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A DIMENSÃO RELIGIOSA Análise e compreensão da experiência religiosa.

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1 A DIMENSÃO RELIGIOSA Análise e compreensão da experiência religiosa

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3 A DIMENSÃO RELIGIOSA «Será que Deus existe? Esta é uma questão fundamental, uma questão que a maior parte das pessoas já enfrentou num ou noutro período da vida. A resposta dada por cada um de nós não afecta apenas a forma como agimos, mas também a forma como compreendemos e interpretamos o mundo e o que esperamos do futuro.» (WARBURTON)

4 A DIMENSÃO RELIGIOSA

5 Etimologicamente «religião» deriva do latim. Para Cícero, deriva de relegere, «reler». Para Santo Agostinho, deriva do étimo religare, «unir», traduzindo o laço que une os homens à transcendência. Etimologicamente «religião» deriva do latim. Para Cícero, deriva de relegere, «reler». Para Santo Agostinho, deriva do étimo religare, «unir», traduzindo o laço que une os homens à transcendência.

6 A DIMENSÃO RELIGIOSA Todas as definições do fenómeno religioso mostram uma característica comum: à sua maneira, cada uma dessas definições opõe o sagrado e a vida religiosa ao profano e à vida secular. Todas as definições do fenómeno religioso mostram uma característica comum: à sua maneira, cada uma dessas definições opõe o sagrado e a vida religiosa ao profano e à vida secular. «Sagrado» opõe-se a «profano». É uma força que não emana do mundo físico ou natural, mas do mundo sobrenatural. «Sagrado» opõe-se a «profano». É uma força que não emana do mundo físico ou natural, mas do mundo sobrenatural.

7 A DIMENSÃO RELIGIOSA O homem liga-se ao sagrado através das suas manifestações: hierofanias. O homem liga-se ao sagrado através das suas manifestações: hierofanias. Hierofania deriva do grego hierofani, «algo de sagrado revela-se-nos». Hierofania deriva do grego hierofani, «algo de sagrado revela-se-nos». São hierofanias todos os seres, objectos, acções, tempos e/ou lugares que, no contexto de uma determinada religião, adquirem o valor de sagrado, sacralidade. São hierofanias todos os seres, objectos, acções, tempos e/ou lugares que, no contexto de uma determinada religião, adquirem o valor de sagrado, sacralidade.

8 A DIMENSÃO RELIGIOSA A experiência religiosa é inseparável da consciência que o ser humano tem do limite temporal da sua existência – a morte. Isto é, da consciência do carácter finito da existência humana. A experiência religiosa é inseparável da consciência que o ser humano tem do limite temporal da sua existência – a morte. Isto é, da consciência do carácter finito da existência humana.

9 A DIMENSÃO RELIGIOSA «A morte é comum a todos, e nem os deuses dela podem afastar um homem, por muito que o amem, quando a Moira funesta da morte o vier derrubar.» Homero, Odisseia (III, 236-238)

10 A DIMENSÃO RELIGIOSA O ateísmo afirma que, com a morte física do corpo, termina a vida e a consciência. O ateísmo nega a existência de um mundo sobrenatural ou transcendente. O ateísmo afirma que, com a morte física do corpo, termina a vida e a consciência. O ateísmo nega a existência de um mundo sobrenatural ou transcendente. O agnosticismo abstém-se de tomar posição. Considera que não é possível determinar, através do conhecimento, a existência de um mundo sobrenatural. O agnosticismo abstém-se de tomar posição. Considera que não é possível determinar, através do conhecimento, a existência de um mundo sobrenatural.

11 A DIMENSÃO RELIGIOSA Os crentes das diversas religiões contestam o ateísmo e o agnosticismo. Afirmam que a morte é o fim da vida terrena e o início de uma outra forma de vida, transcendente e eterna. Os crentes das diversas religiões contestam o ateísmo e o agnosticismo. Afirmam que a morte é o fim da vida terrena e o início de uma outra forma de vida, transcendente e eterna.

12 A DIMENSÃO RELIGIOSA A crença na existência de um Deus único denomina-se teísmo ou monoteísmo. A crença na existência de um Deus único denomina-se teísmo ou monoteísmo. A crença na existência de uma pluralidade de deuses designa-se politeísmo. A crença na existência de uma pluralidade de deuses designa-se politeísmo. A crença numa força divina que está presente e penetra em todas as coisas do mundo denomina-se panteísmo. A crença numa força divina que está presente e penetra em todas as coisas do mundo denomina-se panteísmo.

