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Metodologia de Pesquisa Científica O pensamento científico.

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Apresentação em tema: "Metodologia de Pesquisa Científica O pensamento científico."— Transcrição da apresentação:

1 Metodologia de Pesquisa Científica O pensamento científico

2 Os gregos do Séc. VI a.C passaram a pensar de maneira específica a forma de o homem tentar entender o mundo que o cerca, com especificidades próprias. Enquanto os outros povos usavam o pensamento mítico para explanação de aspectos essenciais da realidade da vida, os gregos buscavam nas próprias coisas naturais as explicações do mundo natural.

3 A narrativa mítica fazia parte de uma tradição cultural, era transmitida de geração para geração, sem se permitir questionar, justificar, pressupondo a aceitação dos indivíduos, pois o mito constitui a própria visão de mundo dos indivíduos de determinada sociedade, apelando ao sobrenatural, ao mistério, ao sagrado, e à magia. Uma realidade exterior ao mundo humano e natural, superior, misteriosa, divina, a qual somente os sacerdotes, os magos, são capazes de interpretar é quem governa as causas dos fenômenos naturais, o homem e a própria sociedade.

4 Para se alcançar algum favor de uma divindade, realidade exterior, eram necessários cultos e sacrifícios religiosos. O pensamento filosófico- científico nasce de uma insatisfação com o tipo de explicação do real que o pensamento mítico oferece. Então, busca-se uma explicação do mundo natural nas próprias causas naturais. A explicação do mundo está no próprio mundo.

5 O processo de secularização na antiguidade se dá através de um longo período de transição e de transformação da própria sociedade grega, no período de decadência da civilização micênico-cretense na Grécia, por volta do século XII a.C. Tribos dóricas invadem a Grécia, surgem Cidades-estados, convivência de diferentes culturas e tradições míticas, relativando, assim, os mitos.

6 Havia participação ativa de cidadãos na nova ordem econômica, que se evidencia, baseada em atividades comerciais e mercantis, passando a preocupar-se mais com a vida social, fazendo deixar de lado o pensamento mítico, e buscando mais o pensamento filosófico-científico.

7 O pensamento filosófico-científico tem por base, para explicar a realidade, um conjunto de noções que são o fundamento da construção das teorias sobre a natureza.

8 1) A Physis, que significa natureza, é o objeto de investigação dos primeiros filósofos- cientistas. Partindo do mundo natural, tentam explicar as causas dos fenômenos naturais, que quer dizer que as respostas para os eventos que acontecem no mundo natural estão nele próprio. Não é necessário recorrer ao divino, aliás, o sobrenatural não tem condições de esclarecer nada.

9 2) A causalidade é invocada para basear explicações de acontecimentos naturais. Explicar é relacionar um efeito a uma causa que o antecede e o determina. Deve haver um nexo de causalidade entre os acontecimentos naturais. Não acontece nada na natureza se não houver, na própria natureza, algo que cause esse acontecimento. Porém, o caráter regressivo da explicação causal, determinando que um evento é causado por um outro que o antecede, leva- nos a invalidar o sentido da explicação, pois chegaríamos ao inexplicável, já que sempre haverá um evento a ser explicado, assim ocorrendo infinitamente.

10 3) A arqué (elemento primordial) é o ponto de partida para todo o processo racional, evitando, assim, a regressão ao infinito da explicação causal. Com a definição do arqué, tenta-se explicar, com maior profundidade, a realidade das coisas. Fica estabelecido um princípio básico natural que permeia toda a realidade, unificando-a. Com isso dá um caráter geral para este tipo de explicação.

11 4) O cosmo tinha como idéia básica a ordem racional das coisas, com hierarquia entre os elementos que organizam a realidade e tendo a causalidade como lei principal. O mundo sendo ordenado racionalmente pode ser entendido pelo homem, pois se pressupõe que há correspondência entre a razão humana e a racionalidade do real – cosmo, sendo possível explicá-lo através de teorias.

