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ECONOMIA DE COMUNHÃO Um Novo Modelo Econômico em Discussão no Planeta.

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Apresentação em tema: "ECONOMIA DE COMUNHÃO Um Novo Modelo Econômico em Discussão no Planeta."— Transcrição da apresentação:

1 ECONOMIA DE COMUNHÃO Um Novo Modelo Econômico em Discussão no Planeta.

2 LEITURA DO EVANGELHO  Lucas 8,4-15. Como estivesse reunida uma grande multidão, e de todas as cidades viessem ter com Ele, disse esta parábola: «Saiu o semeador para semear a sua semente. Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, foi pisada e as aves do céu comeram-na. Outra caiu sobre a rocha e, depois de ter germinado, secou por falta de humidade. Outra caiu no meio de espinhos, e os espinhos, crescendo com ela, sufocaram-na. Uma outra caiu em boa terra e, uma vez nascida, deu fruto centuplicado.» Dizendo isto, clamava: «Quem tem ouvidos para ouvir, oiça!» Os discípulos perguntaram-lhe o significado desta parábola. Disse-lhes: «A vós foi dado conhecer os mistérios do Reino de Deus; mas aos outros fala-se-lhes em parábolas, a fim de que, vendo, não vejam e, ouvindo, não entendam.» «O significado da parábola é este: a semente é a Palavra de Deus. Os que estão à beira do caminho são aqueles que ouvem, mas em seguida vem o diabo e tira-lhes a palavra do coração, para não se salvarem, acreditando. Os que estão sobre a rocha são os que, ao ouvirem, recebem a palavra com alegria; mas, como não têm raiz, acreditam por algum tempo e afastam-se na hora da provação. A que caiu entre espinhos são aqueles que ouviram, mas, indo pelo seu caminho, são sufocados pelos cuidados, pela riqueza, pelos prazeres da vida e não chegam a dar fruto. E a que caiu em terra boa são aqueles que, tendo ouvido a palavra, com um coração bom e virtuoso, conservam-na e dão fruto com a sua perseverança.»

3 Comentário ao Evangelho do dia feito por São João Crisóstomo (v. 345-407), presbítero em Antioquia seguidamente Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja  «Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!» Se a semente é seca, não é devido ao calor. Jesus não disse que a semente secou por causa do calor, mas sim pela «falta de raiz». Se a Palavra é asfixiada, não será por causa dos espinhos, mas de quem os deixou crescer em liberdade. Se quiseres, podes impedir que cresçam, podes fazer bom uso da riqueza. É por isso que o Salvador não fala «do mundo» mas dos «cuidados do mundo», não fala «da riqueza» mas da «sedução da riqueza». Por conseguinte, não acusemos as coisas em si mesmas, mas a corrupção da nossa consciência. [...] Não é o agricultor, como vês, não é a semente, é a terra onde ela é recebida que explica tudo, ou seja as disposições do nosso coração. Também aí a bondade de Deus para com o homem é imensa, dado que, longe de exigir a mesma medida de virtude, acolhe os primeiros, não repudia os segundos e dá lugar aos terceiros. [...] É necessário, pois, começar por ouvir atentamente a Palavra, depois guardá-la fielmente na memória, em seguida encher-se de coragem, depois desprezar a riqueza e livrar-se do amor aos bens do mundo. Se Jesus coloca em primeiro lugar a Palavra, antes de todas as outras condições, é porque é a condição fundamental. «E como hão-de acreditar Naquele de Quem não ouviram falar?» (Rom, 10, 14). Também nós, se não dermos atenção ao que nos é dito, não conheceremos os deveres a cumprir. Só depois vem a coragem e o desprezo pelos bens deste mundo. Para pôr a render estas lições, fortifiquemo-nos de todas as maneiras: estejamos atentos à Palavra, façamos crescer profundamente as nossas raízes e desembaracemo-nos de todas as preocupaçõess do mundo.

4 CARITAS IN VERITATE Bento XVI O Desenvolvimento Humano no nosso Tempo Reflexões sobre as relações no Trabalho

5 VISÃO ANTROPOLÓGICA DO TRABALHO O trabalho é constitutivo da natureza humana. O ser do homem não é definido unicamente pelo trabalho. O trabalho não pode ser o objetivo central da vida humana.

6 VISÃO MÍSTICA DO TRABALHO Por meio do trabalho, o homem se torna co- criador com Deus. Deus cria o mundo, mas a criação sai incompleta. Deus a doou ao homem com um dom e uma missão. E ai o papel do trabalho. Portanto, o homem é responsável pelo mundo perante Deus. O ato criador de Deus se exercita por meio da nossa criação humana.

