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V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão

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Apresentação em tema: "V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão"— Transcrição da apresentação:

1 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão
Louise Pellegrino Majoy Cunha Natália Martins

2 Epidemiologia da HAS A elevação da PA representa um fator de risco independente, linear e contínuo para doença cardiovascular; Apresenta custos médicos e socioeconômicos elevados, decorrentes principalmente das suas complicações, tais como: doença cerebrovascular, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica e doença vascular de extremidades.

3 Epidemiologia da HAS Fatores de Risco: Maiores: Tabagismo;
Dislipidemias; DM; Nefropatia; Idade > 60 anos; História familiar de doença cardiovascular em: - mulheres < 65 anos - homens < 55 anos

4 Epidemiologia da HAS Outros fatores:
Relação cintura / quadril aumentada (F=0,85 e M=0,95); Circunferência da cintura aumentada (F=88cm e M=102 cm); Microalbuminúria; Tolerância à glicose diminuída/glicemia de jejum alterada; Hiperuricemia; PCR ultra-sensível aumentada.

5 Diagnóstico e Classificação
Na primeira avaliação, as medidas devem ser obtidas em ambos os MS´S e, em caso de diferença, utiliza-se sempre o braço com o maior valor de pressão para as medidas subseqüentes; O indivíduo deverá ser investigado para doenças arteriais se apresentar diferenças de pressão entre os membros superiores maiores de 20/10 mmHg para a pressão sistólica/diastólica40; Em cada consulta, deverão ser realizadas pelo menos três medidas, com intervalo de um minuto entre elas, sendo a média das duas últimas considerada a pressão arterial do indivíduo; A posição recomendada para a medida da pressão arterial é a sentada; A medida nas posições ortostática e supina deve ser feita pelo menos na primeira avaliação em todos os indivíduos e em todas as avaliações em idosos, diabéticos, portadores de disautonomias, alcoolistas e/ou em uso de medicação anti-hipertensiva.

6 Diagnóstico e Classificação

7 Diagnóstico e Classificação

8 Diagnóstico e Classificação

9 Investigação Clínico-Laboratorial
História Clínica, Exame físico e Avaliação laboratorial do hipertenso; Objetivos:

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11 Investigação Clínico-Laboratorial
Além dos níveis pressóricos, a presença de fatores de risco, lesões de órgão-alvo e doenças cardiovasculares devem ser sempre considerados para uma adequada estratificação do risco.

12 Investigação Clínico-Laboratorial
Lesões de Órgãos Alvos e Doenças Cardiovasculares: Hipertrofia do ventrículo esquerdo; Angina do peito ou IAM prévio; Revascularização miocárdica prévia; ICC; Isquemia cerebral transitória; Alterações cognitivas ou demência vascular; Nefropatia; Doença vascular arterial de extremidades; Retinopatia hipertensiva.

13 Estratificação de Risco Cardiovascular
Risco Muito Alto Risco Muito Alto Risco Alto Doença cardiovascular Alto Risco Médio 3 ou mais fatores de risco ou lesão de ógãos-alvo ou diabetes mellitus Médio Risco Baixo 1 a 2 fatores de risco Sem risco adicional S/fator de risco Estágio 3 (grave) Estágio 2 (moderada) Estágio 1 (leve) Limítrofe Normal Fatores de risco Pressão arterial

14 Investigação Clínico-Laboratorial
A rotina de acompanhamento de um paciente hipertenso deve ser solicitada para todos os casos inscritos (independentemente da severidade clínica); O conjunto de recomendações deve ser considerado um eixo de condutas aplicáveis à maioria dos casos, ficando a critério clínico outras indicações específicas; A rotina será suficiente para rastrear sub-grupos de maior risco: dislipidemias, diabéticos assintomáticos, função renal alterada e suspeita de hiperaldosteronismo primário;

15 Investigação Clínico-Laboratorial
Para os casos em que a avaliação clínica e de exames complementares iniciais não indique lesão de órgão alvo ou diabetes, propõe o Programa a repetição anual de tal rotina simplificada após um ano; Os casos com lesão de órgão-alvo passarão a ter suas rotinas de acompanhamento laboratorial individualizadas com seu quadro clínico específico; O Programa sugere a periodicidade de consultas e exames na proporção do grau de risco do paciente hipertenso, variando até o intervalo semestral de consultas na clínica médica para os hipertensos leves.

