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Fabio Venni Compartilhando idéias frente a um futuro climático incerto: Vulnerabilidade como Conceito Mediador Flávia F. Feitosa Instituto.

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1 Fabio Venni Compartilhando idéias frente a um futuro climático incerto: Vulnerabilidade como Conceito Mediador Flávia F. Feitosa flavia@dpi.inpe.br Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) Programa Espaço e Sociedade

2 Região Serrana do Rio (Jan/2011) Eventos climáticos extremos que tendem a ocorrer com maior frequência e intensidade Foto: AE

3 Avestruz Canguru vs. R7 e AFP Teresópoli s Brisbane

4 Respostas às Mudanças Climáticas Estratégias complementares de adaptação e mitigação Problemas relacionados a dinâmicas de sistemas socioecológicos (complexos, com muitas interações entre componentes sociais e biofísicos) Necessidade de uma visão integrada Interdisciplinar

5 ESTRATÉGIAS MEDIADORAS Promover “transposição de fronteiras” (Klein 1996) entre disciplinas/tradições/ciência&política/ciência&sociedade Um ponto de partida... CONCEITOS MEDIADORES (boundary concepts) Palavras que operam como conceitos em diferentes disciplinas e perspectivas. Entidades negociáveis, permitem que distintas partes discutam conceitualmente sobre a multidimensionalidade de questões de interesse comum KLEIN, J. T. (1996)Crossing boundaries: knowledge, disciplinarities, and interdisciplinarities. Charlottesville/London: University Press of Virginia. MOLLINGA, Peter P. (2008) The Rational Organization of Dissent. Working Paper, ZEF, Bonn.

6 VULNERABILIDADE Um Conceito Mediador FORTE APELO: ideia de perda, insegurança, suscetibilidade Adotado por profissionais de distintas áreas Diversidade de significados: frequentemente problemática, PORÉM é também o que revela sua riqueza e potencializa seu uso como um conceito mediador Löwy, Ilana. 1992. The Strength of Loose Concepts - Boundary Concepts, Federative Experimental Strategies and Disciplinary Growth: The Case of Immunology. History of Science, Vol. 30, p.371-396

7 VULNERABILIDADE Um Conceito Mediador Löwy (1992). The Strength of Loose Concepts - Boundary Concepts Löwy, Ilana. 1992. The Strength of Loose Concepts - Boundary Concepts, Federative Experimental Strategies and Disciplinary Growth: The Case of Immunology. History of Science, Vol. 30, p.371-396 Problemas interdisciplinares Melhor servidos por conceitos relativamente vagos Espaço para exploração criativa & transposição de fronteiras Forte poder de coesão entre grupos

8 VULNERABILIDADE Um Conceito Mediador Riqueza do Conceito Pluralidade que a diversidade das disciplinas que o adotam tendem a produzir Significados diferentes, porém relacionados: POSSIBILITA O DESPERTAR DA CURIOSIDADE SOBRE AS DIMENSÕES “ALÉM FRONTEIRA”

9 Progressiva troca/interrelação entre tradições Janssen et al. (2007) Rede de citações de artigos de maior impacto no domínio de vulnerabilidade. Adaptado de Adger (2006) VULNERABILIDADE Um Conceito Mediador

10 Adaptado de Adger (2006) VULNERABILIDADE: Tradições

11 Amartya Sen, Economista indiano, Premio Nobel 1998 Tradição influenciada pela teoria de entitlements “Um conjunto de pacotes alternativos de bens que uma pessoa pode adquirir usando a totalidade de direitos e oportunidades ao qual tem acesso” (Sen, 1984:497) ÊNFASE: Sensibilidade e capacidade diferenciada de indivíduos/grupos populacionais VULNERABILIDADE: produto de fatores socioeconômicos. CRÍTICAS: Ignora dinâmicas de sistemas biofísicos.

12 Ótica dos desastres naturais

13 ÊNFASE  Eventos naturais e seus IMPACTOS Medida dos efeitos adversos provocados por uma perturbação Risco-Perigo Causa–efeito: análises lineares para determinar possíveis impactos e ajustes necessários. Tecnocrático e prescritivo Não considera fatores sociais e culturais VULNERABILIDADE  CRÍTICAS

14 Por que os mais pobres estão mais expostos a riscos/perigos naturais? Depende da ordem social vigente + posição relativa de vantagem/desvantagem que um grupo ocupa Ecologia Humana/Política Excessivo foco à macro estrutura da economia e política nacional e global VULNERABILIDADE  CRÍTICAS ÊNFASE  Papel do desenvolvimento econômico, diferenças na estrutura de classes, governança e dependência econômica.

15 Pressão e Liberação Não propicia uma visão sistêmica Não trata da vulnerabilidade de sistemas biofísicos. CRÍTICAS DESASTRE resulta de duas forças opostas: Exposição a um perigo/ameaça Processos que geram vulnerabilidade (causas de fundo, pressões dinâmicas e condições inseguras) Blaikie et al. (1994)

16 Vulnerabilidade de Sistemas Socioecológicos Insatisfação sobre separação entre processos sociais e naturais Necessidade de incorporar dinâmicas entre componentes ecológicos e sociais. Turner II et. al (2003)

17 Janssen et al. (2007) Adaptado de Adger (2006) VULNERABILIDADE Um Conceito Mediador. Ampliação da Abrangência do Conceito: Mudança de Paradigma Vulnerabilidade como produto residual: impacto das mudanças climáticas menos adaptação Vulnerabilidade como processo: uma propriedade ou estado dinâmico de um sistema socioecológico

18 Conceitos mediadores tomam “corpo” Passam a ser explorados de forma cada vez mais ativa. Operacionalização começam a ser geradas: OBJETOS MEDIADORES Respondem à demanda por elementos que subsidiem processos de tomada de decisão, mesmo em condições de incerteza e conhecimento incompleto Mapas de Vulnerabilidade

19 Para além de mapas... Mapas representam um ESTADO do sistema, são ESTÁTICOS. E os processos dinâmicos? E as interações entre componentes? E as retroalimentações do sistema?

20 Supressão do modelo como ‘produto’ Foco no PROCESSO DE CONSTRUÇÃO do modelo Uma opção de ferramenta... MODELOS DE SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL

21 MODELO Um objeto mediador Teorias Dados Empíricos Conceitos Matemáticos Técnicas Matemáticas Fatos estilizados Metáforas Analogias Visões Disciplinares/ Políticas Adaptado de Morrison & Morgan (1999). Model as Mediators

22 Um objeto mediador Modelos de Simulação Computacional  Laboratório 1. Processo de construção deste laboratório (contínuo) 2. Design, uso, interpretação e validação dos experimentos Ambos interpretados de maneira distinta pelas diferentes comunidades, mas é o reconhecimento/negociação/discussão sobre estas diferenças que permite a construção compartilhada do conhecimento

23 Modelo de simulação como objeto mediador, com foco no seu processo de construção Ferramenta para compartilhar visões, críticas, levantar dúvidas, estruturar discussões e debates. Considerando sempre (SEMPRE!) suas limitações COMO COMPREENDER E REPRESENTAR VULNERABILIDADE COMO PROCESSO?

24 Muito Obrigada! flavia@dpi.inpe.br


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