade da Palavra de Deus, que favorece a compreensão da experiência de fé do povo; sugere-se a experiência com a água como fonte de vida, o nascimento para fé, a liberdade, sempre destacando a teologia do batismo como fonte da vocação cristã e caminho para o discipulado.

34 ALGUNS PROBLEMAS NA INTERAÇÃO ENTRE CATEQUESE E LITURGIA PRECISAMOS SUPERAR

35 A Catequese entendida como aula, doutrinação, ensino teórico que deve primar pelo rigor e pela memorização de temas e citações

36 Uma catequese sacramentalista: voltada tão somente para a recepção dos sacramentos.

37 Durante muito tempo a catequese ficou restrita às crianças, criando aquela concepção: “catequese é coisa de criança”.

38 Em diversas épocas, a catequese (Eucaristia e Crisma) não levava à iniciação à fé e à vida eclesial, mas se tornava conclusão da vida cristã, uma espécie de “formatura”.

39 Uma catequese muito abstrata e teórica sem símbolos e sem uma dimensão orante e celebrativa.

40 Compromisso: Mudar a realidade de forma progressiva e sistemática

41 1. Consolidar a ligação entre Fé e Vida, tanto na catequese quanto nas celebrações litúrgicas
Relação fé e vida

42 2. Romper com a concepção reducionista de catequese para os sacramentos;

43 3. Rever a metodologia usada na catequese, para que os encontros sejam sempre celebrativos, orantes, simbólicos;

44 4. Re-pensar as estruturas físicas onde acontece a catequese, para que se tornem espaços propícios para celebrações;

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46 NA MESA DA PALAVRA Pretende-se que a Leitura da Bíblia, na catequese, não seja mero estudo de um livro, mas seja acolhida da Palavra de Deus que nos fala por este Livro Santo da nossa fé. O fato ir até essa mesa, postar-se de pé, trocar a toalha de acordo com o tempo litúrgico, por exemplo, revela a necessidade celebrar a Palavra. É importante solenizar sua leitura, celebrar sua mensagem. Gestos, posturas e lugares determinam o que pensamos e como valorizamos cada momento da vida.

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48 NA MESA DA CATEQUESE Resgata-se o antigo simbolismo de sentar ao redor da mesa para tomar a refeição. Neste caso, crianças, jovens e seus catequistas, sentam ao redor da mesa para saborear a Palavra que dá vida, sacia toda sede e devolve a alegria ao coração humano. Usando a mesa pretende-se sair do esquema de escola, da utilização de cadernos e canetas, e de tudo que lembre uma lição escolar. Ao redor da mesa se fala, se contemplam os símbolos, se dialoga e se realizam algumas atividades.

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52 5. Buscar um novo itinerário para a Iniciação Cristã, introduzindo o catequizando na vida da comunidade recuperando a riqueza do catecumenato, que fica como horizonte para a catequese;

53 1° TEMPO Pré- Catecumenato ou Primeiro Anúncio (querigma) Candidatos ao Catecumenato (entrada) 1a. ETAPA - Rito de Admissão dos 2° TEMPO Catecumenato (tempo mais longo de todos) 2a. ETAPA - Preparação para os Sacramentos (eleição) 3° TEMPO Purificação e Iluminação (quaresma) 3a. ETAPA - Celebração dos sacramentos de Iniciação : Vigília Pascal 4° TEMPO Mistagogia (tempo pascal) Etapa do acolhimento na comunidade cristã Primeira evangelização -Inscrição e colóquio com o catequista. - Ritos Etapa suficientemente longa para: -CATEQUESE – REFLEXÃO -APROFUNDAMENTO. - Vivência cristã, conversão, - entrosamento com a Igreja. Preparação próxima para Sacramentos. Escrutínios, entregas do Símbolo e da Oração do Senhor CATEQUESE - Práticas quaresmais (CF, etc.) Aprofundamento e maior mergulho no mistério cristão, no mistério pascal. Vivência na comunidade cristã.

54 6. Celebrar em comunidade os momentos fortes e as datas especiais do calendário litúrgico, envolvendo a comunidade, os catequizandos e os pais;

55 7. Superar definitivamente o modelo tradicional de catequese como doutrinação

56 Obrigado…


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