A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO NO ULTRAVIOLETA (1ª parte)

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO NO ULTRAVIOLETA (1ª parte)"— Transcrição da apresentação:

1 ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO NO ULTRAVIOLETA (1ª parte)
Análise Espectrométrica de Fármacos ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO NO ULTRAVIOLETA (1ª parte) Profa. Veni Maria Andres Felli 2014

2 ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
A luz visível, os raios gamas e as microondas são todas manifestação do mesmo fenômeno de radiação eletromagnética, apenas possuem diferentes comprimentos de onda

3  = 400 – 800 nm ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL
Faixa de absorção Efeito e informação deduzida Ultravioleta  = 190 – 400 nm Visível  = 400 – 800 nm Mudança nos níveis de energia eletrônica da molécula (característico de extensão dos sistemas de elétrons , presença de insaturação conjugada e conjugação com elétrons não-ligantes)

4 ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL
E = h  = h c /  NA MOLÉCULA: E interna = E eletrônica + E vibracional + E rotacional translacional UV

5 ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL
Quando radiação, na faixa de UV, passa pela amostra ocorre absorção. b) a) Eo Eo

6 ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL
NÍVEIS DE ENERGIA ELETRÔNICA E TRANSIÇÕES POSSÍVEIS Níveis desocupados Nível ocupado Nível ocupado de mais alta energia (HOMO) Nível desocupado de menor energia (LUMO)

7 .. C = O: ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL
A molécula tem vários tipos de ligações químicas: .. C = O: n

8 C - C ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL Alcanos  E  1/
Transição  * Requer alta energia E  1/  = 175 a 200 nm C - C Energia

9 ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL
Álcoois, éteres, aminas e compostos de enxofre Moléculas saturadas com pares isolados de elétrons n  * Transições de energia alta, mas absorvem radiações dentro de faixa acessível experimentalmente Álcoois, amidas – 175 a 200 nm Tióis, sulfetos – 200 a 220 nm C - O - C C - NH2 Energia C - SH C - S - C

10 C = C C  C ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL Alcenos e alcinos
  * Energia maior, mas suas posições são sensíveis à presença de substituintes Alcenos  ~ 175 nm Alcinos  ~ 170 nm C  C Energia

11 ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL
Compostos carbonílicos n  * E  1/ = 280 a 290 nm  = 15   * ~ 188 nm  = 900 Energia

12 ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL
orbitais de energia molecular mais baixos desocupados (LUMO) Energia C-O C-S C-N C=O orbitais de energia molecular mais altos ocupados (HOMO) C=C C=O C-C

13 ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL
NÍVEIS DE ENERGIA ELETRÔNICA E TRANSIÇÕES POSSÍVEIS ∆ E  1/λ E   * em alcanos TRANSIÇÃO DE ALTA ENERGIA   nm   * em compostos carbonílicos n  * em halogênios, éter, tioéter, amino, hidróxi, etc. GRUPOS FUNCIONAIS COM PARES DE ELÉTRONS DESEMPARELHADOS    * em alcenos, compostos carbonílicos, alcinos, imino, azo compostos INSATURAÇÕES NA MOLÉCULA n  * em compostos carbonílicos E = h  = h c / 

14 RELAÇÃO ENTRE ENERGIA E COMPRIMENTO DE ONDA
E = h  = h c /  E  1/ E

15 ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL
Absorções típicas de cromóforos isolados

16 ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL
Exemplo de espectro Abs vs  Log  vs  Absorção no UV/VIS se deve ao grupo cromóforo

17 ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL
Exemplo de espectro Abs vs  Log  vs  A =  b c Absorções de alta intensidade mostram   104

18 ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL
APLICAÇÕES 1 - Amostra desconhecida: identificação 2 - Amostra conhecida: a) identificação b) quantificação c) atribuição 3 - Mistura: amostras conhecidas e desconhecidas 4 - Análise estrutural: a) distribuições eletrônicas b) presença /ausência de elementos estruturais característicos c) formação de ligações químicas, ponte de hidrogênio d) interações eletrônicas/atômicas através do espaço e) estereoquímica f) atividade ótica

19 APLICAÇÕES DA ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA E VISÍVEL
1 - IDENTIFICAÇÃO QUALITATIVA DE COMPOSTOS ORGÂNICOS Característica do cromóforo e não da molécula completa b) Pode-se diferenciar sistemas conjugados a) Número de duplas ligações pode ser calculado A A  (nm)  (nm)

20 APLICAÇÕES DA ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA E VISÍVEL
2 - DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA DE COMPOSTO DESCONHECIDO A – Identificar cromóforo B – Estimar a extensão da conjugação Observar Posição da banda ( máx.) Intensidadeda banda (A, %T,  ,log ) a) Banda de baixa intensidade: 10 >    máx = 270 a 350 nm Um cromóforo contendo elétrons n ( n *) banda fraca b) Muitas bandas, inclusive no visível: Composto com conjugação extendida c) Composto colorido: 4 ou 5 cromóforos ou axócromos    sistema aromático    cetona ,-insaturada ou um dieno

