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A ASSISTENCIA FARMACÊUTICA NO MODELO DE ATENÇÃO DO SUS CARMEN LAVRAS Abril 2015 I Congresso Regional Sul/Sudeste/Centro Oeste XXXI Congresso Paranaense.

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1 A ASSISTENCIA FARMACÊUTICA NO MODELO DE ATENÇÃO DO SUS CARMEN LAVRAS Abril 2015 I Congresso Regional Sul/Sudeste/Centro Oeste XXXI Congresso Paranaense de Secretarias Municipais de Saúde

2 ALGUMAS OBSERVAÇÕES SOBRE A SAÚDE DO BRASILEIRO NA ATUALIDADE 1.Alterações no perfil demográfico 2.Alterações no padrão de morbimortalidade da população brasileira com: Aumento expressivo das DCNT Recrudescimento de algumas doenças infecto contagiosas Predominância de condições crônicas. Índices expressivos de mortalidade por causas externas. Índices expressivos de morbimortalidade materna e infantil decorrentes de uma combinação de fatores biológicos, sociais, culturais e de falhas do sistema de saúde Expressam novas necessidades de saúde.

3 MANEJO CLÍNICO DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS 1.O manejo clínico de condições crônicas constitui-se em processo altamente complexo: ênfase nas atividades relacionadas à prevenção de riscos e agravos abordagem multiprofissional e interdisciplinar estímulo ao auto- cuidado continuidade assistencial Desafio: qualificar o SUS para responder adequadamente a essas novas necessidades

4 SUS Embora esteja alicerçado em princípios e diretrizes próprios de um sistema integrado, constitui-se, atualmente, em um sistema fragmentado de atenção a saúde.

5 SISTEMAS DE SAÚDE FRAGMENTADOS 1. Constituídos por unidades funcionais de atenção à saúde isoladas, que não se comunicam umas com as outras ou o fazem de maneira informal. 2. Normalmente não existe definição quanto a população que cada unidade deve ser responsável. 3. Serviços com lógicas de atenção diferentes, trabalhando de forma independente. 4. A oferta de atenção é realizada de forma episódica e reativa. Não são adequados para o acompanhamento contínuo dos usuários. 5. Respondem melhor no atendimento às condições agudas e às agudizações das condições crônicas. 6. Baixa valorização da atenção básica 7. Atendimento centrado no médico 8. Dão ênfase às praticas curativas e reabilitadoras 9. Pouco envolvimento da família, comunidade e de outros setores públicos ou organizações da sociedade civil 10. Paciente entendido como receptor de informações Carmen Lavras

6 No SUS a fragmentação extrapola o âmbito sistêmico 1.Desorganização interna dos serviços com fragilidades na estrutura gerencial/ corpo funcional/ processos de trabalho favorecendo, inclusive, a falta de integração da equipe profissional 2.Baixa utilização de mecanismos de integração assistencial 3.Vários tipos de comprometimento na relação profissionais - usuários

7 SISTEMAS DE SAÚDE INTEGRADOS 1.Organizam-se através de um conjunto coordenado de unidades funcionais de atenção a saúde RAS 2.Utilizam vários mecanismos de integração assistencial 3.Considera o paciente como protagonista de seu plano de cuidado 4.Valoriza a participação do paciente, da família, da comunidade. 5.Adequados para a oferta de atenção contínua e integral.

8 Estratégias para integração do SUS em três dimensões  sistêmica – estruturação de RRAS  serviços de saúde – melhoria de processos de trabalho com incorporação de instrumentos que favoreçam a integração  práticas profissionais – processos de capacitação profissional e disponibilização de tecnologias de micro gestão do cuidado

9 Propostas para superação da fragmentação sistêmica Estruturação de redes de atenção a saúde

10 ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE Rede por tipo de unidade de saúde/ nível do sistema: rede de centros de saúde rede ambulatorial rede hospitalar rede de serviços de urgência e emergência etc Redes temáticas(organizada por agravo/risco/faixa etária/gênero): rede de atenção a saúde da mulher rede de atenção ao idoso rede de atenção aos portadores de diabetes rede de oncologia etc. Sistema em rede – REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE

11 VISÃO UNIDIMENSIONAL Fonte: PESS/NEPP/UNICAMP 2007

12 REDES DE SERVIÇOS DE SAÚDE Fonte: PESS/NEPP/UNICAMP 2007

13 REDES TEMÁTICAS Fonte: PESS/NEPP/UNICAMP 2007

14 SISTEMA EM REDE REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE Fonte: PESS/NEPP/UNICAMP 2007

15 SISTEMA EM REDE REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE Fonte: PESS/NEPP/UNICAMP 2007

16 O QUE SÃO REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE?

17 CONCEITO DE REDE INTEGRADA DE SERVIÇOS DE SAÚDE - OPAS 2010 uma rede de organizações que presta, ou faz esforços para prestar, serviços de saúde equitativos e integrais a uma população definida, e que está disposta a prestar contas por seus resultados clínicos e econômicos e pelo estado de saúde da população a que serve” - “ uma rede de organizações que presta, ou faz esforços para prestar, serviços de saúde equitativos e integrais a uma população definida, e que está disposta a prestar contas por seus resultados clínicos e econômicos e pelo estado de saúde da população a que serve” - in Redes Integradas de Servicios de Salud - SERIE La Renovación de la Atención Primaria de Salud en las Américas nº4 – OPAS 2010