12 5) O logos, com significado de discurso racional, é uma explicação do real, em que razões são dadas, baseadas no pensamento humano, aplicado ao entendimento da natureza, sujeito à crítica e à discussão.

13 6) O caráter crítico do saber, torna possível discussão e suscitação de divergência e discordância das teorias formuladas, permitindo o desenvolvimento de alternativas com propostas de correções dessas teorias, desde que todo posicionamento seja respaldado por fundamentação, e aberto a críticas.

14 A idade média O período da Idade Média foi tradicionalmente delimitado com ênfase em eventos políticos. Nesses termos, ele teria se iniciado com a desintegração do Império Romano do Ocidente, no século V (476 d. C.), e terminado com o fim do Império Romano do Oriente, com a Queda de Constantinopla, no século XV (1453 d.C.).

15 A idade média Principalmente a partir do século V, os pensadores cristãos perceberam a necessidade de aprofundar uma fé que estava amadurecendo, com o intuito de harmonizá-la com as exigências do pensamento filosófico. Desse modo a Filosofia passou a receber influências da cultura judaica e cristã. Alguns temas que antes não faziam parte do universo do pensamento grego, tais como: "Fé", "Salvação", "Providência e Revelação Divina" e "Criação a partir do nada" passaram a fazer parte de temáticas filosóficas.

16 A partir do século IX, desenvolveu-se a principal linha filosófica do período, que ficou conhecida como escolástica. Essa filosofia ganhou acentos notadamente cristãos, surgidos da necessidade de responder às exigências de fé, ensinada pela Igreja, considerada então como a guardiã dos valores espirituais e morais de toda a Cristandade e, por assim dizer, responsável pela unidade de toda a Europa, que comungava da mesma fé. A Escolástica teve uma constante de natureza neoplatônica, que combinava elementos do pensamento de Platão com valores de ordem espiritual, reinterpretados pelo Ocidente cristão. No século XIII, Tomás de Aquino incorporou elementos da filosofia de Aristóteles no pensamento escolástico.

17 A questão chave que vai atravessar todo o pensamento filosófico medieval é a harmonização de duas esferas; "a fé" e "a razão". O pensamento de Agostinho (século V) reconhecia a importância do conhecimento, mas defendia uma subordinação maior da razão em relação à fé, por crer que esta última venha restaurar a condição decaída da razão humana. Já a linha de Tomás de Aquino (século XIII) defende maior autonomia da razão na obtenção de respostas, apesar de não negar tal subordinação da razão à fé. Apesar disso, nessa época nascem as universidades. Marca do período: grandes navegações – novas relações comerciais - $$$$$$ - Interesses pelas posses.

18 A reforma protestante No século XVI a Europa foi abalada por uma série de movimentos religiosos que contestavam abertamente os dogmas da igreja católica e a autoridade do papa. Estes movimentos, conhecidos genericamente como Reforma, foram sem dúvida de cunho religioso. No entanto, estavam ocorrendo ao mesmo tempo que as mudanças na economia européia, juntamente com a ascensão da burguesia. Por isso, algumas correntes do movimento reformista se adequavam às necessidades religiosas da burguesia, ao valorizar o homem “empreendedor” e ao justificar a busca do “lucro”, sempre condenado pela igreja católica.

19 A reforma protestante Marcas: Martinho Lutero e as 95 teses – prensa de Gutemberg Rompimento com a Igreja Católica Conhecimento deixa de ser restrito às camadas mais altas da sociedade. A ciência começa a se desenvolver mais.

20 Contra-reforma A Contra-Reforma, ou Reforma católica, foi uma barreira colocada pela Igreja contra a crescente onda do protestantismo. Para enfrentar as novas doutrinas, a igreja católica lançou mão de uma arma muito antiga: a Inquisição.