21 ESPECTRO DE ABSORÇÃO NO ULTRAVIOLETA
A (%T)  log  máx A = .b.c nm FATORES QUE DETERMINAM INTENSIDADE - concentração - absortividade FATORES DE DETERMINAM  máx. - cromóforo substituinte no cromóforo geometria do cromóforo solvente

22 APLICAÇÕES DA ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA E VISÍVEL
3 – DETERMINAÇÃO DA PUREZA  ~ a 105 Pequena quantidade de impureza pode ser detectada 4 - DETERMINAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS Vitamina K através do UV foi descoberto sistema da -naftoquinona Vitamina B através do UV foram descobertos sistemas 4-metiltiazol (tiamina) e 2,5-dimetil-6-aminopiridina

23 APLICAÇÕES DA ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA E VISÍVEL
5 - ANÁLISE QUANTITATIVA A =  . b . c A  concentração da amostra 6 - DETERMINAÇÃO DAS CONSTANTES DE DISSOCIAÇÃO DE ÁCIDOS E BASES A A Absorbância em vários valores de pH  = 550 nm pK ~ 7,0 pH = 6 Forma básica pK X Forma ácida pH Comprimento de onda (nm)

24 APLICAÇÕES DA ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA E VISÍVEL
7 - DETECÇÃO DE IMPEDIMENTOS ESTÉRICOS cis-estilbeno  máx = 278 nm  = Estericamente impedida trans-estilbeno  máx = 294 nm  = Coplanaridade facilitada

25 APLICAÇÕES DA ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA E VISÍVEL
8 - ESTUDO DAS VELOCIDADES DE REAÇÃO (Acompanhando desaparecimento do reagente ou formação do produto)  (nm) Amáx

26 TOMADAS DE MEDIDAS ESPECTROMÉTRICAS
1 - Computadorizada (software específico para cada tipo de aparelho) 2 - Rápido tratamento de dados 3 - Expansão de determinadas regiões do espectro, permitindo informações detalhadas 4 - Espectro de diferença: subtração do solvente, impurezas desconhecidas 5 - “Soma” de espectros: diminui a intensidade do ruído de fundo e aumenta a razão sinal/ruído

27 ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL
LEI DE LAMBERT BEER Io I T = I/Io A = log 1/T A = log Io/I = bc ou  = A/bc Onde: A = absorbância Io = intensidade da luz incidente na cela I = intensidade da luz que sai pela cela c = conc. molar do soluto b = espessura da cela  = absortividade molar (propriedade da molécula)

28 ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL
LEI DE LAMBERT BEER Io I A = log Io/I = log Io – log I A = log log I absorvida incidente transmitida Logo: A = log I

29  é característico de um composto em
ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL LEI DE LAMBERT BEER A = bc ou  = A/bc ou c = A/b Ex: UV da acetona em hexano  máx 187 nm (  = 900)  máx 270 nm (  = 15) Sendo c = 1,0 M b = 1,0 cm A1 = 900x1x1= 900 A2 = 15x1x1= 15  é característico de um composto em determinado comprimento de onda

30 ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL
INSTRUMENTAÇÃO Amostra Fonte de luz Monocromador Detector Espectrofotômetro ultravioleta/visível Fonte de luz = lâmpada de deutério (UV) e lâmpada de tungstênio (visível) Monocromador = rede de difração (separa feixe de luz nos comprimentos de onda) Detector = tubo fotomultiplicador ou diiodos (versão mais moderna)

31 ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL
Espectrofotômetro ultravioleta/visível Monocromador – rede de difração que espalha o feixe de luz em seus comprimentos de onda correspondente Um sistema de fendas foca o comprimento de onda desejado na cela com amostra A luz que passa pela cela atinge o detector que detecta a intensidade da luz transmitida Detector – geralmente um tubo fotomultiplicador ou um fotodiodo Instrumento de feixe duplo – a luz é dividida em 2 feixes: amostra e referência Celas - vidro ou quartzo (VIS) - quartzo (UV)

32  = 230 nm ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL
APRESENTAÇÃO DAS ABSORÇÕES a) b) A maior parte das indicações na literatura  = 230 nm cicloexano máx

33 ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL
EFEITO DO SOLVENTE 1 – Solvente deve ser transparente na região estudada

34 ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL
EFEITO DO SOLVENTE 2 – Efeito do solvente na estrutura fina de uma banda de absorção solvente apolar - semelhante ao produzido no estado gasoso solvente polar - ponte de H, perde estrutura fina Em etanol Em isooctano

35 ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL
EFEITO DO SOLVENTE Grau diferente para estado fundamental e excitado solvatação Altera os níveis de energia eletrônica de um cromóforo