7 VISÃO RELIGIOSA DO TRABALHO O homem busca, através do trabalho, a sua própria santidade. O trabalho deve ser visto como um serviço à comunidade. Orientando os relacionamentos inter-pessoais e funcionais dentro da organização, que são transformadas em relações positivas, em reciprocidade, capazes, portanto, de gerar novas estruturas. Assim, o homem cristão é chamado a exercitar, no trabalho, a sua união com Deus.

8 O VERDADEIRO SENTIDO DO TRABALHO  Não é o trabalho em si que realiza a pessoa. Vale muito mais o modo como se trabalha. Num ambiente em que se constroi a relação do homem com Deus e, nele, com todos os outros. Nessas relações se expressa a caridade, a solidariedade...  Fazer do trabalho, uma expressão do AMOR.  Trabalhamos realmente quando, o destinatário do meu trabalho é um outro.

9 VISÃO HUMANÍSTICA DA RELAÇÃO CAPITAL X TRABALHO  Essa relação condiciona ou determina a experiência do trabalho e o amor recíproco na empresa?  R- Condiciona, mas pode não determinar.Em todas as estruturas é possível viver essa dinâmica da reciprocidade, no entanto, essa estrutura precisa ser renovada.  Um amor maduro, autêntico, se expressa não só no querer bem ao outro, mas leva cada pessoa a ser um excelente trabalhador, que atua com compromisso, com responsabilidade social, com competência. Essas características todas são expressão do AMOR.

10 A VISÃO DO LUCRO SEGUNDO A ENCÍCLICA Caritas in Veritate  O lucro é útil se, como meio, for orientado para um fim que lhe indique o sentido e o modo como o produzir e utilizar.  O objetivo exclusivo do lucro, quando mal produzido e sem ter como fim último o bem comum, arrisca-se a destruir riqueza e criar pobreza

11 VISÃO REALÍSTICA  As forças técnicas em campo, as inter-relações a nível mundial, os efeitos deletérios sobre a economia real de uma atividade financeira mal utilizada e na maioria das vezes especulativa, os imponentes fluxos migratórios, com freqüência provocados e depois não geridos adequadamente, a exploração desregrada dos recursos da terra, induzem-nos hoje a refletir sobre as medidas necessárias para dar solução a problemas que são, não apenas novos, mas também e sobretudo com impacto decisivo no bem presente e futuro da humanidade.

12 VISÃO POSITIVISTA  O cenário mundial obriga-nos a projetar de novo o nosso caminho, a impor-nos regras novas e encontrar n ovas formas de empenhamento, a apostar em experiências positivas e rejeitar as negativas.  Assim, a crise torna-se ocasião de discernimento e elaboração de nova planificação. Com esta chave, feita mais de confiança que resignação, convém enfrentar as dificuldades do momento atual.

13 O MUNDO DE HOJE  Cresce a riqueza mundial em termos absolutos, mas aumentam as desigualdades.  Nos países ricos, novas categorias sociais empobrecem e nascem novas pobrezas. Em áreas mais pobres, alguns grupos gozam duma espécie de super-desenvolvimento dissipador e consumista que contrasta, de modo inadmissível, com perduráveis situações de miséria desumanizadora.

14 A PRESENÇA DA CORRUPÇÃO  Infelizmente a corrupção e a ilegalidade estão presentes, tanto no comportamento de sujeitos econômicos e políticos dos países ricos, antigos e novos, como nos próprios países pobres.  As ajudas internacionais foram muitas vezes desviadas das suas finalidades, por irresponsabilidades que se escondem tanto na cadeia dos sujeitos doadores como da dos beneficiários.

15 A JUSTIÇA SOCIAL EM RISCO  O mercado, a medida que foi se tornando global, estimulou antes de mais nada, por parte de países ricos, a busca de área onde deslocar as atividades produtivas a baixo custo a fim de reduzir os preços de muitos bens, aumentar o poder de compra e, deste modo, acelerar o índice de desenvolvimento centrado sobre um maior consumo pelo próprio mercado interno.  Esses processos implicaram a redução das redes de segurança social em troca de maiores vantagens competitivas, acarretando grave perigo para os direitos dos trabalhadores, os direitos fundamentais do homem e a solidariedade.  Os Sistemas de Segurança Social podem perder sua capacidade de desempenhar sua função.