18 CONCEITO DE REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE - MS 2010 PORTARIA GM/MS Nº 4.279 DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010 A Rede de Atenção à Saúde é definida como arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado. “A Rede de Atenção à Saúde é definida como arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado. O objetivo da RAS é promover a integração sistêmica, de ações e serviços de saúde com provisão de atenção contínua, integral, de qualidade, responsável e humanizada, bem como incrementar o desempenho do Sistema, em termos de acesso, equidade, eficácia clínica e sanitária; e eficiência econômica. O objetivo da RAS é promover a integração sistêmica, de ações e serviços de saúde com provisão de atenção contínua, integral, de qualidade, responsável e humanizada, bem como incrementar o desempenho do Sistema, em termos de acesso, equidade, eficácia clínica e sanitária; e eficiência econômica. Caracteriza-se pela formação de relações horizontais entre os pontos de atenção com o centro de comunicação na Atenção Primária à Saúde (APS), pela centralidade nas necessidades em saúde de uma população, pela responsabilização na atenção contínua e integral, pelo cuidado multiprofissional, pelo compartilhamento de objetivos e compromissos com os resultados sanitários e econômicos Caracteriza-se pela formação de relações horizontais entre os pontos de atenção com o centro de comunicação na Atenção Primária à Saúde (APS), pela centralidade nas necessidades em saúde de uma população, pela responsabilização na atenção contínua e integral, pelo cuidado multiprofissional, pelo compartilhamento de objetivos e compromissos com os resultados sanitários e econômicos.”

19 REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE componentes PONTOS DE ATENÇÃO PONTOS DE APOIO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO SISTEMAS de APOIO : 1.sistema de regulação do acesso. 2.sistema de transporte sanitário. 3.sistema apoio a informação e comunicação 4.sistema de manutenção de edificações e equipamentos de saúde 5. sistema de aquisição, armazenamento e distribuição de insumos e materiais GERENCIAMENTO E GOVERNANÇA

20 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO CENÁRIO DE INTEGRAÇÃO DO SUS Mesmo identificando-se um conjunto de significativos avanços reconhece -se que ainda persistem desafios a serem enfrentados na perspectiva de garantir qualidade, acesso e estimulo ao uso racional de medicamentos. A efetiva estruturação da Assistência Farmacêutica nas RAS é fundamental não só para ampliar e qualificar o acesso da população aos medicamentos, mas também para qualificar o cuidado em saúde ofertado diretamente aos usuários do sistema. Há que se superar uma visão restritiva das atividades de assistência farmacêutica, que valoriza quase que exclusivamente seu componente logístico em detrimento da clínica farmacêutica. A Assistência Farmacêutica deve ser entendida como um conjunto de atividades tanto de apoio, relacionadas ao abastecimento e ao apoio terapêutico – seleção, programação, compra, armazenamento, distribuição e entrega de medicamentos, como de cuidado farmacêutico, relacionadas a educação em saúde e a clínica farmacêutica propriamente dita, entre as quais se destacam as atividades realizadas através de consultas individuais ou compartilhadas, essenciais no processo de enfrentamento das condições crônicas. O manejo clínico das condições crônicas exige, além da continuidade assistencial e da integração do trabalho multiprofissional, uma atuação diferenciada de cada profissional, o que no caso do farmacêutico deve se voltar prioritariamente aos portadores de comorbidades; aos pacientes poli medicados e/ou àqueles que apresentem baixa adesão ao uso de medicamento.

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22 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA ATIVIDADES CLÍNICAS Oferta de ações e serviços clínicos especializados, providos de forma individual ou coletiva, visando estimular a utilização de boas práticas terapêuticas e o uso racional de medicamentos Compõem o elenco dessas atividades: 1.Avaliação da adequação das terapêuticas indicadas, particularmente aos pacientes portadores de co-morbidades; 2.Acompanhamento da adesão do paciente à terapêutica indicada; 3.Prevenção, identificação e manejo de riscos associados à: medicação; interações medicamentosas; e, reações adversas ao medicamento. 4.Apoio a redução do desperdício de medicamentos; e, 5.Apoio a destinação adequada dos medicamentos inutilizados

23 “A Assistência Farmacêutica como parte integrante do SUS, deve se reorganizar para responder aos atuais desafios relacionados à integração sistêmica que vem sendo perseguida no marco das Redes Regionais de Atenção à Saúde e à qualificação do cuidado ofertado.”

24 OBRIGADA! Carmen Lavras clavras@nepp.unicamp.br


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