36 SOLVATAÇÃO NAS TRANSIÇÕES    * ( - C = C -)
Em geral, o estado excitado é mais polar que o estado fundamental Solvente polar estabiliza mais o estado excitado E * * SEM INTERAÇÃO DO SOLVENTE SOLVENTE POLAR E  1/  então  E    deslocamento batocrômico Ex: - C = C - C = C - (1,3-butadieno)  hexano = 217 nm  etanol >219 nm

37 SOLVATAÇÃO NAS TRANSIÇÕES n   * C = O
* * Interação com o solvente é maior no estado fundamental n n SOLVENTE APRÓTICO SOLVATADO (ponte de H)  E    deslocamento hipsocrômico

38 DESLOCAMENTOS DAS ABSORÇÕES NO UV/VIS
Efeito Batocrômico: (Vermelho): mudança da absorção para maiores comprimentos de onda () devido a substituição ou efeito do solvente. Efeito Ipsocrômico: (Azul): mudança da absorção para menores comprimentos de onda () devido a substituição ou efeito do solvente. Efeito Hipercrômico: Aumento na intensidade da absorção. Efeito Hipocrômico: Diminuição na intensidade da absorção.

39 FATORES QUE AFETAM ABSORÇÃO NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL

40 FATORES QUE AFETAM ABSORÇÃO NO UV / VIS
EFEITO DA CONJUGAÇÃO NA ABSORÇÃO Efeito batocrômico Dimetilpolienos CH3-(CH=)n-CH3 (A) n=3, (B) n=4, (C) n=5

41 FATORES QUE AFETAM ABSORÇÃO NO UV / VIS
EEITO DA CONJUGAÇÃO NA ABSORÇÃO Efeito batocrômico

42 PRINCIPAIS TRANSIÇÕES E
RESPECTIVAS ABSORÇÕES

43 TRANSIÇÕES EM COMPOSTOS CONTENDO ELÉTRONS 
(etileno, alquino, carbonila, aromático, heteroaromático)

44 TRANSIÇÕES DE ALCENOS   *

45 ABSORÇÃO DE ALCENOS

46 ABSORÇÕES DE ALCENOS CONJUGADOS
Transições   * Banda K etileno vapor 2 ou mais =  ,  Alquila  Ciclização não afeta -Caroteno (11 duplas)

47 ABSORÇÕES DE ALCENOS Transições   * Banda K

48 ABSORÇÕES DE ALCENOS CONJUGADOS
Efeito batocrômico no butadieno

49 Regras para predizer as absorções de dienos
(Woodward e Fieser) 1 - SISTEMAS COM ATÉ QUATRO LIGAÇÕES Base para dieno heteroanelar (transóide): Base para dieno homoanelar (cisóide): Incrementos: Dupla ligação que estende a conjugação: Substituinte alquila ou resíduo anelar: Dupla ligação exocíclica (2ª dupla no anel) Grupos polares: OAc: OAlq : SAlq: Cl, Br: N (Alq)2:

50 ABSORÇÃO DE DIENOS CONJUGADOS
1 - Sistemas com até 4 duplas ligações  máx. = valor base + resíduos de anéis + duplas exocíclicas (cisóide) (transóide) Exemplo: colesta-3,5-dieno  = 214 (valor base) + 3x5 (resíduos) + 5 (2a dupla)  calc = 234 nm  obs = 235 nm

51 EXEMPLOS DE ABSORÇÕES DE DIENOS

52 EXEMPLOS DE ABSORÇÕES DE DIENOS

53 EXEMPLOS DE DIENOS Ou 15 5 273

54 EXEMPLOS DE TRIENOS E POLIENOS

55 VITAMINA D3 em metanol 214 (base) 20 (4 res.) 10 (2 exo) 30 ( 1 ext.)
264 nm

56 ABSORÇÃO DE DIENOS CONJUGADOS (cont.)
2 - SISTEMAS COM MAIS DE 4 DUPLAS LIGAÇÕES  máx. = M + n(48,0 - 1,7n) - 16,5 R endo - 10,0 R exo  máx = (1,7 x 104 )n n = número de duplas conjugadas M = número de substituintes alquila no sistema conjugado R endo = número de anéis com duplas endocílicas conjugadas R exo = número de anéis com duplas exocíclicas conjugadas Exemplo:  máx. calc. = ( 8 ) + 11 ( 48,0 - 1,7 x 11) = 476 nm  obs. = 474 nm  máx. calc. = (1,7 x 104) 11 = 18,  máx. obs. = 18, nm (hexano)

57 ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL
máx. = M + n(48,0 - 1,7n) - 16,5 R endo - 10,0 R exo máx = X (48-1,7X11)-16,5X2= 453 nm máx = (1,7 x 104 )n máx = (1,7 X 104)11 = 18,

58 ESPECTROMETRIA NO ULTRAVIOLETA / VISÍVEL

59 ABSORÇÃO DE POLIINOS CONJUGADOS (transição   * )
acetileno HC  CH vapor  2 bandas com estrutura fina  a primeira é extremamente fina

60 Obrigado!


Carregar ppt "ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO NO ULTRAVIOLETA (1ª parte)"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google