16 MOBILIDADE LABORAL  Esse processo, quando endêmico, ocorre incertezas sobre as condições do trabalho, resultante dos processos de mobilidade e desregulamentação, geram-se formas de instabilidade psicológica, com dificuldade de construir percursos coerentes na própria vida, incluindo o percurso rumo ao matrimônio. Consequência disto é o aparecimento de situações de degradação humana, além do desperdício de força social.

17 CONSEQUÊNCIAS DO DESEMPREGO  A exclusão do trabalho por muito tempo ou então uma prolongada dependência da assistência pública ou privada corroem a liberdade e a criatividade da pessoa e as suas relações familiares e sociais, causando enormes sofrimentos a nível psicológico e espiritual.

18 O HOMEM E A RELIGIÃO  O homem não é um átomo perdido num universo casual, mas é uma criatura de Deus, à qual ele quis dar uma alma imortal e que desde sempre amou. Se o homem fosse fruto apenas do acaso ou da necessidade, se as suas aspirações tivessem de reduzir-se ao horizonte restrito das situações em que vive, se tudo fosse somente história e cultura e o homem não tivesse uma natureza destinada e transcender-se numa vida sobrenatural, então poder- se-ia falar de incremento ou de evolução, mas não de desenvolvimento.

19 A INTERAÇÃO DO SABER HUMANO  Interagir o saber humano em seus diversos níveis, visa o promoção de um verdadeiro desenvolvimento dos povos.  Toda ação social implica uma doutrina. Vista a complexidade dos problemas.  A caridade não exclui o saber, antes reclama-o, promove-o e anima-o a partir de dentro. O saber nunca é obra apenas da inteligência; pode, sem dúvida, ser reduzido a cálculo e a experiência, mas se quer ser sapiência capas de orientar o homem à luz dos princípios primeiros e dos seus fins últimos, deve ser temperado com o sal da caridade.  A ação é cega sem o saber,e este é estéril sem o amor.  Não aparece a inteligência depois o amor: há o amor rico de inteligência e a inteligência cheia de amor.

20 O CENTRO DOS PROBLEMAS SOCIAIS I  A dignidade da pessoa e as exigências da justiça requerem, sobretudo hoje, que a opções econômicas não façam aumentar, de forma excessiva e moralmente inaceitável, as diferenças de riqueza e que se continue a perseguir como prioritário, o objetivo do acesso ao trabalho para todos, ou da sua manutenção.

21 CONCLUSÃO  O aumento sistemático das desigualdades entre grupos sociais no interior de um mesmo país e entre as populações dos diversos países, ou seja, o aumento maciço da pobreza em sentido relativo, tende não só a minar a coesão social – e, por este caminho, põe em risco a democracia -, mas tem também um impacto negativo no plano econômico com a progressiva corrosão do capital social, isto é, daquele conjunto de relações de confiança, de credibilidade, de respeito, das regras, indispensáveis em qualquer convivência civil.

22 ECONOMIA DE COMUNHÃO uma proposta do movimento folcolare  Princípios da Economia de Comunhão LIBERDADE IGUALDADE FRATERNIDADE RECIPROCIDADE

23 CARACTERÍSTICAS DO EdC  Cada empresa é uma empresa projeto realizável, não é maximizar o lucro, mas de “inclusão social e justiça”.  É uma empresa de comunidade. Não nasce de um capital, nem de um empresário solitário, mas de “Comunhão de Bens”  A empresa assume o princípio da subsidiariedade, ou seja, “assume as necessidades do seu território”, da forma que pode. Não espera do estado....

24 CARACTEÍSTICAS DO EdC continuação...  É uma economia de Inclusão: Ajuda os necessitados com a riqueza produzida, incluindo-os no processo com dignidade, construindo a civilização do amor.  É uma economia mariana, uma vez que adota a maneira feminina de fazer as coisas, tendo o relacionamento como fim, e não como meio, valorizando a inteligência emocional.  É aberta ao princípio da gratuidade, onde o amor é a base de tudo.  É um movimento econômico: Cultura a Fraternidade

25 CARACTERÍSTICAS DE UM EMPRESÁRIO EdC  Assume riscos, analisando também fatores não convencionais. O social  Partilha o risco, alimentando a comunhão, o capital relacional, motivacional e espiritual.  Sabe que a pobreza é uma ferida que precisa ser extirpada.

26 OS DESAFIOS DA EdC  Lançar um grande projeto de formação;  Implantar todas as formas de reciprocidade;  Transpor uma metodologia da esfera espiritual para uma esfera operativa / organizacional;  Repensar a pobreza;  Implantar o conceito de que as diferenças inevitáveis entre os homens, não signifiquem uma diferença nos vários graus de respeito.


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