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17 Decisão Terapêutica Segundo o Risco Cardiovascular
CATEGORIAS DE RISCO ESTRATÉGIAS Sem risco adicional Tratamento não medicamentoso isolado Risco adicional baixo Tratamento não medicamentoso isolado por até 6 meses (se não atingir a meta associar a tratamento medicamentoso) Risco adicional médio Tratamento não medicamentoso + medicamentoso Risco adicional alto Risco adicional muito alto

18 Abordagem Multidisciplinar
Participação do médico enfermeiro nutricionista psicólogo assistente social fisioterapeuta agentes comunitários

19 Tratamento Não-Medicamentoso

20 Tratamento Medicamentoso
O objetivo primordial do tratamento da HAS é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares; O tratamento medicamentoso associado ao não-medicamentoso objetiva a redução da PA para valores inferiores a 140 mmHg de pressão sistólica e 90 mmHg de pressão diastólica, respeitando-se as características individuais, a presença de doenças ou condições associadas ou características peculiares e a qualidade de vida dos pacientes.

21 Metas de Valores da PA a Serem Obtidas com o Tratamento
CATEGORIAS METAS (NO MÍNIMO) Hipertensos estágios 1 e 2 com risco cardiovascular baixo e médio < 140/90 mmHg Hipertensos limítrofes com risco cardiovascular alto <130/85 mmHg Hipertensos limítrofes com risco cardiovascular muito alto <130/80 mmHg Hipertensos nefropatas com proteinúria > 1g/l <120/75 mmHg

22 Esquemas Terapêuticos
Monoterapia: Os anti-hipertensivos preferenciais são: diuréticos, betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, inibidores da ECA, bloqueadores do receptor AT1; O tratamento deve ser individualizado e a escolha inicial deve basear-se em: capacidade do agente a ser escolhido de reduzir a morbidade e a mortalidade cardiovasculares; perfil de segurança do medicamento; mecanismo fisiopatogênico predominante; características individuais; doenças associadas; condições socioeconômicas do paciente.

23 Esquemas Terapêuticos
Terapia Combinada: Por falha do esquema de monoterapia e necessidade de controle mais rigoroso da PA, há a introdução mais precoce de terapêutica combinada de anti-hipertensivos como primeira medida medicamentosa, principalmente para pacientes com hipertensão em estágios 2 e 3; O esquema anti-hipertensivo instituído deve manter a qualidade de vida do paciente, de modo a estimular a adesão às recomendações prescritas; Existem evidências de que, para hipertensos com PA controlada, a associação de ácido acetilsalicílico em baixas doses diminui a ocorrência de complicações cardiovasculares, desde que não haja contra-indicação.

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27 Instruções Gerais para Melhorar a Adesão do Paciente à Terapia Anti-Hipertensiva
Estabelecer o objetivo da terapia: reduzir os níveis pressóricos a níveis não hipertensivos com o mínimo ou nenhum efeito adverso; Educar o paciente sobre a sua doença, e envolvê-lo juntamente com seus familiares no tratamento. Instruí-los a fazer medições de pressão em casa; Manter contato com os pacientes; Manter os cuidados baratos e simples; Encorajar modificações no estilo de vida; Integrar a tomada das cápsulas nas atividades diárias de rotina;

28 Instruções Gerais para Melhorar a Adesão do Paciente à Terapia Anti-Hipertensiva
Prescrever as medicações de acordo com os princípios farmacológicos, favorecendo as formulações de longa ação; Estar disposto a parar uma terapia sem sucesso e tentar abordagem diferente; Antecipar os efeitos adversos e ajustar a terapia para prevenir, minimizar ou melhorar os efeitos colaterais; Continuar a adicionar drogas efetivas e bem toleradas, passo a passo, em doses suficientes para completar o objetivo da terapia; Encorajar uma atitude positiva sobre a conclusão dos objetivos terapêuticos; Envolver toda a equipe no controle dos cuidados e avaliação dos resultados.

29 Doses Máximas Diárias dos Medicamentos
O uso de doses de drogas anti-hipertensivas e/ou hipoglicemiantes orais acima do limite máximo previsto pelos protocolos vigentes pode ser adotado, a critério médico, em casos específicos e sob supervisão clínica mais estreita.

30 Doses Máximas Diárias dos Medicamentos
DOSE MÁX. DIÁRIA Nº MÁX. COMP./DIA Hidroclorotiazida 25 mg 25 mg 1 Atenolol 50Mg 100 mg 2 Atenolol 100mg Enalapril 10 mg 40 mg 4 Nifedipina retard 20 mg 60 mg 3 Hidralazina 25 mg 150 mg 6 Glibenclamida 5 mg 20 mg Metformina 850 mg 2.550 mg


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