13 A DIMENSÃO RELIGIOSA O teísmo é frequentemente o ponto de partida da filosofia da religião. O teísmo é frequentemente o ponto de partida da filosofia da religião. O teísmo defende a existência de um deus único, a sua omnipresença, omnipotência, omnisciência e suprema benevolência. O teísmo defende a existência de um deus único, a sua omnipresença, omnipotência, omnisciência e suprema benevolência. Esta perspectiva é partilhada por judeus, cristãos e muçulmanos. Esta perspectiva é partilhada por judeus, cristãos e muçulmanos.

14 A DIMENSÃO RELIGIOSA Mas será que o Deus descrito pelos teístas existe de facto? Mas será que o Deus descrito pelos teístas existe de facto? O teísmo pretendeu demonstrar através da razão a existência de Deus. O teísmo pretendeu demonstrar através da razão a existência de Deus. Foram apresentados diversos argumentos. Foram apresentados diversos argumentos.

15 A DIMENSÃO RELIGIOSA O argumento cosmológico ou argumento da causa primeira afirma que todas as coisas foram causadas. Nada existe sem uma causa. Segundo os defensores deste argumento, se recuarmos na sucessão de causas que deram origem ao universo e a tudo quanto nele existe, encontraremos uma causa primeira ou original, Deus. O argumento cosmológico ou argumento da causa primeira afirma que todas as coisas foram causadas. Nada existe sem uma causa. Segundo os defensores deste argumento, se recuarmos na sucessão de causas que deram origem ao universo e a tudo quanto nele existe, encontraremos uma causa primeira ou original, Deus.

16 A DIMENSÃO RELIGIOSA O argumento ontológico defende que a existência de Deus se segue necessariamente da sua definição. Deus define-se como o ser mais perfeito de todos os seres. Um ser perfeito não seria perfeito se não existisse. Logo, Deus existe. Este foi o argumento escolhido por filósofos como Santo Anselmo (1033- -1109) e Descartes (1596-1650). O argumento ontológico defende que a existência de Deus se segue necessariamente da sua definição. Deus define-se como o ser mais perfeito de todos os seres. Um ser perfeito não seria perfeito se não existisse. Logo, Deus existe. Este foi o argumento escolhido por filósofos como Santo Anselmo (1033- -1109) e Descartes (1596-1650).

17 A DIMENSÃO RELIGIOSA Estes argumentos do teísmo a favor da existência de Deus revelam fragilidades lógicas e têm sido racionalmente contestados por muitos pensadores. Um dos seus maiores críticos foi I. Kant. Estes argumentos do teísmo a favor da existência de Deus revelam fragilidades lógicas e têm sido racionalmente contestados por muitos pensadores. Um dos seus maiores críticos foi I. Kant.

18 A DIMENSÃO RELIGIOSA Para I. Kant, é preciso pois assumir que, no plano teórico, não pode demonstrar-se a existência de Deus (tal como não é possível demonstrar ou provar o contrário). Para I. Kant, é preciso pois assumir que, no plano teórico, não pode demonstrar-se a existência de Deus (tal como não é possível demonstrar ou provar o contrário).

19 A DIMENSÃO RELIGIOSA Apenas podemos conhecer as realidades deste mundo (os fenómenos). O nosso saber deve apoiar-se na experiência sensível, a única ao nosso alcance. Apenas podemos conhecer as realidades deste mundo (os fenómenos). O nosso saber deve apoiar-se na experiência sensível, a única ao nosso alcance.

20 A DIMENSÃO RELIGIOSA Os limites do conhecimento não nos permitem conhecer os númenos. Contudo, diz Kant, podemos pensar as realidades metafísicas, como Deus. Os limites do conhecimento não nos permitem conhecer os númenos. Contudo, diz Kant, podemos pensar as realidades metafísicas, como Deus.

21 A DIMENSÃO RELIGIOSA Em relação aos objectos da metafísica: liberdade, imortalidade da alma, Deus, «o interesse especulativo da razão é muito débil» e a ciência pode, em certo sentido, passar sem eles. Em relação aos objectos da metafísica: liberdade, imortalidade da alma, Deus, «o interesse especulativo da razão é muito débil» e a ciência pode, em certo sentido, passar sem eles.

22 A DIMENSÃO RELIGIOSA A distinção kantiana entre conhecer e pensar evita as contradições em que se cai quando se procura demonstrar racionalmente a existência de Deus. A distinção kantiana entre conhecer e pensar evita as contradições em que se cai quando se procura demonstrar racionalmente a existência de Deus.

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24 Bibliografia VANCOURT, R., Kant, Edições 70, Lisboa, 1986 VANCOURT, R., Kant, Edições 70, Lisboa, 1986 WARBURTON, N., Elementos Básicos de Filosofia, Gradiva, Lisboa, 1998 WARBURTON, N., Elementos Básicos de Filosofia, Gradiva, Lisboa, 1998


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