21 Contra-reforma O Tribunal da Inquisição foi muito poderoso na Europa nos séculos XIII e XIV, No decorrer do século XV, porém, perdeu sua força. Entretanto, em 1542 este tribunal foi reativado para julgar e perseguir indivíduos acusados de praticar ou difundir as novas doutrinas protestantes.

22 Contra-reforma Percebendo que os livros e impressos tinham sido muito importantes para a difusão da ideologia protestante, o papado instituiu, em 1564, o Index Libro rum Prohibitorum, uma lista de livros elaborada pelo Santo Ofício, cuja leitura era proibida aos fiéis católicos.

23 Renascimento O termo Renascimento é comumente aplicado à civiliza ç ão europ é ia que se desenvolveu entre 1300 e 1650. Al é m de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse per í odo muitos progressos e incont á veis realiza ç ões no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a heran ç a cl á ssica. O ideal do humanismo foi sem duvida o m ó vel desse progresso e tornou-se o pr ó prio esp í rito do Renascimento.

24 Renascimento Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a ressurrei ç ão consciente (o re-nascimento) do passado, considerado agora como fonte de inspira ç ão e modelo de civiliza ç ão. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valoriza ç ão do homem (Humanismo) e da natureza, em oposi ç ão ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade M é dia.

25 Caracter í sticas gerais: * Racionalidade * Dignidade do Ser Humano * Rigor Cient í fico * Ideal Humanista * Reutiliza ç ão das artes greco-romana Renascimento

26 Corrente de pensamento, tamb é m chamada de Ilustra ç ão, dominante no s é culo XVIII, especialmente na Fran ç a, sua principal caracter í stica é creditar à razão a capacidade de explicar racionalmente os fenômenos naturais e sociais e a pr ó pria cren ç a religiosa. A razão humana seria então a luz (da í o nome do movimento) capaz de esclarecer qualquer fenômeno. Iluminismo

27 Representa a hegemonia intelectual da visão de mundo da burguesia europ é ia e, assim, rejeita as tradi ç ões e ataca as injusti ç as, a intolerância religiosa e os privil é gios t í picos do Antigo Regime, abrindo caminho para a Revolu ç ão Francesa. Tem in í cio no Renascimento, com a descoberta da razão como chave para o entendimento do mundo, e seu ponto alto no s é culo XVIII, o S é culo das Luzes, difundido nos clubes, salões liter á rios e nas lojas ma ç ônicas. Fornece o lema principal da Revolu ç ão Francesa: "Liberdade, igualdade, fraternidade". Iluminismo

28 O Iluminismo surge em uma época de grandes transformações tecnológicas, com a invenção do tear mecânico, da máquina a vapor, entre outras. É o período que marca o fim da transição entre feudalismo e capitalismo. Iluminismo

29 O Iluminismo é deísta, isto é, acredita na presença de Deus na natureza e no homem e no seu entendimento através da razão. É anticlerical, pois nega a necessidade de intermediação da Igreja entre o homem e Deus e prega a separação entre Igreja e Estado. Afirma que as relações sociais, como os fenômenos da natureza, são reguladas por leis naturais. Iluminismo

30 Para os teóricos do Iluminismo o homem é naturalmente bom e todos nascem iguais. É corrompido pela sociedade, em conseqüência das injustiças, opressão e escravidão. A solução é transformar a sociedade, garantindo a todos a liberdade de expressão e culto e fornecendo mecanismos de defesa contra o arbítrio e a prepotência. Iluminismo

31 Alguns iluministas, como Montesquieu e Voltaire, têm como modelo a monarquia inglesa. Outros, como Rousseau, preferem uma república com fundamentos éticos. Iluminismo

32 Era pós-moderna – capitalista Ciência (extremamente desenvolvida) e fé seguem campos distintos Experimentações constantes. Sem explicação científica = mistério, caos Era da informação digital = difusão acelerada de dados. Desafio de transformar informação em conhecimentos. Pensamento Científico - Situação hoje


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