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PSICOLOGIA DAS EMERGÊNCIA E DOS DESASTRES

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Apresentação em tema: "PSICOLOGIA DAS EMERGÊNCIA E DOS DESASTRES"— Transcrição da apresentação:

1 PSICOLOGIA DAS EMERGÊNCIA E DOS DESASTRES
TEMA A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOLOGIA PARA A CONSTRUÇÃO DE COMUNIDADES MAIS SEGURAS INTERVENÇAO A questão da segurança na sociedade da incerteza AUTOR Marcos Antônio MATTEDI Brasília, junho de 2006

2 ESTRUTURA DA EXPOSIÇÃO
1 – Problematização da relação entre SEGURANÇA e COMUNIDADE 2 – Apresentação das formas de caracterização da INSEGURANÇA 3 - Apresentação das formas de caracterização das COMUNIDADES 4 – Avaliar as contribuições da psicologia

3 1 – A RELAÇÃO ENTRE SEGURANÇA E COMUNIDADE
Quando tratamos a questão da segurança nos deparamos com uma contradição, ambivalência ou assimetria: Por um lado, mais investimento no processo de monitoramento e confrontação dos desastres; Por outro, mais intensos se tornam os impactos; Este paradoxo resulta do fato que os desastres são o produto do padrão de desenvolvimento socioeconômico predominantes (interação sociedade/natureza), e as estratégia de confrontação procuram sustentar ou reconstruir este padrão de ocupação do espaço e utilização dos recursos.

4 CICLO DE RETROALIMENTAÇÃO POSITIVA
IMPACTOS PRODUZIDOS POR DESASTRES DEMANDAS DAS COMUNIDADES FALSA IMAGEM DE SEGURANÇA MEDIDAS SEGMENTADAS

5 ARGUMENTO Com base nestes procedimentos argumentamos que as contribuições da psicologia para construção de comunidades mais seguras está relacionada à capacidade da psicologia de mostrar que a segurança não constitui uma propriedade predeterminada e inerente a um tipo especifico de comunidade, mas que constitui um efeito relacional de como cada comunidade percebe sua própria insegurança.

6 3 – A CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES DE INCERTEZA
3.1 – A INCERTEZA COMO HAZARDS A insegurança pode ser descrita com base nos processos geofísicos que cercam o mundo humano e, portanto, o fator determinante da caracterização dos desastres compreende a dimensão física.

7 TIPOS DE COMPORTAMENTOS
1) Absorção passiva dos impactos: reflete a inexistência de consciência do risco, o que dificulta a preparação e aumenta a vulnerabilidade; 2) Ajustamento temporário: absorção dos impactos por meio da solidariedade comunitária e aceitação dos riscos pela população; 3) Redução dos impactos: desenvolvimento de estratégias de atenuação individual antes, durante e depois dos impactos, exprimindo a capacidade da comunidade de estimar os custos de proteção e as perdas; 4) Modificação radical do comportamento: ocupação do espaço, redefinição do modo de vida, indicando a disposição política privativa de longo prazo.

8 3.2 – A INSEGURANÇA COMO DESASTRES
A insegurança pode ser descrita como o resultado da relação de continuidade entre as condições sociais pré-impacto e a situação pós-impacto: a insegurança constitui, primariamente, um fenômeno social e, portanto, deveriam ser identificados em termos sociais.

9 COMPORTAMENTO DA COMUNIDADE
Tempo-1 pré-impacto, destacan-se ações de preparação e reação; Tempo-2 pós-impacto, medidas de recuperação e mitigação. A insegurança é resultado da relação de continuidade entre as condições sociais pré-impacto e a situação pós-impacto: dos tipos de integração e conflito observados na comunidade, e da experiência acumulada na confrontação da crise

10 3.3 – A INSEGURANÇA COMO DISPOSIÇÃO SOCIOCULTURAL
A insegurança converte-se numa disposição sociocultual (Sociedade do Risco/Ulrich Beck). As características principais das fonte de insegurança Sociedade do Risco são: 1) A invisibilidade cotidiana das causas, pois os pontos de impactos não estão mais diretamente ligados aos seus pontos de origem; 2) A escala autodestrutiva assume uma dimensão global; 3) Os impactos não encontram-se mais confinadas a um tipo de sociedade e a determinados grupos sociais.

11 COMPORTAMENTO DA COMUNIDADE
Para Beck, a insegurança constitui o produto da aplicação da ciência à tecnologia para manipulação da natureza: a ciência na sociedade do risco é sempre mais necessária, porém sempre menos suficiente. O movimento posto em marcha na sociedade de risco exprime-se pelo indicativo: tenho medo. Na sociedade do risco a ansiedade toma o lugar da necessidade pela impossibilidade de controle das conseqüências das decisões civilizacionais .

12 SINTESE A insegurança apresenta duas perspectivas epistemológicas de abordagem: Realista: A insegurança é definida de forma objetiva em termos de eventos e impactos Construtivista: A insegurança é definida de forma subjetiva em termos socioculturais

13 4 – CARACTERIZAÇAO DE COMUNIDADE
A comunidade indica um tipo de relação entre os indivíduos que se caracteriza pela proximidade e se opõe as relações societárias que se caracterizam pela impessoalidade dos relacionamentos. COMUNIDADES PODEM SER DEFINIDAS COMO REDES TRADUÇÃO SOCIOTÉCNICAS QUE ESTABILIZAM AS ASSOCIAÇÕES SIMBÓLICAS E MATERIAIS, MANTENDO UNIDOS OS ELEMENTOS QUE COMPÕE O MUNDO SOCIAL E OS ELEMENTOS QUE COMPÕE O MUNDO NATURAL.

14 INSEGURANÇA DO PONTO DE VISTA DA COMUNIDADE
A insegurança compreende o desacoplamento entre a base simbólica e a base material da rede sociotécnica de permitem a associação das dimensões naturais e sociais da existência. Ao mesmo tempo em que a perda da base simbólica impede o individuo de compreender a base material, a perda da base material impede as representações simbólicas.

15 5 – CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA
Como todas as disciplinas científicas as contribuições da psicologia consistem em dois conjunto de atividades: 5.1 – A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO CIENTÍFICO: - Criação de Programas de Pós-graduação ou linhas de pesquisa em Psicologia dos desastre e das Emergências; - Estabelecimento de intercâmbio internacional 5.2 – APLICAÇÃO DO CONHECIMENTO - NA FORMAÇÃO: incorporação do tema nos PPPs de cada curso; - NA EXTENSÃO: incorporação do tema no programa de Saúde da Família;

16 5.3 – COMO ISSO PODE SER FEITO
Curto prazo - Promoção de eventos junto a comunidade - Conhecer a experiência internacional Médio prazo Mobilização; Problematização; Interessamento. Longo prazo Fazer com que a especificidade da intervenção da psicologia se torne um ponto de passagem obrigatório

17 6 – COMENTÁRIOS FINAIS Os desastre assustam, mas também fascinam porque eles revelam a precariedade da existência humana. Por isso, eles não são somente uma ameaça para as comunidade, mas também uma oportunidade para que os indivíduos, os grupos, as comunidades, as sociedade se conheçam melhor. Para finalizar gostaria de deixar duas questões para reflexão: 6.1 – A intervenção científica de gerar confiança ou desconfiança a respeito da segurança das comunidades? 6.2 – Que garantia nós podemos ter que as decisões tomadas no presente serão vistas como adequadas do ponto de vista técnicos e justas do ponto de vista moral no futuro?


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